sábado, 15 de setembro de 2012

Lição 12 -- O Anticristo (2Ts 2:1-12), 2012 TV NovoTempo


Third Day cantando em portugues no Adora Heavens Festival


Third Day - Children of God (Filhos de Deus) - Legendado


Meditação da Mulher / 15 a 30 de setembro

Meditação da Mulher
 
 

15 de setembro sábado

Mal posso esperar!

O Senhor lhe apareceu no passado, dizendo: “Eu a amei com amor eterno; com amor leal a atraí.” Jeremias 31:3, NVI

Nossos primeiros netos foram os filhos de nossa filha Heidi e de seu esposo, Dan. Passamos pelas “primeiras vezes” que os avós novatos experimentam, arranjando um tempinho, sempre que possível, para ir à casa do pequenino Ryan a fim de ver que coisas novas e interessantes nosso neto primogênito havia aprendido. Então, com o passar do tempo, Ryan foi abençoado com uma irmãzinha e um irmão caçula – Heather e Eric. Seria aquele o número total de nossos netos? Só nos restava esperar para ver.

Então, após uma seca de 11 anos no cenário, recebemos a emocionante notícia de que nosso filho, Todd, e sua esposa, Leesa, fariam um acréscimo à nossa bendita antologia de netos. Seria uma menina ou um garoto? Então Leesa passou por um exame de ultrassom e voltou para casa com a notícia de que enriqueceria a família com o neto número três – Clay.

Fico muito feliz por morar perto de nossos netos e poder vê-los com frequência. Enquanto escrevo este devocional, Clay, aos 7 anos, é aluno da segunda série, e nós aprendemos a apreciar imensamente a companhia um do outro. Recentemente, num dia em que eu levava Clay para casa após a aula de natação, ele estava num estado de espírito particularmente amoroso.

E justo quando eu achava que ele cairia no sono, deitado no banco traseiro, ouvi sua voz sonolenta dizer: “Vovó, mal posso esperar para que estejamos juntos de novo!” Acho que nunca ouvi palavras mais doces! Voltei para casa e contei ao avô de Clay sobre aquela frase de valor inestimável, e ele concordou com a ideia de que eu havia desfrutado um momento muito terno com aquele que, tudo indica, é o último dos nossos netos.

Ardis Stenbakken, a compiladora destes livros devocionais para mulheres, havia solicitado que eu escrevesse um devocional, mas fiquei confusa. Não sabia sobre o que escrever. E quando Clay me presenteou com suas doces palavras, eu soube que ele me havia dado a razão para escrever. Quase pude ouvir meu Pai celestial dizendo para mim: “Mal posso esperar para que estejamos juntos de novo!” E são esses os meus pensamentos quando me lembro dEle e do meu neto, porque anseio com expectativa passar a eternidade com eles!

Rose Otis

16 de setembro domingo

Provas e mentiras

Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia! 1 Coríntios 10:1, 2, NVI

Aos 12 anos de idade, tomei a decisão de entregar minha vida a Deus, e fui batizada. Foi num belo dia de verão, e o batismo ocorreu ao ar livre, num pitoresco lago finlandês. Minha melhor amiga, a filha do pastor, e eu entramos na água juntas, numa longa fila de candidatos ao batismo. Eu transbordava de alegria ao seguir as pegadas de Jesus.

Minha amiga e eu, com frequência, dormíamos na casa uma da outra. Estávamos na mesma série da escola pública e todos sabiam que éramos cristãs.

Tínhamos uma professora muito exigente, de gramática e língua. Ela apavorava todos os alunos. Perto do fim do semestre, teríamos uma grande prova na segunda-feira de manhã. A professora nos avisou que devíamos levar lápis e papel para a prova, e que não haveria misericórdia se deixássemos de fazê-lo.

Naquele domingo, dormi na casa da minha amiga. Nós nos divertimos muito. Na segunda-feira de manhã, em nossa correria para chegar à escola em tempo, nos esquecemos de que era necessário levar papel e lápis. Quando a professora viu que não tínhamos nada, dissemos que nossos pais não estavam em casa e que não nos fora possível adquirir papel e lápis para a prova. Ela fez mais algumas perguntas e nós inventamos algumas outras “mentiras brancas”.

As provas foram, posteriormente, devolvidas a nós e nada mais se disse, mas as minhas orações à noite pareciam hipócritas e minha consciência me incomodava. Sofri durante o verão inteiro, até que finalmente reuni coragem e escrevi um cartão para a professora, confessando toda a história. Agora, com a consciência tranquila, me esqueci do incidente. Quando as aulas começaram e voltei para a escola, a professora me “encurralou” e quis saber se meus pais me haviam ordenado que escrevesse o cartão. Contei que meus pais não sabiam nada a respeito. Eu esperei que ela me elogiasse por ter-me explicado, mas ela simplesmente me olhou e aceitou a resposta.

Esse incidente me ensinou uma lição para a vida toda. A honestidade é a melhor prática. Espera-se que seja, simplesmente, um modo de vida para os filhos de Deus, nada extraordinariamente digno de louvor. E a jornada de fé deve ser um compromisso diário com a vigilância; caso contrário, acharemos que a vida espiritual é algo automático e cairemos.

Sinikka Dixon

17 de setembro segunda

O que eu sei

Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões – pela graça vocês são salvos. Efésios 2:4, 5, NVI

Dizem que você deve escrever a respeito daquilo que você sabe. Então me perguntei: “O que é que eu sei?” Eu sei que, quando deixo o leite sobre o balcão pela manhã, e volto do trabalho nove horas depois, ele estará azedo. Sei que, se deixar de pagar uma conta no dia do vencimento, certamente receberei a cobrança. Também sei, sem sombra de dúvida, que devo pagar os impostos cada ano, para evitar a visita de um funcionário da Receita Federal. Sei que a cada ano fico mais velha, mais baixa, mais esquecida e mais lerda. Sei todas essas coisas e muitas outras.

Por outro lado, há milhões de coisas que não sei e que provavelmente nunca saberei, até que Jesus volte. Mas uma coisa engraçada que acabo de aprender é que, se você estiver sentada e girar seu pé direito no sentido horário, e depois fizer o número seis no ar, com a mão direita, seu pé direito vai automaticamente mudar de direção. Estranho, mas é verdade.

Deixe-me contar algumas outras coisas que sei com certeza. Sei que Jesus Cristo me ama. Sei isso por causa do que a Bíblia diz. Deus é amor e estará comigo (2 Coríntios 13:11). Deus me ama embora eu ainda seja pecadora (Efésios 2:4, 5). Nada me pode separar do amor de Deus (Romanos 8:35, 38, 39). Deus me conhecia antes que eu nascesse, enquanto eu ainda estava sendo tecida no ventre de minha mãe (Salmo 139:13). Deus deu Seu Filho único para que eu pudesse viver para sempre com Ele (João 3:16). A soberania de Deus limita minhas crises e dá sentido aos meus problemas (Jó 1:12; 2:6). Deus me consola em minhas provações e não necessariamente me livra delas (2 Coríntios 1:4). Deus diz em Sua palavra: “Porque sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês [...], planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro” (Jeremias 29:11, NVI). E: “O Senhor é o meu auxílio” (Hebreus 13:6).

Depois de ler essas afirmações bíblicas, você se sentiu animada? Você apenas leu as palavras ou as absorveu? Assim, você vê que todas “sabemos” alguma coisa. Mas o melhor é saber que Jesus a ama, que Ele morreu por você, lhe dá o perdão e voltará em breve para buscá-la – e a mim também!

Cathy Evenson Roberts


18 de setembro terça

Os dois vestidinhos

O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês. Filipenses 4:19, NVI

Meu escritório fica perto da extremidade da cidade, onde se concentram as lojinhas de artigos baratos. Umas oito delas se amontoam, enfileiradas, como se procurassem aconchego e consolo uma da outra, quase constrangidas em mostrar sua fachada entre as lojas de mais classe, lojas “de verdade”.

Sou mais pobre do que orgulhosa, e gosto de perambular por essas lojas, em busca de algumas surpresas. Mas deve ter sido Deus quem me encaminhou para a porta da segunda dessas lojinhas num dia de abril.

Encontrei dois livros que procurava fazia muito tempo. Depois, olhando na direção do fundo da loja, vi dois vestidos floridos para meninas, que combinavam entre si, pendurados na parede. Eu poderia facilmente ter ido embora sem dar uma segunda olhada, porque precisava voltar ao escritório, mas o casamento da nossa filha se aproximava e nosso orçamento era muito apertado. Eu estava costurando seu vestido, mas não tinha tempo de sobra para fazer os vestidos das daminhas, e não sabíamos o que fazer.

Algo – Alguém – me sussurrou ao coração que eu devia olhar melhor aqueles vestidos na parede dos fundos. Vi que a cor predominante era vinho, uma das cores que Bethany escolhera para o casamento, e as saias tinham estilo semelhante ao do vestido da noiva, com camadas de tule fino sobre uma seda marfim. Parecia que nunca haviam sido usados, e custavam um quinto do preço dos vestidos mais baratos que tínhamos visto. Os tamanhos eram para uma menina de 11 e uma de 7 anos. Eu sabia que a menina mais velha, Asha, tinha quase 11 anos, mas não conhecia a menina menor, Alex. Minha ideia era que tivesse uns 4 ou 5 anos. Tentei ligar para minha filha, mas seu celular estava desligado. Então, orei e comprei os vestidos.

Naquela noite, mostrei a Bethany os vestidos, através da câmera do meu laptop. A menina mais nova tinha 7 anos. Não encontramos nenhum outro vestido que fosse mais perfeito para o casamento. Uma noiva os havia comprado; depois se inspirou a mudar de ideia e a levá-los para a lojinha de artigos baratos. Uma funcionária foi inspirada a pendurar os vestidos juntos, contra a parede do fundo, e eu fui inspirada a entrar e olhar ao redor. Outro milagre “da água para o vinho” no casamento da nossa filha.

Karen Holford

19 de setembro quarta

Alvorada

Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração. 2 Pedro 1:19

O nascer do sol! Deus Se importa! Estávamos sentados na varanda da frente da casa, meu esposo, Joe, e eu. Moramos em Serra Leoa. De nossa bela casa se descortina o vasto oceano à esquerda. À frente, correntes de água fluem por um vale profundo e, acima dele, uma queda d´água jorra durante a estação chuvosa. Lindas colinas verdes com uma cobertura de nuvens brancas nos saúdam à direita. A brisa gentil nos acariciava com ar puro o rosto sorridente. Joe e eu prorrompemos em canção toda manhã, ao recebermos no coração e em nosso lar o Rei dos reis.

Mais tarde, indo de carro para o trabalho, a cidade toda parece iluminada com a luz de Deus, o Sol. Os raios resplandecentes nos fazem lembrar do brilho que Deus põe em nossos olhos, para iluminar o rosto e reabastecer nosso tanque espiritual. Temos esperança de que o dia seja cheio de vida, e, sejam quais forem os desafios que enfrentarmos no trabalho, teremos a segura palavra da profecia. Ele nos diz que, se a atendermos, brilharemos para Jesus como luz que brilha em lugar tenebroso. Nosso Deus é o sempre presente decorador de interiores da Terra; Ele oferece beleza para nossa apreciação, e o sol nascente é um lembrete constante de Sua presença. Quando O conhecemos, vemos na alvorada a Estrela da Manhã brilhando em nosso coração.

