sexta-feira, 13 de julho de 2012

Lição 03 Jovens - Tessalônica nos dias de Paulo 14 a 20 de julho


Lição 3
14 a 20 de julho
 

Tessalônica nos dias de Paulo





“Embora seja livre de todos, fiz-me escravo de todos, para ganhar o maior número possível de pessoas” (1Co 9:19).

Prévia da semana: O sofrimento e a morte de Cristo não foram, em última análise, um erro de justiça, mas o cumprimento do plano de Deus para redimir o mundo. Essa compreensão pode nos dar confiança na Palavra de Deus e em Seu amor por nós, como aconteceu com os novos crentes em Tessalônica.


Leitura adicional: 1Ts 4:14-18; 2Ts 2:2-5, 15; 1Jo 2:15-17

Domingo, 15 de julho
Jantar com o presidente

Imagine-se conferindo seus e-mails e notando que recebeu um convite para jantar com o presidente dos Estados Unidos, na Casa Branca. Muitas outras pessoas em sua comunidade também foram presenteadas com essa oportunidade única. Sendo que vocês vivem a uma hora de carro de Washington, D.C., o grupo será conduzido até lá em uma limusine. Prontamente você aceita o convite e começa a se preparar para esse evento memorável.

No dia do jantar, você veste sua melhor roupa e vai para o local designado. À medida que caminha ao seu destino, você se encontra com alguns membros de sua comunidade que, surpreendentemente, zombam de você por causa desse privilégio. Apesar de tudo, você continua focalizando seu objetivo. Na estrada, a limusine quebra e isso causa pânico nos passageiros. Uma divisão ocorre entre eles: alguns querem caminhar até o ponto de ônibus mais próximo, enquanto outros desejam esperar por ajuda. Para piorar, todos estão começando a sentir fome. Vocês esperam que ainda haja tempo para jantar com o presidente.


Finalmente, vocês estão sentados à mesa com o presidente.

Frank Clark certa vez disse: “Se você puder encontrar um caminho sem obstáculos, provavelmente não levará a lugar algum.”* Pelo menos uma vez na vida nos damos conta de que a estrada para a glória tem muitas dificuldades que podem facilmente desencorajar alguém. Contudo, com a mente focalizada e com a força provinda de Jesus Cristo, podemos vencer. Os novos conversos em Tessalônica experimentaram muitas aflições ao esperar a vinda de Jesus Cristo. Apesar de suas experiências dolorosas, eles permaneceram fieis. Encorajados por Paulo e uns pelos outros, prosseguiram adiante.


Na lição desta semana, aprenderemos sobre Tessalônica dos dias de Paulo: a perseguição e os desafios que a igreja enfrentou e como continuaram crendo quando Paulo fez com que o sofrimento deles não representasse nada, quando comparado com a glória que lhes seria revelada (Rm 8:18). Eles resistiram “para ganhar uma coroa que dura para sempre” (1Co 9:25).


Um dia jantaremos não com o presidente, mas com o Rei do Universo.


* Thinkexist.com, Frank A. Clark, http://thinkexist.com/quotation/if_you_can_find_a_path_with _no_obstacles-it/205851.html (acessado em 20 de julho de 2011).

Mãos à Bíblia
1. Como as decisões políticas e religiosas acerca do ministério de Jesus foram influenciadas pela chegada dos romanos à Palestina e a Jerusalém no primeiro século? A terrível lógica de Caifás fazia sentido? Jo 11:48-50
Embora Tessalônica estivesse em uma situação bem melhor que a de Jerusalém na época de Cristo, por exemplo, o governo e a ocupação de Roma inevitavelmente criavam tensões significativas nas comunidades locais. Em Tessalônica, essas tensões eram especialmente difíceis para os pobres e as classes trabalhadoras. À medida que as décadas passavam, os tessalonicenses se tornavam cada vez mais frustrados e ansiavam por uma mudança.

Kwabena Nimarko | Columbia, Maryland, EUA

Segunda, 16 de julho
“Mas até então...”

