sábado, 30 de junho de 2012

lição 01 (3º Tri 2012 ) "O Evangelho Chega a Tessalônica"



Lição 1
30 de junho a 6 de julho



O evangelho chega a Tessalônica



“Também agradecemos a Deus sem cessar o fato de que, ao receberem de nossa parte a palavra de Deus, vocês a aceitaram, não como palavra de homens, mas conforme ela verdadeiramente é, como palavra de Deus, que atua com eficácia em vocês, os que creem” (1Ts 2:13).

Prévia da semana: O evangelho é compartilhado de maneira mais eficaz quando atende às necessidades específicas das pessoas que desejamos conduzir a Cristo.

Leitura adicional: Atos dos Apóstolos, p. 221-230

Domingo, 1o de julho
Acolhendo a verdade

Imagine viver num porto agitado do Mar Egeu, a antiga capital da província romana da Macedônia, durante o primeiro século depois de Cristo. Tessalônica era o lar de judeus e gentios. Em sua segunda viagem missionária, Paulo chegou para compartilhar a mensagem do evangelho com ouvintes curiosos de ambos os grupos. Ele deu atenção especial à ressurreição gloriosa do Filho de Deus. O relato bíblico descreve como “por três sábados discutiu com eles com base nas Escrituras, explicando e provando que o Cristo deveria sofrer e ressuscitar dentre os mortos. E dizia: ‘Este Jesus que lhes proclamo é o Cristo’” (At 17:2, 3).

Quando ouviram isso, os tessalonicenses abraçaram as boas-novas como sendo verdadeiramente a Palavra de Deus (1Ts 2:13). A igreja cristã recém-nascida começou a florescer, recordando a parábola do semeador que Jesus havia contado durante Seu ministério terrestre: “Outras pessoas são como a semente lançada em boa terra: ouvem a palavra, aceitam-na e dão uma colheita de trinta, sessenta e até cem por um” (Mc 4:20).

Por que você acha que os tessalonicenses estavam tão convencidos da mensagem de Paulo? Eles sabiam que ele não estava apenas contando uma história! Ele confirmou a mensagem por meio de um raciocínio inteligente. Muitos visitantes presentes na sinagoga em que o apóstolo pregou estavam familiarizados com profetas como Isaías, que descreve em detalhes a vinda do Salvador. Quando Paulo falou com autoridade sobre o Jesus ressuscitado, ele claramente esclareceu os paralelos da vida de Cristo com as profecias messiânicas, deixando os tessalonicenses convencidos da verdade e ansiosos de compartilhar a mensagem de esperança.

Vez após vez, a Palavra de Deus tem provado seu poder para mudar a vida daqueles que a recebem. Ao você estudar a lição durante esta semana, ore para que seu coração esteja aberto à Palavra e à atuação do Espírito Santo. Esteja certo de que as Santas Escrituras são tão confiáveis hoje quanto no primeiro século.

Mãos à Bíblia

1. Em contraste com os tessalonicenses, por que os filipenses reagiram de modo tão negativo ao evangelho? Que lição aprendemos com essa reação e que precauções devemos adotar diante desse risco? De que outras formas esse princípio pode se manifestar, mesmo na vida dos cristãos? At 16:9-40

O evangelho é a boa notícia das ações poderosas de Deus em Cristo que levam ao perdão, aceitação e transformação (Rm 1:16, 17). A poderosa obra de Deus foi realizada por nós sendo nós ainda pecadores (Rm 5:8). Essa obra de redenção foi efetuada fora de nós, por Jesus, e não podemos acrescentar nada a ela; absolutamente nada. Sendo que o evangelho é uma notícia tão boa, e é gratuito, por que alguém iria resistir-lhe ou lutar contra ele? A resposta é simples: aceitar o evangelho exige que deixemos de confiar em nós mesmos.


Julie Keaton | Silver Spring, Maryland, EUA

Segunda, 2 de julho
Tornando o evangelho pessoal

Um campo aberto (At 16:9-4017:14). Juntamente com a chegada e aceitação de Jesus Cristo como o Salvador prometido, veio uma emocionante esperança. Com a esperança, veio uma arrogância piedosa dos crentes judeus. Com a arrogância dos crentes judeus, veio o evangelho para os gentios. Com o dom do evangelho e da salvação sendo descoberto pelos gentios, surgiu uma esperança emocionante e vivificante para o mundo.

Quanto mais e mais os gentios começaram a aceitar o evangelho em lugares como Tessalônica, os judeus passaram a perceber que todas as pessoas são basicamente iguais. O evangelho declarou que Jesus amou todas as pessoas. Isso nivelou o campo aberto da salvação. Os judeus já não podiam se gabar de aceitação santa e condenação para os outros.

Foi mostrado a Paulo em visão que ele devia pregar o evangelho em Tessalônica. Isso ajudou tanto a ele como a outros judeus a compreenderem que Deus os estava chamando para pregar o evangelho aos gentios (At 16:9). Isso também confirmou a igualdade dos crentes. Deus enviou numerosos pregadores para guiar e orientar os gentios a ter um relacionamento salvífico com Jesus. Não apenas os judeus estavam aceitando esse novo ensino, mas homens e mulheres gregos também creram (At 17:1-412). Essa foi a confirmação de que Deus estava dirigindo a pregação de Paulo.

