sábado, 25 de fevereiro de 2012

Meditação da Mulher


Meditação da Mulher
27/02 á 03/03/2012

     27 de fevereiro segunda

Uma questão de família

Meu senhor, juro pela sua vida que sou aquela mulher que o senhor viu aqui de pé, orando. 1 Samuel 1:26, NTLH

Uma senhora, rodeada por seus filhos e filhas, era o alvo de uma festa oferecida pelo marido, o pai das crianças, Elcana. Todavia, seu olhar pétreo por sobre a mesa, para a triste mulher sentada sozinha e sem filhos, dizia que nem todos estavam felizes. Será que o marido ignorava o velado e maligno gesto? Em linguagem moderna, será que ele não “captou”?

Primeiras esposas, segundas esposas, cônjuges que assumem amantes, corações partidos, crianças mimadas, ciúme e ódio – Ana suportava todo o impacto. Nenhum bebê lhe confortava o coração solitário. Ano após ano, ela aguentava sua rival.


Ana havia prometido a si mesma que não choraria naquele ano. Mas, quando Penina a provocou novamente, as lágrimas vieram, sem aviso. Ela fugiu. Seu esposo a seguiu. “Por que você não come? Por que está pesarosa? Não significo mais para você do que dez filhos?”

Isso não ajudou.

Ana encontrou um cantinho no templo onde poderia soluçar. Somente os lábios se moviam, enquanto ela orava. Chorou muito. O sacerdote Eli, atento a problemas durante os dias festivos em Siló, aproximou-se e disse a ela que retornasse quando estivesse sóbria. Poderíamos dizer que ele estava sendo insensível?


A pobre Ana enxugou os olhos e contou sua história. Com preocupação paternal, Eli compreendeu aquela tristeza. “Vá em paz”, disse ele, “e que o Deus de Israel conceda aquilo que você pede.”


Ana deu à luz um filho. Ah, que alegria! Deu-lhe o nome de Samuel. Mas você consegue imaginar a força necessária naquele dia em que ela disse ao seu garotinho: “Este é o sacerdote Eli, de quem lhe falei. Você vai morar com ele agora” (ver versos 24-28)?


O júbilo de Ana, e o alívio por ter cumprido sua promessa assim como Deus cumprira a dEle, derramou-se em louvor profético. Ela nos aponta todos os futuros finais felizes, terrestres e eternos. Ana, uma mulher obscura, numa situação impossível, tornou-se a mãe de um dos maiores profetas na história de Israel. Leia e pondere a história de Ana em 1 Samuel 1 – 2:11. Derrame os anseios do seu coração perante Deus. Ele não deixará de compreender. Aconchegada em Seus braços, você encontrará conforto e respostas.


Marilyn Joyce Applegate


28 de fevereiro terça

O bolo da lição objetiva

O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará. 1 Tessalonicenses 5:23, 24

Era o meio da tarde quando meu esposo se lembrou de que estava encarregado do sistema de som na igreja naquela semana, e que teríamos um pregador convidado. O orador também faria um programa à tarde, e assim devíamos ficar para o almoço comunitário. De repente, precisei fazer comida suficiente para partilhar.

Com dois compromissos programados para aquela tarde, corri tentando deixar tudo pronto. Rapidamente preparei a mistura de um bolo. Mas quando procurei a costumeira forma retangular, não a encontrei. Pressionada pelo tempo, rapidamente decidi usar duas formas redondas e depois corri para meu primeiro compromisso. Retornei, encontrando os dois bolos esfriando sobre o balcão. Fiquei aliviada. Agora, só precisava colocar a cobertura neles e seguir para meu compromisso seguinte. Fui buscar o prato redondo sobre o qual colocar o bolo e não o encontrei. Tudo o que achei foi o prato retangular. Que fazer?