Das duas cartas de Paulo à igreja de Tessalônica, descobrimos temas aplicáveis aos cristãos atuais. Na lição de hoje, esperamos nos identificar com a igreja de Tessalônica e aprender das cartas que Paulo escreveu a eles, como também podemos permanecer fiéis aos ensinos de Deus (2Ts 2:15). As perguntas básicas deste estudo são: (1) Quais desafios a igreja de Tessalônica enfrentou? e (2) Quais admoestações para os cristãos tessalonicenses estavam sendo como raios orientadores de esperança?

Tessalônica nos dias de Paulo (1Ts 1:4, 7, 10; 1Pe 2:9). A igreja tessalonicense foi eleita por Deus (1Ts 1:4) em santificação (2Ts 2:13). Isso está de acordo com outras partes das Escrituras. Jesus disse: “Vocês não Me escolheram, mas Eu os escolhi” (Jo 15:16). Pedro escreveu para os membros das igrejas espalhadas pela Ásia que eles eram eleitos por Deus (1Pe 1, 2). Não podemos, por nossos próprios esforços, obter justiça; mas, quando cremos em Seu Filho, Deus está pronto para nos salvar e preservar.
A igreja de Tessalônica foi um modelo em relação à sua fé em Deus (1Ts 1:6, 7). As demais igrejas na Macedônia, Acaia e outras foram encorajadas pela igreja de Tessalônica.

Como todas as outras igrejas, a de Tessalônica foi chamada da idolatria para servir o Deus vivente e verdadeiro e esperar a vinda de Cristo (1Ts 1:9, 10). Os membros foram dirigidos à missão e animados com a abençoada esperança de ver Jesus.


Desafios (Mt 24:21; At 17:1-10; 1Ts 5:21; 2Ts 2:2-5). Apesar de a igreja de Tessalônica ter sido eleita por Deus, ela enfrentou alguns desafios difíceis:
Perseguição. Porque os sermões de Paulo e Silas se centralizavam no Cristo crucificado e na esperança da Sua ressurreição, alguns judeus se rebelaram e perseguiram os crentes. Como registrado em Atos 17:1-10, essa situação foi tão grave que os membros da igreja imediatamente enviaram Paulo e Silas para longe a fim de que a vida deles fosse poupada. A perseguição sempre tem sido um grande desafio para o povo de Deus através dos tempos. O próprio Jesus sofreu grandemente. Ele avisou que “haverá grande tribulação” nos últimos dias (Mt 24:21).

Doutrina falsa. Assim como hoje, os cristãos em Tessalônica estavam vulneráveis a teorias enganadoras e teologias estranhas. Em 2 Tessalonicenses 2:2, Paulo insistiu com eles: “Não se deixem abalar nem alarmar tão facilmente, quer por profecia, quer por palavra, quer por carta supostamente vinda de nós, como se o dia do Senhor já tivesse chegado.” Ele então enfatizou que não se deixassem enganar com respeito a “certas verdades” (versos 3-5). Em vez disso, eles deviam pôr à prova todas as coisas e ficar com o que é bom (1Ts 5:21). Caso contrário, a esperança deles de encontrar o Senhor Jesus quando Ele retornar poderia ser frustrada. Essa é uma lição essencial para nós hoje, ao observarmos o mundo e a natureza tornando-se mais violentos do que nunca em todos os aspectos possíveis.


Ociosidade (1Ts 4:11, 12; 2Ts 3:11, 12). Talvez alguns cristãos na igreja de Tessalônica achassem que, se Cristo voltasse logo, não havia por que trabalhar. Ainda havia o fato de que alguns gregos desaprovavam o trabalho manual. Fosse qual fosse a razão, alguns membros da igreja tinham se tornado preguiçosos. Então, Paulo os admoestou a trabalhar arduamente e a viver tranquilamente. Isso contribuiria para que fossem uma força positiva na sociedade.
Em face dos desafios (1Co 15:58; Tt 2:11-13). Sabendo que a igreja tessalonicense enfrentou desafios, devemos analisar como Paulo os encorajou a enfrentar esses desafios e a manter a esperança de encontrar Jesus.