Há muito por aprender do exemplo de Paulo. Ele pregou aberta e calorosamente a mensagem de salvação aos perdidos, independentemente de etnia, gênero, situação financeira ou sistema de crenças da pessoa.

A promessa de um Salvador (Is 53). Por gerações, os judeus têm aguardado a chegada de seu Salvador. Eles nunca sonharam que Ele ofereceria salvação não somente a eles, mas a todo ser humano.

Lemos Isaías 53 como um documentário dos assuntos correntes da vida de Jesus: “Ele não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada havia em Sua aparência para que O desejássemos” (Is 53:2). Esse verso descreve Jesus e como Ele tomaria a humanidade sobre Si e levaria nossos pecados. Encoberto nessa promessa está o quadro escuro de Sua dor e tortura. A maioria dos crentes daquela época não queria aceitar um Salvador sofredor, somente um poderoso.

Essa promessa apareceu muito antes do Salvador. Os judeus estudaram e acreditaram em muitas passagens em suas Santas Escrituras que apontavam para Ele. Posteriormente, em Tessalônica, a mensagem de um Salvador prometido seria aceita e prontamente crida. Essas pessoas não tinham conhecimento prévio nem compreensão, ainda assim, sua aceitação foi instantânea.

O rebanho disperso (Jr 23:1-6). Jeremias 23:1-6 avisa aos “pastores” que o rebanho deles será disperso. Seria Deus preparando os judeus para que o evangelho chegasse aos gentios? Aqui Ele promete não somente prover um Salvador, mas também reunir Suas ovelhas. Há igualmente uma promessa de crescimento: “Estabelecerei sobre eles pastores que cuidarão deles. E eles não mais terão medo ou pavor, e nenhum deles faltará” (Jr 23:4).

Quando Deus capacitou os primeiros missionários para espalhar o evangelho, Ele lhes garantiu que os crentes iriam se juntar pela fé e crença deles. A igualdade foi espalhada entre os crentes, e muito disso foi demonstrado em Tessalônica.

Havia grande aceitação do evangelho. Na passagem memorável, Paulo demonstrou sua disposição de arriscar a própria vida: “Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego” (Rm 1:16). Existe alguma dúvida em nossa mente de que Paulo era apaixonado por pregar o evangelho, independentemente da resposta?

Ruidoso e orgulhoso (1Ts 2). Sentimos uma segurança tranquila de Paulo quando lemos suas palavras em 1 Tessalonicenses 2:4: “Ao contrário, como homens aprovados por Deus para nos confiar o evangelho, não falamos para agradar pessoas, mas a Deus, que prova o nosso coração.” Ele não é tímido. Ao contrário, ele é ruidoso e orgulhoso, guiado pela confiança num Salvador ressuscitado e pela certeza de Sua vinda.

As cartas aos tessalonicenses nos lembram de que Paulo e os outros missionários primitivos tinham um amor imenso pelos perdidos. Apesar de esse amor não ter desaparecido, muitos cristãos hoje poderiam ser lembrados disso. Existe sede e fome pela verdade de Deus. “Também agradecemos a Deus sem cessar o fato de que, ao receberem de nossa parte a Palavra de Deus, vocês a aceitaram, não como palavra de homens, mas conforme ela verdadeiramente é, como Palavra de Deus, que atua com eficácia em vocês, os que creem” (1Ts 2:13).

Sim, Paulo permanece eufórico e orgulhoso enquanto conduz o amor, perdão e salvação de um Salvador vivo. Há muito que podemos aprender dele, muito que podemos levar a sério e aplicar em nossa vida. Da igualdade da humanidade à promessa de um Salvador, Paulo nos encoraja a permanecer de pé, sem qualquer vergonha, e carregar a tocha por Jesus.

Pense nisto

1. O que você pessoalmente pode aprender da visão determinada de Paulo com respeito aos perdidos? Como você pode seguir as pegadas dele?
2. Por que você acha que Deus foi a tal extremo para dizer à nação judaica que eles não seriam os únicos salvos?
3. De que maneiras práticas você pode ser um missionário para “Tessalônica”?


Mãos à Bíblia

2. Na estratégia de pregação de Paulo em Tessalônica, quais foram o lugar, o momento e a metodologia adequados? At 17:1-3

O primeiro passo na estratégia missionária de Paulo foi frequentar a sinagoga local aos sábados. O segundo passo na estratégia de Paulo foi pregar diretamente a partir das Escrituras que eles conheciam, o Antigo Testamento. Em terceiro lugar, tendo estabelecido uma nova imagem do Messias na mente deles, Paulo passou a contar-lhes a história de Jesus.

Observe que Paulo procurava alcançar as pessoas onde elas estavam e usava aquilo com que elas estavam familiarizadas. Por que essa estratégia é tão importante? Pense naqueles que você deseja alcançar. Como você pode aprender a começar onde eles estão e não onde você está?


