segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Il Divo - Amazing Grace

Il Divo - Hallelujah (Alelujah)

John Hus O Mártire (Filme Bíblico Dublado)

04. Criação, um tema bíblico - 19 a 26 de janeiro

Código Aberto Origens - 04 "Criação, um tema bíblico"

Lição 04 - Criação, um tema bíblico

CD JA 2012 - Renascer

Esboço da Escola Sabatina #04 - Criação, um Tema Bíblico 1ºTrim/2013

O Que a Bíblia Fala Sobre a Oração

Criação, um tema bíblico - Pr Bullón

Comentário lição 4 - "Criação, um tema bíblico"


Lição 4 – Criação, um tema bíblico



Michelson Borges, jornalista pela UFSC e mestre em teologia pelo Unasp
Nahor Neves de Souza Jr., geólogo pela Unesp e doutor em engenharia pela USP

Introdução
Ideia central 1: O relato da criação e a triste história do pecado registrados no livro de Gênesis constituem a base sobre a qual se assentam todas as doutrinas bíblicas. A própria história da redenção que permeia as páginas das Escrituras está assentada sobre os primeiros capítulos de Gênesis. A morte de Cristo só tem sentido se aceitamos o relato da queda humana. O livro de Salmos, Jó e os profetas estão repletos de referências à criação. Paulo também falou sobre isso em seu famoso discurso no Areópago (At 17:22-31) e o próprio Jesus Se referiu a Adão e Eva como personagens reais, históricos (Mt 19:4-6).

Ideia central 2: O “verso para memorizar” da lição desta semana mostra que, nestes últimos dias, a igreja deve proclamar a todo o mundo: “Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14:7). A referência textual ao mandamento do sábado (Êx 20:8-11) fica clara nas palavras escolhidas por João. Portanto, a mensagem criacionista de que Yahweh é o Criador que deve ser adorado está no âmago das três mensagens angélicas que precisam ser anunciadas antes que Jesus retorne à Terra.

Para refletir
1. Por que podemos considerar os primeiros capítulos de Gênesis como a base teológica de toda a Bíblia?
2. Jesus e Paulo confirmaram a historicidade dos primeiros capítulos de Gênesis?
3. Podemos dizer que o criacionismo faz parte da última mensagem a ser dada ao mundo antes da vinda de Jesus?

Ampliação
O grande espetáculo paralelo
Deus reservou uma missão especial ao último grupo de adventistas do sétimo dia. Também declarou profeticamente quando a igreja remanescente deveria iniciar a proclamação da última mensagem de advertência, o último convite (Ap 14:6-12). O início do últimomovimento adventista coincide praticamente com o fim do extenso período profético de 2.300 anos (Dn 8:14). Curiosamente, em meados do século 19 o mundo presenciou o surgimento de vários movimentos nos campos social, religioso e científico. Destacamos apenas algumas dessas atividades organizadas, classificando-as em dois grandes grupos:

I – Movimento Adventista (três mensagens angélicas)
1. Deus, o Criador
2. Declínio espiritual da cristandade
3. Selo de Deus versus selo da besta

II – Espetáculo Paralelo (três mensagens concorrentes)
1. Comunismo marxista
2. Espiritismo moderno
3. Evolucionismo darwiniano

O despertamento mundial para a importância de se adorar o Criador e aguardar o breve retorno de Cristo, durante o século 19, vem acompanhado da solene incumbência de se divulgarem amplamente as três mensagens angélicas, missão realçada na seguinte revelação: “Em sentido especial, os adventistas do sétimo dia foram postos no mundo como atalaias e portadores de luz. A eles foi confiada a última mensagem de advertência a um mundo a perecer. Sobre eles incide a maravilhosa luz da Palavra de Deus. A eles foi delegada uma obra da mais solene importância: a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Nenhuma outra obra há de tão grande importância. Eles não devem permitir que nenhuma outra coisa lhes absorva a atenção” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, v. 3, p. 288).

Paralelamente, verifica-se o desenvolvimento e a propagação de outras “mensagens” concorrentes: a mensagem de Friedrich Engels (cofundador do marxismo) é clara: “Hoje, porém, nossa imagem conceitual do Universo em sua evolução não consente, absolutamente, lugar nem para um criador nem para um governante.” O moderno espiritismo é divulgado em três frentes: (1) pela família Fox (Hydesville, Nova York), (2) por meio do Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, (3) e das visões de Andrew Jackson Davis (“Allan Kardec americano”). Por sua vez, a teoria de Darwin, lança por terra os principais atributos divinos: Deus, como Criador, é substituído pelo processo evolutivo; Deus, como Mantenedor, é substituído pela seleção natural; Deus, como Salvador, é substituído pela evolução humana que supostamente conduz o ser humano, inevitavelmente e de maneira gradual, a uma condição mais elevada.

