sexta-feira, 19 de abril de 2013

Meditação - As bodas do filho do rei - 20 de abril


As Bodas do Filho do Rei

Sábado, 20 de abril




O reino dos Céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho. Então, enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; mas estes não quiseram vir. Mateus 22:2, 3 (ver versos 1-14)

O rei enviou seus servos primeiro para aqueles que foram chamados de seu povo escolhido. Mas estes, completamente decididos a obter ganho mundano, recusaram o convite, dizendo: “Rogo-te que me tenhas por 
escusado” (Lc 14:18, 19). [...]

Quando essa primeira classe convidada recusou o convite, o rei enviou seus servos para os caminhos em que se encontravam aqueles que não estavam tão absorvidos pelo trabalho de comprar e vender, plantar e construir. [...]

“Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu. Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 22:11-13). [...]

Há aqueles que entram para desfrutar os privilégios do banquete da verdade e que não comeram a carne e não beberam o sangue do Filho de Deus. Eles alegam crer e ensinar a Palavra aos outros, mas praticam obras de injustiça. [...]

O convite negligenciado por aqueles que primeiro foram chamados foi enviado a outra classe. Ele foi enviado ao mundo dos gentios. A mensagem deve ser proclamada primeiramente “pelos caminhos” – às pessoas que têm parte ativa no trabalho do mundo, aos mestres e guias da humanidade. [...]

Aqueles que proclamam a última mensagem de misericórdia ao mundo caído não devem ignorar os ministros. Os servos de Deus devem se aproximar deles com profundo interesse por seu bem-estar e em seu favor rogar em oração. [...]

Contudo, não devemos pensar somente nos grandes e talentosos homens com desprezo das classes mais pobres. Cristo instrui Seus mensageiros para ir também pelos caminhos e valados, aos pobres e humildes da Terra. [...]

A obra deve ser levada avante em favor de todas as classes (Review and Herald, 8 de maio de 1900).

Meditação da Mulher - Esteja preparada - 20 de abril


Esteja preparada

Sábado, 20 de abril




Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos no Céu, nem o Filho, senão somente o Pai. Fiquem atentos! Vigiem! Vocês não sabem quando virá esse tempo. [...] Portanto, vigiem, porque vocês não sabem quando o dono da casa voltará: se à tarde, à meia-noite, ao cantar do galo ou ao amanhecer. Se ele vier de repente, que não os encontre dormindo! O que lhes digo, digo a todos: Vigiem! Marcos 13:32-37

Eram aproximadamente 2h15 da madrugada, e ainda muito escuro, quando ouvi os cachorros começarem a latir, na vizinhança. Isso alarmou meu esposo, que foi investigar. Ele não viu nada. Às 2h18, os abalos começaram, e nossa casa começou a tremer, um tremor que durou um minuto e meio.

Esse terremoto, de magnitude 7.1 na escada Richter, foi considerado o mais forte em Belize. Digo o mais forte, porque Belize não é propensa a tremores de terra.

Meu esposo ficou sentado na cama, querendo saber onde fora o epicentro do terremoto. Preocupou-se especificamente com a salvação daqueles que foram dormir naquela noite, inconscientes quanto à calamidade que os atingiria. Para alguns, a morte chegou numa fração de segundo. Estariam preparados para morrer? Meu esposo se perguntou quantos de nós, ainda vivos, estamos preparados também para enfrentar nosso momento de ajuste de contas.

Está você preparada para morrer? Onde passará a eternidade? Que mudanças de estilo de vida você já implementou? Seu coração está bem com Deus? Fez as pazes com alguém, ultimamente?