Exercer a piedade (1Ts 5:15). Paulo encorajou a igreja a perseguir o que é bom tanto para eles quanto para os outros. Isso implica buscar o que é bom a fim de fazê-lo e permanecer firme na verdade. Trabalhando sobre esse tema, Paulo ensinou que a piedade não inclui pagar o mal com o mal, mas, sim, regozijar-se sempre, e sempre ser grato a Deus, abstendo-se do mal. Isso é santificação e abrange a mente, o corpo e a vida espiritual (1Ts 5:23). É sobre isso que a lei de Deus trata. Ela ensina o caminho certo e, com a ajuda do Espírito Santo habitando em nós, somos capazes de guardá-la.
Manter a bem-aventurada esperança (1Ts 4:14, 16-18). Quando a esperança de alguém morre, a vida não mais vale a pena. Então, Paulo encorajou a igreja a crer que Jesus certamente voltará. Podemos crer que Ele virá por causa de Sua ressurreição.

Ficar firme (2Ts 2:15). Em sua ausência, Paulo encorajou os cristãos de Tessalônica a colocar sua confiança na providência e proteção de Deus. Tal espécie de confiança serviria para encorajá-los a permanecer firmes contra os falsos ensinamentos, como os que estavam sendo ensinados sobre a vinda de Cristo.
Assim como os novos conversos em Tessalônica, a igreja de Deus hoje pacientemente aguarda a vinda de Cristo. Mas até que Ele venha, assim como os tessalonicenses, precisamos confortar uns aos outros, ficar firmes na Palavra de Deus e nos rendermos ao Seu poder santificador.

Pense nisto
1. Identifique os quatro maiores desafios enfrentados pelos adventistas de hoje, relacionados com o crescimento em Cristo. Como cada desafio pode ser enfrentado?
2. Que coisas práticas você está fazendo para promover a causa de Deus enquanto espera a vinda de Cristo?



Mãos à Bíblia
Em Tessalônica, houve um movimento espiritual que os estudiosos chamam de culto de Cabirus, fundado por um homem chamado Cabirus, que falou em favor dos marginalizados e acabou sendo assassinado por seus dois irmãos. Quando surgiu o culto ao imperador, na época de Augusto, os romanos proclamaram que Cabirus tinha vindo na pessoa de César. A resposta romana ao culto de Cabirus deixou um vazio espiritual no coração do povo, um vácuo que somente o evangelho podia preencher. Cristo era a verdadeira realização da esperança e dos sonhos que o povo de Tessalônica havia depositado em Cabirus. O evangelho oferecia paz interior para o momento e, na segunda vinda de Cristo, a transformação definitiva das realidades econômicas e políticas contemporâneas.
2. Que verdades essenciais são expressas nos seguintes textos? Você experimentou a realidade dessas palavras, em relação ao fato de que as coisas do mundo são transitórias e, no fim, não trazem satisfação? 1 Jo 2:15-17; Ec 2:1-11

Silas Owusu-Nkwantabisah | College Park, Maryland, EUA

Terça, 17 de julho
Guardando uns aos outros



“Deus poderia ter confiado aos anjos celestiais a mensagem do evangelho e toda a obra de amoroso ministério. Poderia ter empregado outros meios para realizar Seu propósito. Mas em Seu infinito amor preferiu tornar-nos cooperadores Seus, de Cristo e dos anjos, a fim de que pudéssemos participar da bênção, da alegria e do reerguimento espiritual que resultam desse abnegado ministério” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 79).


Algumas vezes nos esquecemos dessa obra ou caímos na armadilha de pensar que ela é somente para certas pessoas. Como o povo de Tessalônica, todos precisamos ser “Paulos” ou “Silas” na vida uns dos outros. 1 Tessalonicenses 5:11 diz: “Exortem-se e edifiquem-se uns aos outros, como de fato vocês estão fazendo.”