O sincronismo entre essas mensagens é impressionante. Entre as várias “coincidências”, algumas se destacam:

– Em 1832, foram apresentadas as primeiras publicações de Guilherme Miller sobre o fim do mundo; no mesmo ano, Charles Lyell publicou sua obra-prima Principles of Geology, cujas ideias uniformistas (contrárias ao catastrofismo do dilúvio bíblico) foram amplamente utilizadas por Darwin.
– No mesmo ano (1844), Ellen White recebeu sua primeira visão e Jackson Davis teve seu primeiro contato com os espíritos.
– Entre outras manifestações simultâneas, em 1848 foi disponibilizada a primeira publicação do Manifesto Comunista, de Marx e Engels; as irmãs Fox “conversaram” com as “batidas”, em Nova York; Ellen White recebeu a visão em que lhe foi dada a ordem para publicar uma pequena revista.
– Depois de muita relutância, Darwin publicou sua obra-prima A Origem das Espécies, em 24 de novembro de 1859; no mês de setembro do ano seguinte, em uma reunião geral do movimento adventista, foi definido o nome da denominação: Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Certamente, esses sincronismos envolvendo dois nítidos e antagônicos movimentos não devem ser interpretados como simples coincidências. Em lados opostos, podemos distinguir claramente dois protagonistas. No contexto da própria história humana, desde as culturas e civilizações mais remotas, até os dias atuais, consideramos desnecessário demonstrar a realidade do conflito entre as forças do bem e as forças do mal. Entre as diversas versões desse grande conflito, a versão bíblica se destaca pelas inúmeras evidências que lhe conferem legítima historicidade e confiabilidade.

cpb - comentário lição 412013

Especificamente, no contexto da controvérsia criacionismo versus evolucionismo, provavelmente o arqui-inimigo de Deus tenha ficado surpreso ao perceber que a criação foi previamente preparada para enfrentar os funestos resultados do pecado. Assim, por meio do evolucionismo darwiniano e de ideologias congêneres que integram o grande espetáculo paralelo, esse inimigo procura sutil e diligentemente substituir a fantástica capacidade adaptativa e reprodutiva dos seres (implantada neles originalmente por Deus) pela onipotente seleção natural – principal mecanismo supostamente criador de todas as espécies. [O livro Nos Bastidores da Mídia, no capítulo “Guerra ideológica”, trata mais desse tema do espetáculo paralelo.]

A criação é um tema bíblico fundamental, ainda que algumas pessoas ou filosofias tentem ofuscar essa verdade.

Conclusões
– Gênesis é a base da teologia bíblica. Ali são apresentados os conceitos da origem do mal, do grande conflito entre o bem e o mal, da criação, da queda humana e da redenção. Portanto, desacreditar a literalidade dos primeiros capítulos de Gênesis é lançar por terra, igualmente, importantes doutrinas bíblicas.
– Jesus, a autoridade máxima para os cristãos e figura respeitada mesmo entre muitos não cristãos, confirmou os relatos do Gênesis ao Se referir a eles como históricos (Gn 1:27; 2:24; Mt 19:4-6). Na verdade, na condição de “segundo Adão”, Jesus veio ao mundo para derrotar Satanás em seus domínios e resgatar a raça humana de sua situação miserável.
–O Salmo 104 igualmente confirma a literalidade dos primeiros capítulos de Gênesis.
– Jó 38:1-21 também trata os eventos da criação como literais.
– Em Atos 17:22-31, Paulo apresenta a doutrina da criação para filósofos atenienses.
– A verdade da criação e da adoração ao único Deus Criador faz parte da última mensagem de advertência ao mundo (as três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-12). A fim de tentar anular o poder dessa mensagem, o inimigo de Deus se utiliza de filosofias e crenças que afastam as pessoas da verdade bíblica e do Deus da Bíblia. Em adição ao espiritismo, ao darwinismo e ao materialismo, podemos mencionar o relativismo e o secularismo. O relativismo torna “movediças” as bases para uma discussão sobre a verdade absoluta. Para o relativista, não existem verdades absolutas, exceto a verdade absoluta de que não existem verdades absolutas! (Clique aqui e leia um bom texto sobre isso.) O secularismo deixa de lado toda consideração sobre assuntos espirituais, ignorando, portanto, a predição acerca da vinda de Jesus e do Juízo.

Assista ao esboço em vídeo desta lição. Clique aqui.
Veja uma animação em Prezi da Lição deste trimestre. Clique aqui
Assista também à exposição geral da Lição “Origens” (aqui).

"Criação, um tema bíblico" lição 4 19 a 25 jan / Jovens


Lição 4
19 a 25 de janeiro



Criação, um tema bíblico






“Então vi outro anjo, que voava pelo céu e tinha na mão o evangelho eterno para proclamar aos que habitam na Terra, a toda nação, tribo, língua e povo. Ele disse em alta voz: ‘Temam a Deus e glorifiquem-nO, pois chegou a hora do Seu juízo. Adorem Aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas’” (Ap 14:6, 7).

Prévia da semana: Nossa compreensão da história da criação é de vital importância porque ela afeta a forma pela qual entendemos a natureza das Escrituras e as mensagens inspiradas dadas pelos autores bíblicos.

Leitura adicional: Patriarcas e Profetas, capítulo 2

Domingo, 20 de janeiro
cpb - introdução

Muitas razões para crer


A criação levou apenas seis dias e foi idealizada pelo Deus verdadeiro. Na Bíblia encontramos testemunhos de sua veracidade.

Um dia, na aula de ciências, me dei conta de que tinha estudo extra para fazer. O que aconteceria se um não crente desafiasse minha fé e tudo o que eu pudesse referir fosse Gênesis 1:1? Quão patético isso seria? Mas esse verso, com o restante de Gênesis 1 e 2, não é o único lugar em que a Bíblia fala da criação.

Por exemplo, em Salmo 104, Davi nos mostra como Deus Se importa com toda a Sua criação. Essa é uma referência clara de Deus como o Criador do mundo. Agora considere o livro de Jó. Na maior parte do livro, Jó e seus amigos discutem os porquês e razões do sofrimento de Jó. Quando Deus finalmente Se une à conversação deles, Ele pergunta: “Onde você estava quando lancei os alicerces da Terra? Responda-me, se é que você sabe tanto” (Jó 38:4). Deus continuou em quase todo o restante do livro perguntando se Jó não se dava conta de que Ele é o Criador todo-poderoso.