Devido à incerteza da vida, o Mestre, em Sua sabedoria, admoestou os discípulos, dizendo: “Portanto, vigiem, porque vocês não sabem quando o dono da casa voltará. [...] Se ele vier de repente, que não os encontre dormindo!” Precisamos, especialmente, ser sóbrias e vigilantes, porque “o fim de todas as coisas está próximo” (1 Pedro 4:7). Devemos, portanto, vigiar e orar. Agora é o tempo de preparar nosso coração para encontrar Jesus. Nossa vida deve estar preparada – não queremos estar entre os que serão apanhados dormindo.
Com a parábola das dez virgens, aprendemos que nossas lâmpadas devem estar antecipadamente cheias de óleo, porque Jesus, o Noivo, pode aparecer a qualquer momento (ver Mateus 25).

Velda M. Jesse

Inspiração "Igreja do Futuro" 20 de abril


Igreja do Futuro

Sábado, 20 de abril




Fiquei alegre quando me disseram: “Vamos à casa de Deus.” Salmo 122:1

Hoje é dia de adorar a Deus. Melhor ainda se este encontro entre criatura e Criador acontecer em um lugar que favorece a reflexão sobre o amor divino. Foi pensando nisso que construíram uma casa de adoração diferente e bonita na capital do Japão, em Tóquio. Chamada de Igreja Harajuku, ela é completamente branca por dentro. O teto é arredondado no formato de ondas. À primeira vista, o lugar parece uma nave espacial futurista, mas sem perder de vista a reverência e pureza do recinto. O púlpito branco combina com as poltronas ultramodernas, também brancas. Alguns assentos coloridos ficam espalhados aleatoriamente pelo auditório.

O arquiteto que projetou a igreja ainda cuidou de um detalhe incrível: ela é tão especial em seu acabamento interno e acústico que os sons das notas musicais emitidos ali dentro ecoam suavemente por dois segundos até sumirem por completo. Os que foram lá dizem que a sensação de plenitude, meditação e respeito leva o adorador a sentir um clima inesquecível. Portanto, se um dia você for para o outro lado do mundo, conheça a “igreja branca do futuro”.

Agora, do lado de cá, se sua igreja não for assim, lembre-se que para Deus muito mais importante que o edifício de concreto e cimento é o coração dos Seus filhos. Em um culto, a reverência, o silêncio e a intimidade com Jesus precisam ter a prioridade. Não existe adoração verdadeira no meio de bagunça e gritaria. A sublimidade divina é algo que nos leva a fechar nossos lábios e aguçar os ouvidos. Quando entrar em uma igreja, não se esqueça: ela foi construída para mostrar ao mundo que Deus merece nosso melhor.

Que tal sempre fazer uma oração ao entrar na casa de Deus? E por que não imaginar como seria ver Jesus lá dentro? Isso ajuda a sentirmos a importância de adorarmos em espírito e verdade. Sua igreja pode não ter uma acústica tão boa quanto a Igreja Harajuku, mas você pode deixar que a Palavra de Deus ecoe por muito tempo em seu coração. Aproveite este sábado sagrado para isso!

Lição 4 " Senhor das Nações"


Lições Adultos

Busque ao Senhor e Viva!




Lição 4 - Senhor das nações 
(Amós e Obadias)

20 a 27 de abril 




Sábado à tarde

Ano Bíblico: 1Rs 22; 2Rs 1 



VERSO PARA MEMORIZAR:

“Rugiu o leão, quem não temerá? Falou o Senhor Deus, quem não profetizará?” (Am 3:8).



Leituras da Semana:

Pensamento-chave: Atos de desumanidade são pecados contra Deus e por isso serão julgados.

Nas Escrituras, um leão geralmente descreve o rei do mundo animal. Sua aparência revela força e majestade irresistíveis, bem como ferocidade e poder destrutivo. O rugido do leão pode ser ouvido a vários quilômetros de distância. Amós, um pastor, foi enviado aos israelitas para adverti-los de que ele tinha ouvido um leão rugindo. Esse leão não era outro senão o Senhor! Movido pelo Espírito Santo, o profeta Amós comparou com o rugido de um leão a maneira divina de falar às nações e ao Seu povo especial (Am 1:2).