Com o tempo se esgotando, peguei uma faca e cortei um dos bolos em quatro partes, posicionei o bolo inteiro no centro do prato retangular e ajeitei as partes ao redor dele. Deu certo. Apressada, apliquei uma fina camada de cobertura e disparei porta afora para meu último compromisso.


No fundo da mente, eu me perguntava: Como vou decorar esse bolo, para que fique apropriado para um almoço comunitário? Verificando o tempo, eu sabia que teria que ser algo muito rápido, e comecei a discutir as ideias com o Senhor. Enfeites, cobertura colorida e coisas assim pareciam muito infantis e consumiriam tempo. Assim, pensei em escrever algo sobre o bolo – mas o quê? Então o Senhor trouxe as palavras à minha mente e me mostrou como fazer com que coubessem sobre o bolo estranhamente acomodado. No canto superior esquerdo, com creme rosa, escrevi: “Não importa”. No canto superior direito, escrevi “em quantos”. No canto inferior esquerdo, “pedaços” e no canto inferior direito escrevi “você esteja...” Então, no bolo central, escrevi em verde: “Deus o torna inteiro”.


Há muitas coisas na vida que nos podem abater, retalhar ou despedaçar, mas a resposta para todas é a mesma: em Deus estamos inteiras. Abra seu coração e sua vida perante Ele hoje. Permita que Ele a restaure!


Juli Blood


29 de fevereiro quarta


O bom e o melhor

Vocês precisam perseverar, de modo que, quando tiverem feito a vontade de Deus, recebam o que Ele prometeu. Hebreus 10:36, NVI

A Bíblia diz que há amigo mais chegado que um irmão, e eu acredito nisso. Tenho uma amiga muito especial, que considero uma verdadeira irmã. Acho que nossa amizade começou quando ainda éramos adolescentes. Sempre tivemos muita afinidade e participamos da vida uma da outra. Ela foi madrinha do meu casamento, e até hoje meus filhos a chamam de tia. Penso que eles até acreditam que ela seja mesmo tia deles, pois faz parte da nossa família, apesar da atual distância.

Depois de convivermos por mais de 20 anos, ela atendeu o chamado de Deus e foi para outro país. Muitas pessoas questionaram, pois ela teve que deixar a família, os amigos, um emprego seguro e todos os seus animais de estimação, que eram sua grande paixão. Mas a certeza de estar fazendo a vontade de Deus a manteve firme em sua decisão.


Hoje, ao escrever este texto, faz pouco mais de um ano que ela sofreu um acidente muito grave nas ruas de Nova York. Um motorista irresponsável a atropelou, deixando-a cheia de fraturas e cicatrizes. Graças a Deus, sua vida foi poupada e a recuperação tem sido fantástica. Em vez de se sentir desanimada ou questionar por que Deus teria permitido algo tão dramático, minha amiga tem sido uma testemunha eficiente do amor e do cuidado dEle. Médicos, enfermeiras, fisioterapeutas, pacientes têm tido a oportunidade de ver em prática o verdadeiro cristianismo através do exemplo dela.


Faz alguns anos, ela recebeu uma promessa maravilhosa de Deus. E isso a tem ajudado a manter o foco no que é realmente importante: a certeza de que Deus sempre cumpre o que promete e faz o que é melhor por Seus filhos.


Aprecio muito uma de suas frases, que tem sido repetida durante esse tempo de espera: “Sei que posso fazer minhas escolhas e ter algo bom. Mas prefiro que Deus escolha para mim e me dê o melhor.”


Tenho certeza de que está perto o tempo em que minha amiga vai desfrutar completamente aquilo que Deus lhe prometeu. E, quando o que era apenas um sonho se tornar realidade, ela vai ter o melhor, porque foi Deus quem escolheu!


Neila D. Oliveira

Momento para meditar


Meditação diária
27/02 á 03/03/2012

27 de fevereiro Segunda

Quando a Vida Oferece Limões


Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus; que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando muitos. Hebreus 12:15


O que você faz quando a vida lhe oferece limões? Você fica azedo, culpando a “sorte” ou culpando Deus? Ou você permite que a graça de Deus o conforte e sustenha a despeito do grau de dificuldade da situação?