Jesus, com frequência, ia a lugares bonitos para orar. Muitas vezes, mandava as multidões para ambientes naturais, onde podiam tocar flores, observar rios fluindo e ver a paisagem do alto dos montes. A noite do mundo já quase se foi, e o dia está chegando. Deve ser o romper da manhã. Mas, antes que o dia desponte, Deus ainda tem outro lembrete de Seu amor por nós. O sol se põe; belas aves brancas, com um longo e estreito bico, retornam para a casa de onde partiram pela manhã. A quietude da paisagem nos permite ouvir o bater de suas asas, enquanto voam acima da nossa cabeça. Elas também conhecem seu Mestre, e vão dormir até o outro alvorecer. Apreciamos Sua beleza, mas, principalmente, ansiamos pelo dia em que Ele nos levará para nosso lar definitivo. Até lá, que a Estrela da Alva nasça em nosso coração a cada amanhecer!

Beryl Aseno Nyamwange

20 de setembro quinta

Alguém a observa

Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons. Provérbios 15:3

Logo depois de sua aposentadoria como diretor do Laboratório de Saúde Pública em Hamilton, Ontário, Canadá, meu esposo aceitou uma incumbência como palestrante para alunos do curso de pré-medicina da Universidade da Guiana, na América do Sul.

Sabendo que ele ficaria fora por duas semanas, animadamente tomei providências para que um pedreiro trocasse o piso da cozinha, do banheiro dos hóspedes e do corredor. Eu trabalhava fora o dia todo, e o pedreiro tinha um emprego em tempo integral, de modo que planejamos fazer o trabalho nos fins de tarde.

Algumas vezes, o trabalho continuava noite adentro. Mas o pedreiro trouxe dois ajudantes e o trabalho progrediu bem. A limpeza foi feita na noite anterior ao retorno do meu esposo para casa.

Os homens, que eram membros da minha igreja, regozijaram-se comigo. Fiquei tão feliz com minha planejada surpresa para meu marido que decidi visitar a vizinha da frente, convidando-a para ver o que havia sido realizado durante a ausência do meu esposo.

Quando me aproximei da casa dela, a vi atravessando a rua para me encontrar. Antes que eu lhe dissesse por que vinha falar com ela, ela exclamou: “Pauline, notei que havia homens na sua casa todas as noites!” É claro que ela sabia que meu esposo tinha viajado e, como é natural, questionava por que eu recebia homens todas as noites.

Fiquei feliz em responder: “Marie, vim convidá-la para ver o que fiz em casa durante a ausência do meu marido.” Quando ela descobriu a razão pela qual havia homens na minha casa cada noite, deu um suspiro de alívio. Agora ela sabia que eu não me comportaria de forma que ofendesse meu esposo.

Esse incidente me fez entender que nunca sabemos quem nos observa e, ao mesmo tempo, julga nossa conduta. Dei graças a Deus por não ter dado à vizinha nenhum motivo para duvidar de minha fidelidade para com meu cônjuge.

Os versos bíblicos que me animaram naquele dia foram: “Eu o instruirei e o ensinarei no caminho que você deve seguir; Eu o aconselharei e cuidarei de você” (Provérbios 32:8), e também: “Tudo está descoberto e exposto diante dos olhos dAquele a quem havemos de prestar contas” (Hebreus 4:13, NVI).

Pauline Belle

21 de setembro sexta

Cheiro de limpeza

Tira de mim o meu pecado, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais branco do que a neve. Salmo 51:7, NTLH

Na primeira vez em que vi Ramesh, ele ia mancando por uma estrada poeirenta que cortava uma vila no sul da Índia. Ele tentava acompanhar as outras crianças que corriam na direção do nosso carro. Por alguma razão, aquele menino me intrigou.

Uma das coisas mais maravilhosas ao visitar as vilas indianas são as crianças, e aquela vila não foi exceção. Elas rapidamente cercaram o carro, e eu precisei abrir cuidadosamente a porta. Imediatamente, as mãos das crianças se estenderam para me tocar. Elas sorriam e ecoavam meu “Olá”, “Olá”, enquanto me apertavam a mão. Que maravilhosa comissão de recepção!

Olhei para as crianças, procurando o menino que eu vira mancando pelo caminho. Não o encontrei em lugar nenhum. Olhei para a estrada, mas ele não estava lá. Então senti um toque suave no braço e olhei para baixo, para o rosto sorridente e os olhos brilhantes de Ramesh. Tudo o que pude fazer foi abraçá-lo. Ele cheirava a urina, sujeira e suor, mas não me importei. Aquele garoto me havia roubado o coração.

Cada vez que eu visitava a vila, Ramesh corria até o carro e caminhávamos juntos. Tornamo-nos amigos rapidamente. Eu andava um pouco mais devagar, a propósito, e ele ia mancando tão rapidamente quanto podia. Ramesh havia tido pólio, mas isso não tinha lhe afetado a atitude nem a determinação.

Um ano depois, retornei à vila. Eu pensava em Ramesh com frequência, e contei sua história para outras pessoas. Assim que o carro parou, esforcei-me para ver se o avistava. Como fiquei feliz ao vê-lo correndo na direção do carro. Sim, ele ainda mancava, mas, por algum motivo, seus passos pareciam mais leves e rápidos. Ramesh tinha o mesmo sorriso maravilhoso e seus olhos brilhavam enquanto me contou que havia sido batizado. Em meio a lágrimas, murmurei uma oração de agradecimento a Deus. Então me adiantei e o abracei. Mas dessa vez, quando o abracei, ele tinha cheiro de limpeza.

O cheiro de limpeza me fez lembrar de que Deus nos recebe, imundos e infelizes pecadores, e nos limpa, tornando nosso coração pecaminoso mais branco do que a neve. Espero que, ao me abraçar, Deus também sinta cheiro de limpeza.

Candy Zook

22 de setembro sábado

Ônibus errado

Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida. Tiago 1:5, NVI

Após um longo dia de viagem, eu queria chegar à minha casa. Um ônibus do aeroporto me levaria 145 quilômetros mais perto do meu destino.

A partir daquele ponto, eu dirigiria mais 55 quilômetros até minha casa. Havia sido um dia de frustrações no aeroporto: perdi o voo, fiquei em pé em várias filas longas e, por fim, meu voo foi cancelado.

“É melhor correr se você quiser pegar aquele ônibus!” disse o porteiro quando entrei no terminal dos ônibus. Perguntei-lhe qual deles me levaria a South Bend. “Direto em frente”, respondeu ele.

Embarquei no ônibus à minha frente e disse ao motorista que estava indo para South Bend. Ele respondeu que o ônibus pararia em Portage, e que acreditava que o ônibus atrás dele me levaria ao meu destino. Corri para o outro ônibus. O motorista ainda não havia entrado, então perguntei a uma passageira para onde ela ia. “Michigan City”, respondeu ela. Para mim, estava bom. O ônibus para South Bend geralmente parava em Michigan City.

Mental e fisicamente cansada, me surpreendi um pouco quando o motorista não passou para recolher ou vender as passagens. Mesmo assim, estávamos a caminho e logo chegamos à última estação de venda de passagens para South Bend. “Senhoras e senhores, esta é nossa última estação de conexões. As duas paradas seguintes serão Portage e depois Michigan City. Mas, e South Bend? Entendi que precisava falar com o motorista.

“Quando foi que a senhora embarcou neste ônibus? A senhora tem a passagem?” Depois de garantir ao motorista que eu não havia entrado propositalmente como clandestina no seu ônibus, comprei o bilhete e aguardei o ônibus seguinte, que me levaria ao meu destino.

No aeroporto, eu estava com tanta pressa de embarcar no ônibus que não me informara corretamente sobre qual deles tomar. Também confiei numa informação limitada e não consultei a fonte correta. É confortador saber que quando Deus nos dá orientações, Ele é a fonte confiável; Ele é a fonte de toda sabedoria. Eu precisaria ter-me acalmado, feito as perguntas certas e conferido as informações antes de agir. Compete-nos ouvir, conferir e depois ter certeza de que estamos no caminho certo, por Sua graça.

Faith-Ann McGarrell

23 de setembro domingo

A generosidade de Deus

Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento. Provérbios 3:5, NVI

Nosso grupo de estudos bíblicos de mulheres estava estudando o livro The Organic God [O Deus Orgânico], de Margaret Feinberg. Tínhamos acabado o capítulo sobre a impactante generosidade de Deus. Aprendemos que Deus Se alegra quando nós também damos liberalmente, e a autora conta sobre a abundante generosidade que Deus derrama sobre nós o tempo todo.

Na semana seguinte, houve um bazar no conjunto residencial para aposentados onde moro. Minha amiga Diane estaria vendendo cartões feitos à mão e outros objetos. Charla, uma amiga dela com quem dividia seu espaço, vendia belos álbuns tipo sanfona para fotos, em miniatura. Ela os havia feito especificamente para vender e arrecadar fundos para a viagem missionária do seu neto, e me contaram que ela havia orado para que Deus a ajudasse a vendê-los. Ela pedia 15 dólares por unidade, mas ninguém estava comprando.

Enquanto eu estava parada ali, admirando os sofisticados detalhes daqueles álbuns, imaginei como poderia utilizar um. Finalmente, decidi comprar apenas um para ajudá-la. Ela vibrou! Anunciou que eu fui a resposta às suas orações. Percebendo o que a venda tinha representado para ela, decidi comprar mais um.

Eu não havia levado dinheiro, e assim, enquanto Diane ia comigo até meu apartamento para buscá-lo, ela explicou que Charla estava desanimada e se perguntava por que Deus não lhe respondia às orações. Diane lhe havia dito que não desistisse, e dentro de cinco minutos eu aparecera e fizera as compras. Ouvi, e pensei em quantas vezes ajudo os jovens em suas viagens missionárias. Por que não ajudar este? Então, acrescentei 50 dólares ao cheque, enviei-o por intermédio de Diane e disse: “Diga a Charla que não chore.”

Tenho certeza de que houve lágrimas de alegria e gratidão. Alguns dias depois, recebi um lindo cartão de agradecimento e a notícia de que o neto pôde fazer sua viagem missionária. Deus havia respondido às orações dela!

O simples ato de partilhar os recursos de Deus me fez perceber Sua enorme generosidade. Esse tipo de dádiva funciona num círculo de amor. Deus dá e dá e torna a dar. E quem recebe a maior bênção? Todos no círculo. Por isso, Deus nos disse que mais bem-aventurado é dar que receber.

Mary Paulson-Lauda

24 de setembro segunda

Portas

Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo. Apocalipse 3:20, NVI

Alguma vez você já notou como algo pode sair das laterais de sua atenção para ocupar o lugar principal quando você está precisando? Foi o que aconteceu quando precisamos substituir a porta da frente de nossa casa.

Não estou dizendo que as portas não nos rodeavam antes. Usamos maçanetas em casa, em escritórios, nos restaurantes e em outros incontáveis lugares, para entrar e sair, mas então, de repente, aonde quer que fôssemos, notávamos as portas. Antes disso, se elas estivessem abertas, simplesmente passávamos por elas, mal parando para observar sua apresentação, cor, dimensões, material ou qualquer outra característica. Eram, simplesmente, um caminho por onde passar. Agora, ao pesquisarmos o mercado em busca de uma porta nova, tudo assumia um novo significado. A maçaneta para abrir a porta, a maneira de fixá-la no seu lugar, se abria para dentro ou para fora, cada coisa era algo a observar.