Mas, se as palavras de um homem segundo o coração de Deus e o diálogo direto de Deus com o justo Jó não são suficientemente convincentes, vamos verificar o Novo Testamento. Atos 17:24 diz: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor dos céus e da terra, e não habita em santuários feitos por mãos humanas.” Além disso, 2 Coríntios 4:6 diz: “Pois Deus, que disse: ‘Das trevas resplandeça a luz’, Ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo.” Desse modo, o Novo Testamento prova a relevância do Antigo Testamento. Os seis dias que Deus levou para criar este mundo e o dia que Ele tirou para descansar permanecem através das eras e permanecerão para sempre.

Ao estudar a lição desta semana, busque todas as muitas razões que temos para acreditar que Deus criou o mundo.

Mãos à Bíblia

Gênesis 1–2:3 é o primeiro relato da criação do nosso mundo. Ele é o fundamento de todas as outras verdades nas quais acreditamos. Gênesis 2:4 é a introdução de uma história mais detalhada sobre a criação de Adão e Eva, um ato brevemente resumido em Gênesis 1:26-29.

1. Como Jesus confirmou a verdade histórica de Gênesis 1 e 2Mt 19:4-6 (veja Gn 1:27 e 2:24)


Jodi Lewis | Pittsburgh, Pennsylvania, EUA

Segunda, 21 de janeiro
cpb - evidência

Telefone sem fio


Num esforço de encontrar respostas para o significado da vida, culturas de todo o mundo têm passado adiante histórias que explicam o surgimento do ser humano muito tempo antes de ideias como as teorias do big bang e da evolução se tornarem aceitas. Exemplos incluem relatos da Mesopotâmia e da Babilônia no Enuma Elish, escrito no século 12 a.C. e redescoberto no meio do século 19 d.C. Nessa história, a deusa do mar, Tiamat, é morta e a terra e o céu subsequentemente são criados dos restos de seu corpo. Em outra descrição da criação, dos Iroquois, a fundação da Terra foi construída por criaturas das profundezas que carregavam barro do fundo do mar e o colocavam nas costas de uma tartaruga para salvar uma mulher que tinha caído na água. A mulher era o céu e ela se sentou no monte de barro. O desenvolvimento de uma abordagem científica tomou o lugar dessas histórias, que eram consequentemente referidas como mitos.

No entanto, o relato bíblico da criação tem sobrevivido como uma das histórias mais respeitadas e como documento histórico relevante. Colocando esse relato além de outros relatos, está a referência a lugares com significado geográfico. “No Éden nascia um rio [...], e depois se dividia em quatro. O nome do primeiro é Pisom. [...] O segundo, que percorre toda a terra de Cuxe, é o Giom” (Gn 2:10-13). O relato continua com as localizações do terceiro e do quarto rios, Tigre e Eufrates. Além dessas indicações geográficas, a função do firmamento é descrita em detalhes. Leia Gênesis 2:5 e 6.

O fato de as histórias e mitos da criação serem tão semelhantes mostra que, talvez como na brincadeira do telefone sem fio, os nomes dos personagens foram mudados e redefinidos com alguns detalhes, mas a história original permaneceu ali, de alguma forma. Contudo, ao compreender a história bíblica da criação, podemos estar mais próximos da verdade do que o raciocínio científico permitiria. No fim das contas, são as interpretações das histórias que muitas vezes controlam nossa maneira de ver a realidade. Mas o que permanece de mais importante é que nessa história encontramos um grande e poderoso Deus que continuará mostrando Seu poder individualmente àqueles a quem Ele criou.

Mãos à Bíblia

2. Que ligações você encontra entre o Salmo 8 e Gênesis 1?
3. Leia o Salmo 104. Note como esse salmo louva a Deus por Sua bondade, percebida na criação e na manutenção das criaturas. Identifique as ligações com Gênesis 1 nos seguintes versos do Salmo 104:25-77-9141925.
4. Que outros exemplos dos Salmos estão relacionados com Gênesis 1? Sl 24:1-2Sl 33:6Sl 74:16, 17Sl 89:11


Sonjae Williams | Pittsburgh, Pennsylvania, EUA

Terça, 22 de janeiro
cpb - exposição

Maravilhoso demais!


O significado da criação (2Co 4:6Ap 4:11). Quando se considera a história da criação, é importante compreender seu significado. A história da criação explica por que devemos valorizar a natureza, a nós mesmos, nossos amigos, parceiros e o sábado. Basicamente, acreditar na história da criação afeta todas as facetas da vida. Há uma razão pela qual o início da Bíblia detalha Deus criando o mundo e repete isso com a mesma medida de importância, em seu último livro (Ap 4:11). Nossa autoestima precisa ser ajustada pela compreensão de que Deus tomou tempo para nos criar e nos deu um mundo maravilhoso para viver. Por exemplo, Deus diz em Gênesis 1: “Eis que lhes dou todas as plantas que nascem em toda a terra e produzem sementes, e todas as árvores que dão frutos com sementes. Elas servirão de alimento para vocês. E dou todos os vegetais como alimento a tudo o que tem em si fôlego de vida: a todos os grandes animais da terra, a todas as aves do céu e a todas as criaturas que se movem rente ao chão.”