Há algum tempo, a Associated Press [agência norte-americana de notícias] publicou a linda história de uma garotinha que não se deixou abater pelo infortúnio. Um pouco antes de seu primeiro aniversário, Alexandra Scott foi diagnosticada com neuroblastoma. Esse tipo de câncer, que ceifa a vida de cerca de 700 crianças nos Estados Unidos por ano, possui uma porcentagem de sobrevivência de apenas 40%.


Alexandra estava com oito anos na ocasião em que sua história correu na imprensa. Fazia sete anos que se submetia à quimioterapia e radioterapia. Mas Alexandra era uma garotinha muito corajosa que lutou com todas as forças e criou um plano para arrecadar um milhão de dólares para financiar pesquisas sobre o câncer.


Aos quatro anos, montou uma banquinha para vender limonada. Arrecadou dois mil dólares em apenas um dia. Depois disso, a cada ano, mais “Banquinhas de Limonada da Alex” surgiram, administradas por amigos e voluntários. Essas bancas de limonada já arrecadaram mais de 40 milhões de dólares.


Em 2004, ano em que a história foi publicada, todos os 50 estados dos Estados Unidos possuíam uma banquinha em funcionamento. Uma rede de supermercados montou bancas em seus estabelecimentos. Na cidade de Minneapolis, em Minnesota, uma família cujo filho tinha o mesmo tipo de câncer de Alexandra abriu banquinhas no estádio de beisebol. Um grupo de mendigos de Houston, no Texas, financiou uma banquinha, assim como uma escola de ensino fundamental da cidade de Milwaukee, Wisconsin.


Mesmo cansada e debilitada devido ao tratamento, Alexandra sempre se recusou a afastar-se de suas atividades. Fez questão de participar do programa de televisão Today Show para anunciar ao público o quinto dia anual da Banquinha de Limonada da Alex.


Todo dinheiro arrecadado por essa criança maravilhosa foi destinado às pesquisas sobre o câncer. Ela doou 150.000 dólares ao Hospital Infantil de Filadélfia, onde foi tratada. O restante foi doado a outros centros de pesquisa.


A vida ofereceu limões muito cedo para Alexandra Scott. Mas ela pegou os limões e fez limonada.


28 de fevereiro Terça

O Quarto Homem


E o rei exclamou: “Olhem! Estou vendo quatro homens, desamarrados e ilesos, andando pelo fogo, e o quarto se parece com um filho dos deuses.” Daniel 3:25


De todas as histórias extraordinárias do século passado, nenhuma é mais fascinante do que a expedição de Sir Ernest Shackleton à Antártica. Essa é mais do que uma história de grande coragem. Um ser divino esteve presente.


Há um século, a Antártica atraía a atenção de exploradores. Depois de Roald Amundsen vencer a corrida ao polo sul, restava um grande objetivo: cruzar o continente de mar a mar. Em 1914, logo após o início da Primeira Guerra Mundial, Shackleton partiu a fim de atingir esse objetivo.


No início de 1915, sua embarcação Endurance estava a 129 quilômetros do continente. O gelo fechou-se ao redor do navio, prendendo a embarcação. Eles flutuaram por nove meses e, na ocasião em que o navio afundou, tinham chegado à faixa desolada de terra conhecida como Ilha Elefante.


Em seguida, Shackleton e mais cinco homens partiram para a estação baleeira da Geórgia, a 1.287 quilômetros de distância, num bote aberto de sete metros de comprimento. Mais de duas semanas depois, atracaram em terra firme. Não apenas haviam enfrentado ondas gigantes, como também um furacão que causou o naufrágio de um navio a vapor de 500 toneladas.