Também havia considerações importantes: portas duplas versus portas simples, portas vendidas em antiquários, portas francesas, portas de vidro, portas de madeira nobre, de acrílico, pré-fabricadas versus portas feitas por encomenda. Tantos tipos! Algumas pareciam ser feitas para a entrada de um castelo. Para complicar ainda mais as coisas, sendo que as portas de que precisávamos eram as da frente, exigia-se uma licença e inspeção relacionadas com o código de segurança contra furacões. Quem poderia saber?

Uma porta proporciona proteção e segurança para aqueles que estão dentro de um recinto, em relação ao mundo do lado de fora. Uma porta separa e divide. Seu propósito é controlar o acesso. Então, como é que se entra por ela? É possível usar a força – arrombá-la. Usar uma chave para destrancá-la e entrar é outra opção. E, naturalmente, alguém pode abri-la e convidar você para entrar e ser bem recebida. Gosto da disposição de Jesus de ficar à porta do nosso coração e bater. Ele espera que Lhe permitamos entrar em nosso coração – sem forçar, mas batendo com perseverança. Que nós O atendamos e O recebamos hoje!

Querido Senhor, hoje abro a porta e Te recebo no coração – para que ele seja Tua morada.

Maxine Williams Allen

25 de setembro terça

Livre do cativeiro

Vocês Me procurarão e Me acharão quando Me procurarem de todo o coração. Jeremias 29:13 NVI

A letra de um hino diz: “Vou contar-vos o que penso de meu Mestre, como dEle recebi a luz e a paz; Ele mudou-me, eu bem sei, completamente; só Jesus a minha alma satisfaz.” Se você é cristã, reconhece que essas palavras exemplificam o relacionamento que uma pessoa convertida tem com Deus. A conversão, porém, não é uma experiência instantânea. Saulo não se tornou Paulo de repente, na estrada de Damasco. Os discípulos tiveram que estar na presença de Jesus antes de poder compreender e receber o Espírito Santo.

Não sei dizer quando senti a primeira inclinação religiosa na vida, mas me lembro da minha primeira comunhão, quando tinha 6 anos de idade. Eu estava toda vestida de branco: usava vestido e véu brancos, meias e sapatos brancos e levava um rosário e uma Bíblia brancos. Lembro-me de ter sentido como se estivesse me casando com Jesus. Sabia eu realmente quem era Jesus? Infelizmente, não! O amor de Jesus nunca me foi ensinado; eu ouvia só condenação. Acreditava que precisava ser uma boa menina e não pecar – tudo por minha conta.

Não entendia como o pecado podia levar alguém, numa espiral, para as profundezas do desespero. Mas me lembro, sim, de quando me tornei cativa de um pecado particular. Quando eu tinha 21 anos, fiz algo que me removeu do status de “boa menina”. Acreditei que estava manchada para o resto da vida. Envergonhada demais, virei as costas para Jesus e continuei procurando o amor em todos os lugares errados. O Espírito Santo precisou me conduzir a um ponto em que eu estivesse pronta para aceitar a verdade do amor de Deus.
Eu precisava ser ensinada a respeito de Sua compaixão, Seu perdão, Sua misericórdia e graça. Eu necessitava de conversão!

Se você me perguntasse quando assumi a minha posição ao lado de Jesus e fui batizada, posso dizer onde, quando e como. Mas, se você me perguntasse quando me converti e me tornei cristã, não sei expressar em que momento ocorreu. Só posso testemunhar que em algum ponto, ao longo da minha jornada na vida, eu O busquei e O encontrei mediante o poder do Espírito Santo e, ao fazê-lo, encontrei paz. Encontrei perdão. Encontrei cura. Encontrei o verdadeiro amor. Sim! Saí do cativeiro e entrei na gloriosa luz de Jesus Cristo. A boa notícia é que você também pode! Vamos cantar juntas!

Evelyn Gertrude Greenwade Boltwood

26 de setembro quarta

A história da cascavel

Maldita é você entre todos os rebanhos domésticos e entre todos os animais selvagens! Sobre o seu ventre você rastejará, e pó
comerá todos os dias da sua vida. Gênesis 3:14, NVI

Durante algum tempo, quando minha irmã Jane e eu estávamos no ensino médio, moramos com nossos avós numa antiga casa de fazenda. Ainda sinto o gosto do mingau de aveia que vovô preparava para nós todas as manhãs. Mas era a vovó que colocava uma deliciosa refeição quente sobre a mesa, antes de sairmos com o ônibus escolar. Certo dia voltei para casa, entrei pela porta da frente, deixei os livros sobre o sofá, passei pela cozinha, saí pela porta dos fundos e fui à latrina do lado de fora. Considerando os animais rastejantes que podiam estar escondidos ali, entrei e saí rapidamente.

Então eu vi algo estendido, atravessado na metade do caminho. Como era algo que estava perto da sucata que vovô colecionava, achei que podia ser algum tipo de ferramenta de ferro. Ou um galho de árvore caído. Ou, quem sabe, o poste que segurava o varal da vovó. Então percebi: tinha olhos e estava olhando para mim – uma cobra! Não moveu um músculo, e me convenci de que devia estar morta. Meus joelhos enfraqueceram e senti um pouco de náusea.

Fui para a cozinha e vi que tinham começado a refeição sem mim. Sabendo que era deselegante interromper, hesitantemente perguntei: “Vovô, o senhor matou uma cobra hoje?”

Jane disse: “Não fique falando essas coisas quando estou tentando comer.” Mas eu sabia que, se ela tivesse visto aquilo, também teria dito algo. Vovô foi ao armário ao pé da escada, pegou a arma e verificou se estava em ordem. Eu disse: “Vou mostrar onde está.” Mas ele balançou a cabeça. “Só diga.” Inútil dizer. A cobra havia se movido, mas meu avô, sem duvidar da minha palavra, se pôs no meio da pilha de ferro-velho, prestando atenção, até perceber um movimento, e então explodiu a serpente. Era uma cascavel – com dois metros e meio de comprimento, e 18 guizos na cauda.

Vovô já faleceu, mas sempre sinto algo especial ao compreender que ele arriscou a vida por nós, por mim. Lembro-me de Alguém que não só arriscou a vida pelos outros, mas a entregou livremente. A morte, porém, não conseguiu segurá-Lo. Ele ressurgiu e voltou para Seu lar. Mas prometeu vir outra vez, sobre nuvens de glória, para poder nos levar com Ele. Quero estar pronta quando Jesus vier. E você?

Carol Wiggins Gigante

27 de setembro quinta

Bonança antes da tempestade

Dando graças constantemente a Deus pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Efésios 5:20, NVI

Era grande minha expectativa de assistir à reunião na América do Sul. O convite para fazer uma apresentação me fora estendido quase dois anos antes do evento científico, e eu estava eufórica pela perspectiva de ver colegas e amigos depois de mais de 30 anos. Fiz um preparo diligente: pesquisas adequadas sobre o assunto, junto com nosso próprio trabalho no cenário nacional. Minha ex-aluna e protegida, como é costume, ajudou-me a desenvolver uma ótima seleção de material pertinente em PowerPoint. Li um pouco sobre a história e a situação corrente (econômica, política e cultural) do país a ser visitado, e fiz a lista de pessoas que esperava ver nesse encontro.

O dia da viagem começou um pouco nublado, com pancadas de chuva, mas ficou limpo bem no horário da decolagem, com um voo sem novidades – na minha opinião, o melhor – até o país de destino. Na chegada, eu e outros delegados fomos recebidos pelos colaboradores do congresso (cientistas, profissionais, estudantes de medicina), fizemos um tour pela cidade, com parada para lanche, e depois fomos levados ao hotel, que tinha ótimas acomodações. Afinal, era o local do congresso. As coisas estavam marchando bem.

Os quatro dias seguintes foram cheios de atividades do encontro, com uma brilhante e impressiva cerimônia de abertura, numerosas reuniões e apresentações, almoços com professores universitários e visitas a locais de interesse, como jardins botânicos, e um desfile municipal. Nós, delegados, éramos o alvo de todo tipo de atenção, e fomos cumulados com vários souvenirs do evento. Na verdade, foi uma experiência notável e totalmente satisfatória, tanto sob o aspecto cultural quanto científico. Voltei para casa com boa saúde e muito satisfeita com tudo o que havia ocorrido.

Até aí, tudo bem. Então, sem aviso, uma enfermidade levantou sua cabeça indesejável, forçando-me a ser hospitalizada em duas ocasiões diferentes em menos de um mês. Enquanto me retorcia de dor e me sentia totalmente aflita, ponderei que, se tivesse que adoecer, era muito melhor estar em casa para ter o apoio da família e estar perto do meu médico particular, e não em outro país. A calma anterior me ajudou a enfrentar a tormenta, e por isso me sinto agradecida. Sou levada a dizer, como o apóstolo Paulo: “Em tudo dai graças.”

Marion V. Clarke Martin

28 de setembro sexta

Semeadura feita por avioneta

E será que, antes que clamem, Eu responderei; estando eles ainda falando, Eu os ouvirei. Isaías 65:24

Alguns anos atrás, fizemos algo um pouco diferente na fazenda. Em vez de passar aqueles costumeiros dias preparando o solo, plantando e esperando que a chuva se atrasasse um pouco, espalhamos as sementes do trigo de inverno com uma avioneta. Quando meu esposo encomendou o serviço, disseram que não era possível dar uma data exata.

Cerca de uma semana mais tarde, nossa filha e sua amiga passaram para nos visitar. Nossa sobrinha e seus dois filhos pequenos também nos visitavam. Estávamos todos no quintal, apreciando o belo clima de outono, quando ouvimos um ronco abafado à distância. Meu esposo observou que, provavelmente, fosse nosso trigo chegando. Dito e feito. Enquanto a avioneta voava em círculos para alinhar-se com o chão, minha sobrinha levantou Zachary, que ainda não tinha dois anos, e apontou para o ar. Ele olhou, assim como nós, enquanto o avião descia perigosamente para perto do chão e começava a espalhar as sementes sobre o campo. A aeronave estava vindo em nossa direção e soava cada vez mais alto. Com um olhar aterrorizado, Zach escondeu o rosto no pescoço da mamãe e gritou: “Um abraço, um abraço!” Enquanto o avião sobrevoava nossa casa e se afastava, Zach mais uma vez observou enquanto ele deu a volta, mas, ao vir em nossa direção, mais uma vez repetiu: “Um abraço, um abraço!” Todos sorrimos e achamos engraçado. Quero fazer uma comparação.

Satanás também está ocupado numa plantação. Está fazendo o melhor que pode. Você ouve seus roncos barulhentos e observa suas estratégias ao redor do mundo. Pode vê-lo trabalhando por toda a volta, e seus círculos chegam cada vez mais perto. Você observa enquanto ele rodeia seus amigos, vizinhos e queridos, lançando o tempo todo sementes de dor, dúvida e desespero, enquanto o barulho se avoluma. Então, um dia, você olha para cima e ele está vindo em sua direção. Com terror nos olhos, você percebe que não há para onde correr e nenhum lugar em que se esconder. Não é maravilhoso que, num momento como esse, você possa simplesmente virar o rosto na direção do Céu e dizer a seu Pai: “Um abraço, um abraço”?

Ele não só espera para nos dar um abraço hoje mesmo, como também já estava pronto para fazê-lo antes mesmo que pensássemos em pedir.

