sexta-feira, 21 de junho de 2013

13. Para que não nos esqueçamos (Malaquias) - 22 a 29 de junho

Lição 13 - Para que não nos esqueçamos (Malaquias) - Esboço da Escola Sa...

Lição 13 - Para que não nos esqueçamos (Malaquias)

Lição 13 - Para que não nos esqueçamos (Malaquias) 22 a 29 de junho

Lições Adultos

Busque ao Senhor e Viva!




Lição 13 - Para que não nos esqueçamos (Malaquias)

22 a 29 de junho 




Sábado à tarde

Ano Bíblico: Sl 46–50 



VERSO PARA MEMORIZAR:

“Desde o nascente do sol até ao poente, é grande entre as nações o Meu nome; e em todo lugar lhe é queimado incenso e trazidas ofertas puras, porque o Meu nome é grande entre as nações, diz o Senhor dos Exércitos” (Ml 1:11).



Leituras da Semana:

Pensamento-chave: Malaquias nos ensina a extensão do comprometimento de Deus com Seu povo, mas também aponta para suas sagradas responsabilidades.

O nome Malaquias significa “meu mensageiro”. Não sabemos nada sobre ele, exceto o que podemos encontrar em seu pequeno livro, que termina a seção do Antigo Testamento chamada de Profetas Menores (ou O Livro dos Doze). 
É também o último livro do Antigo Testamento.

A mensagem central de Malaquias é que, embora Deus tivesse revelado amor por Seu povo ao longo da sua história, esse amor também tornou Seu povo responsável diante dEle. O Senhor esperava que a nação escolhida e seus líderes obedecessem aos Seus mandamentos. Ainda que a idolatria aberta aparentemente houvesse desaparecido (o livro parece ter sido escrito para judeus que haviam retornado do cativeiro babilônico), o povo não estava vivendo à altura das expectativas da aliança. Embora eles estivessem cumprindo a rotina das cerimônias religiosas, tudo era formalismo destituído de vida e de sincera convicção.
Que nossa igreja tome cuidado com esse perigo!





Domingo

Ano Bíblico: Sl 51–55 



Grande é o Senhor


1. Leia Malaquias 1. De que problema o profeta estava tratando? Temos manifestado a mesma atitude que motivou essa repreensão?

Malaquias contrastou o amor de Deus por Seu povo com a atitude dos sacerdotes, a quem ele acusou do pecado de desprezo pelo santo nome de Deus. Ao realizar seus deveres no templo, esses descendentes de Arão aceitavam animais coxos, cegos e doentes para os sacrifícios ao Senhor. Dessa forma, o povo era levado a pensar que os sacrifícios não eram importantes. No entanto, no deserto, Deus havia instruído Arão e seus filhos declarando que os animais sacrificados deviam ser fisicamente perfeitos, sem defeito (Lv 1:1-3; 22:19).

O profeta enumerou então três razões importantes pelas quais Deus merecia ser honrado e respeitado pelo povo de Israel. Primeira: Deus era seu Pai. Assim como os filhos devem honrar seus pais, as pessoas devem respeitar seu Pai do Céu. Segunda: Deus era seu Mestre e Senhor. Assim como os servos obedecem aos seus mestres, o povo de Deus deve tratá-Lo da mesma forma. Terceira: O Senhor era um grande Rei. Um rei terreno não aceitaria um animal com defeito ou doente como presente de um de seus súditos. Então, o profeta perguntou: Por que o povo apresentaria esse tipo de animal ao Rei dos reis, que governa o mundo inteiro?

O que tornava suas ações ainda mais detestáveis à vista de Deus era que todos esses sacrifícios apontavam para Jesus, o imaculado Filho de Deus (Jo 1:29; 1Pe 1:18, 19). Os animais deviam ser sem defeito porque, para ser nosso perfeito sacrifício, Jesus não podia ter defeito.

“Para honra e glória de Deus, Seu Filho Amado – o Penhor, o Substituto – foi entregue e desceu para a prisão da sepultura. Ele ficou encerrado nas câmaras rochosas do túmulo novo. Se um único pecado tivesse manchado Seu caráter, a pedra nunca teria sido removida da porta de Sua câmara rochosa, e o mundo, com seu fardo de culpa teria perecido” (Ellen G. White, Manuscript Releases, v. 10, p. 385). É de admirar que os sacrifícios que apontavam para Jesus tivessem que ser perfeitos?