Eles, porém, atracaram no lado oposto da ilha em que estava localizada a estação baleeira mais próxima. Com montanhas de 1.500 a 3.000 metros de altitude, abismos e geleiras, a Geórgia do Sul nunca havia sido cruzada antes. Outro recorde, mais um ato heroico: após 36 horas terríveis sem descansar, Shackleton e mais dois homens chegaram à estação Stromness.


Essa é mais do que uma história incrível sobre coragem. Shackleton mais tarde afirmou: “Quando me lembro daqueles dias, não tenho a menor dúvida de que a Providência nos guiou, não apenas pelos campos de neve, mas também pelo mar tempestuoso que separa a Ilha Elefante do local em que atracamos na Geórgia do Sul. Sei que, durante a longa e terrível jornada de 36 horas sobre as montanhas e geleiras sem nome da Geórgia do Sul, eu tinha sempre a impressão de que éramos quatro, não três.”


Quatro, não três. Assim como os três jovens hebreus que tiveram a companhia de um quarto Homem na fornalha ardente.


Você já sentiu essa presença? Você conhece a aparência do quarto Homem?


29 de fevereiro Quarta

Jesus, o Caminho


Vocês conhecem o caminho para onde vou. João 14:4


Muito tempo atrás, no sexto século antes de Cristo, um menino nasceu numa família real na região que hoje chamamos de Nepal. A lenda diz que o pai protegeu o príncipe, herdeiro de seu reino, das tristezas e misérias comuns aos seres humanos. O menino conheceu apenas prazer, alegria e diversão, e aprendeu muitas coisas.


Mas um dia tudo mudou. O jovem encontrou-se inesperadamente com um homem doente, cujo rosto se contorcia de dor. Pela primeira vez em sua vida, ele viu o sofrimento causado pela doença. Então ele encontrou um homem idoso, com o corpo curvado, se arrastando pela estrada – o sofrimento causado pela idade avançada. Depois disso, ele encontrou um cortejo fúnebre, viu o corpo inerte, ouviu o lamento – o sofrimento causado pela morte.


O príncipe Gautama ficou profundamente comovido. Deixando sua esposa e o filho pequeno, ele renunciou ao trono e se tornou um monge itinerante, em busca de respostas para o sofrimento da humanidade. Posteriormente ele as encontrou e dali em diante passou a se chamar Buda, o iluminado.


Na análise de Buda sobre o mistério da vida, toda a existência se resume em sofrimento. A causa do sofrimento é o desejo; quando o desejo cessa, o sofrimento também cessa. Assim, Buda indicou o caminho para dominar o desejo.


Os ensinamentos de Buda, nobres como pareçam, contrastam radicalmente com os de Jesus de Nazaré. Gautama tinha a pretensão de mostrar às pessoas o caminho; Jesus alegava ser o caminho. Buda não atraiu a atenção para si mesmo ou procurou ser adorado; Jesus disse que era o eterno EU SOU. Buda viu a humanidade caída no poço do pecado e lhe disse como sair dele. Jesus desceu até o poço e carregou os seres humanos em Seus ombros.


Quando Jesus disse aos Seus discípulos que era o caminho, Ele estava para deixá-los. Ele tinha falado sobre ir para o Pai, para preparar um lugar para eles. Suas palavras deixaram os discípulos preocupados. Jesus indo embora? Jesus deixando-os­­­ sozinhos para enfrentar o mundo? Não, disse Jesus, “vocês conhecem o caminho para onde vou” (Jo 14:4). Tomé falou por todos nós: “Senhor, não sabemos para onde vais; como então podemos saber o caminho?” Então Jesus respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por Mim” (v. 5, 6).


Hoje podemos não saber que caminho seguir, como lidar com as preocupações e pressões da vida – casa, filhos, trabalho, igreja. Jesus é o caminho. Ele não apenas nos mostra o caminho; Ele é o caminho.



Videoclipe Metade - Felipe Valente

CJR AINDA SOU O MESMO

ESSE VÍDEO MUDARÁ SUA VIDA!