sábado, 6 de abril de 2013
Lições Jovens "Amor e Julgamento - O dilema de Deus"
Sábado à tarde |
“Volte para o seu Deus; pratique a lealdade e a justiça, e confie sempre no seu Deus” (Os 12:6).
Prévia da semana:A correta compreensão do caráter de Deus e Suas ações atrai as pessoas a se voltarem a Ele e imitarem Sua fidelidade, Seu amor e justiça.
Leitura adicional:Joel 2:12, 13; Miqueias 6:8; Profetas e Reis, cap. 23; Caminho a Cristo, “Crescimento em Cristo”, p. 67-75
Domingo |
7 de abril
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Um chamado urgente |  |
Que fatores pesam em sua decisão sobre a pessoa com quem você se casará? Que características você busca em seu futuro cônjuge? Existem características que você quer evitar nessa pessoa especial? Nossa tendência é de primeiramente julgar, então amar. De muitas maneiras, essa tendência nos mantém seguros ao navegarmos pelo mundo do cortejo. Uma vez casados, contudo, é importante que essa ordem seja invertida. Amar primeiro, então julgar. Esse é o modelo divino que Deus nos revelou de como Ele Se relacionou com os israelitas.
Oseias 12:6 declara: “Volte para o seu Deus; pratique a lealdade e a justiça, e confie sempre no seu Deus.” Que parte desse verso é mais significativa para você? Esse verso é desafiador? Confiar e esperar pelo quê? Esse é um conceito particularmente desafiador à medida que nos deparamos com as provações da vida. O mundo de hoje é inimaginavelmente complexo. Situações injustas e atrocidades estão se tornando rotina. A noção do que é aceitável e apropriado está sempre mudando e frequentemente estamos desorientados neste mundo que varia rapidamente. Como resultado, raiva e frustração borbulham numa reação natural para um mundo esmagadoramente bizarro. E ainda assim Deus diz: “Espere!”.
Apesar do ambiente complexo deste mundo, Deus nos chamou. Esse não é um chamado passivo. É um chamado urgente. O mundo tem necessidade desesperada de amor, como o amor de Cristo. Então, Ele nos convida a passar pelo caos com amor incondicional. Quão desorientador deve ter sido para Oseias quando, após a infidelidade da esposa, Deus o chamou para permanecer leal em seu amor por ela. Ele teve que lidar com sua raiva e frustração e, por fim, voltar a amar. Isso simboliza o relacionamento de Deus com Israel. Apesar das fraquezas dos israelitas, Deus os amava. Quando se afastaram dEle, foi semelhante ao adultério, causando-Lhe angústia e desespero. Todavia, no fim, o amor incondicional de Deus por eles resultou em perdão e restauração.
Este mundo é feio. É difícil amá-lo. As pessoas podem ser frustrantes, confusas e injustas. Praticar amor neste mundo nos trará angústia e decepção. O relacionamento de Deus com Israel, no livro de Oseias, nos mostra que até Ele não é imune à dor que o amor incondicional pode trazer. Mas Ele ama de toda maneira e está ansioso pela oportunidade de perdoar.
Mãos à Bíblia
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1. Leia Oseias 7:11, 12. Que advertência há nesses versos? Que princípio podemos tirar deles para nossa vida?
Nos versos acima, Israel é comparado a uma pomba sem entendimento (compare com Jr 5:21), o que a torna presa fácil para a rede do caçador. Nesse contexto, sua dependência da ajuda de outras nações era um ato de rebelião contra Deus. Por quê? Porque uma aliança com o poderoso Império Assírio ou com o ambicioso Egito exigiria que Israel reconhecesse a supremacia dos deuses adorados por essas duas superpotências (leia também Is 52:4; Lm 5:1-6). Recorrer a elas significaria, necessariamente, afastar-se do Senhor. O que eles precisavam fazer era voltar para o Senhor, arrepender-se, obedecer aos Seus mandamentos e abandonar os falsos deuses. Essa era sua única esperança, não alianças políticas com os pagãos.
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Lizzette Harper Mattson | Broken Arrow, Oklahoma, EUA
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Prosperidade: um conto cauteloso |  |
O livro de Oseias é o primeiro dos livros definidos como “profetas menores”. Estudiosos datam o livro entre 750 e 725 a.C. Isso coloca Oseias no meio de um dos períodos mais turbulentos da história de Israel. Visivelmente, Israel, dirigido por Jeroboão II, foi próspero e bem-sucedido, mais do que em qualquer época desde Davi e Salomão. [...] Suas fronteiras ao norte eram quase tão extensas quanto aquelas sob domínio desses primeiros reis (veja 2Rs 14:25, 28). Apesar da proeminência exterior, Israel estava fragilizado espiritual e moralmente. Eles estavam praticando adoração idólatra, adultério, embriaguez e sacrifício de crianças. O Deus de Abraão, Isaque e Jacó tinha sido substituído pela cobiça, violência e avareza.