Amós foi chamado para profetizar às nações que cometiam crimes contra a humanidade. Ele também foi enviado a uma sociedade na qual um povo privilegiado e religioso vivia em paz e prosperidade. No entanto, esse mesmo povo oprimia os pobres e permitia negócios desonestos e suborno nos julgamentos. Nesta semana, ouviremos o que o Senhor tem a dizer sobre essas ações desprezíveis.




Domingo

Ano Bíblico: 2Rs 2, 3 



Crimes contra a humanidade


1. Leia Amós 1 e 2. Por que o Senhor advertiu que haveria punição?

Os dois primeiros capítulos de Amós contêm sete profecias contra nações vizinhas, seguidas por uma profecia contra Israel. As nações estrangeiras não são julgadas por serem inimigas de Israel, mas por suas transgressões de princípios humanos universais. Duas coisas se destacam na condenação de Amós: a ausência de lealdade e a ausência de compaixão.

Por exemplo, Tiro era uma importante cidade mercantil localizada na costa do Mediterrâneo, ao norte de Israel. Por sua quase inexpugnável fortaleza em uma ilha, a cidade se vangloriava de sua segurança. Além disso, os líderes de Tiro firmavam tratados de paz com várias nações vizinhas, como a dos filisteus. A cidade se tornou aliada de Israel por um “tratado de fraternidade” durante os reinados de Davi e Salomão (1Rs 5:1, 12) e até mesmo do rei Acabe (1Rs 16:30, 31). Não é surpreendente ler em 1 Reis 9:13 que Hirão, rei de Tiro, chamou Salomão de “meu irmão” (NVI).

No entanto, o povo de Tiro havia transgredido a “aliança de irmãos”. Tiro não foi condenada por levar embora os cativos, mas por entregá-los aos inimigos de Israel, os edomitas. Assim, o povo de Tiro foi responsável pelas crueldades que esses prisioneiros sofreram nas mãos de seus inimigos. Da perspectiva de Deus, a pessoa que auxilia e apoia a prática de um crime é tão culpada quanto aquela que o comete.

Visto que Deus é soberano, Ele tem nas mãos o destino de todo o mundo. Tem objetivos e interesses que vão muito além das fronteiras de Israel. O Deus de Israel é o Senhor de todas as nações. Ele Se interessa por toda a história humana. Ele é o Deus criador, que dá vida a todos, e todos são responsáveis diante dEle.

Quem entre nós não fica indignado diante da injustiça? Se Deus não existisse, que esperança teríamos da aplicação da justiça? O que significa para você a promessa bíblica de que Deus trará justiça e juízo ao mundo? Como podemos aprender a nos apegarmos a essa promessa em meio a toda a injustiça que vemos?




Segunda

Ano Bíblico: 2Rs 4, 5 



Justiça para o oprimido


O juízo universal de Deus é um dos ensinamentos centrais de Amós. No início de seu livro, o profeta anunciou o juízo sobre várias nações vizinhas de Israel por causa de seus crimes contra a humanidade. Em seguida, Amós declarou ousadamente que Deus também julgaria Israel. A ira do Senhor foi dirigida não somente às nações, mas também ao povo que Ele havia escolhido. O povo de Judá havia rejeitado a Palavra do Senhor e não tinha observado Suas instruções.

Ao mesmo tempo, Amós lidou com Israel muito mais amplamente do que até mesmo com Judá, porque Israel havia quebrado a aliança de Deus e cometido muitos pecados. A prosperidade econômica de Israel e a estabilidade política o levaram à decadência espiritual que se manifestou na injustiça social. Em Israel, os ricos exploravam os pobres e os poderosos exploravam os fracos. Os ricos se preocupavam apenas consigo mesmos e com seu ganho pessoal, mesmo com prejuí­zo e sofrimento dos pobres (depois de alguns milhares de anos, muita coisa não mudou, não é verdade?).