Percebamos a cada dia o cuidado de Deus por nós. Apreciemos Sua provisão e oremos por entendimento.

O sábado (Êx 31:13). Por meio da criação, Deus nos deu um presente e continua dando – nosso mundo. Mas, às vezes, nosso mundo “se cansa” e precisamos ajustar o foco em Deus e estar em atitude de agradecimento constante pelo amor que Ele nos concede diariamente. É para isso que existe o sábado. Em Êxodo 31:13, lemos que o Senhor considera a guarda do sábado um símbolo de adoração, agradecimento e reverência por Ele, como resposta ao fato de que Ele é nosso Criador. Está escrito: “Isso [Meus sábados] será um sinal entre Mim e vocês, geração após geração, a fim de que saibam que Eu sou o Senhor, que os santifica.” Compreender e apreciar a criação fortalece nosso relacionamento com Deus. O auge do nosso relacionamento com Ele e a chave para aceitar a salvação consistem em saber que Ele nos ama tanto que criou um mundo no qual poderíamos prosperar, e preparou tudo isso antes mesmo de termos sido criados. E, quando fomos criados, Ele nos fez à Sua imagem. Cada vez que nos vemos no espelho, tornamo-nos um lembrete físico de Sua existência. Se pensarmos bem, um dia na semana dedicado a Ele não é muito o que Ele nos pede.

A história da criação (Gn 122Tm 3:16). Gênesis 1 e 2 detalham os primeiros momentos, minutos, horas e dias do mundo. Pessoas, comunidades e diferentes religiões têm se envolvido em incontáveis debates e projetos de pesquisa tentando determinar de onde viemos. Algumas pessoas acreditam na teoria do big bang, enquanto os que creem na Bíblia buscam conforto e encontram uma vida melhor por já saberem a verdade. Em 2 Timóteo 3:16 nos é dada a certeza de que “toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça”. Louvado seja Deus! A história da criação é verdadeira!
Por que não precisamos estar preocupados (Jó 38). No capítulo 38, Deus confronta Jó e lida com a autopiedade dele. Deus afirma claramente que Ele fez a Terra e, portanto, sabe o que está fazendo. Deus pergunta a Jó: “Onde você estava quando lancei os alicerces da Terra?” (v. 4). Embora Deus parecesse estar censurando Jó, Ele ainda aproveitou a oportunidade para dar-lhe um vislumbre de quão intrincadamente o mundo foi criado. Aqui Deus também estava falando sobre a criação a cada pessoa que iria ler Suas palavras nos séculos vindouros.

Pessoalmente, causa-me arrepios ler Jó 38 porque Deus está dizendo coisas que as pessoas geralmente consideram abstratas, ficção poética. Jó 38 realmente nos ensina quão maravilhosa a criação é e quão poderoso é Deus. Ele é maior que o mundo, maior que o pecado, maior que a ignorância, maior que a opinião dominante de que a Bíblia contém falácias, maior que a dor, maior que a catástrofe, maior que qualquer partido político e, certamente, muito maior que Satanás. Jó 38 contradiz todos os não crentes que alegam que Deus não é real ou que não existe poder superior. Jó 38 também nega as blasfêmias deles. Por exemplo, Deus fala sobre Órion (v. 31), relâmpagos (v. 35), a maldade dos leões (v. 39) e a pobreza (v. 41). Tudo isso são coisas que vemos em nosso mundo agora. Em outras palavras, Deus é agora o mesmo Deus que Ele era então. E Ele será o mesmo no futuro. Não precisamos nos preocupar porque acreditamos num Deus real que nos ama e que é maior do que nós. Quão maravilhoso é experimentar esse Deus!

Pense nisto

– O que a criação o ajuda a compreender sobre a natureza de Deus?
– Para você, pessoalmente, qual é o significado da criação?
– Que conforto provém de saber que Deus nunca muda?


Mãos à Bíblia

5. Leia Jó 38:1-21. Que assuntos da criação aparecem nos versos seguintes? 4-78-11121619

6. Leia a resposta de Jó ao Senhor. Por que ele deu essa resposta? O que isso nos diz sobre nossa atitude em relação a Deus, durante nossas tragédias pessoais? Jó 42:1-6

Muitas questões sobre certas coisas da vida permanecerão sem resposta, pelo menos por enquanto. O ponto é que, por meio das maravilhas da criação, que hoje compreendemos muito mais do que Jó podia entender, devemos aprender a confiar no maravilhoso amor e poder de Deus.


Alesia Etinoff | Columbia, Maryland, EUA

Quarta, 23 de janeiro
cpb - testemunho

O dom da criação


“No sétimo dia Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou. Abençoou Deus o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação” (Gn 2:2, 3). Esse descanso foi proposital e exemplificou o amor de Deus por Sua criação.

Ellen White afirma: “Seguindo o exemplo do Criador, o homem deveria repousar nesse santo dia, a fim de que, ao olhar para o céu e para a Terra, pudesse refletir na grande obra da criação de Deus; e para que, contemplando as provas da sabedoria e bondade de Deus, seu coração se enchesse de amor e reverência para com o Criador” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 47).

Ao criar o sábado, Deus também retratou Seu amor incondicional por Seu povo; criou um tempo que Ele sabia ser necessário para nossa paz mental. “Deus viu que um repouso era essencial para o homem, mesmo no Paraíso. Ele necessitava pôr de lado seus próprios interesses e ocupações durante um dia dos sete, para que pudesse, de maneira mais ampla, contemplar as obras de Deus, e meditar em Seu poder e bondade. Necessitava de um sábado para, de maneira mais vívida, o fazer lembrar de Deus, e para despertar-lhe gratidão, visto que tudo quanto desfrutava e possuía vinha das benignas mãos do Criador” (Ibidem, p. 48).