Diana Inman

29 de setembro sábado

Retratos do Mestre

E todos nós [...] somos transformados, de glória em glória, na Sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito. 2 Coríntios 3:18

Tenho visitado muitos museus e galerias, e fico sempre fascinada diante da enorme diversidade de cores, estilos e temas escolhidos pelos artistas ao se expressarem. Cada pintura revela, sutilmente, algo acerca de seu criador. Certa vez, li a respeito de um artista que declarou: “Pinto meu retrato cada dia.” Na verdade, uma obra de arte é uma declaração feita pelo artista, usando tinta, lápis, argila, pedra ou palavras. Alguém poderia dizer que é a vida dessa pessoa criativa sendo visualmente expressa através do meio escolhido.

Enquanto pensava nas palavras desse artista, considerei como Deus exibe Sua arte de modo tão magnificente através da natureza. Todavia, Sua obra preferida é pintar Seu retrato em vidas humanas. Ele é o Mestre Pintor e nós somos Sua escolhida forma de expressão. Deus usa uma variedade insondável em Sua arte criativa. Nenhum de Seus “retratos” é igual a outro. Cada um tem sua própria personalidade, estilo e talento, e reflete o Artista de modo exclusivo.

Assim como o artista trabalha para obter a mistura precisa de cores, a qualidade correta de luz e sombra, e a perfeita expressão no rosto de um retrato, o Artista celestial também trabalha incansavelmente. Deus pinta de dentro para fora. Através do Espírito Santo, nossos pensamentos, motivos e desejos são purificados. A vida interior comanda as ações externas.

Deus não começou, simplesmente, a pintar Seu retrato em nós quando nascemos – ou após nosso novo nascimento em Jesus. Suas pinceladas continuam a transformar-nos, daquilo que éramos anteriormente para aquilo que Ele deseja que sejamos hoje. Em nosso texto, o apóstolo Paulo nos dá uma ideia quando declara que, ao contemplarmos o Senhor, somos transformados à Sua imagem pelo Espírito.

Anos, e até séculos, podem passar antes que a obra de um pintor seja verdadeiramente valorizada. Mesmo assim, os artistas não desistem. Continuam a produzir arte. Deus, do mesmo modo, é incansável em aplicar Seu poder criador em nós. Ele não desiste porque você e eu ainda não somos tudo o que Ele deseja que sejamos. Com paciência, Ele cria em nós Sua arte, sabendo que, se Lhe concedermos liberdade criativa para trabalhar em nossa vida, as obras-primas que Ele planejou emergirão e nos tornarão retratos do próprio Mestre.

Rosemeyre Gianne Pereira

30 de setembro domingo

Da morte para a vida

Porque sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro. Jeremias 29:11, NVI

“Ai, não! Matei minha buganvília!” Já tive, antes, plantas que morreram, mas essa era especial. Minha mãe me havia dado uma muda de sua planta viçosa, e eu me lastimava por ver a minha tão raquítica. Durante anos ela produzira folhas verdes e saudáveis, mas agora estava perdendo folhas de modo alarmante. Quando eu sacudia os caules, quase todas as folhas acabavam indo parar no chão. Dentro de dias, tudo o que permaneceu foram ramos esguios, apontando para um lado e para outro, enquanto uma folha ou outra resistia tenazmente. A planta parecia tão triste!

Isso me fez pensar em minha vida. Havia sido plena – uma vida rica de família e amigos; tudo parecia bem com o mundo. Eu me sentia contente, feliz e em paz. Quão rapidamente mudaram as coisas! Tínhamos, recentemente, perdido nossa casa devido a uma falência, e meu esposo me deixara por causa de outra mulher. Assim como a minha buganvília, eu me sentia seca, feia, exposta e de pouco valor, mas procurava, tenazmente, resistir.

Por alguma razão, continuei regando minha planta. Embora parecesse qualquer coisa, menos viva, eu simplesmente não suportava a ideia de jogá-la fora. Ainda era preciosa para mim. Mal sabia eu o que aconteceria a seguir. Contei à minha mãe o que ocorria e ela sugeriu que eu fosse paciente e aguardasse a surpresa.

Para meu grande deleite, descobri brotos na planta. Acordei, certa manhã, e encontrei uma linda flor em tom vermelho escuro sobre um ramo despido. Era fina como papel, e tão translúcida que se podia quase ler através das pétalas. Dentro de uma semana, a planta estava coberta de flores, e as folhas começaram a voltar, mais densas e cheias do que antes. Uma vez mais, Deus me mostrava visualmente Seu amor. Como desejei morrer durante aquele período doloroso! (De fato, cheguei a pensar que estava morrendo.) Mas Deus tinha planos diferentes para a minha vida – planos que, em comparação, deixavam pálida a minha vida anterior. Não, Ele não me descartou quando minha aparência era feia e eu me sentia sem valor para os outros. Ele me sustentou e apascentou com Seu amor e terno cuidado.

Hoje posso dizer que desabrochei e me transformei na mulher que Ele sempre quis que eu fosse. Louvado seja Deus!

Jill Rhynard



Inspiração Juvenil - de 15 a 31 de setembro

Inspiração Juvenil
15 de janeiro domingo

Abençoando a Titia

Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem. Mateus 5:44

– Titia é impossível! – confidenciou Ellen a sua amiga

Catherine Marshall. – Põe defeito nas crianças e me aborrece o tempo todo. Não suporto vê-la por perto.

– Já orou sobre isso? – perguntou Catherine.

– Lógico! Oro todos os dias para que Deus mude a titia e torne mais fácil a convivência com ela – respondeu Ellen. – Mas não funciona.

Ela está pior do que antes!

– Que tal tentar esquecer de mudar a titia? – sugeriu

Catherine. – Por que não pedir que Deus simplesmente a abençoe e a torne feliz?

– Mas ela não o merece! – explodiu Ellen.

Catherine sorriu enquanto Ellen ruminava a ideia de abençoar uma tia velha e mesquinha que não merecia nada. De repente, um sorriso estampou-se no rosto de Ellen.

– Acho que nenhum de nós merece algo de Deus, não é mesmo? – disse ela.

– Nada do que possamos fazer seria suficientemente bom para merecer uma migalha de Suas mãos – disse Catherine. – Eu, com toda a certeza, não mereço Seu amor constante e Sua bondade.

– Estou disposta a tentar sua sugestão – disse Ellen. – Podemos orar sobre isso agora?

Juntas, as duas amigas ajoelharam-se para orar pela tia que punha defeito em tudo. A oração de Ellen foi mais ou menos assim: “Senhor, por favor, abençoa a titia. Dá-lhe tudo de que ela necessita. Torna-a feliz. Ajuda para que as crianças possam amá-la. Ajuda-me também a ser mais bondosa com ela. Desejo alegria, felicidade e todas as coisas boas para titia.

Alguns dias mais tarde, Ellen telefonou para Catherine.

– Você não vai acreditar. Titia está agindo de modo muito diferente! Essa ideia da bênção é dinamite! Nunca vi titia tão feliz, e na verdade estamos gostando mesmo de tê-la por perto!

Todos nós temos pessoas que nos incomodam. Parece até que algumas nasceram com o propósito de perturbar nossa vida. Não gostamos de estar por perto de gente que faz coisas más contra nós. Contudo, são exatamente essas pessoas que Deus deseja tornar nossas amigas. Podemos fazer nossa parte, desejando-lhes alegria e pedindo que Deus as torne felizes.




16 de janeiro segunda

Um Estranho na Praia

Amai, pois, o estrangeiro. Deuteronômio 10:19

Júlia e Janete Hedstrom correram para a praia. Pararam ao ver que o homem barbudo estava sentado lá de novo, como nos outros dias.

O estranho não nadava, não pescava, não saía de barco. Nunca falava nem lia. Simplesmente ficava ali sentado, sem fazer nada.

– Por que é que ele não vai embora? – reclamou Júlia. – Eu queria vir aqui uma vez só e não encontrá-lo!

O dia era escaldante e as meninas queriam nadar, mas não com aquele homem estranho ali sentado. Finalmente, sua mãe as persuadiu a ficarem sentadas na praia, lendo, enquanto ela entrava na água. O dia ficou mais quente ainda, e Janete e Júlia foram vestir seus maiôs.

Enquanto estavam ausentes, o homem falou.

– Acho que suas filhas têm medo de mim – disse ele. – Não vou machucá-las.

– O pai delas morreu há dois anos – disse a mãe. – Não estão acostumadas com a presença de homens.

– Cinco meses atrás, um motorista embriagado matou minha esposa, meu filho e minha filha – disse o homem em voz baixa.

– Lamento muito! – respondeu a mãe, sentindo-se de repente culpada por todas as coisas que ela e as meninas haviam dito a respeito dele durante os últimos dias. Haviam concluído que ele era rico, preguiçoso e sem disposição para fazer alguma coisa boa. – Posso imaginar a dor que o senhor está sentindo! – acrescentou ela. – Perder meu esposo também foi difícil.

O homem enxugou algumas lágrimas e continuou, com a voz entrecortada:

– Na segunda-feira passada, o médico me disse que estou com câncer e tenho só três meses de vida.

“Ah, meu Deus, isso é dor demais para uma pessoa suportar!”, pensou a Sra. Hedstrom. E procurou palavras que pudessem ajudá-lo.

– Eu encontrei paz com Deus na Bíblia – disse ela. – Desejo isso para o senhor também.

Ela se afastou para esconder as lágrimas que agora corriam rapidamente. “E pensar que fizemos gracejos acerca de uma pessoa que estava sofrendo tanto!”





17 de janeiro terça

O Plano de Peggy


Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem. Mateus 5:44

Peggy Winters era negra, e alguns de seus colegas acharam que isso era razão suficiente para tratá-la mal. Um dia, quando os alunos entraram na sala, depois do recreio, viram que alguém havia escrito uma palavra feia no desenho de Peggy, no quadro de anúncios.

A professora retirou o desenho e observou Peggy para ver como estava reagindo. Peggy estava com o rosto curvado sobre a carteira, lendo um livrinho.

Depois da aula, a professora inspecionou as carteiras e descobriu o livro de Peggy, um Novo Testamento. Na primeira página, estava escrita uma frase: “Lembre-se de Mateus 5:44. Com carinho, papai.”

A professora leu o texto, que dizia: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.”

Na manhã seguinte, Peggy chegou toda sorridente.

– Tenho surpresas para todos – contou ela à professora. – Posso entregá-las agora?

A professora concordou. Peggy abriu uma caixa e deu uma caneta para cada colega. Na parte superior, havia uma bolha de líquido e um minúsculo navio flutuando lá dentro.

Depois da aula, outro dia, Peggy aproximou-se da mesa da professora.

– Preciso falar com a senhora.

A professora fechou o caderno que estava corrigindo e olhou para Peggy, ali parada, torcendo a trança em volta do dedo.

– A senhora não pode obrigá-los a gostarem de mim – começou ela.

– Eu sei – concordou a professora. – Mas posso tentar. Eles não devem tratá-la mal.

– Tenho um plano – disse Peggy. – É o plano O.P.T. Papai o ensinou para mim. A senhora sabe de que estou falando?

– Não – admitiu a professora.

– Oração, paciência e tempo. Quero que gostem de mim, mas preciso ter paciência e dar tempo. Enquanto isso, posso orar por eles.

– Certo – concordou a professora.

Peggy virou-se para sair, mas tinha mais uma coisa que queria dizer à professora.

– Quando amamos nossos inimigos como a Bíblia diz, então às vezes eles deixam de ser inimigos.





