sábado, 1 de dezembro de 2012

A LEI E O EVANGELHO - Lição 10 - 1º a 7 de dez ( Jovens)


Lição 10
1o a 7 de dezembro



A lei e o evangelho




“Sabemos que O conhecemos, se obedecemos aos Seus mandamentos. Aquele que diz: ‘Eu O conheço’, mas não obedece aos Seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele” (1Jo 2:3, 4).

Prévia da semana: A lei ensina a necessidade de um Salvador porque é impossível atendermos às demandas dos exigentes reclamos da lei para obter a salvação.

Leitura adicional: Fé e Obras, Ellen G. White

Domingo, 2 de dezembro
cpb - introdução

Descansar e obedecer


Meu falecido pai uma vez me confidenciou que ele via o quarto mandamento como uma punição de Moisés aos filhos de Israel pela dureza de coração deles. Além disso, meu pai, um bom cristão que acreditava num inferno com fogo insaciável, brigou com a ideia de que Deus torraria eternamente as pessoas que nunca conheceram nem compreenderam o sábado.

Não pude ajudá-lo muito. Eu estava percorrendo meu próprio caminho de volta para Cristo após muitos anos no deserto espiritual. Eu estava apenas aprendendo a diferença entre o evangelho verdadeiro e a visão legalista do cristianismo que tinha feito parte de minha experiência inicial com o adventismo. Além disso, estava só começando a compreender que o legalismo não era obediência à lei, mas a crença de que a observância da lei podia garantir o favor de Deus e assegurar Sua graça salvadora. Posteriormente, compreendi que o legalista não era Abel, que seguiu a lei de Deus e dependeu de Sua graça, mas Caim, que fez sua própria lei e dependeu da lei para salvá-lo, algo que nenhuma lei poderia fazer.

Como desejo que o tempo pudesse voltar! Como desejo que meu pai pudesse me fazer aquelas perguntas sobre o sábado após minha leitura da Lição dos Jovens desta semana! Os autores dos artigos desta semana nos oferecem: (1) uma explicação da diferença entre os Dez Mandamentos, a lei moral eterna de Deus, e as leis cerimoniais que foram pregadas na cruz; (2) uma declaração clara de como a lei moral se relaciona com a graça e as boas-novas da salvação; e (3) um vislumbre no inter-relacionamento entre o evangelho e o sábado. 
Gostaria de poder voltar o relógio e dizer ao meu pai, nas palavras do artigo de terça-feira, que a lei moral de Deus é, de fato, “a Carta de Amor de Deus”. Desejaria poder mostrar-lhe como o sábado não é uma prescrição para tortura, mas uma receita de amor. Gostaria de poder sussurrar ao meu pai que o quarto mandamento, como o restante da lei moral, é um lembrete de que podemos, como Abel e ao contrário de Caim, descansar no amor de Deus, em Sua palavra e Sua verdade.

Não precisamos nos preocupar em recriar o que Deus já criou.

A lei de Deus já é perfeita. E ela toda tem que ver com o amor. Uau! É por isso que gosto tanto desta lição!

Mãos à Bíblia

A lei na Bíblia geralmente se refere a todas as instruções de Deus para Seu povo. Sendo que Deus é bom e justo, Sua lei revela Sua bondade e justiça. A lei é um reflexo do caráter divino.

1. O que a Bíblia nos diz sobre a lei e, em última instância, sobre Deus? Sl 19:7, 8Rm 7:12Sl 119:151, 152172

Foi por meio da Bíblia que Deus Se revelou explicitamente para a humanidade. Quando lemos o texto sagrado, nos deparamos com orientações ou instruções que abrangem muitos aspectos da vida: moral, ética, saúde, sexualidade, alimentação, trabalho, etc. Sua lei revela princípios que nos orientam em todos os aspectos da vida.


Frank A. Campbell | Ottawa, Ontario, Canadá

Segunda, 3 de dezembro
cpb - evidência

Lei, amor e restauração


É fácil, para mim, compreender mal o propósito ou mesmo a importância da lei de Deus. Enquanto eu crescia, houve inúmeras ocasiões em que o time de vôlei da minha escola foi jogar em torneios de esporte aos sábados. Toda vez eu ficava arrasado por não poder comparecer. Via a lei de Deus como uma “lista de itens” que precisavam ser seguidos todos os dias. Recentemente, comecei a enxergar os Dez Mandamentos sob uma luz diferente.

