sábado, 8 de dezembro de 2012

Lição 11 A Vida Cristã - (Jovens) 8 a 14 de dezembro


Lição 11
8 a 14 de dezembro



A vida cristã





“Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a Sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos” (1Jo 3:16).

Prévia da semana: Deus conferiu dons aos Seus filhos e demonstrou pela vida de Cristo o altruísmo que caracteriza Sua natureza. Seus filhos são chamados a refletir Sua benevolência no uso de Seus dons de recursos pessoais, materiais, familiares e da sociedade.

Leitura adicional: Dt 6:4-61Ts 4:1-12Hb 10:23-25A Ciência do Bom Viver, c. 6

Domingo, 9 de dezembro
cpb - introdução

É amor


“O amor de Deus é bem maior / Do que a língua ou a caneta possam jamais descrever; / Vai além da estrela mais alta, / E alcança o inferno mais profundo; / O par culpado se curvou preocupado, / Deus deu Seu Filho para vencer; / Seus filhos errantes Ele reconciliou, / E os perdoou dos seus pecados... / Poderíamos encher o oceano com tinta, / E se os céus fossem feitos de pergaminho, / E cada caule na terra fosse uma caneta, / E todo homem um escriba por profissão, / Escrever sobre o amor de Deus / Deixaria o oceano seco. / E nem mesmo o pergaminho poderia conter tudo, / Ainda que fosse desenrolado de céu a céu.”*

Mais do que apenas uma coleção de conceitos e ideias, o cristianismo é, acima de tudo, prático. Ele é fé com obras. Ainda assim, o que compele uma pessoa a manifestar esse comportamento? O que inspira alguém a deliberadamente escolher esse modo de vida? Eu gostaria de propor que é o amor de Deus. Como diz a letra da música, o amor de Jesus pela humanidade, como foi demonstrado na cruz, motiva o cristão a viver uma vida agradável a Deus. É exatamente esse amor que nos motiva a desenvolver uma fé prática. Assim, o amor de Deus age no centro da vida cristã.

O texto para memorizar desta semana provê um excelente resumo: “Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a Sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos” (1Jo 3:16). Aqui está a essência da vida cristã – que nós conheçamos o amor de Deus após contemplarmos o sacrifício de Cristo. Além disso, nossas ações são influenciadas pelo modelo de Cristo. Então, a vida cristã não consiste no que abrimos mão por causa de Deus. Ao contrário, ela trata do que Cristo abriu mão para que pudéssemos ter a vida eterna.
Então, o amor de Deus é a fundação sobre a qual a vida cristã se apoia.

Nesta semana, ao você contemplar a vida cristã, motivo-o a avaliar o amor de Deus, pois contemplando-O você é transformado.

* F. M. Lehman, The Love of God (1917).

Mãos à Bíblia

Quando pensamos sobre a salvação sendo traduzida no serviço aos outros, não podemos evitar o conceito cristão de mordomia. A Enciclopédia Adventista do Sétimo Dia define “mordomia” como “responsabilidade do povo de Deus para com tudo que o Senhor lhes confiou, e o uso dessas coisas: vida, corpo, tempo, talentos e habilidades, bens materiais, oportunidades de ser útil aos outros e conhecimento da verdade”.

1. Na vida diária, como posso manifestar os maravilhosos princípios ensinados nos textos a seguir? Como essas verdades devem influenciar minha maneira de viver? Dt 8:11-17Sl 24:1Fp 2:3, 41Jo 3:16


Sarah Ly | Sydney, Austrália

Segunda, 10 de dezembro
cpb - exposição

Jesus estabelece o padrão


Ações difíceis de engolir (Miqueias 6:7, 8). Vou à igreja todos os sábados. Leio minha Bíblia. Canto hinos. Oro todos os dias. Trago comida para o junta-panelas. A lista poderia continuar. Mas, repetidamente, os profetas do Antigo Testamento proclamaram que a religião sem ação direta para evitar a injustiça é um ritual vazio. Deus diz que ela não apenas perde o sentido, mas, na verdade, causa-Lhe repulsa! Nos tempos de Miqueias, o povo de Israel frequentava o templo em Jerusalém para fazer seus sacrifícios. Eles achavam que isso era tudo o que Deus exigia deles. Contudo, enquanto estavam cumprindo suas obrigações religiosas, havia pessoas sendo oprimidas, pessoas que não podiam satisfazer suas necessidades básicas e estavam sendo ignoradas. Então Miqueias lhes mostrou que seus sacrifícios no templo eram meros atos, e que Deus não iria aceitá-los.