Julene Duerksen-Kapao | Palmerston North, Nova Zelândia

Terça, 3 de julho
cpb - testemunho
Uma mensagem que exige resposta

“Ao pregar aos tessalonicenses, Paulo recorreu às profecias do Antigo Testamento concernentes ao Messias” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 221). Ao recontar a história, ele percorreu as principais profecias que apontam para Jesus. “Ao proclamar Paulo, com zelo santo, o evangelho na sinagoga de Tessalônica, um jato de luz se derramou sobre o verdadeiro significado dos ritos e cerimônias que se relacionavam com o serviço do tabernáculo.” Mas ele também aguardava com interesse: “Paulo acreditava na segunda vinda de Cristo; apresentou as verdades concernentes a este evento com tanta clareza e ênfase, que produziu na mente de muitos dos ouvintes uma impressão que nunca mais se apagou. [...] Ao serem as verdades do evangelho assim proclamadas em Tessalônica com forte poder, foi atraída a atenção de grandes congregações. ‘E alguns deles creram, e ajuntaram-se com Paulo e Silas; e também uma grande multidão de gregos religiosos, e não poucas mulheres principais’” (Ibidem, p. 228, 229).

Mas também houve aqueles que reagiram negativa e violentamente. Sim, a mensagem deles recebeu atenção, mas nem sempre o tipo de atenção pela qual esperaram e oraram.

“Os que hoje ensinam verdades impopulares não se devem desanimar, se por vezes encontram, mesmo por parte dos que se dizem cristãos, recepção não mais favorável que a dispensada a Paulo e seus companheiros, por aqueles por quem trabalham. Os mensageiros da cruz devem se armar de vigilância e oração, avançando com fé e ânimo, trabalhando sempre no nome de Jesus. Devem exaltar a Cristo como Mediador do homem no santuário celestial; como Aquele em quem se centralizam todos os sacrifícios da dispensação do Antigo Testamento, e por cujo sacrifício expiatório os transgressores da lei de Deus podem encontrar paz e perdão” (Ibidem, p. 230).

Mãos à Bíblia

3. Que características teria o futuro libertador? Existe algum tipo de “conflito” entre as imagens apresentadas? Jr 23:1-6Is 9:1-753:1-6Zc 9:9

Antes da vinda do Messias, esses textos eram intrigantes. Por um lado, os textos messiânicos com ênfase na realeza, não continham, normalmente, nenhum indício de sofrimento ou humilhação. Por outro lado, os textos com ênfase no Servo sofredor, geralmente, descreviam o Messias como tendo pouco poder ou autoridade terrena. Conforme revelado em Atos 17:2, 3, Paulo conduziu os judeus de Tessalônica através desses textos messiânicos do Antigo Testamento e, ao mesmo tempo, examinou seu significado.

Nos tempos antigos, os judeus estavam confusos sobre a primeira vinda do Messias. Hoje, encontramos muita confusão sobre a segunda vinda de Jesus. O que isso deve nos dizer sobre a necessidade de realmente procurar compreender a verdade da Bíblia? Por que a falsa doutrina pode ser tão problemática?


Nathan Brown | Melbourne, Austrália

Quarta, 4 de julho
cpb - evidência
Visão da Macedônia

Paulo estava numa missão, confiante de que era o próprio Deus quem o estava dirigindo. Após sua viagem anterior, os planos foram bloqueados. Ele recebeu “uma visão, na qual um homem da Macedônia” lhe pediu ajuda (At 16:9). Sintonizado com o Espírito e obediente ao chamado, ele e outros se prepararam para ir imediatamente. Naquela época, a Macedônia era uma província romana localizada na Península Balcânica e a equipe primeiramente causou grande impacto em Filipos. Lá, Lídia e sua casa receberam a mensagem e foram batizados. Eles também expulsaram um espírito adivinhador de uma jovem escrava e foram lançados na prisão. No entanto, mesmo desse episódio resultou o bem quando o carcereiro e sua casa creram em Jesus e foram batizados (At 16:11-40).

Quando Paulo e seus companheiros mensageiros finalmente chegaram a Tessalônica, os líderes judeus entrincheirados agitaram uma multidão turbulenta para reprimi-los (At 17:1-9). Os viajantes chegaram à capital Tessalônica por volta de 50 d.C. Na sinagoga, Paulo lhes provou por meio das profecias que Jesus é o Messias. Alguns judeus e muitos gregos – incluindo algumas mulheres de destaque – se juntaram a eles. Mesmo assim, quando a turba os oprimiu, Paulo foi levado para a cidade vizinha, Bereia, onde tanto judeus quanto gregos aceitaram a mensagem (At 17:1-412). Contudo, os judeus tessalonicenses os seguiram e criaram mais controvérsia. Então, os crentes mais uma vez levaram Paulo para longe.

Assim como os mensageiros, e ainda Jesus antes deles, os tessalonicenses enfrentaram tempos difíceis por causa do evangelho. Mesmo assim, no meio de sofrimento severo, permaneceram leais (1Ts 1:6). Paulo ainda enfrentaria muitas perseguições mais em seu ministério, e mesmo assim afirmaria: “Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego” (Rm 1:16).

Os tessalonicenses foram verdadeiramente mudados pelo evangelho. Paulo confirmou a comunidade unida e encorajadora, a fé e a perseverança deles. Eles olharam adiante, para a vinda de Jesus. A reputação deles se espalhou e eles se tornaram modelo em toda a região. Embora Paulo tenha corrigido algumas falhas deles e os encorajado a fazer ainda melhor, os apóstolos tiveram neles glória e alegria (1Ts 2:19).