Compreender mal a importância da lei de Deus é um erro que os cristãos cometem frequentemente. É muito mais fácil querer seguir as expectativas dEle com nossa cabeça do que viver os mandamentos com nosso coração. Sim, há uma diferença entre seguir e viver as expectativas de Deus.

Os Dez Mandamentos são uma expressão do caráter de Deus. E o que é o caráter de Deus? Amor (1Jo 4:8). Portanto, a lei, em si mesma, é uma definição do amor perfeito (não essa coisa primitiva, imperfeita, obsessiva que chamamos de “amor”). O Salmo 19:7 e 8declara: “A lei do Senhor é perfeita, e revigora a alma. Os testemunhos do Senhor são dignos de confiança, e tornam sábios os inexperientes.

Os preceitos do Senhor são justos, e dão alegria ao coração. Os mandamentos do Senhor são límpidos, e trazem luz aos olhos.” 
Deus é um catalisador de mudança! “Sabemos que O conhecemos, se obedecemos aos Seus mandamentos. Aquele que diz: ‘Eu O conheço’, mas não obedece aos Seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele” (1Jo 2:3, 4).

É impossível a qualquer ser humano conhecer a Deus verdadeiramente e não mudar seu comportamento. Os dois sempre vêm (e vão) como um “pacote promocional”. Não me refiro no sentido de nos tornarmos mais legalistas em nosso comportamento, mas, ao contrário, mais parecidos em amor. O legalismo envolve uma atitude crítica; o amor não.

O desejo de Deus para nós não é que nos tornemos “mestres da lei”, mas “pesquisadores da verdade”. Ao buscarmos conhecer a Deus, Ele começará a nos mostrar várias coisas de Si mesmo que jamais vimos antes. A Bíblia avisa que a má companhia corrompe o bom caráter (1Co 15:33). Por outro lado, a presença de Deus restaura o bom caráter. Quando se trata de obedecer aos mandamentos de Deus, tornemo-nos pesquisadores, em lugar de mestres.

Mãos à Bíblia

A maioria dos cristãos afirma que os Dez Mandamentos são o código moral universal de Deus. Na mente de muitos, os Dez Mandamentos continuam sendo o padrão legal de Deus para a moralidade. Embora o Decálogo tenha sido codificado no Sinai, o livro de Gênesis sugere que a maioria dos mandamentos era conhecida antes desse tempo.

2. O que a Bíblia diz sobre a existência da lei antes do Monte Sinai? Gn 35:1-42:34:8-1139:7-944:812:18

3. O que o Novo Testamento nos diz sobre a perpetuidade da lei de Deus? Tg 2:111Jo 2:3, 4

O texto de 1 João 5:3 diz que a obediência aos mandamentos de Deus é uma expressão do nosso amor por Ele. O que significa isso? Por que a obediência aos mandamentos é uma expressão desse amor?


Sarah Venditti | Carleton Place, Ontario, Canadá

Terça, 4 de dezembro
cpb - exposição

A carta de amor de Deus


Parceiro do time com Jesus. Durante a década de 1990, eu era fã de Michael Jordan – liderando o Chicago Bulls. Quando venciam o campeonato, eu dizia “Nós vencemos!” NÓS quem?! Eu não estava na quadra. Eu não fui bloqueado nem fiz arremessos livres. O que eu queria dizer? Eu me identificava muito com os Bulls – quando eles venciam, eu também vencia. Amigos na escola tinham a ousadia de torcer contra o meu time. Em troca, eu os provocava e debochava no dia seguinte, antes e durante a aula, apenas para irritá-los: “NÓS vencemos!”, eu proclamava.

Em sentido semelhante, quando Jesus morreu, você morreu. Quando Jesus ressuscitou, você também ressuscitou. Quando Jesus voltar, se você estiver morto, ressuscitará para estar com Ele porque está tão intimamente identificado com Ele. Pela fé, Jesus e você se tornaram “companheiros de time”. A vitória dEle se tornou a sua. Essa identificação com Jesus tem implicações importantes sobre nossa maneira de viver (1Jo 2:3-6).