Paz aqui e agora (Ap 22:1-5). Em visão, João viu cenas extraordinárias que se estendiam desde os eventos da época em que ele escreveu, até eventos que ocorrerão no fim do mundo. Até mesmo cenas do Céu foram dadas ao privilegiado autor. Apocalipse 22contém uma descrição extraordinária do nosso lar celestial, apesar de que fica claro que João estava se esforçando para descrever o indescritível. Assim como a respeito de outros objetos e funções celestiais, frequentemente existe uma ideia deles aqui na Terra. EmApocalipse 22:2, nos é dada uma bonita visão do povo de Deus vivendo harmoniosamente no Céu. Contudo, enquanto residimos na Terra, devemos prover a oportunidade para as pessoas de todas as culturas e níveis socioeconômicos experimentarem harmonia com Deus aqui e agora.

De volta para você! (Mt 22:34-39). Frequentemente, Jesus era colocado em situações perigosas. Em uma dessas vezes, um fariseu Lhe perguntou qual dos mandamentos era o maior. Ele e seus amigos estavam esperando que Jesus dissesse que um mandamento em particular era mais importante do que os outros, e assim eles poderiam ridicularizá-Lo e humilhá-Lo publicamente, e talvez, até acusá-Lo de heresia. No entanto, Jesus respondeu citando Deuteronômio 6:5 e, depois, apresentando o segundo maior mandamento como se encontra em Levítico 19:18: “Não procurem vingança, nem guardem rancor contra alguém do seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Eu Sou o Senhor.” Os ouvintes de Jesus, particularmente os fariseus e os líderes religiosos, deveriam ter conhecido o verso todo. É interessante que Levítico 19:32-35 explica em parte o que é dito no verso 18. A resposta de Jesus despediu os fariseus de mãos vazias para casa e, possivelmente, um tanto envergonhados. Jesus também conseguiu dirigir uma mensagem poderosa a Seus acusadores ricos, religiosos e da elite social: “Parem de agir somente para preservar seu status social e sua riqueza. Parem de oprimir aqueles que buscam em vocês liderança. A salvação não depende de conhecer os mandamentos religiosos e sociais e usá-los para sua vantagem.”

Jesus Cristo denunciou a opressão social (Is 58:6, 7Mq 6:7, 8Mt 25:31-46). Jesus fez um esforço consciente para denunciar e combater as injustiças sociais na Palestina do primeiro século. Ele falou com endemoninhados, abraçou os intocáveis, curou aqueles que tinham sido banidos por causa de enfermidades e desafiou a elite religiosa. Em algumas de Suas últimas palavras aos Seus seguidores, antes de Sua execução, Ele buscou falar sobre o juízo vindouro e enfatizou a importância de suprirem as necessidades das pessoas ao redor deles. Nosso julgamento depende disso! Não de frequentar o templo ou a sinagoga; não de ir à igreja todo sábado; não de ler a Escritura. Nosso julgamento depende de alimentar o faminto, dar água ao sedento, vestir o nu e visitar os encarcerados. Jesus não estava introduzindo uma ideia nova. Ele estava ecoando o que foi escrito pelos profetas. Cumprir essas responsabilidades éticas é a chave para nosso julgamento, pois, quando praticadas pelo motivo correto, revelam o que está no coração.

Pense nisto

– Como os adventistas do sétimo dia podem interagir melhor com pessoas de outras religiões ou com pessoas sem religião?
– Enquanto esteve na Terra, Jesus fez um esforço distinto para alcançar pessoas de todos os níveis sociais – desde os socialmente rejeitados (prostitutas, doentes crônicos, etc.), até a elite religiosa e social (fariseus, romanos, etc.). De que maneiras a Igreja Adventista do Sétimo Dia se esforça para alcançar pessoas de todos os níveis socioeconômicos? Em que e como podemos melhorar?


Mãos à Bíblia

Em Neemias 10:38 e 39, encontramos uma referência à importância do dízimo para o sustento da causa de Deus na Terra. Quando entregamos a Deus o dízimo, devolvemos-Lhe uma pequena parte de tudo o que Ele já nos deu. Temos o privilégio de colaborar com Sua missão. Considere o que recebemos em Cristo. Pense no que foi oferecido a nós por meio de Jesus. Medite no que o plano da salvação nos diz sobre nosso valor e sobre o que foi feito por nós. O que o dízimo representa à luz da obra de Cristo em nosso favor?

2. O que recebemos em Cristo? O que essas coisas devem significar para nós? Como essas promessas devem afetar cada aspecto da nossa existência? 1Co 15:51, 52Ap 21:4Gl 3:13Ef 1:6, 7Ap 22:1-5


Ben Green | Brisbane, Queensland, Austrália

Terça, 11 de dezembro
cpb - testemunho

Pedras grandes e pequenas


“A pessoa que ama a Deus, se ergue acima da cerração da dúvida; obtém inteligente, ampla, profunda e viva experiência com Cristo em Deus. Será capaz de suportar a prova da negligência, do maltrato e do desprezo, porque seu Salvador sofreu tudo isso. Não ficará frenética nem desanimada quando as dificuldades a oprimirem, porque Jesus não falhou nem ficou desalentado. Todo verdadeiro cristão será forte, não na força e mérito de suas boas obras, mas na justiça de Cristo que, pela fé, lhe é atribuída.