Mãos à Bíblia

A ideia do sofrimento antecedendo a glória do Messias foi incluída nas profecias muito antes que elas se realizassem. A questão é: Com que base do Antigo Testamento era possível chegar a essa conclusão? Para os escritores do Novo Testamento, Isaías 53 foi a chave para o papel do Messias. Paulo certamente pregou sobre esse texto em Tessalônica. De acordo com Isaías 53, o Messias não pareceria majestoso nem poderoso no momento da Sua primeira manifestação. Na verdade, Ele seria rejeitado por muitos de Seu próprio povo. Mas essa rejeição seria o prelúdio para a manifestação do Messias glorioso da esperança judaica. Com isso em mente, Paulo foi capaz de mostrar que o Jesus que ele havia conhecido era, de fato, o Messias que o Antigo Testamento tinha predito.


Colin MacLaurin | Brisbane, Austrália

Quinta, 5 de julho
Aplicação
A palavra viva

A humanidade caiu, mas nem tudo está perdido. Alguém veio a este mundo para redimi-la por meio da Sua morte. Esse “Alguém” é Jesus, e podemos encontrar os registros de Sua vida, morte e ressurreição nos evangelhos, no Novo Testamento. João 3:16, 17 resume assim: “Deus tanto amou o mundo que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dEle.” Após ouvirem Paulo confirmar o cumprimento das Escrituras em Jesus, os crentes em Tessalônica receberam essa mensagem no coração. Então a alegria e a esperança que lhes encheram o coração se espalharam em cada aspecto da vida deles. Eles se tornaram sacrifícios vivos (Rm 12) e um testemunho poderoso do amor transformador de Deus.

Nós também podemos viver a vida ao máximo e compartilhar a alegria que temos em Cristo com os que estão ao nosso redor. Veja como:

Estude a Bíblia. Paulo disse: “Tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança” (Rm 15:4). Quando estudamos a Bíblia, descobrimos o plano da salvação e adquirimos nova compreensão do mundo que nos cerca. Enxergamos a mão de Deus na história. O cumprimento da profecia bíblica nos mostra que Sua palavra é confiável e fortalece nossa fé.

Lembre-se de que o ânimo é contagiante. Paulo era tão apaixonado pelo que ele acreditava que muitos dos que o escutaram não puderam deixar de ser tocados e influenciados.

Diga “oi” ao Espírito Santo. Ore para que o Santo Espírito entre em sua vida. Ele tem o poder de transformá-la. Amigo, Conselheiro, Confortador, ajuda sempre presente em tempo de tribulações – o Espírito Santo definitivamente é Alguém que você deve conhecer.

Aja. Encontre pessoas. Ajude aqueles que precisam. Você não precisa esperar até se sentir qualificado para conduzir profundos estudos bíblicos. Mostre às pessoas ao seu redor o quanto Jesus mudou sua vida.

Mãos à Bíblia

4. Que classes de pessoas formaram o núcleo da igreja de Tessalônica? At 17:1-412

Uma parte da estratégia missionária de Paulo consistia em levar a mensagem primeiramente ao judeu e também ao grego (Rm 1:16). Como o texto mostra, alguns dos judeus de Tessalônica foram persuadidos pela exposição que Paulo fez dos textos messiânicos em relação com a história de Jesus. Os “gregos tementes a Deus” (At 17:4, NVI) são geralmente identificados com os gentios que frequentavam a sinagoga, mas não se convertiam. Esse era um fenômeno generalizado nos dias de Paulo. Esses gentios se tornaram uma ponte natural para Paulo a fim de alcançar os gentios que não tinham nenhum conhecimento do judaísmo. O que podemos ver aqui é o caráter universal do evangelho, o fato de que ele se destina a todos os povos, classes e etnias; para os ricos ou pobres, gregos ou judeus, porque a morte de Cristo foi para o mundo inteiro.


Monique Owen | Perth, Austrália Ocidental

Sexta, 6 de julho
cpb - opinião
O evangelho chega a Tessalônica

Faz cerca de dois mil anos desde que Jesus deixou Sua grande comissão em Mateus 28:19, 20. E, quando Ele o fez, a tarefa deve ter parecido impossível. Tenho certeza de que pelo menos um dos discípulos deve ter pensado: “O mundo inteiro? Somos apenas um punhadinho de gente!”

Na época em que Paulo entrou em cena, a missão estava a todo vapor e ele estava pronto para levar a mensagem para novas partes do mundo. Não havia falta de lugares para espalhar a mensagem. A parte mais difícil em compartilhar as boas-novas consistia em chegar até lá (quer dizer, se você ignorar completamente o fato de que os cristãos eram perseguidos).

Com o passar do tempo, sobraram poucos lugares em que jamais se havia falado de Cristo. Por anos, temos enviado missionários não apenas para pregar uma nova religião, mas para ajudar a encorajar as pessoas na fé.