A lei moral e o evangelho. Todas as leis de Deus são uma expressão de Seus desejos e de Seu caráter, e servem mais para proteger do que para restringir. Paulo as descreve como “a expressão do conhecimento e da verdade” (Rm 2:20), enquanto o salmista declara: “A Tua lei é a verdade” (Sl 119:142). Nós guardamos esses mandamentos quando levamos uma vida dedicada ao amor a Deus e ao amor à humanidade.

O evangelho, através de Jesus, estende a nós a graça de Deus e nos capacita a viver de forma justa (Fp 2:13). Quando estávamos “mortos em nossos pecados” (Ef 2:1-3), não podíamos viver pela lei. No entanto, em Cristo, podemos viver os padrões elevados e santos de Deus por meio do poder do Espírito. “Não é o que fazemos que determina quem somos; é quem somos que determina o que fazemos.”1 O poder para vencer o pecado e viver de acordo com a lei vem somente a partir de uma dotação sobrenatural. Paulo escreveu: “Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne” (Gl 5:16).

Lei moral versus lei cerimonial. A Bíblia apresenta dois conjuntos de leis. Os Dez Mandamentos, Deus os escreveu com Seu próprio dedo. Jesus disse sobre a lei moral, contida no Antigo Testamento: “Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra” (Mt 5:17-19).

A lei cerimonial envolvia cerimônias e sacrifícios no sistema do santuário. Eles apontavam para a obra futura que Jesus realizaria em nosso favor. Depois da morte de Cristo, a lei cerimonial não mais precisava ser observada. Por essa razão, Jesus “cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz, e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz” (Cl 2:14, 15).

O sábado e o evangelho. O sábado e o evangelho estão unidos por um objetivo: de dar a você descanso completo. O dia de sábado provê descanso físico e é um lembrete semanal de que Deus é seu lugar “de descanso” (Hb 4:9, 10). A mensagem do evangelho serve para certificá-lo de que a salvação não é algo que você deva ou possa alcançar em sua própria força. Você deve é confiar no que Deus tem dado em Cristo para que você tenha um lugar seguro no reino.2

O sábado e a lei moral. O dia de sábado é um presente de Deus que nos liberta da culpa de “negócios inacabados e nos ajuda a nos concentrarmos exclusivamente em assuntos espirituais. É um tempo em que podemos ignorar as exigências externas e direcionar a mente para Deus, para a renovação e o refrigério espirituais”.3 É um tempo para crescimento e desenvolvimento do caráter; um tempo para crescer na compreensão de Deus e de Sua bondade, para ser fortalecido pela fé e pelas experiências de companheiros cristãos.

1. Neil Anderson e Robert Saucy, The Common Made Holy (Eugene, OR: Harvest House Publishers, 1997), p. 252.
2. Skip MacCarthy, In Granite or Ingrained (Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 2007), p. 219.
3. Shelly Quinn e Danny Shelton, The Sabbath Twice Removed (Coldwater, MI: Remnant Publications, 2006), p. 115, 116.

Pense nisto

– Em que áreas tenho falhado em dar a Deus minha completa obediência?
– Como posso guardar o sábado de uma forma em que eu possa receber mais refrigério espiritual dele?


Mãos à Bíblia

Embora muitos entendam que os Dez Mandamentos continuem sendo válidos para os cristãos, o papel que eles desempenham no plano da salvação pode se tornar confuso. Se não somos salvos pela guarda da lei, então qual é o propósito dela?

4. Qual é o papel da lei na vida dos que são salvos pela graça? Rm 3:19 20Sl 119:5, 6Rm 7:7.

A lei nunca foi planejada para ser um meio de salvação. Ela aponta nossa necessidade do evangelho e da graça. Essa graça vem a nós por Jesus. Mesmo no Antigo Testamento, a função da lei foi mostrar nossa necessidade de salvação.


Patrick Jacques | Toronto, Ontario, Canadá

Quarta, 5 de dezembro
cpb - testemunho

Inseparáveis: o amor e a lei


“Se bem que tudo na natureza seja governado pela lei natural [...] ao homem unicamente, a coroa de Sua criação, Deus deu uma consciência, para reconhecer as sagradas reivindicações da lei divina, e deu-lhe um coração capaz de amá-la como santa, justa e boa que é. Do homem é requerida pronta e perfeita obediência. Entretanto, Deus não o obriga a obedecer; deixa-o como livre agente moral” (Ellen White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 216).