A rebelião social de Israel logo o levou à instabilidade política quando o rei Jeroboão II deu caminho a uma série de assassinatos.
Começando com o rei Zacarias, em 747 a.C., cinco reis sucessivos de Israel conquistaram o poder matando o rei anterior, abrindo, assim, a porta para a invasão dos assírios, o vizinho ao norte de Israel. Em 722 a.C., as tropas assírias avançaram contra o reino do Norte de Israel, desferindo um duro golpe na nação. Como resultado da podridão ética interna e de terem se afastado de Deus, o grande reino de Israel caiu, iniciando o período conhecido como o cativeiro assírio.
É assustador pensar que, mesmo depois de tudo o que israelitas passaram com Deus, ainda se afastaram dEle. Não pode ser ignorado o fato de que foi durante um período de prosperidade social e econômica que os pecados da nação alcançaram seu clímax. Quão semelhante é o mundo de hoje ao do Israel de Oseias? Nossos luxos modernos e conveniências têm alterado nosso relacionamento com Deus?
É uma ironia histórica que, quando uma civilização entra num período de grande prosperidade, a “bússola social” do povo começa a apontar na direção contrária a de Deus e na direção do ser humano. Quando isso acontece, os padrões morais são abandonados e a sociedade se move da prosperidade para um grande descontrole e, finalmente, ao caos. Assim como as profecias de Oseias predisseram, a perversidade dos israelitas abriu caminho para eles serem derrotados por um invasor estrangeiro. No entanto, Oseias ainda escreveu sobre o amor duradouro de Deus por Seu povo.
*The SDA Bible Commentary, v. 4, 2ª ed., p. 885.
Mãos à Bíblia
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2. Qual foi a mensagem do Senhor ao Seu povo em Oseias 10:11-13? Como podemos entender a frase “até que Ele venha, e chova a justiça sobre vós”?
A advertência para semear justiça diz respeito ao relacionamento entre as pessoas. Buscar a Deus diz respeito ao relacionamento entre Ele e Seu povo. Abrir o solo representa reforma e renovação nos aspectos espiritual e social. O Senhor e Seu povo trabalhariam juntos em um relacionamento mútuo para trazer novamente bênçãos à terra. O resultado seria um florescimento glorioso que se espalharia por todos os lugares (Os 14:5-7).
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Craig Mattson | Broken Arrow, Oklahoma, EUA
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Falado claramente |  |
Desde o início do tempo, Deus tem desejado Se comunicar com Seus filhos. Sempre, desde a queda, Ele provê uma variedade de métodos de comunicação para tornar Sua vontade conhecida a nós. Ele usa linguagens e terminologias que penetram nossa capacidade limitada de compreender as coisas espirituais e que convencem até mesmo o coração mais teimoso.
No livro de Oseias, Deus usou uma variedade de metáforas para ajudar Israel a compreender sua condição espiritual. Mesmo hoje, essas metáforas, analogias e parábolas conectam o leitor ou ouvinte a verdades espirituais fundamentais. Em adição à metáfora marido-esposa (vista na semana passada), Deus busca abrir os olhos do Seu povo por meio dessas imagens.
Uma pomba estúpida (Os 7:11, 12; Pv 1:4). Em Oseias 7, Deus Se refere a uma pomba sem muita inteligência, para descrever a desatenção de Seu povo. Acredita-se que esse pássaro tenha pouco bom senso. “A simplicidade absoluta de uma pomba, voando diretamente em direção à rede do caçador de pássaros, sem suspeitar de nada (Pv 1:4), é efetivamente usada como uma ilustração gráfica da estupidez de Efraim.”¹ Os israelitas tinham se voltado aos gentios em busca de ajuda em lugar de se voltarem para Deus. Não se deram conta de que, rejeitando o conselho de Deus, eles estavam se colocando em uma posição que, finalmente, os levaria à sua destruição.
Não precisamos repetir a história de Israel. Sejamos prudentes em vez de simples, pois de forma ingênua nos tornamos “sem noção” e alvo fácil para a armadilha. Ao nos tornarmos sábios por meio do nosso temor ao Senhor, nossos pensamentos e ações cumprirão “a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2).