Em 1948, Hugh Dickins chegou a Papua-Nova Guiné como um desses missionários. A missão dele era entregar panfletos da Escola Sabatina nos povoados e encorajar os jovens. Ele trabalhou arduamente para cumprir essa missão. Por anos, ele traduziu as lições da Escola Sabatina para um inglês simples, tornando-as mais acessíveis àqueles a quem visitava.

Dickins gastava semanas andando por vilas, algumas vezes passando dias e dias longe da esposa e dos filhos. Seu maior desafio era a exaustão. Houve ocasiões em que ele estava tão cansado que caía no sono no meio de uma conversa, com os olhos abertos! No entanto, ele amava seu trabalho. Era isso o que ele quis fazer durante toda a vida! Ele obteve forças de seu trabalho, de sua família e, acima de tudo, do Deus a quem servia.

Hoje, também, temos oportunidades de encorajar outros em sua fé. A grande comissão não termina com o batismo. Deveríamos continuar a ensinar uns aos outros. Como as cartas de Paulo ou como o pastor Dickins traduzindo as lições da Escola Sabatina, nossa obra é uma missão em andamento. Nosso trabalho de encorajamento poderia ser uma palavra bondosa, a mão auxiliadora ou mesmo um presente na hora certa. Sejam grandes ou pequenos, nossos atos de encorajamento são destinados a levantar as pessoas e honrar a ordem de Cristo de fazer discípulos em todo o mundo.

Mãos à obra

1. Crie uma lista de oração que descreva aqueles com quem você tenha trabalhado e testemunhado em casa, no trabalho, ou durante algum ministério de que você tenha participado. Ore diariamente por essas pessoas.
2. Escreva uma carta de encorajamento a alguém de sua lista de oração usando como modelo algum aspecto de 1 Tessalonicenses 1 e 2.
3. Planeje uma viagem missionária local ou para uma “Macedônia” moderna, seguindo as pegadas de Paulo.
4. Escreva uma canção baseada em 1 Tessalonicenses 2:12 que um pai, avô, tio, tia ou babá pudesse cantar a uma criança para encorajá-la, confortá-la e motivá-la a viver uma vida devota.
5. Busque informações sobre a Missão Calebe e procure fazer parte desse projeto.


Kristin Thiele | Cooranbong, Austrália


Lição 01 ( 3º Tri 2012) - "O Evangelho chega a Tessalônica



Lição 1 
30 de junho a 7 de julho



O evangelho chega a Tessalônica





Sábado à tarde
Ano Bíblico: Sl 86–89

VERSO PARA MEMORIZAR: “Também agradecemos a Deus sem cessar, pois, ao receberem de nossa parte a Palavra de Deus, vocês a aceitaram não como palavra de homens, mas segundo verdadeiramente é, como Palavra de Deus, que atua com eficácia em vocês, os que creem” (1Ts 2:13, NVI).

Leituras da semana: At 16:9-40; 17:1-4, 12; Jr 23:1-6; Is 9:1-7; Is 53; Rm 1:16

Pensamento-chave: A certeza das promessas de Deus deve estar apoiada na confiança nas Sagradas Escrituras.

O jovem pastor auxiliar sentou-se do lado de fora da igreja com uma jovem senhora que tinha acabado de ser batizada. Para sua surpresa, ela disse: “Preciso ser batizada de novo.”

Quando o pastor perguntou por que desejava fazer isso, ela respondeu: “Há coisas que eu não disse ao pastor distrital sobre o meu passado.”

Assim começou uma longa conversa sobre o perdão oferecido por Cristo. Ela prestou atenção de modo ávido. Quando o pastor terminou de orar com ela, uma forte chuva de repente encharcou os dois. Com os olhos brilhando, a jovem disse: “Estou sendo batizada novamente!”

Um Deus bondoso, muitas vezes, oferece sinais vivos, como essa chuva inesperada, para assegurar aos cristãos que eles estão justificados diante dEle. Mas nossa confiança em Deus será alicerçada ainda mais solidamente quando estiver fundamentada no claro ensino de Sua Palavra. Nesta lição veremos que o cumprimento da profecia proveu firme segurança para os novos cristãos em Tessalônica.

Domingo
Ano Bíblico: Sl 90–99

Os pregadores pagam um preço

1. Por que os filipenses reagiram de modo tão negativo ao evangelho? Que lição aprendemos com essa reação e que precauções devemos adotar diante desse risco? De que outras formas esse princípio pode se manifestar, mesmo na vida dos cristãos? At 16:9-40

O evangelho é a boa notícia das ações poderosas de Deus em Cristo que levam ao perdão, aceitação e transformação (Rm 1:16, 17). Por meio do pecado, o mundo inteiro foi condenado; por intermédio da morte e ressurreição de Jesus, todo o mundo recebeu uma nova oportunidade de ter a vida eterna que Deus originalmente desejou para toda a humanidade. A poderosa obra de Deus foi realizada por nós sendo nós ainda pecadores (Rm 5:8). Essa obra de redenção foi efetuada fora de nós, por Jesus, e a ela nada podemos acrescentar. No entanto, o evangelho se torna real em nossa vida unicamente quando aceitamos não apenas sua condenação de nossos pecados, mas o divino perdão desses pecados por meio de Jesus.