“A lei de Deus alcança os desígnios secretos que, embora sejam pecaminosos, são muitas vezes passados por alto, mas que em realidade são a base e a prova do caráter. É o espelho para o qual deve olhar o pecador, se quiser ter conhecimento correto de seu caráter moral. E quando se vê condenado por essa grande norma de justiça, seu gesto seguinte deve ser arrepender-se de seus pecados e buscar o perdão mediante Cristo” (Ibidem, p. 219).

“Quando o Espírito de Deus revela ao homem o pleno sentido da lei, realiza-se em seu coração uma mudança. O fiel quadro de seu verdadeiro estado, pelo profeta Natã, revelou a Davi os seus pecados, ajudando-o a removê-los. Ele aceitou humildemente o conselho e se humilhou perante Deus. ‘A lei do Senhor’, disse ele, ‘é perfeita, e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices’ (Sl 19:7)” (Ibidem, p. 212).

“Cristo veio para servir de mediador entre Deus e o homem, para unir o homem a Deus, levando-o à obediência a Sua lei. Não havia na lei poder para perdoar ao transgressor. Somente Jesus, podia pagar a dívida do pecador. Mas o fato de Jesus ter pago a dívida do pecador arrependido não lhe dá licença para continuar na transgressão da lei de Deus. Ele deve, daí por diante, viver em obediência a essa lei” (Ibidem, p. 229).

“A lei divina requer que amemos a Deus supremamente e ao nosso próximo como a nós mesmos. Sem o exercício desse amor, a mais alta profissão de fé é mera hipocrisia. [...] ‘Destes dois mandamentos’, disse Cristo, ‘depende toda a lei e os profetas’ (Mt 22:37-40)” (Ibidem, p. 218).

Mãos à Bíblia

Êxodo 20:9 e 10 explica o mandamento do sábado. O texto é cuidadoso em salientar quando ocorre o sábado (no sétimo dia), e como ele deve ser observado (cessação do trabalho regular de todos sob o mesmo abrigo) a fim de que sua santidade seja mantida. “O sábado não é retratado como um dia de recuperação para aqueles que são fracos para continuar trabalhando dia após dia, sem descanso, mas como uma parada boa para todos, com o objetivo de [...] desfrutar as bênçãos de Deus” (Douglas K. Stuart, The New American Commentary, Êxodo, v. 2; Broadman & Holman Publishers, 2006, p. 460).

5. O potencial espiritual do sábado está incorporado no que ele simboliza. Qual é o significado espiritual do sábado? Como sua experiência com o sábado o ajudou a apreciar melhor esse significado? Êx 20:11Dt 5:15Êx 31:13Ez 20:20;Hb 4:3-9


Andrea Spencer | Ottawa, Ontario, Canadá

Quinta, 6 de dezembro
cpb - aplicação

Quem você acha que é?


Ultimamente é quase rotina para os jovens tirar um tempo livre e viajar pelo mundo tentando se encontrar. Frequentemente, após suportar inúmeras dificuldades, a aventura termina e eles retornam para a mesma escola ou mesmo trabalho, cansados, ansiosos ou confusos. Como diz o velho ditado, algumas vezes a resposta está na ponta dos seus dedos. Como nos encontramos e sabemos quem somos? Começamos abrindo o coração e permitindo a Deus nos dizer quem Ele é e o que podemos nos tornar nEle.

Não podemos encontrar Deus ou nós mesmos viajando para algum lugar, mas O encontraremos quando O buscarmos de todo o coração (Jr 29:13). Esquadrinhar o coração é abri-lo para as revelações dEle como Ele é definido nos Dez Mandamentos ou em Jesus – a expressão viva de Deus.

O ser humano era mais parecido com Deus logo que foi criado e quando jamais havia pecado. Então, ele se conhecia. Você pode dizer quem alguém é pela companhia que tem, e o ser humano teve a companhia de Deus. Eles andavam e conversavam juntos. Era isso que éramos. O pecado mudou tudo isso. Agora, somos todos pecadores (Rm 3:19), e nunca mais podemos ser nossos verdadeiros eus até que nos encontremos em Jesus.

