Meditação diária
27/02 á 03/03/2012
Quando a Vida Oferece Limões
Cuidem que ninguém se exclua da
graça de Deus; que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação,
contaminando muitos. Hebreus 12:15
O que você faz quando a vida lhe oferece limões? Você fica azedo, culpando a
“sorte” ou culpando Deus? Ou você permite que a graça de Deus o conforte e
sustenha a despeito do grau de dificuldade da situação?
Há algum tempo, a Associated Press [agência norte-americana de notícias]
publicou a linda história de uma garotinha que não se deixou abater pelo
infortúnio. Um pouco antes de seu primeiro aniversário, Alexandra Scott foi
diagnosticada com neuroblastoma. Esse tipo de câncer, que ceifa a vida de cerca
de 700 crianças nos Estados Unidos por ano, possui uma porcentagem de
sobrevivência de apenas 40%.
Alexandra estava com oito anos na ocasião em que sua história correu na
imprensa. Fazia sete anos que se submetia à quimioterapia e radioterapia. Mas
Alexandra era uma garotinha muito corajosa que lutou com todas as forças e
criou um plano para arrecadar um milhão de dólares para financiar pesquisas
sobre o câncer.
Aos quatro anos, montou uma banquinha para vender limonada. Arrecadou dois mil
dólares em apenas um dia. Depois disso, a cada ano, mais “Banquinhas de
Limonada da Alex” surgiram, administradas por amigos e voluntários. Essas
bancas de limonada já arrecadaram mais de 40 milhões de dólares.
Em 2004, ano em que a história foi publicada, todos os 50 estados dos Estados
Unidos possuíam uma banquinha em funcionamento. Uma rede de supermercados
montou bancas em seus estabelecimentos. Na cidade de Minneapolis, em Minnesota,
uma família cujo filho tinha o mesmo tipo de câncer de Alexandra abriu
banquinhas no estádio de beisebol. Um grupo de mendigos de Houston, no Texas,
financiou uma banquinha, assim como uma escola de ensino fundamental da cidade
de Milwaukee, Wisconsin.
Mesmo cansada e debilitada devido ao tratamento, Alexandra sempre se recusou a
afastar-se de suas atividades. Fez questão de participar do programa de
televisão Today Show para anunciar ao público o quinto dia anual da Banquinha
de Limonada da Alex.
Todo dinheiro arrecadado por essa criança maravilhosa foi destinado às
pesquisas sobre o câncer. Ela doou 150.000 dólares ao Hospital Infantil de
Filadélfia, onde foi tratada. O restante foi doado a outros centros de
pesquisa.
A vida ofereceu limões muito cedo para Alexandra Scott. Mas ela pegou os limões
e fez limonada.
O Quarto Homem
E o rei exclamou: “Olhem! Estou
vendo quatro homens, desamarrados e ilesos, andando pelo fogo, e o quarto se
parece com um filho dos deuses.” Daniel 3:25
De todas as histórias extraordinárias do século passado, nenhuma é mais
fascinante do que a expedição de Sir Ernest Shackleton à Antártica. Essa é mais
do que uma história de grande coragem. Um ser divino esteve presente.
Há um século, a Antártica atraía a atenção de exploradores. Depois de Roald
Amundsen vencer a corrida ao polo sul, restava um grande objetivo: cruzar o
continente de mar a mar. Em 1914, logo após o início da Primeira Guerra
Mundial, Shackleton partiu a fim de atingir esse objetivo.
No início de 1915, sua embarcação Endurance estava a 129 quilômetros do
continente. O gelo fechou-se ao redor do navio, prendendo a embarcação. Eles
flutuaram por nove meses e, na ocasião em que o navio afundou, tinham chegado à
faixa desolada de terra conhecida como Ilha Elefante.
Em seguida, Shackleton e mais cinco homens partiram para a estação baleeira da
Geórgia, a 1.287 quilômetros de distância, num bote aberto de sete metros de
comprimento. Mais de duas semanas depois, atracaram em terra firme. Não apenas
haviam enfrentado ondas gigantes, como também um furacão que causou o naufrágio
de um navio a vapor de 500 toneladas.