Sendo que o evangelho é uma notícia tão boa, e é gratuito, por que alguém iria resistir-lhe ou lutar contra ele? A resposta é simples: aceitar o evangelho exige que deixemos de confiar em nós mesmos e nas coisas materiais, como dinheiro, poder e atração sexual. Essas coisas são boas quando submetidas à vontade e aos caminhos de Deus. Mas quando as pessoas se apegam a essas questões triviais que substituem a segurança do evangelho, sua mensagem e os que a proclamam se tornam uma ameaça.

Leia
 1 Tessalonicenses 2: 1, 2. Paulo e Silas entraram em Tessalônica sofrendo, carregando no corpo as feridas e hematomas resultantes da violenta surra que receberam e da prisão em Filipos (At 16:22-24). Porém, sinais do grande poder de Deus (At 16:26, 30, 36) os haviam encorajado. Eles entraram ousadamente na sinagoga de Tessalônica, apesar da dor que sentiam, e falaram novamente do Messias que havia mudado a vida deles e os enviara em uma missão de pregar as boas-novas em lugares em que não tinham sido ouvidas antes.

Se não formos cuidadosos, que coisas do mundo podem nos afastar do Senhor? Por que é tão importante manter a cruz e seu significado sempre no centro de nossos pensamentos, especialmente quando a atração do mundo parece mais forte?

Segunda
Ano Bíblico: Sl 100–105

A estratégia de pregação de Paulo

2. Quais foram os passos estratégicos seguidos por Paulo ao trabalhar em Tessalônica? At 17:1-3

Embora 1 Tessalonicenses estivesse entre as primeiras cartas de Paulo, tanto sua teologia quanto sua estratégia missionária estavam bem desenvolvidas no tempo em que ele chegou a Tessalônica.

O primeiro passo na estratégia missionária de Paulo era frequentar a sinagoga local aos sábados. Naturalmente, o sábado era um bom momento para alcançar grande número de judeus. No entanto, estava funcionando ali mais do que apenas uma estratégia missionária. Paulo teria tomado tempo para oração e adoração no sábado, mesmo que nenhum judeu nem alguma sinagoga estivessem disponíveis (At 16:13).

Naqueles dias, era comum que os judeus convidassem os visitantes para falar na sinagoga, especialmente se eles tivessem vivido em Jerusalém, como havia sido o caso de Paulo e Silas. A congregação era ávida para ouvir notícias da vida judaica em outros lugares. Eles também se interessavam por novas ideias que os visitantes tivessem descoberto em seus estudos das Escrituras. Assim, a estratégia de Paulo se ajustava ao ambiente da sinagoga.

O segundo passo na estratégia de Paulo era pregar diretamente das Escrituras que eles conheciam, o Antigo Testamento. Ele também começava com um tópico de grande interesse para os judeus daquela época: o Messias (“o Cristo” é o equivalente grego de “Messias” em hebraico;
 At 17:3). Utilizando textos do Antigo Testamento, Paulo demonstrava que o Messias teria que sofrer antes de obter a glória com que os judeus estavam familiarizados. Em outras palavras, a versão popular e gloriosa da missão do Messias era apenas uma parte do quadro. Quando o Messias aparecesse pela primeira vez, Ele seria um Servo sofredor e não um conquistador real.

Em terceiro lugar, tendo estabelecido uma nova imagem do Messias em sua mente, Paulo passava a contar a história de Jesus. Ele explicava como a vida de Jesus correspondia ao padrão da profecia bíblica que ele tinha acabado de compartilhar com eles. Sem dúvida, ele acrescentava histórias sobre suas próprias dúvidas e oposição anteriores, e também falava do poder convincente de seu encontro pessoal com o Cristo exaltado. De acordo com
 Lucas 24:25-27, 44-46, a estratégia de pregação de Paulo em Tessalônica seguiu o mesmo padrão que Jesus havia usado com Seus discípulos depois da ressurreição.

Observe que Paulo procurava alcançar as pessoas onde elas estavam e usava aquilo com que elas estavam familiarizadas. Por que essa estratégia é tão importante? Pense naqueles que você deseja alcançar. Como você pode aprender a começar onde eles estão e não onde você está?

Terça
Ano Bíblico: Sl 106–110

Duas visões do Messias

Desde os tempos antigos, os leitores do Antigo Testamento têm notado uma variedade de perspectivas nas profecias que apontam para o Messias. Muitos judeus e os primeiros cristãos identificaram duas grandes vertentes nas profecias messiânicas. Por um lado, havia textos que apontavam para um Messias majestoso: um rei conquistador que traria justiça ao povo e estenderia o domínio de Israel até os confins da Terra. Por outro lado, havia textos que sugeriam que o Messias seria um Servo sofredor, humilhado e rejeitado. O erro de muitos estava em não entender que todos esses textos se referiam à mesma pessoa, em diferentes aspectos da Sua obra, em momentos diferentes.