“Devemos ocupar algum lugar no templo espiritual do Senhor, e a importante questão não é quanto a sermos uma pedra grande ou pequena, mas se nos submetemos a Deus para que Ele nos dê polimento, e faça com que emitamos luz para glória Sua. Se nos achamos no templo do Senhor, precisamos emitir luz. Estamos permitindo ao Construtor celeste desbastar-nos, e afeiçoar-nos e polir-nos? Temos nós fé para nEle descansar?” (Ellen White, Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 150).

“O povo de Deus tem alta e santa vocação. São representantes de Cristo.” Assim, “se temos hábitos de linguagem e comportamento que não representam corretamente a religião cristã, devemos iniciar imediatamente a obra de reforma. Uma vez que representamos Cristo perante o mundo, formemos hábitos capazes de honrá-Lo. Por toda parte, ocultos à observação, acham-se em operação instrumentos para desviar pessoas de Cristo; e Deus quer ter instrumentos ainda mais poderosos operando entre Seu povo para atrair pessoas a Cristo” (Ibidem, p. 151).

Contudo, “muitos que se declaram cristãos, não são. [...] Deus não leva para o Céu senão aqueles que primeiro se fizeram santos neste mundo mediante a graça de Cristo, aqueles em quem Ele possa ver Cristo exemplificado” (Ellen White, A Maravilhosa Graça de Deus, p. 64).

“O verdadeiro cristão desejará vigiar e esperar pelos ensinos de Deus e a guia do Seu Espírito. Mas, para muitos, a religião é simplesmente uma forma. Falta-lhes a verdadeira piedade. Muitos ousam dizer: Farei isto ou aquilo, ou, não farei isso, mas o temor de ofender a ­Deus raramente lhes passa pela cabeça. Segundo pude ver, os que se encaixam nessa descrição não poderão entrar no Céu como estão. Podem até gabar-se de que serão salvos, mas Deus não tem prazer neles” (Ellen White, Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 152 e 153).

Mãos à Bíblia

3. O que Jesus quis dizer quando nos ensinou a amar o próximo como a nós mesmos (Mt 22:39)? Como podemos interpretar essas palavras e aplicá-las de maneira que reflitam a essência do cristianismo?

4. Qual é a relação entre a admoestação de Jesus, acima, e os textos a seguir? Fp 2:582Co 5:14,151Co 10:31-331Pe 1:13-16

O melhor para você e para cada pessoa é uma vida comprometida com Deus, que reflita o caráter e o amor divinos, vivida não para si mesmo, mas para o bem dos outros.


Pense nisto

– De que maneiras sua vida honra a Deus? 
– Como você pode se entregar a Deus mais completamente nesta semana, para que a luz dEle brilhe através de você?


Matt Atcheson | Margate, Queensland, Austrália

Quarta, 12 de dezembro
cpb - evidência

“Pelo amor de Deus, me ajude!”


Nos tempos bíblicos, era comum andar pela rua e ver aleijados, leprosos, cegos e pessoas famintas. É difícil estimar a demografia durante os tempos bíblicos, mas sabemos que a guerra tribal era comum e morte, falta de abrigo e fome eram parte da vida diária.

Ao redor do mundo, hoje, parece que muitas pessoas estão em maior necessidade do que nunca. O tema da injustiça social é enorme. Por que as pessoas com recursos não ajudam os que têm pouco? Deus exige isso. A maioria de nós conhece Mateus 25:31-46, que mostra o Senhor sentado em Seu trono, separando as ovelhas dos cabritos, de acordo com o que fizeram por Ele. “O Rei responderá: ‘Digo-lhes a verdade: o que vocês fizeram a algum dos Meus menores irmãos, a Mim o fizeram’” (v. 40). “Esses atos não dependem de riqueza, habilidade ou inteligência; eles são simplesmente atos livremente dados e livremente recebidos. [...] Jesus ordena nosso envolvimento pessoal em nos importarmos com as necessidades das pessoas.”* Isaías 58:7 diz que o tipo de jejum que Deus requer de nós consiste em alimentar o faminto, vestir e abrigar o pobre e amparar sua própria família. Essa lista não é completa; em vez disso, ela representa cada tipo de boa ação.

Quando foi a última vez que você ajudou alguém ao ver em necessidade pessoas em sua própria vizinhança? Miqueias 6:8 diz: “Ele mostrou a você, ó homem, o que é bom e o que o Senhor exige: pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humildemente com o seu Deus.” Na prática, isso é mais fácil dizer do que fazer. Mas vamos tentar. Que nossa oração seja: “Ajuda-me a ajudar os outros!”

* Life Application Study Bible, (Wheaton, Ill.: Tyndale House, 1991), p. 1707.

