sexta-feira, 18 de maio de 2012

Informativo Mundial das Missões - 19 de Maio de 2012 HD

Esboço da Lição #07 - Evangelismo corporativo e testemunho

07 "Evagelismo e testemunho corporativo" Pr Flávio Ferraz - Código Aberto

07 "Evangelismo e testemunho corporativo" - Código Aberto

Escola sabatina libras 07 - Evangelismo corporativo e testemunho - 2º T...

Lição 07 - Evangelismo corporativo e testemunho

Lição 7 -- Evangelismo corporativo e testemunho, 2012

Cometário - Lição 7 "Evangelismo Corporativo e Testemunho"


Lição 7 – 13 a 19 de maio de 2012


Evangelismo Corporativo e Testemunho

Pr. Marcelo E. C. Dias
Professor do SALT/UNASP
Doutorando (PhD) em Missiologia pela Universidade Andrews
mecdias@hotmail.com

I. O modelo bíblico
Tanto no Antigo como no Novo Testamento, encontra-se a ideia do evangelismo e testemunho corporativo. Dentro de uma dinâmica que reflete a cosmovisão bíblica, o evangelismo pessoal (tratado na semana passada) e o evangelismo corporativo se harmonizam, se complementam, se seguem, mas não se substituem. No contexto específico da igreja do primeiro século, como descrito no livro de Atos e demais livros do Novo Testamento, esse conceito fica ainda mais evidente e se torna um modelo para todos os grupos de cristãos.
João Batista e Jesus, exemplos missionários do Novo Testamento, têm discípulos que, como grupo, seguem o trabalho do mestre proclamando o evangelho. Raramente, os discípulos são mencionados testemunhando sozinhos. Jesus estabelece que a eficácia do testemunho dos Seus discípulos depende da relação de uns para com os outros – um testemunho corporativo (Jo 13:35). Na oração sacerdotal, Jesus reforçou a importância do testemunho da igreja para que a missão fosse realizada com eficiência – “para que o mundo conheça que Tu Me enviaste e os amaste” (Jo 17:20-23). Se o testemunho pessoal coerente é fundamental no evangelismo pessoal, o testemunho corporativo igualmente coerente é essencial para o evangelismo corporativo.

Uma das principais marcas da igreja apostólica, descrita no livro de Atos, é sua convivência como comunidade. Lucas parece traçar uma relação estreita entre o testemunho corporativo e a missão, ao escrever sobre os cristãos primitivos: “diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”(At 2:46-47). E também ao mencionar que “com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles” (At 4:33-34). Essa unidade era parte integral da igreja e influenciava o dia a dia, refletindo-se nas atividades missionárias.

Paulo, apesar de normalmente ser visto como um evangelista itinerante solitário, também ministrava em associação com outros, num modelo de evangelismo corporativo, e sempre esteve inserido no contexto da igreja. Talvez Romanos 1:11, 12, 15 seja uma das explicações mais claras da visão de Paulo sobre a dinâmica da comunhão com o testemunho: “Muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum dom spiritual, para que sejais confirmados, isto é, para que em vossa companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha. ... Estou pronto a anunciar o evangelho também a vós outros, em Roma”.

Segundo o estudo de George W. Murray, Paulo se engajou no evangelismo corporativo por 8 razões:

1. Comunhão (At 9:19, 26-28)
2. Companhia (At 18:18; 19:29; 20:34; 27:1-2; 28:15)
3. Proteção (At 9:30; 17:15; 20:2-4)
4. Encorajamento (At 28:15)
5. Combater a fome (At 11:30; 20:4)
6. Suprir necessidades materiais (At 18:1-3; 24:23; 27:3; 28:14)
7. Ministério da edificação (At 11:25-26; 14:21-23; 15:35; 15:40-41; 16:4-5; 19:9; 20:6-38)
8. Ministério do evangelismo (At 9:28-30; 13:1-5, 13-16, 44-46; 14:1, 7, 20-21, 25; 17:1-15; 18:5-8)

Nestas breves considerações é importante mencionar o texto de 1 Pedro 2:9  novamente (ele apareceu no comentário da lição 2). Pedro, na sua descrição multifacetada da igreja, utilizou imagens coletivas em conexão com a missão. Quando ele escreveu “vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes dAquele que vos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz”, o apóstolo enfatizou o testemunho como evangelismo corporativo. O verso 12 é igualmente elucidativo: “Vivam entre os pagãos de maneira exemplar para que, mesmo que eles os acusem de praticarem o mal, observem as boas obras que vocês praticam e glorifiquem a Deus no dia da Sua intervenção.”