3. Que características teria o futuro libertador? Existe algum tipo de “conflito” entre as imagens apresentadas? Jr 23:1-6;Is 9:1-7; 53:1-6; Zc 9:9

Antes da vinda do Messias, esses textos eram intrigantes. Por um lado, os textos messiânicos com ênfase na realeza normalmente não continham indício de sofrimento ou humilhação. Por outro lado, os textos com ênfase no Servo sofredor geralmente descreviam o Messias como tendo pouco poder ou autoridade terrena. Uma forma pela qual os judeus da época de Jesus resolviam esse problema era ver o Servo sofredor como símbolo de toda a nação e seus sofrimentos no decorrer do exílio e da ocupação. Removendo esses textos da equação messiânica, muitos judeus esperavam o Messias real ou conquistador. A exemplo de Davi, esse rei expulsaria os ocupantes e restauraria o lugar de Israel entre as nações.

Evidentemente, o grande problema de remover da equação os textos sobre o Servo sofredor é que há, de fato, passagens significativas do Antigo Testamento que misturam as duas principais características do Messias. Elas descrevem a mesma pessoa. O que é menos claro, à primeira vista, é se essas características ocorrem ao mesmo tempo ou uma após a outra.

De acordo com
 Atos 17:2, 3, Paulo conduziu os judeus de Tessalônica através desses textos messiânicos do Antigo Testamento e, ao mesmo tempo, examinou seu significado.

Nos tempos antigos, os judeus estavam confusos sobre a primeira vinda do Messias. Hoje, encontramos muita confusão sobre a segunda vinda. O que isso deve nos dizer sobre a necessidade de realmente procurar compreender a verdade da Bíblia? Por que a falsa doutrina pode ser tão problemática?

Quarta
Ano Bíblico: Sl 111–118

Sofrimento antes da glória

Jesus, assim como Paulo, estudava o Antigo Testamento e chegou à conclusão de que o Messias “devia” “sofrer estas coisas, para entrar na Sua glória” (Lc 24:26, NVI). “Devia”, em Lucas 24:26, traduz a mesma palavra de Atos 17:3, em que Paulo diz que o Messias “deveria sofrer” (NVI). Para Jesus e Paulo, a ideia do sofrimento antecedendo a glória foi incluída nas profecias muito antes que elas ocorressem. A questão é: com que base do Antigo Testamento eles chegaram a essa conclusão?

Eles provavelmente tivessem notado que os personagens mais importantes do Antigo Testamento tiveram um longo período de sofrimento antes de entrar no período glorioso de sua vida. José passou cerca de treze anos na prisão antes de assumir o cargo de primeiro ministro do Egito. Moisés passou 40 anos guiando ovelhas pelo deserto antes de desempenhar sua função como o poderoso líder do Êxodo. Davi passou muitos anos como fugitivo, parte desse tempo em terras estrangeiras, antes de ser elevado à realeza. Daniel foi prisioneiro de guerra, e foi até mesmo condenado à morte, antes de ser elevado à posição de primeiro ministro da Babilônia. Na história desses servos de Deus do Antigo Testamento há prenúncios do Messias, que também sofreria e seria humilhado, antes de ser elevado à Sua plena função real.

O ponto culminante dessa convicção do Novo Testamento é o texto do Antigo Testamento mais citado no Novo Testamento:
 Isaías 53. O Servo sofredor de Isaías era um homem de dores, desprezado e rejeitado (Is 53:2-4). Como um cordeiro do santuário, Ele seria abatido por causa dos nossos pecados (Is 53:5-7), de acordo com a vontade do Senhor (Is 53:8-10). Mas “depois do sofrimento de Sua alma” (Is 53:11, NVI), Ele justificaria muitos e receberia uma herança poderosa (Is 53:12).

Para os escritores do Novo Testamento,
 Isaías 53 foi a chave para o papel do Messias. Paulo certamente pregou sobre esse texto em Tessalônica. De acordo com Isaías 53, o Messias não pareceria majestoso nem poderoso no momento da Sua primeira manifestação. Na verdade, Ele seria rejeitado por muitos de Seu próprio povo. Mas essa rejeição seria o prelúdio para a manifestação do Messias glorioso da esperança judaica. Com isso em mente, Paulo foi capaz de mostrar que o Jesus que ele havia conhecido era, de fato, o Messias que o Antigo Testamento tinha predito.

4. Com espírito de oração, leia Isaías 53. Que símbolos indicam que Jesus sofreria antes de Sua glória? O que Ele sofreu para que você tivesse a vida eterna? À luz desse amor divino, em que posição Cristo deve estar em nossa vida?

Quinta
Ano Bíblico: Sl 119

Nasce uma igreja

5. Que classes de pessoas formaram o núcleo da igreja de Tessalônica? At 17:1-4, 12

Uma parte da estratégia missionária de Paulo era levar a mensagem primeiramente ao judeu e também ao grego (Rm 1:16). Durante o ministério de Paulo, os judeus regularmente recebiam a primeira oportunidade de ouvir e aceitar o evangelho. E o fato é que, de acordo com a Bíblia, na época de Paulo, muitos judeus aceitaram Jesus como o Messias. Mais tarde, quando a igreja começou a apostatar e rejeitar a lei, especialmente o sábado, tornou-se cada vez mais difícil para os judeus aceitar Jesus como o Messias, porque, afinal, que Messias anularia a lei, especialmente o sábado?