18 de janeiro quarta

O Milagre de Lobo


Seu propósito era adotar-nos como filhos. Gálatas 4:5 (ICB)


Tiago, de oito anos de idade; Clara, de seis anos; e Laura, de quatro, sabiam bem o que era sentir-se deslocados. Quando a mãe deles morreu num acidente, foram colocados em lares de outras pessoas, antes que Donald e Sharon Dykhouse decidissem adotá-los. Tiago,

Clara e Laura ficariam juntos. Tornar-­se-iam os filhos de Donald e Sharon. Pertenceriam a alguém.

Mas as crianças não entendiam. Haviam sido colocadas em muitas casas. Não acreditavam que daquela vez era para valer. Não permitiriam que Donald e Sharon as amassem.

Foi então que o casal Dykhouse decidiu adotar também o Lobo, um grande cão de pelo preto, liso e sedoso que precisava de uma casa.

Logo depois de chegar, Lobo, já tinha decidido fazer amizade com as crianças.

Quando Laura chorava, Lobo lhe lambia o rosto e deixava evidente que queria brincar com ela. Em pouco tempo, Laura estava rindo e perseguindo o cachorro ao redor da casa. Lobo ensinou Tiago a brincadeira de jogar algo para que ele fosse apanhar e trazer de volta, e todos os dias divertiam-se juntos. Quando Clara se sentia triste, procurava Lobo, e o cão simplesmente se deitava para que ela o abraçasse e chorasse junto dele.

Pouco a pouco, Lobo operou um milagre de amor entre as três crianças. Brincava com elas, acompanhava-as por toda parte e as aceitava como eram. Não importava se elas riam ou choravam. Ele estava ali para fazer companhia. As crianças começaram a sentir que a casa era sua; que elas faziam parte da família Dykhouse.

Um dia, Laura perguntou à nova mãe:

– O Lobo é um cachorro de criação ou um cachorro adotado?

– Adotado – respondeu sua mãe. – Isso significa que não estamos apenas cuidando dele. Ele pertence a nós. Faz parte da família.

– E se ele for desobediente? Vai mandá-lo embora? – perguntou Laura.

– Nunca!

– Nós também fomos adotados – disse Tiago.

– Com certeza! – completou Sharon com um sorriso.

– Vocês são nossos filhos. Jamais mandaremos vocês embora. A casa de vocês é aqui.





19 de janeiro quinta

O Novo Amigo de Lass


Eu vos serei propício, diz o Senhor Deus. Ezequiel 43:27

Filipe Keller encontrou Lass acorrentada pela coleira a um poste de aço e presa com outra corrente que ia do pescoço à perna traseira. O animal revolvia-se no chão. Depois, com as orelhas para trás, ladrava e avançava para morder.

– Não consigo fazer nada com ela! – disse o proprietário. – Ela pula cercas, persegue carros e inferniza a vizinhança.

Filipe observou a cadela de expressão triste. Era da raça collie e tinha dois anos de idade – possivelmente além de qualquer esperança.

Filipe olhou dentro de seus olhos e pensou: “Você é um animal inteligente. Tenho pena da maneira como está sendo tratada. Poderia ser uma excelente ovelheira. Acho que vou tentar ajudá-la.”

Lass não demonstrou gratidão. No trajeto para a casa dele, ficou o tempo todo sob o assento do carro e rosnava, mostrando os dentes quando Filipe tentava tocá-la.

Em casa, na fazenda, ele preparou um confortável canil, bom alimento, água limpa e uma longa corrente, para que Lass pudesse movimentar-se. Ela recusou-se, entretanto, a entrar no canil. Rejeitou alimento e água, e não permitiu que Filipe a acariciasse. Começou a perder peso.

Compreendendo o desejo de Lass, Filipe soltou-a. Ela disparou para dentro do mato. Por vários dias, permaneceu escondida. Então, numa tardezinha, Lass apareceu no topo de uma rocha, atrás da casa.

Filipe a chamou pelo nome, mas ela correu. Ele levou alimento e água para a rocha. Na manhã seguinte, não havia mais nada. Durante
várias semanas, Filipe deixou comida e água para ela. Desaparecia tudo cada noite.

“Como eu gostaria que ela ficasse!” pensou Filipe. “Gostaria que ela me conhecesse, confiasse em mim, aprendesse a me amar, a trabalhar comigo e a ser minha amiga.”

Então, ao entardecer de certo dia, Filipe estava do lado de fora da casa, observando as ovelhas no pasto, ao crepúsculo dourado. Era um lindo cenário, e Filipe o contemplava extasiado, com as mãos atrás das costas.

De repente, sentiu um focinho morno tocando suas mãos. Lass tinha vindo para casa. Ela o havia aceitado como amigo.





20 de janeiro sexta

O Fio Verde


Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça. 2 Pedro 3:9

“Não estou pronta para a volta de Jesus”, pensou a jovem Ellen Harmon, aos 15 anos de idade. “Ah, que coisa terrível é estar perdida!”

Durante três semanas, Ellen sentiu-se deprimida, achando que Deus a rejeitara. Então um sonho lhe deu esperanças.

Parecia estar sentada com as mãos no rosto, refletindo assim: “Se Jesus estivesse na Terra, eu iria a Ele, lançar-me-ia a Seus pés, e contar-Lhe-ia todos os meus sofrimentos. Ele […] teria misericórdia de mim.”

Então uma porta se abriu e um anjo falou com ela. “Desejas ver a Jesus? […] Toma tudo que possuis e segue-me.”
Com grande alegria, Ellen juntou suas posses e seguiu seu guia. Ele a conduziu a uma escada íngreme. “Conserve o olhar fixo para cima, a fim de que não fique atordoada e caia.”

No último degrau, o anjo disse: “Você deve deixar tudo aqui.” Ellen deixou todos os seus tesouros e seguiu o guia por uma porta aberta.

Lá estava Jesus, mais glorioso do que ela podia imaginar. Acerca dessa experiência, ela escreveu mais tarde:

“Vi logo que Ele estava familiarizado com todos os acontecimentos de minha vida e todos os meus íntimos pensamentos e sentimentos.

“Procurei furtar-me ao Seu olhar, sentindo-me incapaz de suportá-lo por ser tão penetrante; Ele, porém, Se aproximou com um sorriso, e, pondo a mão sobre minha cabeça, disse: ‘Não temas.’ O som de Sua doce voz agitou-me o coração com uma felicidade que nunca antes experimentara” (Primeiros Escritos, p. 79, 80).

Seu guia abriu a porta e mandou-a tomar de novo todos os seus tesouros. Entregou-lhe um fio verde muito bem enovelado e disse:

“Coloque-o perto do coração, e quando quiser ver a Jesus, tire-o de lá e estire-o inteiramente.”

O sonho deu esperança a Ellen. Ela ficou sabendo que Deus a amava. O fio verde representava fé para seu coração, e ela viu quão fácil era confiar em Deus.





21 de janeiro sábado

Amor num Olhar

Então, voltando-Se o Senhor, fixou os olhos em Pedro. Lucas 22:61

O frio era terrível no Norte do estado da Virgínia, EUA. Um idoso senhor, agarrado ao seu agasalho, encontrava-se junto à margem do rio. Do outro lado, o calor de uma lareira o aguardava, mas não havia um barco ali, e nem uma ponte para atravessar o rio.

“Parece que alguns cavalos se aproximam”, falou o velho homem para o vento. “Talvez um dos cavaleiros me dê uma carona para atravessar o rio.”

Na verdade, cinco cavaleiros chegaram galopando, e depois reduziram a velocidade ao se aproximarem do rio.

O primeiro cavaleiro conduziu seu cavalo para dentro do rio gelado sem dar atenção ao homem, e este não disse nada. Ele deixou que o segundo cavaleiro também passasse, depois o terceiro e o quarto.

Quando o quinto se aproximou, o velho disse:

– Senhor, poderia fazer a gentileza de dar-me uma carona para o outro lado do rio?

– É claro!

O estranho parou e ajudou o velhinho a subir para sua garupa. Em pouco tempo, haviam feito a travessia, e o idoso senhor desceu para o chão.

– Desculpe-me, senhor – disse o quinto cavaleiro. – Por que não pediu carona aos outros cavaleiros que já passaram?

– Simplesmente olhei para os olhos de cada um e neles não vi amor – respondeu o velho. – Sabia que seria inútil pedir carona. Quando olhei nos seus olhos, vi a disposição de ajudar. Percebi que não recusaria meu pedido.

– Interessante! – disse o cavalheiro. – Obrigado por me contar isso. – E acenando com seu chapéu, o Presidente Thomas Jefferson seguiu para a Casa Branca.

Os especialistas em comunicação concordam em que o rosto é a mais importante fonte de informação acerca das emoções.

Especialmente os olhos falam com clareza sobre aquilo que está no coração de uma pessoa.

Pedro experimentou essa verdade na noite em que negou que conhecia a Jesus. No momento em que o galo cantava, Jesus olhou para Pedro. Naquele olhar, Pedro viu amor e aceitação. Entendendo que Jesus ainda o amava, apesar do que havia feito, Pedro sentiu-se envergonhado. Aquele olhar de amor transformou a vida de Pedro.





22 de janeiro domingo

Linguagem Corporal


Compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. Lucas 15:20

Esse verso descreve a linguagem corporal do pai do filho pródigo. É a linguagem corporal do amor. Braços abertos comunicam aceitação.

Você consegue imaginar como teria sido a linguagem corporal do irmão mais velho? Posso vê-lo parado atrás de seu pai, com os braços cruzados e um olhar carrancudo de desaprovação.

Pernas ou braços cruzados comunicam desagrado ou falta de receptividade. Pessoas com os braços cruzados estão transmitindo a mensagem segundo a qual desejam que você fique a distância. É sua forma de proteger-se de sua aproximação. Braços cruzados comunicam rejeição.

Melissa era casada com um evangelista que viajava bastante. Visitavam uma igreja diferente quase a cada sábado. Já que seu esposo em geral estava pregando, Melissa ficava sentada sozinha na congregação.

“Por que será que ninguém se senta ao meu lado?” refletia ela, enquanto semana após semana ficava num banco vazio. “Parece que as pessoas me evitam por alguma razão.”

Um dia, então, ela percebeu sua linguagem corporal. Estava sentada no final do banco, tendo as pernas e os braços cruzados firmemente. Por sua escolha da extremidade do banco e por suas pernas e braços cruzados, ela estava inconscientemente afastando as pessoas.

Sua linguagem corporal dizia a todos: “Mantenham distância! Não quero que se sentem aqui comigo. Este banco é só para mim!”

Na semana seguinte, Melissa fez uma experiência na área da comunicação. Sentou-se perto do centro do banco. Descruzou braços e pernas, deixando-os numa posição descontraída. Sorria e acenava levemente com a cabeça quando as pessoas olhavam na sua direção.

O banco se encheu de pessoas à sua esquerda e à sua direita.

Agora sua linguagem corporal dizia: “Por favor, fiquem junto comigo! Gostaria que vocês ficassem neste banco. Gostaria de ser sua amiga.”

Se um rapaz está em pé junto à parede com os braços cruzados, provavelmente não seja hora de convidá-lo para jogar uma partida. Se uma garota estiver sentada numa posição fechada, provavelmente dirá “não” a um rapaz que a convide para um passeio.





23 de janeiro segunda

Mensagens dos Olhos

Vem, meçamos armas. 2 Reis 14:8

Nosso cachorro perdigueiro, Matt, é bem inteligente! Ele sabe que o contato dos olhos é importante na comunicação. Outro dia, observei enquanto ele procurava obter a atenção de meu esposo, que lia o jornal.

Matt sentou-se na frente de Ron e emitiu uma espécie de ganido que ele dá quando quer ir para fora.