“O sábado foi confiado a Adão, pai e representante de toda a família humana. Sua observância deveria ser um ato de grato reconhecimento, por parte de todos os habitantes da Terra, de que Deus é seu Criador e legítimo Soberano; de que eles são obra de Suas mãos, e súditos de Sua autoridade” (Ibidem, p. 48).

Dessa forma, o sábado é a assinatura de Deus em tudo o que Ele criou. É um dia em que mostramos nossa gratidão por Sua criação e uma oportunidade maravilhosa de passar tempo especial com Ele.

Pense nisto

– Como o sábado nos ensina sobre a criação?
– Como seria a vida se Deus não nos tivesse dado o sábado?


Mãos à Bíblia

Isaías 45:18 enfatiza a intenção divina de preparar um lugar para que os seres humanos vivessem. Assim, a adequação da Terra para a vida não é um acidente: primeiramente, a água está presente em abundância. Além disso, só a Terra tem uma atmosfera apropriada para a vida. Essas características, e outras mais, tornam a Terra o único planeta conhecido apropriado para manter a vida.

7. Que indicação temos de que todos os sete dias da semana da criação foram dias literais? Lv 23:3Is 44:24Is 45:12Jr 51:15, 16Am 4:13Jn 1:9Zc 12:1


Talia Wright | Temple Hills, Maryland, EUA

Quinta, 24 de janeiro
cpb - aplicação

Saber que você importa


Em algum ponto, todos começamos a pensar sobre o significado da nossa vida no grandioso esquema das coisas. Somos apenas criaturas que “surgiram” para viver, trabalhar e então morrer, somente para ser esquecidos para sempre? Quando vemos a dor e o sofrimento molestando nosso mundo, e quando parece que tudo está ruindo, como podemos saber que há um Deus que nos fez com um propósito? A Bíblia diz isso! Aqui está:

Isaías 45:18 descreve o Deus que não abandonou o mundo, mas que o criou com um propósito. E Ele intencionalmente nos criou para viver aqui. “Independentemente do que possa ser o propósito do inimigo e que ruína ele possa exercer pelo pecado, após um longo tempo, o plano original de Deus será executado. A criação foi um ato proposital, não meramente um fim em si mesmo.”1

Gênesis 2:7 e 22 nos ensina que Deus literalmente formou os humanos com Suas próprias mãos. No verso 7, o hebraico sugere um “ato de moldar e criar em uma forma correspondente ao plano divino, em desenho e aparência”.2 No verso 22, é usada um termo sinônimo do verbo “construir”.3 Em lugar de simplesmente ordenar nossa existência, o Criador tomou tempo para Se ajoelhar e Ele próprio nos moldar. Então, naturalmente, assim como um pai, Ele valoriza muito toda descendência de cada geração. De fato, Ele presta tanta atenção em nós que sabe até mesmo o número de cabelos em nossa cabeça (Mt 10:30).

Gênesis 1:27 nos ensina que fomos feitos à imagem de Deus. Essa é a maior honra que Ele poderia nos ter concedido! Somos capazes de amar, raciocinar, escolher e sentir emoção. Deus não colocaria essas habilidades e características em seres com os quais Ele não Se importa.

Por meio da criação, Deus mostra que Ele Se importa e tem uma aventura profunda, pessoal, espiritual pronta para cada um de nós!

1. The SDA Bible Commentary, v. 4, 2ª ed., p. 268.
2. Ibidem, p. 222.
3. Ibidem, p. 226.

Mãos à Bíblia

8. Leia Atos 17:22-31. Quais foram as circunstâncias desse sermão? Depois que Paulo introduziu o assunto, qual foi o primeiro tema que ele apresentou àqueles intelectuais? (v. 24, 25). De acordo com Paulo, qual é o relacionamento entre o Criador e os seres humanos? (v. 26-28)

Paulo tinha pouco em comum com essas pessoas. Por isso, foi direto ao que havia em comum: o fato de que existiam. A partir dessa realidade inegável, ele procurou construir seu argumento. Assim, mais uma vez vemos a criação como um tema fundamental nas Escrituras (o que ocorre em vários outros textos do Novo Testamento, como: Mt 19:4-6Mc 2:27Lc 3:38Jo 1:1-32Co 4:6Hb 4:4Tg 3:92Pd 3:5Jd 1114).

9. O que os seres celestiais dizem sobre a capacidade divina de criação? Ap 4:1110:5, 6


Matthew Johnson | Bowie, Maryland, EUA

Sexta, 25 de janeiro
cpb - opinião

O Deus das respostas


Quando em lutas, os cristãos frequentemente acham difícil crer num Deus grande o suficiente para criar o mundo. “Onde está o Deus onipotente numa hora dessas?”, as pessoas geralmente se perguntam; ficam aflitas e, em alguns casos, a fé vacila.

A própria criação foi, sem dúvida, um grande evento. O livro de Jó a descreve como um tempo em que “as estrelas matutinas juntas cantavam e todos os anjos se regozijavam” (Jó 38:7). Pode você imaginar uma cena e sons como esses? Todos os seres majestosos criados antes de nós observaram esse grande evento, esperando para ver o que mais Deus faria, maravilhados com Seu poder e majestade.