II. A Igreja “corporativa”
O subtítulo desta seção poderia ser somente um pleonasmo (repetição desnecessária). No entanto, desde o início da era cristã a igreja tem enfrentado cinco desafios para manter sua identidade segundo o modelo bíblico, o que tem minado o potencial da igreja para o evangelismo corporativo (Handbook of Evangelism, p. 368).

1. Individualismo. O individualismo prega a independência da vida espiritual do cristão e o leva a questionar a própria noção de igreja. O indivíduo se torna o único responsável pela espiritualidade e missão. Não basta a igreja ser uma comunidade de testemunhas, tem que ser uma comunidade testemunhadora.

2. Institucionalização. A ênfase exagerada no aspecto geográfico da igreja a torna somente um lugar em que cristãos se reúnem para adoração e enlevo espiritual. No entanto, a igreja funciona dentro de uma dinâmica fascinante em que em alguns momentos a igreja está reunida numa localização geográfica, como por exemplo nos cultos, e nos demais momentos ela é uma igreja dispersa que alcança extensões geográficas e culturais.

3. Pragmatização. Os cristãos também têm sido desafiados a seguir o modelo encarnacional de Jesus em vez de se apoiar num modelo pragmático, no qual eles se acomodam e, no máximo, colaboram assistindo a um programa da igreja.

4. Compartimentalização. O desafio da igreja é trabalhar de forma a ter todos os membros do corpo com um foco único. O modelo de Atos incluía testemunho, comunhão, adoração e ensino no contexto diário, como um ministério integral.

5. Consumismo. Finalmente, a igreja tem sido desafiada a conduzir as pessoas do modo consumista para o de serviço. A igreja não é um produto de propaganda comercial.

Expressões comuns do dia a dia refletem essas ideias: “Vou à igreja”, como vou ao supermercado; “frequento a igreja”, como frequento a escola; “pertenço a uma igreja”, como pertenço a um clube. A correção para essas ênfases unilaterais passa pela ideia de que a igreja é um grupo de pessoas numa missão santa. A igreja não pode perder suas características de organismo e movimento, de acordo com o modelo bíblico.

III. Evangelismo corporativo
Quando a igreja se conhece e entende sua identidade, o evangelismo corporativo se torna algo natural. A vida dinâmica do Corpo de Cristo só permanece saudável quando cumpre seus propósitos.

Um modelo aponta para cinco categorias gerais:

(1) Adoração: Ama ao Senhor, teu Deus, de todo o coração,
(2) Ministério: Ame seu próximo como a si mesmo,
(3) Evangelismo: Vá e faça discípulos,
(4) Comunhão: Batizando-os.
(5) Discipulado: ensinando-os a obedecer. (Rick Warren, The Purpose Driven Church).

Ao focalizar a atividade evangelística da igreja, de forma prática, percebe-se que ela segue os mesmos passos do evangelismo pessoal. O evangelismo corporativo deve:

(1) Seguir os princípios bíblicos,
(2) Ser dependente da orientação espiritual (através da oração e do Espírito Santo),
(3) Estar centralizado no evangelho,
(4) Apresentar Jesus,
(5) Atentar para o contexto,
(6) Envolver todos de forma integral.
(5) Convidar as pessoas à conversão e à comunhão da igreja.

Há diversas estratégias para o evangelismo corporativo, ou seja, que envolve a igreja como um todo. Entre elas, as mais conhecidas são as séries de conferências, pequenos grupos, classes bíblicas, distribuição de literatura, projetos comunitários e duplas missionárias. Vale lembrar, no entanto, que nem todo evangelismo corporativo precisa ser atracional. O contexto atual favorece esforços para evangelismo corporativo missional, que vai ao alcance das pessoas onde elas estão, demonstrando também, nesse processo, o verdadeiro interesse.

Observa-se na prática diversas importantes vantagens do testemunho corporativo. Aqui estão três delas:

Primeiramente, as pessoas que se convertem no contexto de uma comunidade são as que têm maiores chances de permanecer na igreja. O Crer e o pertencer devem fazer parte de uma só experiência. Alguns sugerem que pertencer deve vir até mesmo antes decrer. Portanto, o evangelismo corporativo deveria se concentrar em ajudar pessoas a pertencer e crer.