Quando o amor de Deus nos constrange, começamos a atuar e a falar como pessoas agradáveis a Deus. Respeitamos e adoramos a Deus como alguém maior do que nós mesmos. Então transferimos esse respeito para nossa maneira de tratar nosso semelhante (Êx 20). Agora estamos chegando perto de quem éramos originalmente.

Ninguém compreendeu isso melhor do que Davi, a quem a Bíblia chama de “homem segundo o coração de Deus”. Davi escreveu: “A lei do Senhor é perfeita, e revigora a alma. Os testemunhos do Senhor são dignos de confiança, e tornam sábios os inexperientes. Os preceitos do Senhor são justos, e dão alegria ao coração. Os mandamentos do Senhor são límpidos, e trazem luz aos olhos” (Sl 19:7, 8).

A exemplo de Davi, quando podemos ver as boas-novas ou o evangelho na lei, a qual é “refrigério natural” para o coração, e trocamos nossa atitude de muito-grande-­para-Deus por simples obediência, somente então podemos encontrar verdadeira alegria e ser nós mesmos em Jesus.

Mãos à Bíblia

Na pergunta da lição de ontem, examinamos tanto Êxodo 20:11 e 12 quanto Deuteronômio 5:15. O que vemos ali é o sábado apontando duas ideias: criação e redenção.

6. Qual é a ligação entre a função de Jesus como criador e Seu papel como redentor? Cl 1:14-16Jo 1:1-14

Ao apontar Cristo como nosso criador e redentor, o sábado é um poderoso símbolo do evangelho da graça. Na verdade, nosso descanso no sábado revela que nós, de fato, não somos salvos pelas obras da lei, mas pelo que Cristo fez por nós. Assim, o descanso do sábado se torna um símbolo do descanso que temos em Jesus (Hb 4:3-9).


Ninnera Channer | Ottawa, Ontario, Canadá

Sexta, 7 de dezembro
cpb - opinião

Boas-novas!


Ao me apressar para ocupar a vaga no estacionamento da escola, notei do meu retrovisor que um carro da polícia tinha parado atrás de mim. Isso era estranho. Somente me lembrava de ter visto carros da polícia no pátio da escola em visitas relacionadas ao currículo. Não sabia de nada agendado para aquele dia.

Saindo do meu carro, dirigi-me para o carro de listras azuis estacionado atrás de mim. “Dê uma olhada nisso.” O oficial apontou para o radar em seu painel. “Você estava a 82 quilômetros por hora. Essa é uma zona de 50 quilômetros.”

Fiquei chocado enquanto ele olhava minha ficha em seu computador.

“Por que você estava dirigindo tão rápido?”, ele perguntou.

“Eu estava correndo para voltar para a escola e pegar meus alunos após o recreio”, respondi timidamente. “Tudo bem. Apenas faça o que você tem que fazer.”

Queria que essa experiência terminasse rapidamente. Senti-me envergonhada que meus estudantes pudessem assistir àquela cena da janela da classe. Felizmente, não recebi uma multa naquele dia. O oficial foi piedoso, mas me relembrou de dirigir mais devagar.

Se nos é exigido que obedeçamos às leis cívicas, quanto mais importante é obedecer às leis de Deus! No Salmo 119:5 e 6, Davi expressou o desejo de ter seus caminhos dirigidos pela lei. Ele reconhecia que guardar a lei de Deus nos liberta da vergonha.

Se eu não tivesse quebrado as leis de trânsito, não teria experimentado humilhação naquele dia. Mas o oficial de polícia me deu o “evangelho” – as boas-novas – que me libertou da vergonha que senti. Ele estendeu a graça ao segurar a multa. Ele não mudou a lei.

Quando Adão e Eva pecaram, toda a humanidade foi condenada à morte (Rm 5:12). Ao nos resgatar, Deus não anulou a lei. Em vez disso, Ele nos deu o evangelho, que consiste de uma promessa (antes da cruz) e o cumprimento (na cruz) da redenção por meio de um Salvador, Jesus Cristo.

A humanidade transgrediu a lei de Deus, mas Ele, em amor e compaixão, nos deu uma forma de ser restaurados para Ele mesmo. Ao aceitarmos a morte de Jesus como o preço pelo nosso pecado, podemos escapar da separação eterna de Deus. Existe um caminho de volta a Deus – Jesus. Que boas-novas!