Segunda

Ano Bíblico: Sl 56–61 



Amor e respeito mútuos


A voz de Deus, que aparece no livro de Malaquias, é a voz de um Pai amoroso que apela ao Seus filhos. Quando o povo levanta questões e faz reclamações, Ele está pronto para dialogar. A maioria das questões discutidas por Deus e Seu povo tem a ver com algumas atitudes básicas.

2. Leia Malaquias 2. Embora diversas questões sejam abordadas, que prática específica o Senhor estava condenando? Ml 2:13-16

Embora todos os judeus reconhecessem Deus como Pai e Criador em sua adoração, nem todos eles viviam como se Deus fosse o Senhor de sua vida. Malaquias usou o casamento como exemplo para ilustrar a falta de fidelidade e comprometimento com os semelhantes. Segundo a Bíblia, o casamento é uma sagrada instituição estabelecida por Deus. O povo de Israel foi advertido contra o casamento fora da comunidade da fé, porque esse tipo de casamento prejudicaria seu compromisso com o Senhor e eles cairiam na idolatria (Js 23:12, 13.)

Deus havia planejado que o casamento fosse um compromisso para toda a vida. No entanto, no tempo de Malaquias, muitos homens estavam quebrando os votos feitos no início da vida com a “mulher da [sua] mocidade”, como disse o profeta 
(Ml 2:14). Vendo suas esposas envelhecendo, os maridos se divorciavam e se casavam com mulheres mais jovens e mais atraentes. Por essa razão, Deus disse que odeia o divórcio (Ml 2:16). Essa forte declaração revela a seriedade com que Deus trata o compromisso do casamento, que as pessoas muitas vezes não levam a sério. As regras rígidas da Bíblia sobre o divórcio mostram que o casamento é sagrado.

Visto que o divórcio era legalizado em Israel (Dt 24:1-4), alguns homens não hesitavam em quebrar seus votos matrimoniais. Perto do fim do período do Antigo Testamento, o divórcio parece ter se tornado comum, até certo ponto como em muitos países hoje. No entanto, na Bíblia o casamento é constantemente apresentado como uma santa aliança diante de Deus (Gn 2:24; Ef 5:21-33).

Leia Malaquias 2:17. Qual é a advertência do texto, especialmente no contexto da lição do dia? Qual é a advertência em outros aspectos? Estamos aprovando essa atitude, mesmo inconscientemente?





Terça

Ano Bíblico: Sl 62–67 



Dízimo na casa do tesouro


3. O que Deus estava dizendo ao Seu povo em Malaquias 3:1-10? Que elementos específicos são encontrados nesse texto e por que todos eles estão interligados?

Com esses versos, Deus reafirmou a mensagem básica dos Profetas Menores: Seu amor continua firme e inabalável. No verso 7, o chamado de Deus é ouvido mais uma vez: “Tornai-vos para Mim, e Eu Me tornarei para vós outros.” O povo então perguntou: “Em que havemos de tornar?” Essa pergunta é semelhante à de Miqueias 6:6, sobre os sacrifícios apresentados a Deus. No caso de Malaquias, no entanto, foi dada uma resposta específica e, surpreendentemente, tinha a ver com a questão da entrega ou não do dízimo.

Na verdade, eles foram acusados de roubar o que pertence a Deus. Isso aconteceu porque eles não foram fiéis na devolução de seus dízimos e ofertas.

O costume de entregar o dízimo, devolvendo 10% da renda, é apresentado na Bíblia como lembrete de que Deus é dono de tudo e tudo o que as pessoas têm provém dEle. O dízimo era usado em Israel para sustentar os levitas que ministravam no templo. De acordo com Malaquias, negligenciar a devolução do dízimo é o mesmo que roubar a Deus.