Em sua pregação, Amós ensinou que existe um Deus vivo que Se preocupa com nossa maneira de tratar o semelhante. Mais do que uma ideia ou norma, a justiça é uma preocupação divina. O profeta alertou que as casas de pedra de Israel, os móveis de marfim, os alimentos e bebidas de alta qualidade e as melhores loções para o corpo, tudo seria destruído.

2. Leia Isaías 58. Que aspectos da verdade presente são incluídos nesse capítulo? Em que sentido nossa mensagem ao mundo é muito mais do que isso?

A Bíblia ensina claramente que a justiça social deve ser o resultado natural do evangelho. À medida que o Espírito Santo nos torna mais parecidos com Jesus, aprendemos a compartilhar as preocupações de Deus. Os livros de Moisés enfatizam que os estrangeiros, as viúvas e os órfãos devem ser tratados com justiça (Êx 22:21-24). Os profetas falam da preocupação divina a respeito do tratamento justo e compassivo para com as pessoas menos privilegiadas (Is 58:6, 7). O salmista chama o Deus que vive em Sua santa morada o “pai dos órfãos e juiz das viúvas” (Sl 68:5). Cristo mostrou grande preocupação por pessoas rejeitadas pela sociedade (Mc 7:24-30; Jo 4:7-26). Tiago, irmão do Senhor, nos exorta a colocar a fé em ação e ajudar os necessitados (Tg 2:14-26). Ninguém pode fazer menos do que isso e realmente ser um seguidor de Cristo.




Terça

Ano Bíblico: 1Rs 13, 14 



O perigo dos privilégios


A mensagem profética de Amós não foi planejada apenas para a situação histórica de Israel, mas para ampliar o alcance da mensagem para além de Israel e Judá. No Antigo Testamento, Israel tinha diante de Deus privilégios únicos, mas não exclusivos.
Leia Amós 3:1, 2. O verbo hebraico yada, “saber”, usado no verso 2, tem um sentido especial de intimidade. Em Jeremias 1:5, por exemplo, Deus disse que conheceu o profeta e o separou antes mesmo de seu nascimento. Tal foi o caso dos israelitas. Eles não eram apenas mais uma nação entre as nações. Ao contrário, Deus os separou para um santo propósito. Eles estavam em um relacionamento especial com Ele.

Deus escolheu Israel e o tirou da escravidão. A saída do Egito foi o evento mais importante no início da história de Israel como nação. Ele preparou o cenário para os atos divinos de redenção e para a conquista da terra de Canaã. Mas a força e prosperidade de Israel o levaram ao orgulho e complacência em relação à sua condição privilegiada como povo escolhido do Senhor.

3. Cristo declarou que se utilizarmos mal nossos grandes privilégios receberemos grandes penalidades. O que significa esse princípio? Lc 12:47, 48

Sob inspiração divina, o profeta advertiu os israelitas. Visto que o povo de Israel era o eleito do Senhor, ele seria especialmente responsabilizado por suas ações. O Senhor estava dizendo que o relacionamento único de Israel com Deus trazia obrigações e haveria punição se essas obrigações não fossem cumpridas. Em outras palavras, Israel, como povo escolhido de Deus, era ainda mais suscetível aos Seus juízos, porque privilégio implica em responsabilidade. A eleição de Israel não foi apenas ao status privilegiado. O povo foi chamado a ser testemunha para o mundo sobre o Senhor que tanto o havia abençoado.

“As igrejas professas de Cristo nesta geração desfrutam dos mais altos privilégios. O Senhor Se tem revelado a nós numa luz sempre crescente. Nossos privilégios são muito maiores que os do antigo povo de Deus” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 317). 

Pense nos nossos privilégios como adventistas do sétimo dia. Por que as responsabilidades que vêm com esses privilégios devem nos fazer tremer? Será que nós simplesmente nos acomodamos, como aconteceu com Israel? Temos nos tornado complacentes por causa das bênçãos que recebemos? Como podemos mudar?