Pense nisto

– Por que não damos mais de nosso tempo ou dinheiro? Se realmente tratássemos as pessoas como se elas fossem Jesus, quanto mais, na verdade, faríamos?
– Se cada um que se considera cristão “praticasse a justiça, amasse a fidelidade e andasse humildemente com o seu Deus”, como o mundo seria diferente? Quão diferente seria sua comunidade?
– Como você pode usar seus talentos nesta semana para atender as necessidades das pessoas com quem se encontrar?


Mãos à Bíblia

5. Se há um relacionamento que merece atenção é o conjugal. Qual é a definição bíblica de casamento? Gn 2:21-25Ml 2:14Ef 5:28

Segundo a Bíblia, o casamento é uma instituição estabelecida por Deus, na qual dois adultos de sexo diferente assumem o pacto de compartilhar um relacionamento pessoal, íntimo e duradouro. O casamento bíblico é marcado por uma valorização da igualdade entre o homem e a mulher, um profundo vínculo de unidade, em que os objetivos estão harmonizados e há um senso de permanência, fidelidade e confiança. Como ocorre no relacionamento com Deus, a relação entre marido e mulher deve ser guardada de modo sagrado.

6. Que conselhos, fundamentados na Bíblia, você pode dar a casais que enfrentam dificuldade para permanecer unidos, pelos mais diversos motivos?


Tatiana Green | Brisbane, Austrália

Quinta, 13 de dezembro
cpb - aplicação

Ações e atitude


Como podemos viver como Cristo neste mundo que não está focalizado nEle? O assunto da vida cristã tem sido debatido em muitas mesas em que cristãos professos não vivem a vida cristã. Que conselho a Bíblia nos dá quanto a esse assunto importante?

Coloque de lado desejos egoístas. A primeira mentira de Satanás a Eva ainda soa em nossos ouvidos. Nossa natureza humana sussurra ao nosso coração ambição egoísta e presunção, e é um desafio estar constantemente atentos ao chamado de Deus para sermos humildes e abnegados (Fp 2:3, 4). Ao colocarmos outros acima nós, seguiremos a atitude de Jesus – uma parte central da vida cristã. Existem maneiras incontáveis e práticas de vivermos como Jesus viveu.

Nossas ações revelam o coração. É fácil permitir à natureza humana tomar o comando quando se trata de como tratamos os outros, sejam eles aqueles com quem temos um conflito ou com estranhos que precisam de nossa compaixão. Talvez devêssemos nos perguntar se nossa atitude está ou não diminuindo seu senso de importância/valor ou se os estamos ajudando a se levantar. Isso poderia se aplicar a todos, desde os mais próximos de nós, até aqueles por quem passamos na rua. Você pode viver esta semana sabendo e mostrando aos outros que Jesus vive em seu coração?

Deixe o amor ser abundante. Lemos 1 Coríntios 13 e Romanos 12:9-21 e reconhecemos todas aquelas qualidades admiráveis que, como cristãos, devemos ter. Apesar disso, no calor do momento, é fácil abandonar o amor e deixar o egoísmo imperar. No entanto, se fizermos do amor o foco de cada palavra e ação que praticamos, talvez fiquemos surpresos com as mudanças que ocorrerão em nossos relacionamentos. Que seu amor “aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção” (Fp 1:9). O amor deve ser a principal característica presente em nossa cultura e em nossas atitudes.

Tenha confiança nas boas obras de Deus. Deus completará a boa obra que Ele começou em você (Fp 1:6). Algumas vezes, podemos duvidar do nosso propósito e incertos quanto a saber se estamos vivendo a vontade de Deus para nossa vida. Contudo, Filipenses 1:6 nos assegura que podemos ter confiança completa em Deus para nos usar até o fim, se assim desejarmos.

Mãos à Bíblia

Além da família, o cristão tem outros relacionamentos sociais e profissionais. No relacionamento entre patrão e empregado (Tg 5:4-6;Ef 6:5-9), no cumprimento dos deveres cívicos (Rm 13:1-7), e no exercício da responsabilidade social (Is 61:1-3Mt 25:31-46), entre outras situações, o cristão é chamado a exercer sua cidadania terrena com base no amor de Deus pela humanidade. “O cristão pode exercer sua vocação de buscar o reino de Deus se, motivado pelo amor ao próximo, prossegue em seu trabalho nas comunidades morais da família e da vida econômica, cívica e política. [...] Somente pelo envolvimento no trabalho cívico em favor do bem comum, pela fidelidade na vocação social, é possível ser fiel ao exemplo de Cristo” (H. Richard Niebuhr, Christ and Culture, HarperCollins Publishers, 1996, p. 97).