Uma novilha treinada (Os 10:11-13; Mt 11:28-30). Em Oseias 10, encontramos Deus usando o estilo de vida agrícola da população média israelita para descrever a condição a que Israel havia chegado por causa de seu pecado. Nos tempos antigos, o boi era comumente usado para moer os grãos “pisando com as patas ou puxando um debulhador ou carro”.² Referindo-Se a esse quadro, o Senhor disse a Israel que Ele colocará uma canga no pescoço dele (Os 10:11). Então, no verso 12, “Oseias apresenta o chamado ao arrependimento e à reforma que o verdadeiro arrependimento traz. Deus garante ao Seu povo que, se ele adequar a vida à vontade dEle e tratar seus companheiros com justiça, deverá receber sua recompensa”.³ No entanto, os israelitas não atenderam ao chamado divino. Assim, Deus os advertiu porque eles queriam depender de suas próprias forças. Essa autodependência os levou ao ciclo vicioso descrito no verso 13: eles (1) plantaram a impiedade, (2) colheram o mal e, dessa forma, (3) comeram o fruto do engano. Já não era mais Deus quem segurava as rédeas de seus arados. Outras nações tinham assumido o controle.
Quantas vezes temos caído num ciclo semelhante? Confiamos em nós mesmos e em nossas coisas terrestres em lugar de confiar em Deus. Então, andamos por aí com uma canga pesada no pescoço, perguntando a nós mesmos por que colhemos tais circunstâncias desafortunadas. Mas mesmo então Deus nos chama para a liberdade: “Venham a Mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e Eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o Meu jugo e aprendam de Mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve” (Mt 11:28-30). Isso não é uma sugestão, mas um apelo para usar o jugo de Cristo em lugar do jugo do mundo.
Um filho cambaleante (Os 11:1, 3). Em Oseias 11:1 e 3, testemunhamos a intimidade que pode existir entre Deus e Seu povo. Nesses versos, Deus Se refere ao Seu povo como Seus filhos. Quão maravilhoso é que, em meio à nossa rebelião, Deus não nos esquece. Ele nos ensina como andar em Seus caminhos. Ele nos cura de nossas transgressões. E, quando nos desviamos, Ele pacientemente nos protege com amor terno e disciplina formadora do caráter (Hb 12:6).
O amor vitorioso de Deus (Os 11:8, 9; Rm 5:8). Não podemos nos esquecer de que, mesmo em meio ao juízo irado de Deus para com Israel, Ele sempre estava pronto a oferecer perdão e compaixão. Mesmo em meio ao nosso pecado terrível e à rebelião, Deus demonstra Seu amor por meio do dom de Seu Filho (Rm 5:8). Não devemos tomar o amor predominante de Deus como obrigação. Ao contrário, reconheçamos que o amor dEle por nós é incompreensível e está além da nossa imaginação. Tudo o que nos resta fazer é crer que o amor dEle por nós é real e que pode nos prover uma experiência transformadora da vida.
1. The SDA Bible Commentary, v. 4, 2² ed., p. 907.
2. Ibidem, p. 919.
3. Ibidem.
2. Ibidem, p. 919.
3. Ibidem.
Mãos à Bíblia
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Leia Oseias 11:1 e 3. O Deus amoroso e perdoador é o centro da mensagem de Oseias. Mesmo quando aplica disciplina, Ele é profundamente compassivo. Sua ira pode ser aterrorizante, mas Sua misericórdia está além da compreensão.
3. Leia Deuteronômio 8:5, Provérbios 13:24, Hebreus 12:6 e Apocalipse 3:19. Qual é o ponto comum desses textos? Que conforto encontramos neles?
Sem dúvida, qualquer pai que ama seus filhos irá discipliná-los, e sempre para o bem deles. Se seres humanos imperfeitos e caídos agem assim, quanto mais podemos confiar no amor de Deus por nós, mesmo nos momentos de provação?
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Daniel Ortega | Tulsa, Oklahoma, EUA
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Cultivando o jardim do coração |  |
Tantas vezes a nação de Israel vacilou entre a fidelidade e a tolice! Oseias extraiu comparações que apontam para a falta de vontade de Israel de seguir a Deus. Ellen White emprega a linguagem de Oseias ao pintar analogias bonitas sobre coisas que podem ser comparadas à fidelidade a Deus:
“O jardim do coração precisa ser cultivado. O solo precisa ser sulcado por profundo arrependimento. As plantas venenosas e diabólicas devem ser arrancadas. O terreno, uma vez coberto de espinhos, só pode ser reconquistado por trabalho dedicado. Assim, as más tendências do coração natural só podem ser vencidas por sincero esforço em nome de Jesus e por Sua virtude. O Senhor nos ordena pelos profetas: ‘Lavrem seus campos não arados e não semeiem entre espinhos’ (Jr 4:3). ‘Semeiem a retidão para si, colham o fruto da lealdade’ (Os 10:12). Essa obra Ele deseja realizar para nós e pede-nos cooperação” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 56).