No entanto, parece que o caos da nossa vida é frequentemente deixado sem atendimento. Mesmos alguns indivíduos fervorosos na Bíblia ficaram em dúvida durante tempos difíceis. Jó, em particular, perdeu tudo o que possuía, e falhou em ver com quem estava falando e em perceber que capacidades seu Deus possuía. Em momentos de tristeza, dor e agonia, pode parecer que o Criador está desatento para nossos traumas. Contudo, isso está longe da verdade.

É em tempos como esses que a história da criação passa a ter ainda mais significado. Esse grande evento nos mostra o ilimitado poder do nosso Deus. Ele é o Deus das respostas. Ele é Aquele que sabe onde a escuridão termina e a luz começa. Esse é o Deus que mantém os oceanos em suas fronteiras.

Nossa mente é incapaz de compreender quão verdadeiramente maravilhosa foi a criação. Muitas vezes falhamos em compreender que o mesmo Deus ainda existe hoje com o mesmo poder e a mesma sabedoria que tinha naqueles dias. Como aconteceu com Jó, nossos problemas podem nos causar dúvidas. Mas, embora as lutas possam inundar nossa vida, não devemos jamais nos esquecer do Deus que nos criou. A Bíblia é clara sobre a criação. Quando em dúvida, leia Gênesis 1 e 2 para renovar sua fé em um Deus que Se importa com o que Ele criou – você!

Pense nisto

– Como a história da criação lhe assegura da capacidade de Deus para resolver os problemas em sua vida?
– Em tempos difíceis, por que é tão fácil com frequência nos esquecermos do nosso Deus criador? O que podemos fazer para evitar que isso aconteça?


Mãos à obra

– Faça um papel de parede para seu computador ou uma colagem com imagens recortadas de revistas e jornais ilustrando as belezas e maravilhas da natureza. Escreva Apocalipse 14:7 no meio da colagem: “Adorem Aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas.”
– Após escurecer, vá a um lugar seguro onde não haja muita luz da rua e olhe as estrelas. Ao fazê-lo, considere que o Deus que as fez sabe o número de cabelos em sua cabeça (Mt 10:30). Quando você voltar para casa, leia o Salmo 8.
– Encontre cinco textos bíblicos que falam sobre Deus como criador e memorize-os.


Edrei J. Rodriguez | Bronx, Nova York, EUA


"Criação, um tema bíblico" - lição 4 19 a 16 jan / Adultos


Lição 4
19 a 26 de janeiro



Criação, um tema bíblico


Casa Publicadora Brasileira – Lição 412013


Sábado à tarde
Ano Bíblico: Êx 9–11

VERSO PARA MEMORIZAR: “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a Terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14:6, 7).

Leituras da semana: Gn 2Mt 19:4-6Sl 8Jó 38:1-2142:1-6Is 45:18At 17:22-31

O relato de Gênesis 1:1–2:3 é a base para muitos textos acerca da criação encontrados nas Escrituras. Algumas referências a Gênesis 1são claras, outras mais indiretas. As referências mais indiretas muitas vezes envolvem a repetição de certas palavras ou ideias sem citar diretamente o texto, como em 2 Coríntios 4:6: “Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, Ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo”. Por outro lado, uma referência direta é a de Hebreus 4:4: “Em certo lugar, assim disse [Deus] no tocante ao sétimo dia: E descansou Deus, no sétimo dia, de todas as obras que fizera”, uma citação de Gênesis 2:2.

Nesta semana, estudaremos várias referências que apontam para o relato de Gênesis e mostram como outros escritores da Bíblia o entendiam como uma descrição literal das origens humanas.

Domingo
Ano Bíblico: Êx 12, 13

A criação em Gênesis 2


“Estas são as origens dos céus e da Terra, quando foram criados; no dia em que o Senhor Deus fez a Terra e os céus” (Gn 2:4, RC).

Gênesis 1–2:3 é o primeiro relato da criação do nosso mundo. Ele é o fundamento de todas as outras verdades nas quais acreditamos. Mas o relato da criação não termina ali. De Gênesis 2:3 até o fim do capítulo, mais detalhes são apresentados, especificamente sobre a criação de Adão e Eva. Assim, devemos interpretar Gênesis 2:4 como a introdução a uma história mais detalhada sobre a criação de Adão e Eva, um ato brevemente resumido em Gênesis 1:26-29. Alguns estudiosos modernos argumentam que existe um conflito entreGênesis 1 e 2, mas isso teria sido uma surpresa para Moisés e os outros escritores bíblicos. Moisés nunca teria escrito dois relatos contraditórios. O conflito não está com os textos, mas com quem pretende achar conflito neles.

1. Como Jesus confirmou a verdade histórica de Gênesis 1 e 2? Mt 19:4-6

Em resposta à pergunta dos fariseus sobre o divórcio, Jesus citou Gênesis 1:27 e 2:24, mostrando que para Ele, ambos os relatos falavam sobre o mesmo evento histórico, a criação do mundo e da humanidade. De quantas provas ainda precisamos sobre o fato de que Gênesis 1 e 2 são relatos harmoniosos da criação, doutrina que forma a base da nossa existência e propósito? Não estamos aqui por acaso, nem por acidente. Fomos criados à imagem de Deus, e o relato da criação em Gênesis, revelado nos capítulos 1 e 2, é a revelação especial dEle para nós acerca de nossas origens.

Como Gênesis 2 nos ajuda a entender melhor o que significa ser humano, criado à imagem de Deus e dotado de livre-arbítrio?