Nina Atcheson | Margate, Queensland, Austrália

Sexta, 14 de dezembro
cpb - opinião

Nosso barômetro espiritual


Deus conhece o coração e a natureza do ser humano muito mais do que podemos imaginar. É por isso que os Dez Mandamentos não foram a única coisa dada ao povo de Israel, mas também juízos e estatutos. Frequentemente, lemos os avisos e repreensões que lhes foram dados para que se lembrassem do seu Criador. Aqueles princípios obrigatórios também deveriam guiar nossa vida. Mesmo em tudo isso, vemos e experimentamos o amor de Deus para conosco, ao Ele buscar nos restaurar e definir corretamente o que reflete Sua imagem em nós.

O espírito do Céu é doar, enquanto o espírito do mundo é tomar. A maioria das pessoas gasta a vida tentando conseguir coisas que não são permanentes. Se reconhecessem sua posição como mordomos, passariam a vida doando. Somente dessa maneira podem obter bens eternos.

O que Deus exige? A única área da vida cristã em que você não pode fingir é a mordomia. Você pode fingir testemunhar, orar, evangelizar. Contudo, mostre-me seu talão de cheques e isso revelará que tipo de mordomo você é. O seu canhoto conta a história de sua vida. Conta de seus valores. Quanto você economiza. O que você gasta. Para quem você dá. Diz mais sobre suas prioridades do que qualquer coisa. Funciona como um “barômetro espiritual”.

O Dicionário Webster define mordomo como “gerente de outros assuntos financeiros; pessoa responsável por manter negócios domésticos”. Somos mordomos de Deus aqui na Terra. Ele é o dono de tudo (Sl 24:1) e por isso possui direitos. Mordomos, por outro lado, têm responsabilidades. Deus pode escolher nos confiar muito ou pouco, conforme Seu desejo, mas em caso algum jamais tomaremos posse. A mordomia não começa nem termina com dinheiro. Ela inclui todo aspecto de nossa vida. Tem que ver com a maneira de viver do cristão. Deus está preocupado com nossa atitude. O amor do Pai sempre estará transbordando e testemunhando ao mundo em tudo o que fazemos diariamente. É uma forma de mostrarmos gratidão a Deus pelas muitas bênçãos que Ele nos tem dado.

Mãos à obra

– Fotografe objetos que simbolicamente representem sua fé em Deus. Depois publique as fotos na sua página do Facebook ou numa galeria de fotos on-line e compartilhe com seus amigos o que as imagens significam para você. Se possível, inclua versos bíblicos.
– Asse algum tipo de pão e reparta-o com um vizinho ou conhecido. Inclua um cartão feito à mão com um verso bíblico de encorajamento sobre o amor de Deus.
– Entreviste um membro idoso de sua igreja a respeito da conversão dele. Faça-lhe algumas perguntas sobre os altos e baixos que ele experimentou durante a vida de crente.
– Compre um pequeno diário e escreva pensamentos curtos sobre sua fé, quando eles lhe ocorrerem durante o dia. Também escreva perguntas que você gostaria de fazer para Deus.
– Junte alguns amigos para cantar um hino favorito de louvor sobre o amor de Deus. Grave um vídeo desse momento de louvor e publique-o no YouTube para compartilhá-lo com amigos e familiares.


Jocelyn Beale | Winterville, Carolina do Norte, EUA

Lição 11 A vida Cristã - 8 a 15 de dezembro


Lição 11
8 a 15 de dezembro



A vida cristã





Sábado à tarde
Ano Bíblico: 1 Timóteo

VERSO PARA MEMORIZAR: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a Sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos”(1Jo 3:16).

Pensamento-chave: Qualquer um pode dizer que é cristão. Porém, o que isso significa, em termos práticos?

Meus irmãos, qual é o proveito, se você disser que tem fé, mas não mostrá-la por suas obras? Pode esse tipo de fé salvar alguém?” (Tg 2:14, New Living Translation [tradução nossa]).

A Bíblia enfatiza a “sã doutrina”, mas essa ênfase está no contexto de uma vida santa (1Tm 1:10Tt 2:1-5), a fim de salientar que o verdadeiro objetivo do ensino bíblico é uma vida ética, manifestada nas obrigações para com os outros. Na verdade, os textos de Timóteo e Tito ligam a sã doutrina com a vida correta, como se a vida correta fosse em si mesma a sã doutrina!

O cristão é salvo a fim de ser um agente de Deus para a salvação e o bem dos semelhantes, em meio ao grande conflito entre o bem e o mal. A expressão “mente tão voltada para o Céu que não tem utilidade para a Terra”, por mais que seja um clichê, representa uma realidade que os cristãos precisam evitar. Certamente, o Céu é nosso lar definitivo, mas por enquanto, estamos ainda na Terra e precisamos saber como viver aqui.

Nesta semana, estudaremos como algumas práticas cristãs devem se manifestar em nossa vida.