“Assim como a planta cria raízes no solo, nós devemos criar raízes em Cristo. Assim como a planta recebe a luz solar, o orvalho e a chuva, nós devemos receber o Espírito Santo. Se nosso coração permanecer em Cristo, Ele virá para nós ‘como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra’ (Os 6:3). Como o Sol da Justiça, Ele surgirá sobre nós com salvação ‘debaixo das Suas asas’ (Ml 4:2). Cresceremos ‘como o lírio’. Seremos ‘vivificados como o trigo’, e cresceremos ‘como a vide’ (Os 14:5, 7)” (Ellen G. White, Educação, p. 106).
“A oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo. Os olhos da fé discernirão a Deus muito próximo, e o suplicante pode obter preciosa evidência do amor e cuidado divinos por ele. Mas por que será que tantas orações nunca são atendidas? Declarou Davi: ‘A Ele clamei com a boca, com a língua O exaltei. Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido” (Sl 66:17, 18). O Senhor nos dá a promessa: “Vocês Me procurarão e Me acharão quando Me procurarem de todo o coração” (Jr 29:13). Refere-Se Ele, ainda, a alguns que ‘não clamam a Mim de coração’ (Os 7:14). Tais petições são orações formais, apenas cultos superficiais, que o Senhor não aceita” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 533, 534).
A oração, as Escrituras e os nossos relacionamentos com os outros são fertilizantes espirituais para o coração. Ao mantermos essas coisas no centro de nossa vida, mantemos nosso alinhamento espiritual com Cristo.
Mãos à Bíblia
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Leia Oseias 11:8, 9. Essa passagem serve de janela para o coração de Deus: Entregaria Ele Seu filho rebelde para ser apedrejado até a morte, como era exigido pela lei (Dt 21:18-21; Gn 19:17-23)? Oseias apresenta uma visão maravilhosa tanto do sofrimento de Deus por causa do pecado humano quanto de Seu desejo de nos salvar. Embora o pecaminoso Israel merecesse a destruição total, o Senhor, em Sua misericórdia duradoura, continuou a amar Seu povo, enquanto lutava para levá-lo ao arrependimento.
4. Leia Romanos 5:8, 1 Pedro 2:24 e Gálatas 3:13. Como esses textos, ainda mais do que os de Oseias, revelam a extensão do amor de Deus pela humanidade?
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Matthew Hargett | Tulsa, Oklahoma, EUA
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Quinta |
11 de abril
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Testando a compaixão de Deus |  |
Quando eu tinha três anos de idade, meu irmão mais novo e eu mantínhamos nossa mãe ocupada. Vivíamos numa grande fazenda no campo. Um dia, decidi caminhar pela nossa estrada poeirenta para ver aonde ela me levaria. Eu tinha andado pouco mais de um quilômetro quando uma grande nuvem de poeira apareceu à minha frente. Era minha avó dirigindo estrada abaixo, tentando me encontrar. Ao mesmo tempo, minha mãe estava procurando por mim em nosso porão e nos campos circunvizinhos. Se não fosse pela sua graça e compaixão, provavelmente eu teria recebido umas boas palmadas. Ao contrário, ela me segurou bem perto e firmemente, mas compassivamente, me lembrou da importância de eu sempre ficar em nosso quintal. Sua raiva foi afastada pelo amor. Em Oseias, Deus compara os atos dos israelitas aos de um menino perambulante. Deus tem todo direito de estar zangado com eles, mas, ao contrário, Ele responde com compaixão e perdão. Como podemos responder a um amor assim?
Tire um minuto para orar. Assim como minha mãe teve compaixão de mim, Deus tem compaixão de nós, mesmo quando nós O “colocamos à prova”. Podemos não perceber, mas estamos constantemente pondo Deus à prova por meio de nossa pecaminosidade. Quando a tentação se levanta, nossa tendência é justificá-la. Quanto mais pensamos sobre nossos pecados, encontramos mais maneiras de contornar a lei de Deus. Da próxima vez que você se pegar racionalizando algo que sabe ser errado, inclua Deus em seu pensamento. Se você se sente indigno de se aproximar dEle naquele momento, ore muito! É aí que precisamos mais de Deus. Quando Ele Se envolve, o pecado sai de fininho!