Como testemunhamos por Deus? Olhar para a vida de Paulo nos dá estratégias para testemunhar por Ele onde quer que estejamos. Em 1 Coríntios 9:19-27, encontramos a estratégia de Paulo ao testemunhar de Deus. Temos que sair da nossa “zona de conforto” e estar disponíveis para os outros; ajudar uns aos outros a esperar a segunda vinda de Cristo; viver a lei de Deus; ganhar “alguns” para Cristo; ser guardiães uns dos outros e orar uns pelos outros.


“Deus nos ajuda a cultivar hábitos de pensar, trabalhar, olhar e agir que testificarão a todos em nosso favor, de que temos estado com Jesus e aprendemos dEle” (Ellen G. White, The Youth’s Instructor, 9 de março de 1893). Precisamos orar incansavelmente, estudar a Palavra de Deus e falar dEle e de Sua bondade.


Em nossa vida, podemos ter “oportunidades de falar ao pobre e ao ignorante acerca das maravilhosas verdades da Palavra de Deus. Aproveitem toda oportunidade para fazer isso. O Senhor abençoará cada momento assim passado” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 276).

Pense nisto
1. Testemunhar tem que ser sempre feito com palavras? Ou também pode ser feito com ações? Explique suas respostas.
2. Como pode você, assim como os cristãos em Tessalônica, testemunhar por meio de seu estilo de vida?
3. Pense em pelo menos cinco maneiras pelas quais você poderia cair na armadilha da
ociosidade.



Mãos à Bíblia
3. Qual foi a estratégia missionária fundamental apresentada por Paulo? Que perigo potencial se esconde nesse método? Como os dois princípios contidos nessa estratégia podem ser mantidos em equilíbrio? 1Co 9:19-27
A experiência ensina que as pessoas estão mais abertas à mensagem do evangelho em tempos de mudança. Entre as mudanças que tornam as pessoas abertas a novas ideias estão: turbulência econômica, conflitos políticos, guerras, casamentos, divórcios, mudança no lugar de residência, problemas de saúde e morte. Os tessalonicenses haviam experimentado sua parcela de mudanças e deslocamento, e isso ajudou o evangelho a criar raízes. Mas as pessoas batizadas em tempos de deslocamento também tendem a ser instáveis, pelo menos no início. A maior parte das apostasias ocorre nos primeiros meses após a conversão. As cartas à igreja de Tessalônica testificam da considerável instabilidade na igreja nos meses seguintes à visita de Paulo.

Gloria Opoku-Boateng | Laurel, Maryland, EUA

Quarta, 18 de julho
A igreja perseverante

“A cidade de Tessalônica foi fundada por volta de 315 a.C. pelo rei Cassandro da Macedônia, no lugar ou perto de onde existiu a antiga cidade de Therma e 26 outras vilas locais.”1 Cassandro a batizou em homenagem à sua esposa Thessalonike, meia-irmã de Alexandre, o Grande. Thessalo-nik significa a “vitória de Thessalian”.2
A igreja em Tessalônica nasceu da perseguição e era dinâmica em seu crescimento. Os muitos cultos e culturas na cidade tornaram difícil para os cristãos mudar sua fidelidade para o Deus verdadeiro. Ainda assim, eles se recusaram “a participar da intrincada rede de cultos locais que deram legitimação sagrada ao império”.3 O Espírito Santo os conduziu ao provarem toda a verdade. Além disso, eles deixaram os ídolos e pregaram o evangelho de Jesus Cristo, apesar dos desafios que enfrentaram ao fazê-lo.

“De fato, vocês se tornaram nossos imitadores e do Senhor, pois, apesar de muito sofrimento, receberam a palavra com alegria que vem do Espírito Santo. Assim, tornaram-se modelo para todos os crentes que estão na Macedônia e na Acaia” (1Ts 1:6, 7). O testemunho de Paulo em sua carta à igreja é evidência do espírito perseverante encontrado na igreja de Tessalônica.


Independentemente de quão diferentes possam ser as circunstâncias da igreja de Tessalônica em relação à nossa, ainda podemos aprender dela uma lição de grande importância: as cartas para a igreja em Tessalônica servem como guia para a igreja do fim dos tempos.