Em segundo lugar, nessa dinâmica de crer e pertencer, a maioria das pessoas que foram alcançadas com o evangelho através de evangelismo corporativo reconhece a importância do evangelismo pessoal, de alguma forma, no processo da sua conversão, demonstrando a dependência entre as duas realidades.

Finalmente, o evangelismo corporativo é capaz de modelar exatamente o que se busca recriar: uma comunidade de cristãos. Outras vantagens dessa abordagem coletiva incluem a incomparável glorificação a Deus, a maior credibilidade de um grupo de testemunhas, a possibilidade de unir os dons espirituais, o apoio mútuo em face da batalha espiritual, a responsabilidade compartilhada, alcance incalculável nas missões mundiais e resultados mais abundantes (George W. Murray, Paul’s Corporate Evangelism in the Book of Acts).

A crença fundamental adventista número 12 define que “a Igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Unimo-nos para prestar culto, para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do Senhor, para o serviço a toda a humanidade e para a proclamação mundial do Evangelho”.

Isso nem sempre aconteceu ou acontece assim. Muitas vezes, o contato com a comunidade ficava quase que reservado para a fase pós-batismo. Hoje, as igrejas buscam integrar as pessoas através do Clube de Desbravadores, Assistência Social, Classe Bíblica, JA e Ministério da Mulher, numa visão integral de comunidade.

IV. O nosso evangelismo
Uma das características principais do fenômeno das redes sociais é a formação de comunidades fundamentadas em interesses comuns. Pertencer a essas comunidades significa estar ligado à identidade daqueles que pertencem a essa rede social. É assim que a sociedade atual supre essa necessidade universal.

Curiosamente, já em 1958, Suzanne de Dietrich identificava uma fome e sede por uma comunidade no mundo, e isso aponta para a igreja. Uma parte essencial do chamado da igreja é mostrar ao mundo o que é uma verdadeira comunidade: uma comunhão de pessoas livres, embora subjugadas umas às outras por um chamado e um serviço comuns (The Witnessing Community, p. 13).

Fazer parte da família de Deus supre nossa necessidade de pertencer e transforma nossa identidade. Rick Richardson explica que “toda vez que pessoas aderem a uma nova identidade — a transformação que ocorre na conversão — elas estão abraçando a comunidade que torna aquela identidade possível” (Reimagining Evangelism, p. 52). Palavras como Deus, oração, devoção, adoração, confissão, obediência e pecado são conceitos e disciplinas que não significam nada quando desconectados das práticas de uma comunidade.

Se você entender isso, saberá testemunhar corporativamente. Aqui estão algumas dicas:

1. Promova a unidade e o amor cristãos na sua igreja.
2. Ajude os membros da sua igreja a testemunhar.
3. Planeje projetos missionários na igreja com seu grupo de amigos.
4. Participe dos projetos missionários corporativos da igreja.
5. Exponha seus amigos que não são da igreja à vida corporativa da sua igreja.
Deixe que eles notem como a igreja faz parte do seu dia a dia e as bênçãos relacionadas a isso. Por exemplo, não esconda seu compromisso com o ensaio do coral da igreja ou uma distribuição de alimentos do Mutirão de Natal.
6. Fale aos seus amigos sobre as atividades da igreja. Talvez, você possa compartilhar sua impressão sobre os talentos do novo pastor ou sua empolgação com o novo projeto comunitário. Eventualmente será possível falar diretamente sobre o que é a igreja e a importância dela na sua vida.
7. Convide seus amigos para conhecer amigos da igreja e visitar sua igreja.

O Pacto de Lausanne define que “a evangelização também nos convoca à unidade, porque o ser um só corpo reforça nosso testemunho ... Reconhecemos, entretanto, que a unidade organizacional pode tomar muitas formas e não ativar necessariamente a evangelização.  Contudo, nós, que partilhamos a mesma fé bíblica, devemos estar intimamente unidos na comunhão uns com os outros, nas obras e no testemunho.”

Ilustração
John Stott descreve o evangelismo através da igreja local como “o método mais normal, natural e produtivo de espalhar o evangelho hoje”. Por outro lado, Francis Schaeffer argumenta que, se faltar o principal, não se pode esperar que o mundo ouça a igreja, mesmo que ela tenha as respostas corretas. As respostas são essenciais, mas é necessário lembrar que a “apologia final”, como ele chama, é o amor observável entre verdadeiros cristãos.