Segunda
Ano Bíblico: Êx 14, 15

A criação nos Salmos


2. Que ligações você encontra entre o Salmo 8 e Gênesis 1?

3. Leia o Salmo 104. Note como esse salmo louva a Deus por Sua bondade, percebida na criação e na manutenção das criaturas. Identifique as ligações com Gênesis 1 nos seguintes versos do Salmo 104:

V. 2 | V. 5-7 | V. 7-9 | V. 14 | V. 19 | V. 25

Note como a sequência temática desse salmo parece ter sido feita de acordo com a sequência temática de Gênesis 1. Imagens poéticas são vividamente apresentadas ao longo dos versos, e sua mensagem claramente inclui o poder, sabedoria e bondade de Deus, bem como a dependência de toda a criação em relação ao Criador. Nada no salmo sugere que o relato de Gênesis não deva ser considerado literalmente.

4. Que outros exemplos dos Salmos estão relacionados com Gênesis 1?

Os Salmos estão cheios de louvor ao Criador. Às vezes, isso é expresso em linguagem que lembra Gênesis 1, outras vezes a linguagem é mais geral, mas em todos os casos, a descrição da criação se harmoniza com Gênesis 1 e nos lembra do papel fundamental do Gênesis em nossa compreensão das nossas origens como filhos e filhas de Deus.

Terça
Ano Bíblico: Êx 16, 17

A criação no livro de Jó


5. Leia Jó 38:1-21. Que assuntos da criação aparecem nos versos seguintes?

V. 4-7 | V. 8-11 | V. 12 | V. 16 | V. 19

É importante lembrar o contexto do livro de Jó. Havia ocorrido uma grande tragédia, e Jó estava lutando para entender como isso tinha acontecido com ele, um fiel seguidor de Deus. Do capítulo 38 até o capítulo 41, o Senhor continua a falar sobre Seu poder criativo, tudo em resposta ao angustiado questionamento de Jó.

6. Leia a resposta de Jó ao Senhor. Por que ele deu essa resposta? O que isso nos diz sobre nossa atitude em relação a Deus, durante nossas tragédias pessoais? Jó 42:1-6

A incapacidade de Jó para explicar as características da criação o levou a reconhecer a grandeza de Deus e a confiar nEle, apesar de tudo que havia acontecido. Nós também não podemos responder a muitas perguntas sobre a criação, e o exemplo de Jó deve nos encorajar a confiar em Deus, não importando o que aconteça. Muitas questões sobre certas coisas da vida permanecerão sem resposta, pelo menos por enquanto. Teremos uma eternidade para obter explicações para o que agora parece incompreensível.

O ponto é que, por meio das maravilhas da criação, que hoje compreendemos muito mais do que Jó podia entender, devemos aprender a confiar no maravilhoso amor e poder de Deus.

Vivendo depois da cruz, temos uma visão do Criador também como Redentor crucificado, algo que Jó não tinha, pelo menos tão claramente como nós temos. Quanto mais, então, devemos confiar na bondade do Senhor para conosco, sabendo o que Ele fez por nós?

Quarta
Ano Bíblico: Êx 18–20

Os profetas e a criação


“Assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a Terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu Sou o Senhor, e não há outro” (Is 45:18).

Isaías 45:18 enfatiza a intenção divina de preparar um lugar para que os seres humanos vivessem. Assim, a adequação da Terra para a vida não é um acidente.

Considere algumas das características que tornam a Terra um lugar adequado para a vida humana, em contraste com outros planetas do nosso sistema solar. Primeiramente, a água está presente em abundância. Há alguma evidência de atividade de água em Marte, mas não existem massas permanentes de água nesse lugar, nem em qualquer outro planeta, exceto na Terra. Outra característica única da Terra é a composição da atmosfera, com cerca de 21% de oxigênio e 78% de nitrogênio. Outros planetas têm atmosferas dominadas por dióxido de carbono ou hélio, mas só a Terra tem uma atmosfera apropriada para a vida. A variação de temperaturas na Terra é adequada para a vida terrestre, ao contrário de qualquer outro planeta do nosso sistema solar. Isso é devido a uma combinação de fatores, incluindo nossa distância do Sol, a composição da atmosfera, a massa da Terra e a velocidade de sua rotação, que determina a duração dos dias e noites. Todas essas características, e outras mais, tornam a Terra o único planeta conhecido apropriado para manter a vida.

7. Qual é a relação entre os textos a seguir e os eventos descritos em Gênesis 1?

Pense nas implicações de nossas origens. Por que entendê-las de modo correto é tão importante para nossa compreensão de quem somos, por que estamos aqui e o que podemos esperar deste mundo? Em quem podemos encontrar esperança?

Quinta
Ano Bíblico: Êx 21–23

A Criação no Novo Testamento


8. Leia Atos 17:22-31. Quais foram as circunstâncias desse sermão? Depois que Paulo introduziu o assunto, qual foi o primeiro tema que ele apresentou àqueles intelectuais? (v. 24, 25). De acordo com Paulo, qual é o relacionamento entre o Criador e os seres humanos? (v. 26-28)

O público ali incluía os dois grupos de filósofos conhecidos como estoicos e epicureus. Os estoicos sustentavam a realidade de um planejamento na natureza, enquanto os epicureus o negavam. Os dois grupos não conheciam o verdadeiro Deus, mas seus argumentos sobre o planejamento na criação eram semelhantes a muitos dos argumentos ainda discutidos em nossos dias.