Eles, porém, atracaram no lado oposto da ilha em que estava localizada a
estação baleeira mais próxima. Com montanhas de 1.500 a 3.000 metros de
altitude, abismos e geleiras, a Geórgia do Sul nunca havia sido cruzada antes.
Outro recorde, mais um ato heroico: após 36 horas terríveis sem descansar,
Shackleton e mais dois homens chegaram à estação Stromness.
Essa é mais do que uma história incrível sobre coragem. Shackleton mais tarde
afirmou: “Quando me lembro daqueles dias, não tenho a menor dúvida de que a
Providência nos guiou, não apenas pelos campos de neve, mas também pelo mar
tempestuoso que separa a Ilha Elefante do local em que atracamos na Geórgia do
Sul. Sei que, durante a longa e terrível jornada de 36 horas sobre as montanhas
e geleiras sem nome da Geórgia do Sul, eu tinha sempre a impressão de que éramos
quatro, não três.”
Quatro, não três. Assim como os três jovens hebreus que tiveram a companhia de
um quarto Homem na fornalha ardente.
Você já sentiu essa presença? Você conhece a aparência do quarto Homem?
Jesus, o Caminho
Vocês conhecem o caminho para
onde vou. João 14:4
Muito tempo atrás, no sexto século antes de Cristo, um menino nasceu numa
família real na região que hoje chamamos de Nepal. A lenda diz que o pai
protegeu o príncipe, herdeiro de seu reino, das tristezas e misérias comuns aos
seres humanos. O menino conheceu apenas prazer, alegria e diversão, e aprendeu
muitas coisas.
Mas um dia tudo mudou. O jovem encontrou-se inesperadamente com um homem
doente, cujo rosto se contorcia de dor. Pela primeira vez em sua vida, ele viu
o sofrimento causado pela doença. Então ele encontrou um homem idoso, com o
corpo curvado, se arrastando pela estrada – o sofrimento causado pela idade
avançada. Depois disso, ele encontrou um cortejo fúnebre, viu o corpo inerte,
ouviu o lamento – o sofrimento causado pela morte.
O príncipe Gautama ficou profundamente comovido. Deixando sua esposa e o filho
pequeno, ele renunciou ao trono e se tornou um monge itinerante, em busca de
respostas para o sofrimento da humanidade. Posteriormente ele as encontrou e
dali em diante passou a se chamar Buda, o iluminado.
Na análise de Buda sobre o mistério da vida, toda a existência se resume em
sofrimento. A causa do sofrimento é o desejo; quando o desejo cessa, o
sofrimento também cessa. Assim, Buda indicou o caminho para dominar o desejo.
Os ensinamentos de Buda, nobres como pareçam, contrastam radicalmente com os de
Jesus de Nazaré. Gautama tinha a pretensão de mostrar às pessoas o caminho;
Jesus alegava ser o caminho. Buda não atraiu a atenção para si mesmo ou
procurou ser adorado; Jesus disse que era o eterno EU SOU. Buda viu a
humanidade caída no poço do pecado e lhe disse como sair dele. Jesus desceu até
o poço e carregou os seres humanos em Seus ombros.
Quando Jesus disse aos Seus discípulos que era o caminho, Ele estava para
deixá-los. Ele tinha falado sobre ir para o Pai, para preparar um lugar para
eles. Suas palavras deixaram os discípulos preocupados. Jesus indo embora?
Jesus deixando-os sozinhos para enfrentar o mundo? Não, disse Jesus, “vocês
conhecem o caminho para onde vou” (Jo 14:4). Tomé falou por todos nós: “Senhor,
não sabemos para onde vais; como então podemos saber o caminho?” Então Jesus
respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser
por Mim” (v. 5, 6).
Hoje podemos não saber que caminho seguir, como lidar com as preocupações e
pressões da vida – casa, filhos, trabalho, igreja. Jesus é o caminho. Ele não
apenas nos mostra o caminho; Ele é o caminho.
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