A exemplo deles, também precisamos aprender a resistir, trabalhar, amar e sacrificar. Com a ajuda do Confortador, também podemos ser uma igreja trabalhadora e triunfante. Vamos focalizar as coisas de cima em lugar das coisas do mundo. Iguais aos tessalonicenses, também temos a missão de compartilhar o evangelho com as pessoas ao nosso redor, enquanto esperamos a vinda de Cristo.


1. Rainer Riesner, traduzido por Doug Scott, Paul’s Early Period Grand Rapids, MI: William B. Eerdmans, 1998), p. 338.
2. Peter E. Lewis e Ron Bolden, The Pocket Guide to Saint Paul (Adelaide, Australia: Wakefield Press, 2002), p. 118.
3. Neil Elliot, Liberating Paul (Minneapolis, MN: Augsburg Fortress, 2006), p. 196.

Mãos à Bíblia
No contexto greco-romano do primeiro século, ocorreu uma proliferação de filósofos populares. Nas praças públicas, eles procuravam influenciar as pessoas de modo semelhante ao que os pregadores de rua fazem hoje.
4. Existem paralelos entre esses professores populares e a obra de Paulo, que também viajava por toda parte e trabalhava em lugares públicos?At 17:17; 19:9, 10
Existem paralelos. No entanto, o ensinamento de Paulo era mais do que apenas uma filosofia. Era a proclamação da verdade e a revelação da poderosa obra de Deus na salvação da humanidade. Paulo realmente acreditava no que pregava e que não fazia isso para ganho pessoal. De muitas maneiras, a vida de Paulo era o sermão mais poderoso que ele podia pregar.

Kofi Wagya | Los Angeles, Califórnia, EUA

Quinta, 19 de julho
Aguardando a vinda de Cristo

Os cristãos tessalonicenses estavam cansados pelo sofrimento e desapontamento, afinal, Cristo ainda não voltara. Então, Paulo lhes escreveu, elogiando suas boas obras e encorajando-os a permanecer fiéis. À semelhança dos tessalonicenses, também temos lutas enquanto aguardamos a vinda de Cristo.
Crescem o crime, a enfermidade e a agitação política. Todo dia parece trazer desastres naturais, crises econômicas e a perda de nossos queridos. Tudo isso nos faz ansiar a segunda vinda de Jesus. No entanto, mesmo assim, somos frequentemente distraídos pelas coisas deste mundo. Somos tentados a satisfazer nossas paixões mundanas e nos orgulharmos de nossas realizações, esquecendo-nos de que, em lugar disso, devemos manter nosso foco em Cristo para que estejamos prontos para Sua vinda.

Quais são algumas coisas boas para fazermos enquanto aguardamos a segunda vinda de Cristo?
Ser fiel à Palavra de Deus (Sl 119:105). A Escritura é nosso guia para a vida. Só podemos saber a verdade se a estudarmos diligentemente. Paulo nos alertou da grande apostasia que ocorreria. É por meio de um conhecimento profundo e obediência às Escrituras que seremos salvos dessa apostasia.

Orar sem cessar (1Ts 5:17). Sem oração não podemos vencer este mundo. A oração nos mantém conectados com Deus. Sendo que não podemos confiar em nós mesmos para vencer este mundo, precisamos depender de Jesus para nos ajudar. Precisamos orar em toda ocasião para que não caiamos em tentação.


Encorajar uns aos outros (1Ts 4:9, 16-18). Lembremo-nos uns aos outros das promessas e do amor de Deus. Também nos encorajemos uns aos outros a permanecer fiéis até o fim. Não nos desesperemos quando morrerem aqueles que estão na fé. Ao contrário, lembremo-nos de que, ao som das trombetas, eles ressuscitarão para encontrar Cristo.


Viver piedosamente (1Ts 4:3-12; Tt 2:11-14). Enquanto aguardamos a vinda de Cristo, Seu caráter deve ser reproduzido em nós. Devemos permitir que o Espírito Santo nos transforme o coração e a mente. Quando o caráter de Cristo se reproduzir em nós, estaremos prontos para passar a eternidade com Ele.