Para isso, uma mudança radical na mentalidade é sugerida por Alan Hirsch. De “comunidade para mim” para “eu para a comunidade e a comunidade para o mundo”. Faz-nos tristes a reflexão sobre o fato de que, se algumas de nossas igrejas deixassem de existir subitamente, a comunidade não sentiria sua falta. O evangelismo corporativo muitas vezes não tem sido eficaz nem com os de mais perto. Mas talvez devêssemos perguntar também o que aconteceria conosco se a comunidade deixasse de existir. Se isso não deixar um vazio, certamente o foco da nossa vida não tem sido missionário.

“Nossa maior necessidade é o coração puro, limpo e a mente compreensiva. Todos os tipos de falsidades maliciosas foram apresentados para tentar a Cristo, e também serão utilizados contra o povo que guarda os mandamentos de Deus. Como vamos provar que tudo isso é falso? Por acaso temos que construir uma parede entre nós e o mundo?’ (Ellen G. White, Pastoral Ministry, p. 91).

Evangelismo e Testemunho Corporativo - Lição 7 Escola Sabatina Jovens ( Leitura)


Lição 7
12 a 18 de maio



Evangelismo e testemunho corporativo


Casa Publicadora Brasileira – Lição 722012



“As coisas que [você] me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar a outros” (2Tm 2:2).

Prévia da semana: Trabalhar sob a direção do Espírito Santo para estabelecer alvos, planejar e avaliar nosso testemunho e programa evangelístico pode nos unir em oração e manifestação de amoroso apoio mútuo aos esforços de cada um.

Leitura adicional: Atos dos Apóstolos, capítulo 11; A Ciência do Bom Viver, p. 95-107; 161-216

Domingo, 13 de maio
cpb - introdução

Quem vai?


Alguma vez você já esteve envolvido em uma discussão que começou com a melhor das intenções? Pode ter sido mais ou menos assim:

Amigo 1: “Somos uma nova geração e sabemos melhor do que as pessoas mais idosas como alcançar pessoas da nossa idade. Elas apenas fazem reuniões após reuniões e nunca alcançam realmente qualquer progresso espalhando o evangelho. Você viu quão poucos batismos tivemos na igreja nos últimos dez anos?”

Você: “É. Parece que as pessoas mais idosas estão cansadas ou têm muita coisa com o que se ocupar em lugar de fazer a obra do Senhor. Elas leem livros que lhes dizem o que deveriam fazer. Ficam empolgadas e dizem: ‘Alguém realmente deveria fazer isso.’ Aí voltam para casa e nunca fazem coisa alguma. Sempre existe alguma desculpa. Se você perguntar minha opinião, acho que não estão muito comprometidas para com o que dizem ser importante.”

Amigo 2: “Olhe, somos adultos. Não precisamos deles nos dizendo o que fazer. Vamos nos reunir e fazer um plano juntos. Podemos fazer isso.”

Amigo 1: “Onde?”

Você: “Que tal na União dos Estudantes?”

Amigo 2: “Combinado. Na parte da pizzaria da lanchonete, assim podemos unir o útil ao agradável.”

Amigo 1: “Quando?”

Você: “Que tal terça-feira?”

Amigo 2: “Não. Temos prova de química na terça. Que tal quarta?”

Amigo 1: “Não vai funcionar. O lugar fica lotado às quartas. Nem vamos conseguir escutar uns aos outros. Que tal quinta?”

Você: “Alguns de nós temos classe ao meio-dia. Que tal às 15h?”

Amigo 2: “O tempo está bom demais para ficar lá dentro. Que tal às 17h?”

Você: “Preciso encontrar alguns amigos. Às 21h está bom?”

Amigo 1: “Tudo bem. Vai funcionar para a maioria de nós. Mas seja lá o que fizermos tem que terminar a tempo de eu voltar para o meu quarto e assistir ao ‘Show das Onze’.”

Então, como o evangelho será levado a todo o mundo por esta geração, se isso precisa caber entre o que temos que fazer e o que queremos fazer?

Mãos à Bíblia

1. Quais são as vantagens de trabalhar em grupo no contexto profissional e social? Podemos aplicar essa realidade ao contexto missionário? Ec 4:9-12

Para que as bênçãos descritas em Eclesiastes 4:9-12 se realizem, cada pessoa deve estar ciente das atividades dos outros. Se as pessoas não têm conhecimento do que os outros estão fazendo ou planejando, como podem saber que tipo de apoio é necessário?