Domingo
Ano Bíblico: 2 Timóteo


Mordomia


Quando pensamos sobre a salvação sendo traduzida no serviço aos outros, não podemos evitar o conceito cristão de mordomia. A Enciclopédia Adventista do Sétimo Dia define “mordomia” como “a responsabilidade do povo de Deus para com tudo que Deus lhes confiou, e o uso dessas coisas: a vida, o corpo, tempo, talentos e habilidades, bens materiais, oportunidades de ser útil aos outros e o conhecimento da verdade”.

1. Na vida diária, como posso manifestar os maravilhosos princípios ensinados nos textos abaixo? Como essas verdades devem influenciar minha maneira de viver e de me relacionar com os outros, com Deus e com os dons concedidos por Ele?

A Bíblia ensina que o propósito fundamental de toda a criação de Deus é glorificá-Lo. O pecado arruinou essa realidade de modo muito profundo, mas Deus dirigiu Sua ação salvadora para nós, a fim de nos levar a participar novamente, com toda a criação, da glorificação a Deus. Cristo nos comprou por causa da glória de Deus (Ef 1:11-14). Quando reconhecemos em palavras e atos o completo domínio de Cristo sobre nossa vida, glorificamos a Deus. A completa expressão do senhorio de Cristo sobre nossa vida envolve nosso serviço em favor dos outros, por meio do uso do tempo, talentos, habilidades e bens materiais.

Leia novamente os textos para hoje. Quais deles tocam mais seu coração, e por quê? O que o motiva a viver buscando o bem dos outros, bem como o seu próprio? Por que a dedicação da vida aos outros é tão importante para a espiritualidade?

Segunda
Ano Bíblico: Tito

Dízimo: uma pequena parte


“O sacerdote, filho de Arão, estaria com os levitas quando estes recebessem os dízimos, e os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro” (Ne 10:38); “O povo de Israel e os levitas deverão entregar as contribuições...” (Ne 10:39, NTLH).

Pense na brevidade da vida, pense na absoluta inevitabilidade da morte (a menos que Cristo volte antes que ela ocorra). Pense no que significaria se, como muitos acreditam, a sepultura fosse o fim de tudo. Você está aqui, um espasmo de metabolismo celular que vive sua história (muitas vezes com dor, sofrimento e medo), e depois termina. De uma forma ou de outra, quando todas essas células morrem, nada resta, a não ser o corpo, no qual os bichos e bactérias se alimentam, até que eles também morrem.

Com esse destino, em um Universo tão imenso, parece que nosso planeta, e ainda mais nossa vida individual, são tão insignificantes como se não fossem nada além de uma piada cruel, que a maioria não acha engraçada.

Em contraste com esse cenário, considere o que recebemos em Cristo. Pense no que foi oferecido a nós por meio de Jesus. Medite no que o plano da salvação nos diz sobre nosso valor, e sobre o que foi feito por nós para que não tivéssemos que enfrentar o destino descrito acima.

2. O que recebemos em Cristo? O que essas coisas devem significar para nós? Como essas promessas devem afetar cada aspecto da nossa existência? 1Co 15:51, 52Ap 21:4Gl 3:13Ef 1:6, 7Ap 22:1-5
“Falo do sistema do dízimo. Contudo, como me parece mesquinho à mente! Quão pequeno o preço! Como é inútil o esforço de medir com regras matemáticas o tempo, dinheiro e amor em face de um amor e sacrifício incomensuráveis e que não se podem avaliar. Dízimos para Cristo! Oh, mesquinha esmola, vergonhosa recompensa por aquilo que tanto custou. Da cruz do Calvário, Cristo pede uma entrega incondicional” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 119, 120).

Depois de tudo que Cristo fez em seu favor, você não pode exercer fé suficiente e devolver a Ele uma pequena parte do que você recebeu?

Terça
Ano Bíblico: Filemon

A responsabilidade para consigo mesmo


Jesus disse com muita clareza: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22:39). Um texto muito interessante, à luz da ideia de que, muitas vezes, consideramos o amor a si mesmo como o ponto mais alto de tudo o que se opõe tanto ao cristianismo quanto à ideia do verdadeiro altruísmo.

3. O que Jesus quis dizer com essas palavras? Como podemos interpretá-las e aplicá-las, de maneira que reflita a essência do genuíno cristianismo? Mt 22:39
O amor a si mesmo, no sentido cristão, não é egoísmo, não é se colocar à frente de todos e de qualquer coisa. Ao contrário, o amor a si mesmo significa que, ao entender seu próprio valor diante de Deus, você procura viver da melhor maneira possível, sabendo que os resultados dessa vida beneficiarão não apenas a si mesmo (o que é bom), mas também aqueles com quem você entrar em contato, o que é ainda mais importante.