– Oi, Matt! – disse Ron, sem tirar os olhos do jornal.

Matt levantou-se e correu para a porta, ganindo um pouco mais alto.

Nenhuma resposta de seu dono!

Matt retornou e sentou-se na frente de Ron, olhando fixamente para o jornal por um momento, aquele jornal que o impedia de fazer chegar sua mensagem. Estendeu então uma pata e tirou o jornal das mãos de Ron!

– Matt! – repreendeu Ron.

– Arf, arf! – respondeu Matt, correndo na direção da porta.

– Ah, você quer sair; é isso? – perguntou Ron, levantando-­se finalmente.

Matt revirou os olhos para Ron, como se estivesse dizendo: “Rapaz, como você é lerdo! O que é que você acha que estive tentando dizer nos últimos três minutos?”

O nível do olhar também é importante. Se você deseja dar uma mensagem amistosa e receptiva, precisa colocar-se no mesmo nível do olhar de seu amigo. Se você se coloca acima dele, olhando para baixo, está passando uma mensagem de superioridade, de querer
exercer o controle.

Até nosso cachorro Matt sabe disso acerca da amizade! Muitas vezes, nós o levamos para uma caminhada, numa trilha ao longo de um rio que passa perto de nossa casa. Geralmente encontramos várias pessoas que também estão caminhando com seus cães. Quando Matt vê que outro cão se aproxima, imediatamente se deita com o focinho no chão, abaixando-se o máximo possível. Isso transmite uma mensagem de amizade e aceitação para o outro cachorro.

Está você querendo transmitir uma mensagem para uma criancinha? Não dê a impressão de que você é um gigante ameaçador, olhando lá de cima. Abaixe-se até ficar no mesmo nível de seu olhar, e dê a mensagem. É certo que a criança vai achar você o máximo!




24 de janeiro terça

Postura de Aceitação


Não me ocultes o rosto; […] inclina-me os ouvidos. Salmo 102:2

O salmista está pedindo que Deus assuma uma postura de aceitação. Vamos descrever uma postura amigável.

1. Face a face. Se você quer mostrar que está interessado em alguém, fixe os olhos no rosto da pessoa que está falando e fique face a face, ombro a ombro.

2. Posição aberta. Uma pessoa amiga conserva as pernas e os braços descruzados.

3. Inclinação para a frente. Você pode comunicar aceitação e interesse, inclinando o corpo um pouquinho na direção da pessoa que está falando. Pense numa partida de futebol. Quando o jogo está “esquentando”, qual é a postura dos torcedores? Eles ficam na extremidade do assento, inclinados para a frente, numa posição de expectativa.
Inclinar-se para trás quer dizer: “Não concordo com você” ou então “Não tenho interesse naquilo que você quer dizer” ou ainda “Não quero aproximar-me de você”.

4. Contato do olhar. Para muitos de nós é difícil estabelecer contato através dos olhos. Olhamos em volta da sala, para o chão ou para alguma outra coisa que está acontecendo. Quando não olhamos para o rosto da pessoa, estamos dizendo: “Não estou muito interessado naquilo que você tem a dizer. Eu gostaria de sair daqui o mais rápido possível.”
Inconscientemente interpretamos a falta de contato visual como hostilidade. Não ficamos junto de pessoas que se recusam a nos olhar dentro dos olhos.

5. Músculos relaxados. Músculos tensos dizem às pessoas que temos medo delas, que não confiamos nelas. Uma postura relaxada comunica que nos sentimos à vontade com a pessoa, felizes por estar na sua companhia ou que confiamos nela.





25 de janeiro quarta

O Toque do Amor

E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe. Mateus 8:3

Quando Jesus tocou o homem leproso, este foi curado. Quando Jesus tocou o cego, este pôde ver. Quando Jesus tocou a menina morta, ela retornou à vida. Há um poder operador de milagres no toque do amor.

Certa vez, Helen Colton, repórter do New York Times, entrevistou Marilyn Monroe, popular atriz de cinema há algumas décadas. Marilyn contou acerca de sua infância, quando passava de uma casa para outra como filha de criação, sem nunca sentir-se realmente aceita.

– Você alguma vez se sentiu amada por alguma das famílias com quem morou? – perguntou Helen.

– Uma vez, quando eu tinha oito anos de idade – respondeu Marilyn. – A senhora com quem eu morava estava fazendo sua maquiagem enquanto eu a observava. Ela virou-se e deu uma batidinha nas minhas faces com sua esponjinha do pó de arroz. Naquele momento, eu me senti amada por ela.

Marilyn pegou então uma pluminha de pó de arroz de sua penteadeira e passou-a no rosto, ilustrando o que havia acontecido. Lágrimas lhe encheram os olhos. A lembrança daquele toque de amor fora poderosa.

Um toque suave comunica amor e aceitação. Um leve toque no braço, uma batidinha nas costas, um braço em volta do ombro ou um gentil aperto de mãos quer dizer: “Estou interessado em você. Quero ser seu amigo.”

Tente pensar em pelo menos três pessoas a quem você poderia fazer feliz por um toque de amor. Aqui estão algumas ideias:

1. Seus pais. Quanto tempo faz que você não abraça seu pai ou passa a mão nas costas de sua mãe? Um beliscãozinho no braço antes de sair correndo poderia fazer maravilhas nas relações familiares!

2. Pessoas idosas. Lembre-se de alguém no seu quarteirão, num asilo ou na igreja. Crie a oportunidade de dar um abraço em alguém esta semana. Não se surpreenda se a pessoa começar a chorar!

3. Pessoas deficientes. Em geral, evitamos tocar pessoas que estão em cadeira de rodas. Elas têm as mesmas necessidades que as outras. Você poderia fazer a diferença, pondo a mão no ombro delas e dizendo “Oi!”





26 de janeiro quinta

Tipos de Abraços


Tendo Labão ouvido as novas de Jacó, filho de sua irmã,
correu-lhe ao encontro, abraçou-o, beijou-o e o levou para casa. Gênesis 29:13
Tenho a curiosidade de saber que tipo de abraço Labão deu em Jacó. Aqui estão algumas possibilidades:
1. Abraço em Forma de A. As duas pessoas inclinam-se, uma para a outra, tocando somente a parte superior de seus corpos.
2. Abraço Arroto de Bebê. A pessoa bate rapidamente em suas costas, como se você fosse um bebê precisando arrotar. Esse abraço dá a impressão de que a pessoa está fazendo aquilo porque é necessário.
3. Abraço Toque de Pandeiro. A pessoa nervosamente faz um rá-tá-tá-tá nas suas costas com os dedos. Parece que ela quer se desincumbir de algo o mais depressa possível.
4. Abraço Chimpanzé. A pessoa bate alternadamente a mão direita e a esquerda, de leve, em suas costas. Parece que a pessoa não se sente à vontade.
5. Abraço de Corpo Inteiro e Palmas Inteiras. Acontece quando a pessoa aperta as palmas de suas mãos, com os dedos juntos, nas suas costas, ou passa as mãos gentilmente para cima e para baixo nas suas costas. Esse carinho faz bem. É como se dissesse: “Sou seu amigo.
Gosto de estar perto de você.” Quando queremos ter a sensação de proximidade com nossos familiares, como numa ocasião de crise emocional ou num funeral, damos esse tipo de abraço.
Tente o seguinte: faça um teste de abraços com os membros de sua família, como se fosse um jogo. Exagere os movimentos de seu corpo, dedos e mãos. Experimente os cinco estilos de abraço. Peça-lhes que adivinhem que tipo de abraço você está dando. Qual é a reação deles em cada tipo? Que estilo você prefere?
Virgínia Cason, filha do falecido pastor H. M. S. Richards, fundador e orador da Voz da Profecia, nos Estados Unidos, gosta de lembrar-se dos abraços do seu pai. Recorda que muitas vezes ele colocava o braço ao redor dos ombros dela, apertando-a contra si e dizendo:
“Filhinha, sua mãe e eu a amamos muito. Deus também a ama. Estamos pedindo ao bom Senhor que a ajude a tomar as decisões acertadas.”







27 de janeiro sexta

O Medo de Martinho

O Senhor é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno. Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades.
Salmo 103:8, 10

– Martinho, venha cá! – A Sra. Lutero estava carrancuda e segurava um chicote na mão.

– Sim, mamãe. – Martinho tremia enquanto se aproximava da zangada senhora.

– Você pegou uma noz da cozinha. Isso é furtar! Nenhum filho meu vai ser um ladrão! – A Sra. Lutero gritava, batendo com o chicote nas pernas e costas de Martinho.

– Me perdoe, mamãe! Não vou fazer isso de novo! – gritava Martinho, mas ela continuou o espancamento até o sangue começar a correr.

– Isso deve ensinar-lhe uma boa lição, rapazinho! – disse ela, colocando o chicote de lado. – Seu pai vai ficar sabendo.

Durante o dia inteiro, Martinho ficou preocupado com o que aconteceria quando seu pai voltasse para casa. “Ele provavelmente vai me dar outra surra”, pensou Martinho. “Não vou levar mais uma. Vou fugir desta cidade. Vou para tão longe, que eles nunca mais me encontrarão.”

Martinho escapuliu de casa e correu pelas ruas estreitas. Passou correndo pelas minas e fornalhas fumegantes do outro lado da cidade.

Viu árvores e campos a distância, mas estava ficando escuro, e ele se sentia cansado.

“Vou procurar um lugar onde dormir agora”, pensou ele. “Amanhã de manhã vou para o campo.” Olhando ao redor, descobriu uma velha casa. Parecia que ninguém morava ali. Martinho encolheu-se ao lado da casa e tentou dormir.

Já estava escuro quando seus pais perceberam sua ausência. Procuraram-no por toda parte, achando que poderia estar escondido dentro de casa. Quando não o encontraram, pediram que os vizinhos os ajudassem a procurar pela cidade. Por fim encontraram Martinho – com frio, fome e medo – perto da velha cabana.


Voltou para casa com eles, mas depois daquilo empenhou-se por ser bom, a fim de não ser castigado de novo. Tinha medo de seus pais e de Deus. Achava que Deus era mesquinho e cruel, como seus pais. Quando cresceu, Martinho Lutero descobriu que Deus não é assim, de jeito nenhum!




28 de janeiro sábado

O Menino que Perdeu o Nome

Chamei-te pelo teu nome, tu és Meu. Isaías 43:1

– Eu não quero fazer oração! – reclamou o pequeno Daniel, de três anos de idade, na hora de dormir.

– Vamos lá! – a mãe tentou persuadi-lo.

– Não mesmo! Não quero! – E Daniel pulou para a cama, cruzou os braços e fez cara feia.

Mamãe sentou-se na cama dele.

– Você sabe por que escolhemos o nome Daniel para você? – perguntou ela.

Daniel balançou a cabeça.

– Porque Daniel foi um homem que sempre orava. Lembra-se de que ele foi jogado na cova dos leões porque queria continuar fazendo oração? Deus o livrou porque ele orava.

– Não me importo – retrucou Daniel. – Não quero fazer oração.

– Está bem – disse a mamãe, levantando-se. – Acho que não poderemos mais chamá-lo de Daniel daqui para a frente. Você será apenas um menino sem nome.

Na manhã seguinte, quando Daniel apareceu para o desjejum, ouviu a seguinte saudação:

– Oi, garoto! Sente-se aqui e tome o seu leite.

– Meu nome não é garoto; é Daniel – disse ele, mas sua mãe fez de conta que não ouviu.