2. Que tarefas de apoio foram realizadas por Lídia e pelo carcereiro? Como essas atividades contribuíram para a missão geral de pregar o evangelho? At 16:14, 1533, 34


Deena Bartel-Wagner – Spencerport, Nova York, EUA

Segunda, 14 de maio
cpb - exposição

“Sejam frutíferos”


O evangelismo tem muitos nomes. Entre eles está “ganhar pessoas”, “divulgar”, “compartilhar o evangelho” e “usar nossos dons”. Do que quer que o chamemos, o evangelismo é o trabalho de toda a igreja. Todos desempenham um papel no que precisa ser feito. Os jovens não são exceção. Na verdade, essa é a classe que foi apontada exclusivamente como a força de trabalho primária que, quando submetida a Deus, será usada para terminar a obra de preparar o mundo para a volta de Jesus. Que geração de jovens será? Bem que poderia ser esta.

Antes do pecado (Gn 1:27, 28). Francamente, ganhar pessoas tem sido o trabalho de todo o povo de Deus desde o sexto dia da criação. Quando Deus disse ao homem e a mulher que frutificassem e multiplicassem, a intenção era de que o mundo se tornasse povoado com pessoas criadas à imagem de Deus – pessoas que O amassem e que passariam a eternidade com Ele em adoração. Esse comando foi dado a todas as pessoas, pois veio por meio dos nossos primeiros pais. Fomos capacitados com os dons (o “equipamento”), o poder e a autoridade para executar o comando, e fomos abençoados com a ordem para cumpri-lo.

A Bíblia não fala de ninguém reclamando sobre a ordem. Mesmo agora, quase todos os adolescentes e jovens estão ansiosos para participar nas atividades do “evangelismo pré-pecado”. Precisa ser notado, contudo, que sempre deveria ser realizado dentro dos limites do casamento. A família foi a igreja original e o “corpo diretivo”. Na família, Deus ainda olha com favor para esse tipo de evangelismo. LeiaProvérbios 22:6. O Novo Testamento apresenta o mesmo comando, agora num mundo em pecado.

Ou seja: precisamos levar nossa família para o Céu; ela é nosso primeiro campo missionário.

Depois do pecado (Mt 28:18-20). Em Mateus 28:18-20, Jesus deu o comando que tinha o mesmo propósito, mas num processo diferente: “Vão e façam discípulos de todas as nações.” Essa ordem ainda tem o mesmo objetivo de encher o mundo com pessoas à imagem de Deus – pessoas que O amam e passarão a eternidade com Ele. Semelhantemente, esse comando é dado a todo o povo de Deus, e todos receberam os dons espirituais, o poder e a autoridade para executá-lo. Resultados bem-sucedidos podem ser igualmente gratificantes. Ainda assim, uma congregação local que tenha mais de 5% de seus membros ativos em trabalho missionário regular é uma raridade em algumas partes do mundo.

Terminando a obra (Ef 4:12, 13Fp 1:5-18). O evangelismo não é apenas para benefício de quem está sendo alcançado. Cristo quer terminar a boa obra que começou em nós. A intenção de Deus não é de que os jovens precisem ser maduros o suficiente para fazer o que deve ser feito e então possam começar o trabalho. Efésios 4:12 e 13 desafia esta geração a usar seus dons espirituais e, assim, ser madura por tê-lo feito. Dessa maneira, estará protegida daqueles que tentarão enganá-la com astúcia e perspicácia (v. 14). Fazemos o trabalho que, por sua vez, nos capacita a amadurecer em Cristo. Outros também. Sendo ensinados, farão igualmente a mesma coisa (Cl 1:28, 29).

Agora é o tempo de agir para evitar que esta geração também deixe a ordem inacabada. Nenhum passo adiante jamais foi dado sem sacrifício. Muitos, de todas as idades, têm se comprometido com o serviço do evangelismo. Foram conduzidos por Deus e imbuídos do Espírito Santo. Todas essas gerações de jovens anteriores que foram fiéis ao chamado serão recompensadas por sua fidelidade. Todos os que não foram fiéis colherão as consequências. Apatia e agendas cheias não respeitam as gerações. Muitos esperam até que terminem seus estudos ou até que consigam um bom trabalho, antes de se ocuparem com o “trabalho do Senhor”. No entanto, eles se surpreendem ao descobrir que a vida “real” torna ainda mais difícil encontrar tempo na agenda para o evangelismo.