4. Qual é a relação entre a admoestação de Jesus, acima, e os textos abaixo?

A redenção que o pecador obtém em Cristo traz tal unidade com Ele (Gl 2:20) que o cristão deseja viver de acordo com os impulsos de Cristo. O pecador deseja ter a mente de Cristo, não viver mais para si mesmo, mas para Ele, e atender ao chamado à santidade (separação de coisas como paixões, tendências pecaminosas da cultura e impureza moral). Se você ama a si mesmo, deseja o que é melhor para si, e o melhor para você é uma vida comprometida com Deus, que reflete o caráter e amor de Deus, vivida para o bem dos outros. O caminho mais seguro para garantir uma existência miserável é viver apenas para si, nunca pensando no bem dos outros.

Pense mais no que significa amar a si mesmo no sentido cristão. É fácil corromper esse tipo de amor, transformando-o em egocentrismo autodestrutivo? Qual é a única maneira de se proteger contra essa armadilha?

Quarta
Ano Bíblico: Hb 1–3


O casamento cristão


Os seres humanos são seres sociais. Em casa e no trabalho, e em locais públicos e cívicos, as pessoas estão envolvidas em todos os tipos de relacionamentos. O comportamento cristão responsável deve ser evidente em todos esses níveis, e a Bíblia tem princípios relevantes para orientar esses relacionamentos.

5. Qual é a definição bíblica de casamento? Gn 2:21-25Ml 2:14Ef 5:28

Hoje se diz que o casamento é difícil de definir, porque o significado do casamento é diferente para pessoas, épocas e culturas diferentes. A Bíblia, porém, não tem essa ideia flexível do casamento. Segundo a Bíblia, o casamento é uma instituição estabelecida por Deus, na qual dois adultos sexualmente diferentes assumem o pacto de compartilhar um relacionamento pessoal, íntimo e duradouro. O casamento bíblico valoriza a igualdade entre homem e mulher. É um profundo vínculo de unidade, em que os objetivos estão harmonizados e há um senso de permanência, fidelidade e confiança. Como ocorre no relacionamento com Deus, a relação entre marido e mulher deve ser guardada de modo sagrado.

Como sabemos muito bem, o casamento, mesmo na igreja, tornou-se algo que é, muitas vezes, tratado com leviandade. As pessoas entram em uma união que eles acreditam que Deus criou, e então, quando as coisas ficam difíceis, se apresentam diante de um juiz humano que, por meio de leis e regras feitas pelo homem, separam o que Deus uniu. Sabemos que algo está terrivelmente errado com esse quadro. No entanto, lutamos para saber o que fazer nessas situações.

Juntamente com as questões da poligamia, concubinato, divórcio, novo casamento, e a prática da homossexualidade, que desafios da sexualidade humana você identifica na sociedade de hoje?

6. Que conselhos fundamentados na Bíblia você pode dar sobre essas questões? (Divida a classe em duplas e peça que os alunos encontrem um texto bíblico sobre o assunto e depois partilhem com os demais.)

Adultério, fornicação e pornografia se espalham na sociedade de hoje, e essas dificilmente são as piores coisas que ocorrem no mundo. No entanto, Deus continua olhando compassiva e misericordiosamente para as falhas humanas. Porém, essas práticas podem e devem ser superadas por meio da graça de Cristo. Os esforços para redimir devem ter um objetivo elevado, a fim de atingir os ideais de Deus, em lugar de buscar justificar e desculpar o pecado, utilizando uma série de desculpas e restrições culturais.

Quinta
Ano Bíblico: Hb 4–6


Conduta cristã


Além da família, o cristão tem outros relacionamentos sociais e profissionais, um claro reconhecimento da visão bíblica de que os cristãos estão no mundo, mas não são do mundo (Jo 17:14-18).

7. Considere as seguintes três áreas da vida cotidiana e comente sobre as responsabilidades do cristão no que diz respeito ao estilo de vida e comportamento:

I) Relacionamento entre patrão e empregado (Tg 5:4-6Ef 6:5-9).
 Além de considerar os empregados como iguais em Cristo, o empregador cristão deve ser guiado pelo princípio de que o trabalho adequado exige compensação adequada. Por outro lado, os trabalhadores cristãos também devem resistir à tentação de ser preguiçosos no trabalho.

“Os pais não podem cometer pecado maior que permitir que seus filhos nada tenham para fazer. As crianças aprendem logo a amar a ociosidade, e se tornam homens e mulheres inúteis e ineficientes. Quando tiverem idade suficiente para ganhar sua subsistência e achar ocupação, trabalharão de modo negligente e preguiçoso, e contudo esperarão ser remunerados como se fossem fiéis” (Ellen G. White,Parábolas de Jesus, p. 345).