Malaquias 3:10 é um dos raros textos em que Deus desafia as pessoas a prová-­Lo. Nas águas de Meribá, no deserto, os filhos de Israel repetidamente “puseram à prova” a paciência de Deus, o que O deixou irado (Sl 95:8-11). Em Malaquias, no entanto, Deus estava convidando Israel a prová-Lo. Ele queria que eles vissem que podiam confiar nEle a respeito desse assunto, o que, de acordo com o texto, é algo de grande significado espiritual.

Como o ato de entregar o dízimo (e também de dar ofertas) fortalece você espiritualmente? Em outras palavras, quando você é desonesto na entrega do dízimo, por que você está enganando a si mesmo, além de tentar enganar a Deus?





Quarta

Ano Bíblico: Sl 68–71 



Um memorial escrito


Em Malaquias 3:13-18, o povo se queixou de que o Senhor não Se importava com os pecados da nação. Aqueles que praticavam o mal e a injustiça pareciam escapar despercebidos e assim, muitos se perguntavam por que deviam servir ao Senhor e viver de modo justo, quando o mal parecia ficar impune.

4. Por que é fácil entender a queixa apresentada em Malaquias 3:14, 15?

5. Como o Senhor respondeu? Ml 3:16-18

Neste mundo, onde há tanta injustiça, é fácil questionar se um dia a justiça será feita. A mensagem de Malaquias, no entanto, é que Deus sabe de todas essas coisas, e recompensará os que são fiéis a Ele.

6. A expressão “memorial escrito” (RA) ou “livro como memorial” (NVI) é encontrada apenas nessa passagem das Escrituras. O que as seguintes passagens ensinam sobre os livros de Deus nos quais são registrados os nomes e as ações das pessoas? Êx 32:32Sl 139:16Is 4:365:6Ap 20:11-15

A conclusão é de que o Senhor conhece todas as coisas. Ele conhece os que são Seus (2Tm 2:19) e os que não são. Como pecadores, tudo que podemos fazer é suplicar Sua justiça, clamar por Suas promessas de perdão e poder. Depois, confiando nos méritos de Cristo, morrer para o eu e viver para Ele e para os semelhantes, sabendo que, no fim, nossa única esperança está em Sua graça. Se colocarmos nossa esperança em nós mesmos, com certeza nos decepcionaremos.





Quinta

Ano Bíblico: Sl 72–77 



O Sol da justiça


Em uma ocasião anterior, as pessoas perguntaram: “Onde está o Deus do juízo?” (Ml 2:17). No início do capítulo 4, uma solene promessa é feita de que um dia Deus executará Seu juízo sobre o mundo. Como resultado, os orgulhosos serão destruídos com os ímpios, assim como a palha é consumida pelo fogo. A palha é a parte inútil do grão, e dura apenas alguns segundos quando jogada no fogo. No Dia do Senhor, o fogo será o agente de destruição, assim como foi a água nos dias de Noé.

7. Leia Malaquias 4. Que grande contraste é apresentado entre os salvos e os perdidos? Leia também Dt 30:19Jo 3:16

Enquanto o destino dos ímpios é descrito no verso 1, o verso 2 se concentra nas bênçãos futuras dos justos. A pergunta “Onde está o Deus do juízo?” é respondida novamente, mas dessa vez pela certeza de um dia no futuro, em que o Sol da Justiça Se levantará trazendo cura em suas asas (Ml 4:2, NVI). O nascimento do “Sol da Justiça” é uma metáfora para representar o amanhecer de um novo dia, que marca uma nova era na história da salvação. Nesse tempo, de uma vez por todas o mal será destruído para sempre, os salvos desfrutarão do resultado final do que Cristo realizou por eles e o Universo se tornará eternamente seguro.

Malaquias encerra seu livro com duas admoestações que caracterizam a fé bíblica. A primeira é um chamado para que as pessoas se lembrem da revelação divina por intermédio de Moisés, os cinco primeiros livros da Bíblia e fundamento do Antigo Testamento.
A segunda admoestação fala do papel profético de Elias. Cheio do Espírito Santo, esse profeta convidou o povo a se arrepender e voltar para Deus. Embora o próprio Jesus tenha visto João Batista como um cumprimento dessa profecia (Mt 11:13, 14), acreditamos também que ela se cumprirá no fim dos tempos, quando Deus terá um povo que anunciará destemidamente Sua mensagem ao mundo. “Os que devem preparar o caminho para a segunda vinda de Cristo são representados pelo fiel Elias, assim como João veio no espírito de Elias para preparar o caminho para o primeiro advento de Cristo” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Saúde, p. 73).