Mãos à Bíblia
5. Que exemplos temos de igrejas nos lares? Rm 16:5; 1Co 16:19; Cl 4:15; Fm 1, 2
6. Como Paulo organizava sua vida profissional e o trabalho evangelístico? At 18:1-4
Como cidadão romano e, em certo grau, como membro da elite judaica, Paulo deve ter sido da classe alta. Se assim foi, trabalhar com as mãos deve ter sido um sacrifício para ele. No entanto, por meio desse trabalho, ele se identificava com as classes trabalhadoras e as alcançava (1Co 9:19-23).

Elizabeth Adonu | Owings Mills, Maryland, EUA

Sexta, 20 de julho
Recebendo o Espírito Santo

 Os cristãos de Tessalônica eram preciosos ao coração de Paulo. Ele orava por eles dia e noite para que estivessem profundamente enraizados na fé. Eles fielmente aceitaram a mensagem de Paulo. Experimentaram conversão verdadeira; uma transformação que pode vir somente de cima. Por isso, não foi surpresa que se tornassem exemplos vivos para todos os crentes na região da Macedônia. Eles estavam desejosos de promover o evangelho, assim como Paulo estava.
Podemos não nos considerar novos conversos, mas talvez ainda tenhamos que experimentar aquela transformação verdadeira experimentada pelos tessalonicenses – o batismo do Espírito Santo. Jesus disse a Nicodemos: “Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo” (Jo 3:3). Onde está aquele Espírito que as antigas gerações de cristãos possuíam; o Espírito que os capacitou a promover o evangelho? Estamos dormindo, mesmo sabendo que em breve nosso Salvador aparecerá em glória? Vamos pedir a Deus, fervorosamente, que crie em nós um novo coração que nos ajude a fazer com amor a vontade de Deus.

Ainda assim, os tessalonicenses estavam propensos a perder o foco deles em Jesus. Contudo, Paulo os admoestou a não ficar satisfeitos com o que tinham conquistado, mas a crescer em tudo o que é bom. Muitas vezes, quando experimentamos arrependimento sincero, pensamos que estamos imunes ao pecado. Isso nos faz perder o foco. Começamos a orar e a estudar menos. Deixemos que as admoestações de Paulo aos cristãos de Tessalônica sirvam de aviso a nós também.


Quanto mais perto nos achegamos de Jesus, mais percebemos nossas imperfeições. Nossos pecados sujos, Ele deseja tornar brancos como a neve. Então, nos esforcemos para ter um relacionamento pessoal progressivo com Ele. Assim, nosso caráter começará a refletir o dEle e nossa vida será um testemunho aos outros. Por causa do fogo vivo que habita em nós, buscaremos oportunidades de compartilhar as boas-novas com amigos, vizinhos, companheiros de classe, colegas de trabalho e nossos professores.


Pense nisto
1. O que nos leva a perder o foco em Cristo? O que acontece quando fazemos isso? Como podemos nos manter concentrados nEle até que Ele volte?
2. Com que frequência você deseja compartilhar sua fé com as pessoas ao seu redor?



Mãos à obra
1. Organize um círculo de oração com seu grupo jovem ou sua igreja. Ore para que a fé dos membros de sua igreja seja constante.
2. Junte um grupo de amigos para dirigir um programa à tarde num asilo. Tome tempo após o programa para conversar com os idosos sobre o que Deus tem feito por você. Deixe-os contar como Deus tem guiado a vida deles.
3. Produza um vídeo sobre a maneira de viver a vida cristã num “mundo real” e como não ceder a falsos profetas e falsas doutrinas. Divulgue-o no YouTube.
4. Asse biscoitos nutritivos ou pão integral e leve-os a alguém para quem você tenha testemunhado. Passem tempo juntos comendo e confraternizando-se. Ore por uma oportunidade de partilhar sua fé.

Kwabena Yamoah | Columbia, Maryland, EUA