Como o texto mostra, alguns dos judeus de Tessalônica foram persuadidos pela exposição que Paulo fez dos textos messiânicos relacionados à história de Jesus. Um deles, Aristarco, foi mais tarde um colaborador de Paulo e, em certo momento, até companheiro de prisão (Cl 4:10, 11;
 At 20:4). Outro, Jasom, era aparentemente rico o suficiente para abrigar a igreja em sua casa, depois que os cristãos já não eram bem-vindos na sinagoga. Ele também proveu pelo menos uma parte da fiança necessária para evitar a prisão de Paulo (At 17:4-9).

Os “gregos tementes a Deus” (At 17:4, NVI) são geralmente identificados com os gentios que ficavam encantados com o judaísmo, frequentavam a sinagoga, mas não se convertiam. Esse era um fenômeno generalizado nos dias de Paulo. Esses gentios se tornaram uma ponte natural para que Paulo alcançasse os gentios que não tinham nenhum conhecimento do judaísmo nem do Antigo Testamento.
A característica judaica, e relativamente rica, da igreja de Tessalônica em seu início, é enfatizada em
 Atos 17 (como no verso 12), em que preeminentes gregos também se tornaram crentes. Contudo, é claro que, no tempo em que foi escrita a primeira carta aos Tessalonicenses, a igreja para a qual Paulo estava escrevendo era, em grande parte, composta de gentios (1Ts 1:9) das classes trabalhadoras (1Ts 4:11).

O que podemos ver aqui é o caráter universal do evangelho, o fato de que ele se destina a todos os povos, classes e raças; para ricos ou pobres, gregos ou judeus, porque a morte de Cristo beneficiou o mundo inteiro. É por isso que a mensagem adventista do sétimo dia é para todo o mundo (Ap 14:6), sem exceções fundamentadas em etnia, nacionalidade, classe social ou situação econômica. É muito importante manter essa missão sempre diante de nós. Assim também é importante que não nos tornemos isolados, absortos em nossos próprios pensamentos e mais interessados em manter o que temos do que em avançar para além dos limites confortáveis que, talvez até inconscientemente, estabelecemos para nós mesmos.

Sexta
Ano Bíblico: Sl 120–134

Estudo adicional

Desde os dias de Paulo até o presente, Deus, pelo Seu Espírito Santo, tem estado a chamar tanto judeus como gentios. “Para com Deus não há acepção de pessoas” (Rm 2:11), declarou Paulo. O apóstolo se considerava devedor “tanto a gregos como a bárbaros” (Rm 1:14), bem como a judeus; mas jamais ele perdeu de vista as decididas vantagens que os judeus haviam possuído sobre outros, “primeiramente”, porque “as palavras de Deus lhe[s] foram confiadas” (Rm 3:2, RC). Declarou ele: “O evangelho é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1:16; Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 380).

“Paulo recorreu às profecias do Antigo Testamento... Pelo inspirado testemunho de Moisés e dos profetas, provou cabalmente que Jesus de Nazaré era o Messias, e demonstrou que, desde os dias de Adão, foi a voz de Cristo que falara por intermédio dos patriarcas e profetas” (Ibid, p. 222; veja a extensa quantidade de textos do Antigo Testamento que seguem nas páginas 222-229).

“Na proclamação final do evangelho, quando deve ser feito um trabalho especial pelas classes de pessoas até aqui negligenciadas, Deus espera que Seus mensageiros tomem interesse especial pelo povo judeu, o qual eles encontram em todas as partes da Terra... Ao verem o Cristo da dispensação evangélica retratado nas páginas das Escrituras do Antigo Testamento, e perceberem a clareza com que o Novo Testamento explica o Antigo, suas adormecidas faculdades despertarão e eles reconhecerão Cristo como o Salvador do mundo. Muitos receberão Cristo pela fé como seu redentor” (Ibid. p. 381).

Perguntas para reflexão
1. Paulo abordava os judeus de sua época com base nas profecias messiânicas do Antigo Testamento. Até que ponto essa abordagem é proveitosa hoje com os judeus, especialmente os judeus seculares que podem até não estar familiarizados com as profecias do Antigo Testamento?
2. Como as profecias da Bíblia podem ser apresentadas para influenciar seus amigos e vizinhos de maneira mais eficaz? Por exemplo, como Daniel 2 poderia ajudar alguém de perspectiva secular ou não bíblica a confiar na Bíblia?

Resumo: Uma série de pontos importantes foram estudados nesta primeira semana. Acima de tudo, devemos lembrar a importância que a Palavra de Deus tem na nossa vida, na nossa missão e no nosso testemunho.

Respostas sugestivas: 1: Porque uma jovem foi libertada de um espírito de adivinhação, o que prejudicou os interesses financeiros de algumas pessoas. Devemos estar preparados para a perseguição, mas não devemos provocá-la. 2: Paulo começou pregando aos judeus na sinagoga, aos sábados. Com base nas Escrituras, ele demostrou a necessidade do sofrimento e ressurreição de Cristo. 3: Seria pastor das ovelhas, descendente de Davi, sábio e justo, salvador glorioso e rei humilde; sofreria em lugar dos pecadores. 4: Renovo; raiz de uma terra seca; cordeiro; ovelha muda sacrificada em lugar dos transgressores. Jesus deve ser o primeiro em nossa vida. 5: Judeus convertidos, gregos piedosos e mulheres de alta posição.