O ponto importante aqui é que, em seu testemunho a esses pensadores e intelectuais pagãos, Paulo passou diretamente ao argumento de que o Senhor é o Criador de todas as coisas e de toda a humanidade. Paulo tinha pouco em comum com essas pessoas. Por isso, foi direto ao que havia em comum: o fato de que existiam. A partir dessa realidade inegável, ele procurou construir seu argumento. Assim, mais uma vez vemos a criação como um tema fundamental nas Escrituras.

Considere os seguintes textos: Mateus 19:4-6Marcos 2:27Lucas 3:38João 1:1-32 Coríntios 4:6Hebreus 4:4Tiago 3:92 Pedro 3:5Judas 1114. É fascinante que cada um desses autores do Novo Testamento, direta ou indiretamente tenha feito referência ao relato de Gênesis sobre a criação, mais uma evidência de que esse relato realmente era aceito por todos os escritores da Bíblia.

9. O que os seres celestiais dizem sobre capacidade divina de criação? Ap 4:1110:5, 6

A criação não foi um acidente, mas ocorreu pela vontade de Deus. A segunda passagem contém uma clara alusão a Êxodo 20:11. Mais uma vez, como em João 1:1-3, o autor mostra sua familiaridade e confiança em relação à história da criação. Experimentar menos que isso seria muita tolice.

Sexta
Ano Bíblico: Êx 24–27

Estudo adicional


A Bíblia é um livro sobre Deus e Seu relacionamento com os seres humanos e com o mundo. Os eventos da semana da criação são únicos e sobrenaturais. Eles estão fora do domínio da investigação científica, pelo menos, por duas razões. Primeira, eles são singularidades, ou seja, eventos que ocorrem apenas uma vez. A ciência tem dificuldade em lidar com singularidades, porque não podem ser repetidas nem testadas sob circunstâncias diferentes. Em segundo lugar, os eventos da criação foram causados de forma sobrenatural. Eles não foram o resultado natural da maneira pela qual Deus sustenta a criação, mas foram especiais, atos diretos de Deus. A ciência lida apenas com causas secundárias, e não aceita qualquer explicação que dependa da ação direta de Deus (pelo menos da forma pela qual é praticada hoje). Visto que os eventos da criação são únicos e sobrenaturais, eles estão fora do alcance da ciência.

Entender nossas origens é tão importante que Deus fez com que isso fosse colocado como o primeiro assunto da Bíblia, e a mensagem da Bíblia é fundamentada na historicidade do relato da criação. Alegar que podemos conhecer a verdadeira história do nosso mundo por meio da ciência é afirmar que ela pode ser explicada sem apelar para qualquer ação direta de Deus, um erro que leva a outros erros.

“Os homens se esforçarão para explicar a partir de causas naturais a obra da criação, a qual Deus nunca revelou. Mas a ciência humana não pode pesquisar os segredos do Deus do Céu nem explicar as obras estupendas da criação, que foram um milagre do grandioso poder, antes que possa mostrar como Deus veio à existência” (Ellen G. White, The Spirit of Prophecy [O Espírito de Profecia], v. 1, p. 89).

Perguntas para reflexão
1. Que razões as pessoas dão para rejeitar a ideia de que a natureza foi projetada?
2. Jesus apoiou a autoridade de Moisés (Lc 16:29-31), incluindo a história da criação (Mc 2:27, 28;. Mt 19:4-6). Qual deve ser a nossa atitude para com a história da criação?

Respostas sugestivas: 1. Afirmou que, no princípio, Deus criou o homem e a mulher, estabelecendo o casamento, conforme o relato de Gênesis. Jesus concordou com a história da criação. 2. A glória de Deus foi colocada nos céus. Ele criou a Lua, as estrelas e todas as criaturas. Deus criou o homem e lhe deu domínio sobre os animais. 3. Verso 2: Deus é revestido de luz; Ele estendeu os céus como cortina; 5-9: Criou a Terra e separou as águas da parte continental; v. 14: criou a relva para os animais e as plantas para os seres humanos; 19: fez a Lua para marcar o tempo e determinou o tempo de atuação do Sol; 25: criou o mar e os animais marinhos. 4. Sl 24:1, 2: Deus fundou a Terra sobre os mares; Sl 33:6: os céus e todas as suas criaturas foram feitos por Sua palavra; Sl 74:16, 17: Deus criou a luz, o Sol, o dia, a noite, inverno, verão e as fronteiras da Terra; Sl 89:11: os céus e a Terra pertencem ao Senhor. 5. v. 4-7: criação da Terra; 8-11: separação entre a terra seca e os mares; 12: estabelecimento da parte clara e escura do dia; 16: criação dos mares; 19: a luz e as trevas têm o seu lugar na criação divina. 6. Jó entendeu que Deus tem todo o poder e todas as respostas; não podemos explicar as maravilhas da criação e também não conseguimos explicar os mistérios da nossa vida. Por isso devemos confiar no Criador. 7. Deus é o Criador dos céus, da Terra e da humanidade. Ele controla os trovões, os relâmpagos, as chuvas e os ventos; transforma a manhã em trevas. 8. Na discussão entre Paulo e os filósofos atenienses, o primeiro tema foi: Deus, Criador dos céus, da Terra e de tudo que neles há. Ele é o doador da vida a todos, é soberano sobre a Terra e sobre a vida de todas as criaturas. Ele está perto do ser humano. 9. Deus criou todas as coisas; por Sua vontade tudo veio à existência: os céus, a Terra e tudo o que neles há.