Mãos à obra

– Leia os Dez Mandamentos do ponto de vista de quem busca a verdade retratada no Salmo 19:7 e 8.
– Desenhe um logo de time e escolha cores para representar o “Time de Jesus”. Detalhe uma linha de produtos que poderiam levar o logo e comunicar sua conexão com Jesus.
– Crie uma tradução artística do quarto mandamento para sua vida (por exemplo, uma pintura ou esboço que represente o descanso sabático ou um poema que demonstre uma trégua dos muitos afazeres.)
– Use um espelho para observar a área atrás de você. Como sua perspectiva muda quando você vê a área de um novo ângulo? Compare isso com enxergar os Dez Mandamentos da perspectiva do Salmo 19:7 e 8.
– Saia para uma caminhada e busque coisas na natureza que reflitam descanso e renovação. Como isso pode mudar de acordo com a estação ou o tempo?


Lisa Nicely-Peterkin | Ajax, Ontario, Canadá



"A lei e o evangelho" - lição 10 - 1º a 8 de dez (Adultos)


Lição 10
1º a 8 de dezembro



A lei e o evangelho





Sábado à tarde
Ano Bíblico: Gl 4–6

VERSO PARA MEMORIZAR: “Ora, sabemos que O temos conhecido por isto: se guardamos os Seus mandamentos. Aquele que diz: Eu O conheço e não guarda os Seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade” (1Jo 2:3, 4).


Pensamento-chave: A lei moral de Deus revela nosso pecado e, assim, nossa necessidade de um Salvador. A lei e o evangelho são, portanto, inseparáveis.

A lei e o caráter de Deus são centrais no grande conflito e, quando a batalha finalmente acabar, a lei e o caráter de Deus serão vindicados perante o Universo expectante. Até lá, o conflito será travado, e, como seres humanos, terminaremos de um lado ou de outro, e o lado que escolhermos determinará o mestre que seguiremos. Nas palavras de Bob Dylan, “Você terá que servir a alguém. Bem, pode ser o diabo ou pode ser o Senhor. Mas você terá que servir a alguém.”

Os que decidem servir ao Senhor, o fazem por amor e apreciação pelo que Cristo fez por eles. Tendo sido sepultados com Cristo pelo batismo na Sua morte, eles sabem que o corpo do pecado foi destruído, de modo que eles não precisam mais servir ao seu antigo mestre, o pecado, mas agora receberam a liberdade para obedecer a Deus e à Sua lei.

Na lição desta semana, estudaremos a natureza da lei, sua finalidade e sua relação com as boas-novas da graça salvadora de Deus. Pois, corretamente entendida, a lei de Deus ajuda a revelar justamente o que a graça de Deus nos ofereceu em Cristo.

Domingo
Ano Bíblico: Ef 1–3


Leis e normas divinas


A palavra hebraica torá é usada frequentemente no Antigo Testamento e é, muitas vezes, traduzida como lei. O Novo Testamento usa a palavra grega nomos (lei) para traduzir torá, que significa “direção” ou “orientação”. Visto que a Bíblia é um registro do relacionamento de Deus com os seres humanos, a lei na Bíblia geralmente se refere a todas as instruções de Deus para Seu povo. Sendo que Deus é bom e justo, guia e instrui Seu povo em bondade e justiça, com razão supomos que a lei revela Sua bondade e justiça. Ou, como gostamos de dizer, a lei é um reflexo do caráter de Deus.

1. O que a Bíblia nos diz sobre a lei e, em última instância, sobre Deus? Sl 19:7, 8Rm 7:12Sl 119:151, 152172
Foi por meio da Bíblia que Deus Se revelou explicitamente para a humanidade. Quando lemos o texto sagrado, deparamo-nos com uma abundância de materiais que são, basicamente, orientações ou instruções que abrangem muitos aspectos da vida humana: moral, ética, saúde, sexualidade, alimentação, trabalho, etc. Algumas dessas instruções são claramente universais, enquanto outras parecem ser mais limitadas no tempo e no espaço. Mas visto que todas são instruções de Deus (torá), muito cuidado é necessário no desenvolvimento de princípios que nos ajudem a entender o que é universal e o que é limitado. Os adventistas do sétimo dia e muitos outros grupos cristãos geralmente fazem uma distinção entre as leis “cerimoniais” (regulamentos que ensinam o plano da salvação por meio de símbolos e práticas rituais), “leis civis” (instruções relativas à vida comunitária do antigo Israel), e leis “morais” (instruções acerca do padrão divino de conduta para a humanidade).