– Quer uma torradinha, garoto? – perguntou ela.

Durante todo aquele dia, ninguém o chamou pelo nome. Ele começou a ficar com pena de si mesmo. Finalmente, decidiu fazer oração – e obteve seu nome de volta.

Não são apenas os meninos de três anos que querem ser chamados por seu nome; todos, de 3 a 93, acham que seu nome é o som mais doce na face da Terra!

Nosso nome nos distingue de todas as demais pessoas. Ser chamado pelo nome faz com que nos sintamos reconhecidos como um indivíduo, alguém importante.

Gostamos das pessoas que se lembram do nosso nome. Quando esquecem, concluímos que não se importam muito conosco.

Aqui estão algumas formas de recordar nomes:

1. Certifique-se de ter entendido bem o nome na primeira vez em que o ouve. Não hesite em pedir que a pessoa o repita.

2. Use o nome imediatamente, na conversa.

3. Anote o nome, por escrito.

4. No fim do dia, procure relacionar nomes e fisionomias.

5. Use o nome da pessoa, cada vez que for cumprimentá-­la.




29 de janeiro domingo

Arno Cedeu


Não seguirás a multidão para fazeres mal. Êxodo 23:2

Arno Shipowick conheceu um pouco da tristeza que o álcool pode causar. Seu pai havia desperdiçado com bebidas alcoólicas muito do seu dinheiro adquirido com sacrifício. Aos 14 anos de idade, Arno decidiu que nunca beberia.

Mas as coisas podem mudar em dois anos. Certa noite, seus amigos o convidaram para uma comemoração no barzinho da cidade.

“Não preciso tomar nada”, disse Arno para si mesmo. “Vou junto só para me divertir.”

Uma vez lá dentro, as bebidas começaram a ser servidas. Alguém colocou uma taça na mão de Arno. Por um momento, ele hesitou.

Lembrou-se de sua decisão de jamais beber. Mas depois viu que seus amigos olhavam para ele, esperando sua reação.

“Todos estão bebendo”, pensou Arno. “Esperam que eu me divirta, que beba e dê risada com os demais.” Aceitou a taça e a bebeu, estendendo-a para uma nova dose.

O calorzinho da bebida chegando ao cérebro silenciou qualquer resistência que ele ainda tivesse. Se era necessário fazer aquilo para ser aceito, então ele o faria.

O resto da noite foi um pouco confuso. Arno despertou na manhã seguinte com o estômago indisposto, boca amarga e uma tremenda dor de cabeça.

– Preparei um bule de chá para você – disse sua mãe. – Tome um pouco. Sei que vai ajudar.

– Ah, mamãe! Fiquei bêbado ontem à noite, não foi? Sinto muito. – Arno olhou para os escuros e tristes olhos dela. – Simplesmente não consegui evitar. Todos queriam que eu bebesse junto e… e… bem, eu queria tanto fazer parte…

– Eu sei – disse a Sra. Shipowick, acariciando o cabelo do filho. – Você queria fazer parte do grupo. Tinha a intenção de parar depois de um ou dois, mas eles continuaram oferecendo os drinques e você não pôde recusar.
Arno olhou espantado para sua mãe.

– Foi exatamente assim! Como eu queria ter tido forças para dizer Não!



30 de janeiro segunda

A Decisão de Roberto


Aos que Me honram, honrarei. 1 Samuel 2:30

Roberto estava em Hong Kong pela primeira vez. Como capitão de um navio, esperava conseguir alguns parceiros de comércio.

“Se eu tão somente encontrar as pessoas certas”, pensava ele, “estarei a caminho do sucesso!” Olhando ao redor, no saguão do hotel, Roberto viu um executivo de meia-idade, aparentando ser próspero. “Bem que eu poderia começar por ele!” Roberto aproximou-se e se apresentou.

– Então você está aqui para negociar? – perguntou o homem.

– É por isso que estou aqui – concordou Roberto com um aceno de cabeça. – Espero fazer um bom negócio transportando mercadorias entre Hong Kong e São Francisco.

– Vamos tomar alguma coisa enquanto você me conta seus planos – disse o comerciante, indicando a direção do bar.

– Lamento, senhor – disse Roberto. – É muita bondade sua, mas não bebo.

O comerciante ergueu as sobrancelhas.

– Você não pode estar falando sério! É assim que se realizam os negócios aqui. Muitos contratos são feitos junto a uma garrafa de uísque.

– Sim, senhor. Estou falando sério – sorriu Roberto. – De qualquer maneira, gostaria de conversar com o senhor a respeito dos meus planos. Poderíamos sentar aqui?

Encontraram um sofá e o senhor de mais idade continuou:

– Permita-me dar-lhe um conselho, rapaz. Você é novo nos negócios. Se quiser ser aceito, terá de beber socialmente aqui e ali com os parceiros comerciais. Espera-se isso de você. Não precisa beber muito. Apenas um drinquezinho ou dois para mostrar que deseja fazer amizade.

– Não posso fazer isso, senhor – insistiu Roberto. – Seria contrariar minha crença. Vou descobrir outra forma de ser amigável sem sacrificar meus princípios.

– E o seu negócio? Não quer ser bem-sucedido?

– É lógico – respondeu Roberto. – Deus me ajudará.

– Se o seu plano é esse, Deus terá de ajudá-lo mesmo! – riu o comerciante.

E Deus ajudou Roberto. O Capitão Roberto Dollar tornou-­se proprietário de uma grande frota de cargueiros, com o escritório-sede dando vista para a Baía de São Francisco. Empreendeu negócios no Pacífico, fazendo amizades onde quer que estivesse.



31 de janeiro terça

Teste de Aceitação


Tudo posso nAquele que me fortalece. Filipenses 4:13

Avalie suas próprias habilidades no terreno social. Em que áreas precisa da ajuda de Deus para melhorar?

1. Tomo a iniciativa de fazer novas amizades.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre

2. Aceito pessoas de todas as etnias, culturas e nacionalidades.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre

3. Faço amizade com pessoas que têm necessidades especiais.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre

4. Aceito as pessoas como elas são, sem esperar que façam qualquer mudança.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre

5. Aceito as pessoas sem considerar seu visual.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre

6. Dou aos meus amigos a liberdade de expressarem seus sentimentos, sem o medo de que eu vá criticá-los.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre

7. Não procuro identificar-me com o temperamento de alguém, nem espero que os outros se amoldem ao meu.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre

8. Oro pelas pessoas que não aprecio e pelas que fazem coisas más contra mim.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre

9. Tiro minhas conclusões sobre as pessoas somente depois de descobrir quem realmente são.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre

10. Uso a linguagem corporal da aceitação: face a face, posição aberta, inclinação para a frente, contato dos olhos e músculos relaxados.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre

11. Uso o toque para comunicar aceitação.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre

12. Memorizo o nome das pessoas e uso-o na conversação.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre

13. Para mim é mais importante saber que sou aceito por Deus do que por meus amigos. Consigo apegar-me aos meus princípios diante de uma multidão.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre

14. Creio que Deus me aceita assim como sou. Creio que Ele me ama, não importa o que eu tenha feito.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre



Comentário - Lição 12 O anticristo

LIÇÃO 12 – O ANTICRISTO

Pr. José Silvio Ferreira
Secretário Ministerial
Associação Paulistana da IASD
Texto: 2 Tessalonicenses 2:1-12.
Nosso estudo desta semana chega a uma passagem de enorme relevância para o estudioso sincero da Bíblia: O “apocalipse paulino”. Embora não possamos conhecer “o dia nem a hora”, não temos escusas para ignorar os sinais dos tempos, particularmente o sinal referente à grande apostasia dentro da igreja cristã. Esperar a vinda de Cristo exige vigilância constante e conhecimento do desenrolar progressivo da profecia apocalíptica. Discernir os sinais enquanto mantemos toda atenção na vinda do Senhor, revitalizará nossa fidelidade a Jesus.

O esboço apocalíptico da história da igreja que Paulo apresenta na segunda carta aos Tessalonicenses capítulo 2, cumpre propósito semelhante ao de Mateus 24. Não há predição mais explícita acerca da era da igreja em o Novo Testamento. É estranho, mas a maioria dos comentaristas julga esse capítulo uma passagem obscura dos escritos paulinos. Geralmente se reconhece que o propósito do apóstolo nesse texto é dar conselho pastoral para seus dias. A mesma finalidade teve Cristo ao proferir Seu discurso profético.

Essa harmonia de Jesus e Paulo com respeito à apostasia está enraizada diretamente nas profecias de Daniel, em particular, a explicação do anjo intérprete quanto ao capítulo 8, que traz a “visão do contínuo, e da transgressão assoladora” (verso 13). Veja também Daniel 11:31, 32.

Parece evidente que Daniel é a fonte para o ensino do Novo Testamento de que um anticristo blasfemo apareceria durante a era da igreja. Tanto Cristo como Paulo, mencionam que esse apóstata sacrílego seria acompanhado por “sinais e prodígios”. Cristo o conecta com “falsos cristos e falsos profetas” (Mt 24:24); Paulo o associou com o advento do “iníquo”, a quem descreveu como o anticristo escatológico (2Ts 2:9).

Portanto, a conclusão principal é de que “a abominação desoladora” no lugar santo, da profecia de Cristo, e o anticristo pessoalmente assentado no templo de Deus, da profecia de Paulo, são o mesmo fenômeno.

O problema (2Ts 2:1-3)
Lembre-se, mais uma vez, de que o apóstolo estava tentando corrigir o erro da expectativa de que o dia do Senhor poderia ocorrer a qualquer momento. Ele deduziu seu argumento do esboço apocalíptico do profeta Daniel. Na opinião de Paulo, era essencial conhecer a ordem consecutiva dos acontecimentos fundamentais da história da igreja. Esses eventos proféticos, em ordem cronológica são: a vinda do anticristo, depois a vinda de Cristo. Primeiro, “a apostasia” deve se manifestar no “homem da iniquidade”, acompanhado por “sinais e prodígios de mentira”. Somente então Se manifestará o Senhor e destruirá o iníquo.

Contudo, não está em jogo somente a questão sobre o prazo em si: a ideia de que o “dia do Senhor estivesse já perto” (v. 2). Está em jogo o fato de que os tessalonicenses imaginavam as coisas como sendo “simples demais”. Provavelmente, eles pensassem que as perseguições que já estavam suportando fossem “a grande tribulação”. Assim reagiam com avidez à conclusão: em breve nossa aflição dará lugar ao dia do Senhor! Paulo lhes disse: “Não! As coisas não são tão fáceis e banais! É preciso acontecer algo muito mais grave e muito mais difícil. A maturação do pecado no mundo ainda irá atingir um nível muito diferente, chegando à apostasia e ao dominador anticristão do mundo”.

O último remanescente precisa de clareza em relação ao grande tema da Escatologia, porque é precisamente neste ponto que a paixão inflamada se alastra com especial facilidade. O que desequilibrou os tessalonicenses, e o que ameaçou entregá-los a uma agitação incerta?

“O dia do Senhor chegou!”, anunciavam pessoas alvoroçadas na igreja de Tessalônica. “O Espírito comunicou esse fato por meio de profecias! O próprio Paulo também fez esta afirmação! Até mesmo registrou isso em uma carta!” (Leia o verso 2).

Como podemos entender o que aconteceu, e ainda acontece hoje, em muitos lugares? O que abalou tanto os tessalonicenses foi o pensamento errôneo de que a parousia e o arrebatamento já haviam ocorrido e eles tinham ficado de fora! Era uma agitação apaixonada em torno das últimas coisas, comprometendo o senso de verdade e levando muitos à exaltação fanática da opinião pessoal.