O poder do pecado se torna mais forte em cada era. Parece que uma porcentagem cada vez maior da população cai nas armadilhas do diabo. Os tempos clamam para colocar um fim no sofrimento de todas as pessoas. O trabalho parece aumentar enquanto o exército parece diminuir. É a força de Gideão que está sendo necessária – o tipo de força que pode ter sucesso realizado apenas por dois ou três (Ec 4:9-12). Deus e você são maioria. Encontre outra pessoa. Então vá contar a alguém sobre Jesus.

Mãos à Bíblia

Muitas vezes, quando se trata do planejamento dos objetivos e estratégias para evangelismo e testemunho, poucas pessoas estão envolvidas. É muito melhor envolver um grupo maior desde o início. O Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia afirma que a principal preocupação da comissão da igreja é o trabalho de planejar e promover o evangelismo em todas as suas fases.

3. O que deve caracterizar o culto oferecido a Deus? Que vantagem esse princípio pode trazer ao trabalho evangelístico? Quais são os prejuízos da falta de planejamento ou de um plano inadequado para o evangelismo? 1Co 14:40

4. Que certeza podemos ter em relação ao sucesso de nossas atividades de testemunho, evangelismo e muitas outras coisas? Que princípios e promessas Deus tem para nós diante desses desafios? Sl 37


Gary Wagner – Spencerport, Nova York, EUA

Terça, 15 de maio
cpb - testemunho

A mesma missão


“Através dos séculos Deus foi minucioso quanto ao desígnio e à conclusão de Sua obra. Nesta época, Ele concedeu muita elucidação e instrução ao Seu povo relativamente à maneira pela qual Sua obra deve ser levada avante – de modo elevado, distinto, consciencioso; e Se agrada daqueles que, em sua atividade, executam Seu desígnio” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 67).

“Os que trabalham para Cristo devem ser homens e mulheres de grande discrição, de maneira que os que não lhes compreendem as doutrinas, se sintam inclinados a respeitá-los e considerá-los como pessoas desprovidas de fanatismo, isentas de leviandade e impetuosidade. Seus discursos e procedimento, bem como a conversação, devem ser de natureza tal que guiem os homens à conclusão de que esses pastores são homens de pensamento, de solidez de caráter, homens que temem e amam seu Pai Celestial. Devem conquistar a confiança das pessoas, de maneira que quem escuta a pregação saiba que os pastores não apresentaram uma fábula artificialmente composta, mas suas palavras são de valor, um testemunho que exige meditação e atenção. Que as pessoas vejam vocês exaltando a Jesus, e ocultando o eu” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 170, 171).

“Cada Associação... é responsável pela obra ardorosa e solene de preparar um povo para a vinda de Cristo. As igrejas na Associação que desejam trabalhar, e necessitam de auxílio para aprender a fazer trabalho eficaz, precisam receber a necessária ajuda. Esteja cada obreiro de Associação bem desperto para fazer com que sua Associação se torne um instrumento dinâmico na promoção da obra de Deus. Torne-se cada membro de igreja ativo em promover os interesses espirituais” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 64, 65).

O modo e a maneira podem ter mudado, mas a missão para a igreja é a mesma de sempre. O evangelismo individual ainda tem seu lugar no quadro todo, mas o evangelismo corporativo não pode ser deixado atrás. Obreiros bíblicos, membros e o corpo completo da igreja têm suas próprias responsabilidades em completar a obra de Deus.

Mãos à Bíblia

5. Que lição podemos aprender com o fato de que Jesus tinha uma equipe de discípulos? Mt 10:2-4Mc 3:16-19Lc 6:12-16

Sem dúvida, os primeiros cristãos trabalhavam em grupo. Existe muito sentido nisso. Além do fato de que cada pessoa tem dons e talentos específicos que outros não têm, há também uma proteção no trabalho em equipe. A maneira ideal de fazer evangelismo é ter uma equipe sólida de irmãos e irmãs fiéis, em que cada um cuida do outro e todos têm um objetivo comum a alcançar.

6. Que elogios de Paulo indicam que os cristãos de seu tempo estavam envolvidos no testemunho e evangelismo em equipe? Fp 1:5-18


Ashley Wagner – McDonald, Tennessee, EUA

Quarta, 16 de maio
cpb - evidência

Use ou perca!


Um dos temas nos escritos de Paulo é a necessidade para a unidade entre os crentes. A unidade faz o todo mais forte. Em Efésios, Paulo apresenta três metáforas para ilustrar a devoção e o propósito de Deus para Sua igreja unificada: um edifício (2:21), o corpo (4:16) e uma noiva (5:22, 23). O fundamento da nossa fé e da nossa igreja precisa sempre ser Cristo, a cabeça do corpo e a “pedra angular” (1Pe 2:6).