O livro de Levítico apresenta grande quantidade de leis cerimoniais, especialmente no que diz respeito ao serviço do santuário e seus rituais. A natureza das leis civis e o princípio da justiça subjacente a elas podem ser vistos, por exemplo, em Êxodo 23:1-9. Depois, há a lei moral, os Dez Mandamentos, ainda considerada pela maioria dos cristãos (pelo menos em teoria) como a lei de Deus para toda a humanidade.

Examine Êxodo 23:1-9. Que princípios morais universais podemos tirar do que foi dado especificamente ao antigo Israel?

Segunda
Ano Bíblico: Ef 4–6

A lei moral hoje


A maioria dos cristãos afirma que os Dez Mandamentos são o código moral universal de Deus. Esse conceito é visto, por exemplo, em várias batalhas legais nos Estados Unidos, nas quais os cristãos têm procurado colocar os Dez Mandamentos em vários lugares públicos, especialmente em escolas públicas. Anos atrás, o Alabama foi envolvido em uma batalha legal envolvendo um juiz estadual que se recusou a remover um monumento dos Dez Mandamentos de um tribunal, apesar das ordens para removê-lo, dadas por uma instância superior. Na mente de muitos, os Dez Mandamentos, longe de estar invalidados, permanecem sendo o padrão legal de Deus para a moralidade, e com boa razão. Para começar, embora o Decálogo (os Dez Mandamentos) tenham sido codificados no Sinai, o livro de Gênesis sugere que a maioria dos mandamentos era conhecida antes desse tempo.

2. O que a Bíblia diz sobre a existência da lei antes do Monte Sinai? Gn 35:1-42:34:8-1139:7-944:812:18
Por razões lógicas, não faz sentido que os Dez Mandamentos tenham sido simplesmente uma instituição judaica, destinada unicamente a um determinado povo em determinado tempo e lugar. Não é verdade que as questões morais, como furto, assassinato, adultério e idolatria são problemas universais, independentemente da cultura? Além disso, quando a Bíblia afirma, de modo muito claro, que o pecado é definido pela lei (Rm 7:7), a noção da anulação ou substituição da lei é uma posição incoerente para um cristão que crê na Bíblia.

3. O que o Novo Testamento nos diz sobre a perpetuidade da lei de Deus? Tg 2:111Jo 2:3, 4
O texto de 1 João 5:3 diz que a obediência aos mandamentos de Deus é uma expressão do nosso amor por Ele. O que significa isso? Por que a obediência aos mandamentos é uma expressão desse amor?

Terça
Ano Bíblico: Filipenses

A lei e o evangelho


Embora muitos entendam que os Dez Mandamentos continuam sendo obrigatórios para os cristãos, o papel que eles desempenham no plano da salvação pode se tornar confuso. Se não somos salvos pela obediência à lei, então qual é o seu propósito?

4. Qual é o papel da lei na vida dos que são salvos pela graça?

A lei nunca foi planejada para ser meio de salvação. Por meio da obra do Espírito Santo, a lei cria no pecador a necessidade da graça (o evangelho) de Cristo. Ao apontar o que é certo, o que é bom, o que é verdade, os que ficam aquém desse padrão (e todos nós ficamos), percebem sua necessidade de salvação. Nesse sentido, a lei aponta para nossa necessidade do evangelho e da graça. Essa graça nos vem por Jesus. Mesmo no Antigo Testamento, a função da lei foi mostrar nossa necessidade de salvação. Ela nunca foi um meio de proporcionar essa salvação.

“Perguntar se a lei pode trazer salvação é fazer a pergunta errada, no que se refere ao ensino das Escrituras, no Antigo e no Novo Testamentos! A Bíblia nunca afirma, implica e nem mesmo sugere que esse em algum momento tenha sido o caso. [...]