II) Deveres cívicos (Rm 13:1-7). Os cristãos colocam Deus em primeiro lugar em todas as coisas e avaliam todas as ações e responsabilidades a partir dessa perspectiva. Por essa razão, o cristão se oporá, por exemplo, a toda discriminação, sob qualquer forma, mesmo que seja sancionada oficialmente. Ao mesmo tempo, “a lealdade a Deus em primeiro lugar não autoriza ninguém a se tornar independente e criar desarmonia social e caos. Os cristãos pagam impostos, participam dos deveres cívicos, respeitam as leis de trânsito e de propriedade, e cooperam com as autoridades civis em restringir ou controlar a criminalidade e violência” (Handbook of Seventh-day Adventist Theology [Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia]; Maryland, Review and Herald Publishing Association, 2000, p. 701).

III) Responsabilidade social (Is 61:1-3Mt 25:31-46). Comente a seguinte declaração à luz dos textos citados acima: “O cristão pode exercer sua vocação de buscar o reino de Deus se, motivado pelo amor ao próximo, prossegue em seu trabalho nas comunidades morais da família e da vida econômica, cívica e política. ... Somente pelo envolvimento no trabalho cívico em prol do bem comum, pela fidelidade na vocação social, é possível ser fiel ao exemplo de Cristo” (H. Richard Niebuhr, Christ and Culture [Cristo e a Cultura]; HarperCollins Publishers, 1996, p. 97).

Em seu trabalho e interação social, as pessoas conseguem detectar seus valores cristãos? Seja honesto com você mesmo (não importa quanto isso seja doloroso!). Que aspectos de sua vida atraem pessoas à sua fé? O que sua resposta diz sobre sua maneira de viver?

Sexta
Ano Bíblico: Hb 7–9

Estudo adicional


Leia da Associação Ministerial da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, Nisto Cremos, edição de 2010, capítulos 22 e 23; e de Miroslav M. Kis, “Estilo de Vida e Comportamento do Cristão”, em Raoul Dederen (editor), Handbook of Seventh-day Adventist Theology [Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia], p. 675-723.

“O sistema de doação foi ordenado a fim de evitar o grande mal: a avareza. Cristo viu que, no desempenho dos negócios, o amor às riquezas seria a maior causa da eliminação da verdadeira piedade do coração. Ele viu que o amor ao dinheiro se congelaria profunda e solidamente no coração humano, fazendo parar o fluxo de generosos impulsos e bloqueando seus sentimentos às necessidades dos sofredores e aflitos” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 547).

“Se alguém possui saúde e energia, esse é seu capital, e ele precisa fazer correto uso dele. Se despende horas em ociosidade e desnecessárias visitas e conversas, é relapso nos negócios, o que a Palavra de Deus proíbe. Esses têm um trabalho a fazer para prover suas famílias e pôr de parte meios, para fins caritativos, conforme Deus os prosperar (1Co 16:2).

“Não fomos postos neste mundo meramente para cuidar de nós mesmos, mas somos chamados a ajudar na grande obra da salvação, imitando assim a vida de Cristo, abnegada, altruísta e útil” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 325).

Perguntas para reflexão
1. A questão do casamento e o divórcio é motivo de grande preocupação, como deveria ser, tendo em conta que o divórcio é tão excessivo em alguns países. Como podemos aplicar o claro ensino da Bíblia, ao abordar esse tema? Se aplicássemos os ensinamentos de Jesus de maneira mais rigorosa, as pessoas estariam menos propensas ao divórcio? Comente essa questão.
2. Pense mais na questão do dízimo. Alguns argumentam que deveriam ser livres para dar o dízimo a quem quisessem, em vez de utilizar os canais do corpo da igreja organizada, da qual são membros. Qual é o grande perigo dessa atitude?

Respostas sugestivas: 1. Lembrando que as bênçãos vêm de Deus e devem ser usadas para Sua glória; sendo fiel ao Senhor; colocando o interesse dos outros acima dos meus; dedicando a vida para salvar pessoas. 2. Esperança de ressurreição e transformação; libertação das lágrimas, morte, tristeza, dor e da maldição da lei; perdão e vida eterna, na presença de Deus; essas promessas devem nos levar a testemunhar do amor de Deus. 3. Assim como amamos e cuidamos de nós mesmos, devemos amar nosso próximo. 4. Se Jesus Se humilhou por amor aos outros, devemos igualmente ser humildes ao lidar com o próximo; Jesus Se tornou igual a nós; não devemos nos sentir superiores aos semelhantes; devemos dar a vida pelos outros; assim glorificamos a Deus. 5. A união entre o homem e a mulher, quando deixam o pai e a mãe e se tornam uma só carne; aliança vitalícia de fidelidade matrimonial; uma união de amor em que o marido deve amar sua mulher como ao seu próprio corpo. 6. Dê três minutos a cada dupla para essa atividade, e depois conceda um minuto a cada uma delas, para mencionar os textos encontrados. 7. Sugestão: divida a classe em três grupos, dê a cada um deles duas tarefas: (1) examinar uma das três responsabilidades citadas e (2) sugerir coisas que podem ser feitas para cumprir essas responsabilidades.