Os primeiros cristãos compreenderam esse conceito. Eles foram um corpo de crentes unificado, partindo o pão juntos (At 2:46) e pregando a Cristo onde quer que fossem (At 5:42). Eles até mesmo suportaram a perseguição juntos. A missão era seu alvo e propósito, não apenas outro programa de uma igreja institucionalizada.

O uso do corpo como metáfora para a igreja mostra cada parte realizando uma função para um propósito comum. Também enfatiza que cada parte é única e igualmente importante. Paulo expande esse conceito, afirmando que mesmo as partes que parecem ser as mais fracas são “indispensáveis” (1Co 12:22). Porque o corpo humano é a soma de suas partes, quando uma parte está enfraquecida, o restante do corpo sente. Da mesma forma, “quando um membro é honrado, todos os outros se alegram com ele” (1Co 12:26).

O corpo humano também é extremamente eficiente. Se uma parte não é usada, perde sua função. Quando um músculo não é usado, definha, perde a força e não mais suporta essa parte do corpo. Então o corpo precisa compensar a perda. É esse o perigo que enfrentamos. Temos, talvez, exercitado certas partes do corpo da igreja por tanto tempo que nossas partes restantes não funcionam mais. Por apoiarmos somente certos membros do corpo para cumprir a missão da igreja, arriscamos perder as funções vitais que os membros leigos, jovens e velhos podem oferecer. Pois onde as igrejas são mais ajudadas, é aí que são fracas, sem vida e impotentes. Nada é mais enfraquecedor do que o hábito de depender dos outros para aquelas coisas que devemos suprir por nós mesmos.

Então, use ou perca!

Mãos à Bíblia

7. Como o trabalho em equipe contribui para o crescimento e edificação da igreja? Ef 4:15, 16

À medida que os cristãos crescem em Cristo, acontece algo maravilhoso, e até sobrenatural. Eles são “ajustados e unidos” por meio de suas contribuições pessoais à igreja como um todo. A máxima eficácia de qualquer igreja é alcançada quando cada membro faz sua parte.

Os primeiros cristãos somente ficaram prontos para a tarefa de cumprir a comissão evangélica depois que o Espírito Santo foi derramado sobre eles. Esse grupo, totalizando cerca de 120 pessoas, estava unido em oração. A igreja hoje deve fazer o mesmo.


Jose-Ann Martin – Rochester, Nova York, EUA

Quinta, 17 de maio
cpb - aplicação

Visão e plano para o evangelismo


Leia Provérbios 29:18. A igreja precisa ter uma visão e um plano para realizar essa visão. Sem essas duas coisas, é impossível para um grupo de pessoas atuar como um corpo. Evangelismo bem-sucedido também requer uma visão e um plano. Veja aqui como proceder para criar as duas coisas:

Defina o plano. Mesmo antes de Adão e Eva terem pecado, Deus criou o plano da salvação. Algumas “estratégias” desse plano envolviam Cristo vivendo uma vida perfeita, morrendo na cruz, ressuscitando da tumba e retornando ao Céu, onde Ele intercede por nós. Um bom plano também envolve métrica. No caso da salvação, a “métrica” envolve o número de pessoas que serão salvas (alvo de fé). Quando planejamos o evangelismo, devemos buscar esse modelo para o planejamento.

Conheça seu papel. Num time esportivo, cada membro preenche um papel específico definido pelo técnico para produzir um resultado que cumpra a missão do time (vencer). No futebol americano, o papel do zagueiro é atirar a bola de acordo com as jogadas definidas pelo treinador. Quando cada jogador realiza seu papel, o time está posicionado para marcar gols e vencer o jogo.

Compreenda a visão. Um time de futebol bem-sucedido exige jogadores talentosos, mas por detrás de qualquer grande jogador está a liderança que gerencia o talento. Líderes de sucesso motivam os jogadores ao comunicar-lhes claramente sua visão e planos, e então os capacitam para realizar seus trabalhos individuais.

Seja parte do time. Os gols são o objetivo de toda a equipe e todos os jogadores precisam trabalhar em função dessa meta. O trabalho em um time é o resultado de muitos jogadores atuando juntos e sendo guiados por um treinador para alcançar a missão da equipe. Paulo escreve sobre a importância da “unidade” e como cada pessoa no corpo de Cristo (a igreja) tem tarefas especiais que visam a um propósito: aperfeiçoar os santos para a obra do ministério. Sem essa unidade de coração, o trabalho não pode ser feito.