Quarta

Ano Bíblico: 2Rs 9–11 



O encontro de Israel com Deus


“Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus” (Am 4:12).

O capítulo 4 de Amós começa com a descrição dos pecados de Israel e termina com o anúncio do dia do acerto de contas. Deus faz Seu povo especialmente responsável por sua maneira de viver e tratar os outros.

Amós listou uma série de desastres naturais, dos quais qualquer um devia ter sido suficiente para converter a nação ao Senhor. A lista é composta por sete desastres, a medida completa das punições pela quebra da aliança de Deus (de acordo com as palavras de Moisés em Levítico 26). Alguns desses desastres lembram as pragas que Deus enviou sobre o Egito, enquanto a descrição da última calamidade menciona explicitamente a total destruição de Sodoma e Gomorra.

4. De acordo com a oração de Salomão na dedicação do templo, o que os desastres normalmente deviam levar as pessoas a fazer? 1Rs 8:37-40

O povo de Israel não mais se comportava como pessoas normais, e Deus achou impossível obter sua atenção. Além disso, os juízos de Deus resultaram no endurecimento do coração das pessoas. Visto que os israelitas não voltaram ao Senhor, Amós lhes apresentou uma última chance de arrependimento.

O juízo final era iminente, porém Amós não especificou o que seria. A assustadora incerteza nas palavras de Amós torna a ameaça de juízo ainda mais assustadora. Israel havia falhado em buscar a Deus, por isso Ele saiu ao encontro de Israel. Se a punição tinha falhado, um encontro com Deus poderia salvar?

Amós 4:12 começa com as palavras “assim te farei”, que ecoam a fórmula tradicional de juramento. Essa declaração solene exige uma resposta de Israel em se preparar para encontrar seu Deus, como havia acontecido antes da aparição dEle no Sinai (Êx 19:11, 15).

Leia atentamente Amós 4:12, 13. Se, de repente, você ouvisse a advertência “Prepare-se para encontrar-se com o seu Deus, ó [acresecente o seu nome]”, qual seria a sua resposta? Qual é a sua única esperança? Leia Rm 3:19-28.




Quinta

Ano Bíblico: 2Rs 12–14 


 

Orgulho que leva à queda


5. Leia o livro de Obadias. Que importantes verdades morais e espirituais podemos tirar dele?

Obadias é o menor livro do Antigo Testamento, e relata a visão profética do juízo de Deus sobre a terra de Edom. A mensagem do livro focaliza três questões: a arrogância de Edom (v. 1-4), a futura humilhação de Edom (v. 5-9), e a violência de Edom contra Judá (v. 10-14).

Os edomitas eram descendentes de Esaú, irmão de Jacó. A hostilidade entre os israelitas e os edomitas remonta à briga de família entre os irmãos gêmeos, que mais tarde se tornaram os pais das duas nações. No entanto, de acordo com Gênesis 33, os dois irmãos posteriormente se reconciliaram. Assim, Deus ordenou aos israelitas: “Não aborrecerás o edomita, pois é teu irmão” (Dt 23:7).

Apesar disso, as hostilidades entre as duas nações continuaram por séculos. Quando Babilônia destruiu Jerusalém e levou seus cidadãos para o cativeiro, os edomitas não somente se alegraram, mas até mesmo atacavam os israelitas que fugiam e também ajudaram a saquear Jerusalém (Sl 137:7). Por essa razão, o profeta Obadias advertiu que Edom seria julgado por seu próprio padrão: “Como tu fizeste, assim se fará contigo” (Ob 15). Os edomitas não se comportaram como irmãos para com o povo de Judá em sua hora mais difícil, mas, em vez disso, se uniram às forças inimigas (Lm 4:21, 22).