Como devemos cumprir esse papel sagrado? Como estamos nos saindo nessa tarefa?





Sexta

Ano Bíblico: Sl 78–80 



Estudo adicional


Deus abençoa a obra das mãos dos homens, para que eles possam devolver-Lhe Sua porção. Dá-lhes a luz do Sol e a chuva; faz que a vegetação brote; concede saúde e habilidade para a aquisição de meios. Todas as bênçãos vêm de Suas generosas mãos, e Ele deseja que homens e mulheres mostrem gratidão devolvendo-Lhe uma parte em dízimos e ofertas – em ofertas de gratidão, ofertas voluntárias e ofertas pelo pecado. Eles devem devotar seus meios a Seu serviço, para que Sua vinha não venha a ser um deserto estéril. Precisam estudar o que o Senhor faria em lugar deles. Devem levar a Ele em oração toda questão difícil. Devem revelar interesse altruísta na edificação de Sua obra em todas as partes do mundo” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 707, 708).

Perguntas para reflexão

1. O casamento seria sagrado e importante se pudesse ser facilmente terminado? Se você pudesse sair dele por razões triviais, o casamento seria trivial. As regras contra o término do casamento provam que ele é especial. Você concorda?

2. Leia atentamente Malaquias 2:17. O que o juízo pré-advento tem a dizer aos que expressam os mesmos sentimentos desse verso?

3. Malaquias 4 fala sobre a destruição dos perdidos. Nada permanece. Como esse ensino se contrasta com a ideia de um fogo do inferno queimando eternamente? Por que o contraste entre essas duas visões é um bom exemplo de como uma falsa doutrina pode levar a uma falsa compreensão do caráter de Deus?

4. Na obra “The Grand Inquisitor” [O Grande Inquisidor], o escritor russo Dostoiévski descreveu a Igreja em seu tempo como tendo tanto controle sobre as coisas que não precisava mais de Cristo. Estamos diante desse perigo hoje? Como esse perigo pode ser mais sutil do que percebemos?

Respostas sugestivas: 1. Ingratidão, irreverência, desonra e profanação ao nome de Deus entre os israelitas. As ofertas e atos religiosos não correspondiam ao amor e proteção concedidos pelo Senhor. 2. O casamento entre judeus, adoradores do Deus verdadeiro e adoradoras de deuses estranhos. Muitos judeus estavam se divorciando de suas esposas, para se unirem às mulheres de outros povos, transgredindo a aliança do Senhor. 3. Profecia sobre a vinda de João Batista para preparar o povo para a primeira vinda de Jesus, que julgará e purificará o coração de Seu povo; advertência contra feiticeiros, adúlteros, falsas testemunhas e opressores. Um dos sintomas do afastamento de Deus foi a infidelidade nos dízimos e ofertas. Deus chama o povo de volta ao relacionamento de aliança com Ele, advertindo contra o pecado e prometendo bênçãos para a fidelidade. 4. Porque os justos muitas vezes sofrem e os ímpios prosperam. Se não considerarmos que, em longo prazo, o pecado traz desvantagem, ficaremos desanimados diante das injustiças do mundo. 5. O Senhor mostrou que existe um livro memorial, no qual são registrados os atos dos que temem a Deus; um dia, os fiéis serão poupados da destruição, e serão considerados o tesouro especial de Deus; então aparecerá a diferença entre o justo e o perverso. 6. A pessoa pode ser incluída e excluída do livro da vida; a inclusão está fundamentada no perdão; no “livro” de Deus existe um plano de salvação, que depende da nossa aceitação para ser cumprido; nossas obras, registradas nos livros, determinam nossa recompensa; existem vários livros; o mais importante é o livro da vida. Quem não estiver inscrito nesse livro, sofrerá a morte eterna. 7. No dia do juízo, os perdidos serão destruídos, enquanto os salvos verão o Sol da justiça, trazendo cura e crescimento. Para os salvos haverá vida eterna e bênção. Para os perdidos haverá morte eterna e maldição.