Considere outras pessoas. Quando alguém desafia sua paciência, peça a Deus ajuda para não pensar mal dessa pessoa. Afinal, ela pode ter acabado de receber a notícia de que faleceu alguém na família ou talvez tudo no dia dela esteja dando errado. Em lugar de responder com raiva ou frustração, tente responder com compaixão. Busque ser amigo. Pratique a compaixão que Deus mostrou a Israel vez após vez, repetidamente.
Mãos à Bíblia
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O último capítulo de Oseias é um clímax apropriado para a mensagem proclamada pelo profeta. Reafirma a promessa de que a divina salvação terá a última palavra. O capítulo começa com mais um chamado para se afastar de toda iniquidade. Ao ordenar que os israelitas se voltassem para Deus, o profeta apresentou as palavras que eles deviam dizer na adoração. Deviam pedir que Deus tirasse deles a culpa que os havia feito tropeçar. Deviam também renunciar sua dependência de outras nações e rejeitar totalmente a idolatria.
5. Que condições são necessárias para que as promessas sejam cumpridas? A situação é diferente para nós hoje? Os 14:9
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Alexa Fisher | Bristow, Oklahoma, EUA
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Sexta |
12 de abril
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Uma pomba, um novilho e nós |  |
Geralmente, pensamos nas pombas como pássaros pacíficos. Na verdade, o Novo Testamento retrata o Espírito Santo como uma pomba. Então é interessante que Oseias use a pomba como um símbolo da falta de razão. Sim, as pombas realmente não são espertas. Por isso não é de se admirar que, devido à imoralidade sexual de Israel, Oseias o compare a esse pássaro “bobo”, “desorientado”. As pombas eram facilmente levadas ao cativeiro e comercializadas porque, quando capturadas, elas não oferecem resistência. Por isso Oseias pode ter comparado Israel a uma pomba, por não ser lutador; não defender suas crenças. Israel parecia apenas seguir descuidadamente seus impulsos e desejos.
Em Oseias 10, encontramos outra analogia envolvendo animal. Aqui o profeta usou uma novilha como símbolo de teimosia. As novilhas não são agressivas. Elas são seguidoras e não líderes, e são felizes em comer grama e mascar, ruminando o dia todo. Elas também têm o mau hábito de se desviar, característica que também define o comportamento de Israel.
Essas imagens do povo escolhido de Deus formam um quadro triste, mas elas também oferecem uma lição para a igreja de hoje. Quando eu era garota, meus pais e outras pessoas me orientaram em direção a um comportamento cristão. No entanto, algumas daquelas pessoas me ensinaram uma coisa, enquanto faziam exatamente o oposto. Isso me fez sentir desconectada da igreja e de seus líderes. Mesmo agora, algumas vezes, sinto que elas me veem como muito jovem e insignificante. Algumas vezes, elas me relembram as pombas “sem noção” de Oseias – tentando com poucos esforços negociar a vida dos jovens. Os líderes que mais aprecio são aqueles que fazem um esforço consciente para me conhecer; aqueles que são respeitosos na maneira de abordar o estilo de vida do jovem. Ver adultos assim, se conectando com os jovens, é animador. Essas pessoas são exatamente o contrário de pássaros estúpidos e novilhas desobedientes. Então, elas me inspiram a ficar na igreja e a permanecer perto de Deus.
Mãos à Obra
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- Liste coisas que o afastaram do Senhor no passado. Para cada item em sua lista, escreva uma nota sobre o modo pelo qual Ele atraiu você de volta para Si. - Memorize Oseias 12:6. Cada vez que você sentir que seus pensamentos começam a se perder, separe um momento para repetir esse verso para si mesmo. Use isso como uma forma simples de retornar a Deus. - Contate um amigo (por telefone ou e-mail) que atualmente esteja distante do Senhor. Marque um encontro e use-o como uma oportunidade de atrair esse amigo para Deus e compartilhar o amor de Jesus. (Peça ao Senhor que o use e Ele o fará!) - Desenhe uma figura para interpretar uma das analogias mencionadas na lição desta semana: uma pomba “sem noção”, um novilho treinado ou um filho vacilante. Compartilhe esse desenho com um amigo de sua unidade. - Ore por aqueles de seu círculo de amizade que estão se desviando do Senhor. Peça a Ele que lhe mostre formas específicas de trabalhar por essas pessoas e ajudá-las a voltar para Ele. - Passe algum tempo na natureza falando com o Senhor. Peça-Lhe que lhe mostre áreas nas quais você esteja se desviando. Use Oseias 12:6 como parte de sua oração. |
Porsche Hancock | Tulsa, Oklahoma, EUA
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