Se unirmos nossos talentos com a visão da liderança inspirada por Deus, teremos uma fórmula vencedora. Contudo, sem uma visão clara e um plano da liderança e de indivíduos qualificados para colocar tudo em prática, qualquer organização falhará. Então, assegure-se de que você fez sua parte orando, estudando e desenvolvendo seus talentos. Assim, estará pronto e equipado para o ministério, aonde quer que você vá.

Mãos à Bíblia

8. Que objetivo específico deve ser alcançado na experiência cristã? O que a igreja deve fazer para cumprir esse propósito? Cl 1:28, 29

Crescer até a plenitude de Cristo (Ef 3:19) é o objetivo correto da congregação local. Trabalhar pela maturidade dos novos conversos é tão importante quanto trabalhar para levá-los a aceitar a Cristo e se unir à igreja dEle. Na verdade, o trabalho de integração da igreja ajudará a garantir que seus esforços evangelísticos não se tornem perda de tempo.

9. Como os novos cristãos podem se envolver na vida da igreja e em seus programas? Como a igreja pode entrar na vida dos novos cristãos e ajudá-los a amadurecer? De que modo esses dois conceitos estão relacionados?


Jason Hammel – Rochester, Nova York, EUA

Sexta, 18 de maio
cpb - opinião

“Dê o sangue” pelo jogo


Em João 10:1-18, Jesus nos lembra de que o operário contratado deixa seu posto quando o perigo ameaça. Ele não é o proprietário do rebanho e por isso não se sente na obrigação de salvá-lo. Se essa observação sobre a cultura da posse parece fora de lugar, considere uns poucos exemplos sobre investimento (Mt 25:14-30), redução de perdas e devolução (Lc 15:4-10) e aproveitamento de oportunidade de mercado (Mt 13:44-46). Então conclua com o relato de Jesus avisando Seus pais de que Ele “devia estar na casa de [Seu] Pai” (Lc 2:49).

Em contraste com o operário contratado, os herdeiros dos negócios sabem que sua diligência hoje aumentará o valor de sua herança. Com essa motivação, cada geração de proprietários busca oportunidades de expandir os negócios em novos mercados, adicionando novos produtos ao catálogo ou investindo em novas tecnologias para aumentar o lucro.

Frequentemente, tratamos a grande comissão como uma oferta de trabalho e as tradições da igreja como a descrição do trabalho. Aderir à maneira com que sempre fizemos as coisas equivale a agir como o operário contratado – ele encontra outro lugar para estar quando os desafios surgem.

Se realmente queremos ver o reino de Deus crescer, então precisamos começar a pensar como proprietários e não como servos. Precisamos considerar como podemos investir todos os talentos que o Mestre deixou sob nossos cuidados. Além de nossas habilidades e dons individuais, precisamos de cada membro do corpo da igreja e de todos os recursos que amplificam a efetividade de uma empresa comercial. São os novos recursos online ainda um mercado inexplorado para o cristianismo? Os negócios “mundanos” possuem uso exclusivo da gestão de relacionamento com o cliente para fazer chegar a mensagem certa na hora certa? São os métodos ágeis [informática] ainda a única divisão de programadores que precisa de resultados rápidos porque o tempo é curto? Estão os membros da igreja ainda sentados de braços cruzados enquanto o campo aguarda a colheita?

Paulo nos lembra de que “somos filhos de Deus. Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo” (Rm 8:16, 17). Tendo Cristo como nosso exemplo, é hora de “dar algum sangue” pelo jogo. É hora de assumir responsabilidade pelos negócios da família. O Pai ficará tão orgulhoso de nós!

Mãos à obra

1. Leia todos os textos sobre Filipe, o evangelista, e considere as características que ele possuía que o tornaram um bom evangelista. Quais você possui ou precisa cultivar? Atos 6:1-68:4-821:8, 9.
2. Pense em maneiras de tornar mais evangelístico seu tempo no Facebook ou Twitter.
3. Pense em coisas que você pode fazer em sua vizinhança e que poderiam ser evangelizadoras sem que necessariamente seja necessário falar (ideias para os mais tímidos).
4. Crie um blog sobre sua vida com Cristo. Seja honesto. Compartilhe suas lutas assim como suas vitórias. Convide seus amigos para ler seu blog.


Steven J. Dovich – Andover, Massachusetts, EUA