A região ocupada por Edom está localizada a sudeste do Mar Morto. É uma terra montanhosa cheia de elevados cumes de montanhas, penhascos, cavernas e fendas em que os exércitos podiam se esconder. Havia cidades edomitas localizadas nesses locais quase inacessíveis. Sela (também conhecida como Petra) era a capital de Edom. A nação desenvolveu uma confiança arrogante resumida na pergunta: “Quem me deitará por terra?” (Ob 3).

Deus responsabiliza os que se aproveitam dos outros em seus momentos de angústia. Obadias advertiu o orgulhoso povo de Edom de que Deus traria humilhação sobre sua cabeça. Não há lugar para fugir do Senhor (Am 9:2, 3). O futuro dia do Senhor traria tanto o juízo quanto a salvação. Edom beberia o cálice da ira divina, enquanto a situação do povo de Deus seria restaurada.




Sexta

Ano Bíblico: 2Rs 15–17 



Estudo adicional


Leia as citações abaixo. De que maneira elas nos ajudam a compreender mais claramente as mensagens de Amós 1–4 e de Obadias?

Desde os primórdios da religião israelita, a crença de que Deus tinha escolhido esse povo específico para cumprir uma missão tem sido tanto um fundamento da fé hebraica quanto um refúgio em momentos de aflição. No entanto, os profetas sentiram que, para muitos de seus contemporâneos, esse fundamento era uma pedra de tropeço, e esse refúgio, uma fuga. Eles tinham que lembrar às pessoas que a eleição não devia ser confundida com favoritismo divino ou imunidade ao castigo, mas, ao contrário, significava que elas estavam mais seriamente expostas ao juízo e castigo divinos. [...]

“A eleição significava que Deus estava exclusivamente preocupado com Israel? O Êxodo do Egito implica que Deus estava envolvido apenas com a história de Israel e totalmente alheio ao destino das outras nações?” (Abraham J. Heschel, Os Profetas, p. 32, 33).

“Com as defesas do coração destruídas, os enganados adoradores não tinham nenhuma barreira contra o pecado e se renderam às más paixões do coração humano. […]” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 282).

Perguntas para reflexão

1. É fácil ser simpático com alguém que tenha algo para lhe oferecer. E quanto àqueles que estão em dificuldades, nada têm a oferecer e necessitam de sua ajuda? Que tipo de atitude você demonstra com relação a eles?
2. Pense nas coisas que recebemos como adventistas do sétimo dia. A maioria dos cristãos não tem ideia das bênçãos do sábado (muito menos de sua importância no tempo do fim). A maioria acha que os mortos vão imediatamente para o Céu ou para os tormentos do inferno. Muitos não acreditam na ressurreição física de Jesus, nem acreditam em uma segunda vinda literal de Cristo. Que outras grandes verdades recebemos e que a maioria das pessoas não conhece? Qual é nossa responsabilidade em relação a elas?? 

Respostas sugestivas: 1. Porque as nações oprimiam e destruíam outros povos e não se lembravam da aliança de irmãos. A ganância os levava à violência; desprezaram a lei de Deus. 2. Justiça social como evidência da verdadeira devoção ao Senhor, na forma de jejum e oração; a observância do sábado como expressão de gratidão ao Senhor e de amor ao próximo; harmonia com os fundamentos eternos da Palavra de Deus. Mas a mensagem do evangelho vai além da preocupação com uma vida mais justa no contexto do pecado. Devemos enfatizar a promessa da volta de Cristo. 3. Quanto maiores forem nossas oportunidades e privilégios, maiores serão nossas responsabilidades diante de Deus. 4. Orar a Deus fervorosamente, em busca de perdão e restauração. 5. Os que se exaltam contra o Senhor serão humilhados; os aliados no mal se tornam inimigos; colhemos o que plantamos; no dia do Senhor, as pessoas receberão a recompensa de acordo com suas obras; haverá libertação para o povo de Deus; por fim, o Senhor reinará.