A breve resposta de Paulo (2Ts 2:3, 4)
Contrariando tudo isso, Paulo pediu a seus irmãos em Tessalônica que permanecessem no raciocínio sereno e claro, não se curvando precipitadamente diante dos assédios de falsos mensageiros. “Não se deixem abalar nem alarmar tão facilmente, quer por profecia, quer por palavra, quer por carta supostamente vinda de nós, como se o dia do Senhor já tivesse chegado” (v. 2).

Como isso é importante para nós! É consolador, mas também “pesado”, sermos informados de que naquele tempo as primeiras igrejas já precisavam levar em conta que pessoas tentariam “defraudar” a verdade e recorreriam a “todas as maneiras”, inclusive às “devotas”, na tentativa de desencaminhar muitos. Não devemos nos admirar de que essas coisas existam também hoje. É necessário que estejamos mais séria e determinadamente precavidos.

Em seu discurso escatológico (Mt 24), Jesus colocou em primeiro lugar a advertência: “cuidai para que ninguém vos engane!”. Na carta de Paulo isso é repetido de forma quase literal: “ninguém de maneira alguma vos engane” (v.3).

Uma igreja duramente atormentada e sofredora, naturalmente presta atenção quando ouve a notícia de que o dia do Senhor chegou, e em breve toda aflição acabará. Por trás do defraudar e desencaminhar estão poderes sobre-humanos, que justamente agora, nos dias finais, também visam fazer cair os eleitos. É isso que a igreja precisa saber e ponderar. Para o mundo, e para o cristianismo secularizado, prevalece o fato de que, quando a pessoa imagina não precisar mais de Deus e finalmente estar livre de Jesus, justamente então é assaltada de forma súbita e repentina, como um ladrão, pela perdição do grande dia.

É digna de atenção a frase de Paulo “he apostasia” (verso 3), traduzida como “apostasia” na maioria das versões em português. Sempre, tanto no Antigo Testamento quanto no Novo, significa rebelião religiosa, esquecimento do Senhor e de Sua verdade. Essa rebelião é mais que uma transgressão fortuita da lei divina. Essa iniquidade (“anomia”) representa uma rebelião fundamental e contínua contra Deus. Embora já estivesse ativa de forma oculta no tempo de Paulo, a apostasia se desenvolveria finalmente em uma rebelião mundial, uma forma idolátrica de adoração que desafiaria a autoridade da Palavra de Deus.

Outro fato importante a destacar é que Paulo nunca empregou o termo grego “naós”, templo (verso 4) para o edifício do templo em Jerusalém. Posto que sua firme convicção era de que Deus já não morava mais no santuário do monte Moriá, mas entre a comunidade dos cristãos, Paulo considerava a igreja de Deus como o novo templo de Deus (1Co 3:16, 17; 6:19; Ef 2:19-21). Por essa evidência nos escritos de Paulo, podemos concluir que seu emprego normal do termo “templo” (naós), é uma referência não ao judaísmo, mas à igreja cristã. O uso que Paulo fez da linguagem figurada para templo, apoia a ideia de que seu emprego da expressão “templo de Deus” em 2 Tessalonicenses 2:4, se refere à comunidade da igreja cristã do futuro.

O detentor (2Ts 2:5-7)
O apóstolo não insinuou que estivesse revelando alguma verdade nova e assombrosa. Recordou a seus leitores o fato de que já lhes havia ensinado esse “segredo” apocalíptico enquanto esteve com eles (v. 5). Então, destacou “a rebelião” descrita de forma tão dramática, como a falsificação do Messias no livro de Daniel.

Paulo declarou que a manifestação pública do “iníquo” (v. 8) ocorreria somente depois de um desenvolvimento histórico prolongado de forças ocultas que já estavam ativas em seu tempo (v. 7). Ele colocou a revelação efetiva do iníquo imediatamente depois da queda do Império Romano, “aquele que agora o [detiha]”, e indicou firmemente que o mesmo trono ocupado pelo que o detinha seria ocupado pelo homem da iniquidade. A inferência da mensagem de Paulo é inconfundível: quando o Império Romano finalmente caísse, o surgimento do anticristo já não seria restringido nem retido em Roma.

Nos escritos de Paulo o termo “mistério” traz em si o conceito básico de verdade salvadora, mantido anteriormente oculto por Deus, mas agora manifestado no evangelho (Rm 16:25, 26; Ef 1:9, 10). O conteúdo desse mistério é o plano redentor de Deus para salvar a humanidade por meio de Cristo. Por outro lado, quando Paulo falou do “mistério da iniquidade” (v. 7), poderia muito bem ter em mente exatamente o contrário da verdade salvadora de Deus em Cristo, isto é, o mistério caracterizado pelo anticristo. Esse mistério nunca seria inoperante, mas atuaria continuamente desde o tempo de Paulo até o fim.

“Em um estilo paralelo, o mistério da iniquidade, o plano contrário de Satanás, é um propósito diabólico fixo, um ardil contínuo, para se opor à realização do decreto divino da redenção”.

O Anticristo revelado (2Ts 2:8-10)
Volto a destacar o fato de que “o homem da iniquidade” “que se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus”, que por exaltar a si mesmo no templo de Deus está condenado à destruição - é a descrição condensada feita por Paulo acerca do anticristo que se faz passar por Deus em Daniel 7 a 11. Especificamente nos capítulos 7:25, 26; 8:11-13; 11:31, 36-39, 45.

A natureza essencial do anticristo é sua vontade jactanciosa de “mudar” a lei de Deus e os tempos sagrados (Dn 7:25) e mudar a adoração redentora no templo de Deus por seu próprio culto idólatra de adoração (Dn 8:11-13, 25). Portanto, a perspectiva de Daniel, sintetizada por Paulo, representa uma apostasia dupla: uma em relação à lei divina (Dn 7) e outra, em relação ao evangelho e ao santuário (Dn 8). É decisivo compreender que o objetivo do mal não é estabelecer o ateísmo, mas impor uma religião falsificada com um sistema falso de adoração e salvação.

É Jesus, o Cristo que serve, que não busca nada para Si mesmo, que entrega integralmente a vida e a honra, que ocupa na cruz o lugar mais baixo da pobreza e vergonha extremas. Porém, o anticristo representa o mais pleno e desenfreado contraste em tudo! Por isso a igreja possui um padrão claro e seguro para reconhecer, em qualquer lugar, o surgimento do fenômeno “cristão”, ou “anticristão”. Por isso os reformadores já viam claramente no papado romano o anticristo da presente passagem. Tinham razão ao afirmar que as características “anticristãs” se formavam justamente no seio da “igreja”. Lutero e seus associados afirmaram explicitamente que o poder humano em lugar do divino, bem como a rejeição da trajetória da cruz, por parte do catolicismo, introduziram nele um espírito tipicamente “anticristão” (Werner de Boor – Comentário Esperança).

Paulo ainda destacou a natureza religiosa do anticristo como aquele que trataria de autenticar seu culto idolátrico por meio de sinais e milagres sobrenaturais (versos 4 e 9). O anticristo se assentará solenemente no templo de Deus com uma obsessão compulsiva para demandar autoridade divina e usurpar as prerrogativas que pertencem unicamente a Cristo. Por esse engano, forçará a todos os homens a aceitá-lo como o Messias e Senhor.

A declaração de Paulo de que o homem do pecado “se assentará” no “templo de Deus” é de profundo significado. Esse conceito audaz lembra a visão de Daniel, na qual o “Ancião de dias Se assentou” para fazer justiça ao poder arrogante e usurpador. À luz do tribunal divino descrito por Daniel, a descrição de Paulo do adversário “sentando-se como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”, indica que o anticristo estabelecerá a si mesmo como mestre e juiz dentro da igreja. Note que a predição de Paulo segue a revelação de Daniel do desenvolvimento futuro da história da salvação. Paulo interpretou o esboço de Daniel de acordo com o princípio do evangelho – o cumprimento é em Cristo e na igreja de Cristo.

Verdade e mentiras (2Ts 2:10-12)
É maravilhoso para nós que a “velha” Bíblia tenha predito com tanta clareza o que hoje está acontecendo integralmente.

O anticristo é chamado de “filho da perdição”. Trata-se de uma expressão semita que Cristo também empregou para Judas Iscariotes. “Filho da perdição” significa: “refém inescapável da perdição”. Ainda que ele exalte seu poder de forma assustadora e pareça tão completamente invencível como nenhum outro dominador antes dele, sua ruína é certa e sua causa está de antemão perdida. Disso a igreja pode ter certeza.

Os expositores protestantes desde os dias de Lutero e Calvino têm interpretado tradicionalmente que esse rei que se exalta a si mesmo (Daniel 11:36) e o homem da iniquidade de 2 Tessalonicenses 2:4 são um mesmo indivíduo que se engrandecerá acima de todos os deuses. Não pode ser um ideólogo ateu, porque o homem da iniquidade pretende ser Deus.

Paulo explica que a manifestação histórica do culto religioso apóstata deve acontecer antes da vinda de Cristo. Esse anticristo dominará toda a Terra e todas as nações. No auge da história mundial, a apostasia atingirá proporções e visibilidade “histórico-universais”.

Assim como a revelação de Deus culminou em Cristo, também a manifestação do mal encontrará sua culminação no anticristo cuja aparição é a caricatura satânica de Cristo.

A apostasia anticristã tem por base a hostilidade profundamente arraigada contra o evangelho de Deus e de Cristo. Nesse confronto cósmico, a humanidade deve fazer suas decisões finais em favor ou em oposição a Cristo. Paulo ressaltou que a rejeição da verdade do evangelho preparará a humanidade para o último engano e rebelião (versos 10 e 11). Nesse ponto da maturação do mal, Deus retirará seu Espírito de todos os que desprezam “o amor da verdade para se salvarem”. Como resultado, já não mais haverá nenhuma limitação à “operação do erro para que creiam na mentira” (v. 11).

A aplicação histórica que Paulo faz das visões do anticristo apresentadas por Daniel formam um elo interpretativo indispensável entre Daniel e Apocalipse. Assim como o antimessias de Daniel 8 é destruído repentinamente “não por mão humana” (v. 25); assim como “o rei do norte” é destruído repentinamente sem que ninguém o ajude (Dn 11:45), também o anticristo da descrição de Paulo será destruído pelo esplendor da vinda de Cristo e “e pelo sopro de Sua boca”.

Caro leitor, não se deixe abater porque nuvens sombrias se levantam e raios lampejam no oceano de sua vida. Nosso Capitão nunca perde o controle da embarcação. Ele mesmo anunciou tempestades. Ele mesmo nos conduz ao destino, com infalível segurança. Amém!

Nota: a exposição acima se baseia em material de classe do Mestrado em Teologia, e no livro“How to Understand The End-Time Prophecies of the Bible” [Como Entender as Profecias Bíblicas do Tempo do Fim], de Hans K. LaRondelle.



O autor dos comentário deste trimestre é o Pr. José Silvio Ferreira, casado com a psicóloga Ellen Ferreira. O casal tem três filhos: Maltom Guilherme, Marlom Henrique e Mardem Eduardo. Doutor em Teologia pelo Unasp, o Pr. José Silvio já trabalhou como distrital, líder de jovens e secretário ministerial, atendendo a igreja nos Estados de Goiás, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, onde atua hoje como Ministerial da Associação Paulistana. É autor do livro Cristo, Nossa Salvação.