“Outro erro é argumentar que o escritor de Hebreus (10:1-4) tenha corrigido a lei, como se ela tivesse ensinado que ‘o sangue de touros e de bodes [pudesse] tirar pecados.’ ... Os sacrifícios eram figuras, tipos e modelos do único perfeito sacrifício que havia de vir” (Walter C. Kaiser, Five Views on Law and Gospel [Cinco Opiniões Sobre a Lei e o Evangelho]; Michigan, Zondervan, 1993, p. 394, 395).

Olhe ao redor o que a violação da lei de Deus causou à humanidade. Sua vida foi afetada pela transgressão da lei de Deus? O que sua resposta diz sobre a relevância da lei ainda hoje?

Quarta
Ano Bíblico: Colossenses


O sábado e a lei


Como vimos na lição de segunda-feira, muitos cristãos ainda acreditam no caráter obrigatório da lei de Deus. Enquanto aceitarmos a realidade do pecado, será difícil ver como alguém poderia acreditar em algo diferente.

No entanto, como sabemos muito bem, a questão do dever cristão para com a lei repentinamente fica muito sombria, quando surge a questão da obediência ao quarto mandamento, especificamente no que diz respeito ao sétimo dia. Na verdade, a ironia é que o juiz que se envolveu em dificuldades por sua insistência em colocar o monumento dos Dez Mandamentos num tribunal do Alabama, estava transgredindo essa lei porque, por mais rigoroso que ele fosse na guarda do domingo, não estava guardando o mandamento bíblico de descansar no sétimo dia. Se aceitarmos o que a Bíblia diz, de acordo com Tiago, “qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tg 2:10). Portanto, o juiz era culpado de violar todos os preceitos da lei que ele insistia em deixar no tribunal!

Êxodo 20:9, 10 explica o mandamento do sábado. O texto é cuidadoso em salientar quando ocorre o sábado (no sétimo dia), e como ele deve ser observado (cessação do trabalho regular de todos sob o mesmo abrigo) a fim de que sua santidade seja mantida. “O sábado não é retratado como um dia de recuperação dos muito fracos para continuar trabalhando dia após dia, sem descanso, mas como uma parada boa para todos, com o objetivo de focalizar novamente a santidade (todas as preocupações que decorrem de pertencer a Deus: isso é a essência da santidade), a fim de desfrutar as bênçãos de Deus para esse dia, e o seu potencial” (Douglas K. Stuart, The New American Commentary, Êxodo, v. 2; Broadman & Holman Publishers, 2006, p. 460).

5. O potencial espiritual do sábado está incorporado no que ele simboliza. Qual é o significado espiritual do sábado? Como sua experiência com o sábado o ajudou a apreciar melhor esse significado? Êx 20:11Dt 5:15Êx 31:13Ez 20:20Hb 4:3-9

Quinta
Ano Bíblico: 1 Tessalonicenses


O sábado e o evangelho


Na última pergunta da lição de ontem, examinamos tanto Êxodo 20:11, 12 quanto Deuteronômio 5:15. O que vemos ali é o sábado apontando duas ideias: criação e redenção, dois conceitos muito fortemente ligados na Bíblia. Deus não é somente nosso criador, mas também nosso redentor. Essas duas importantes verdades espirituais se tornam claras a cada semana, a cada sétimo dia, quando descansamos no sábado, “segundo o mandamento” (Lc 23:56), assim como fizeram “as mulheres que tinham vindo da Galileia com Jesus” (Lc 23:55).

6. Qual é a ligação entre a função de Jesus como criador e Seu papel como redentor? Cl 1:14-16Jo 1:1-14
Visto que a lei divina é tão sagrada quanto o próprio Deus, unicamente um Ser igual a Deus poderia fazer expiação por sua transgressão. Ninguém, a não ser Cristo, poderia redimir da maldição da lei o homem decaído, e levá-lo novamente à harmonia com o Céu (Ellen G. White, A Maravilhosa Graça de Deus [Meditações Matinais, 1974], p. 40). Apenas como Criador, como Alguém igual a Deus e como Aquele que tinha feito “todas as coisas” (Jo 1:3), Jesus poderia ser o redentor da humanidade caída.

Ao apontar Cristo como nosso criador e redentor, o sábado é um poderoso símbolo do evangelho da graça. Na verdade, nosso descanso no sábado revela que nós, de fato, não somos salvos pelas obras da lei, mas pelo que Cristo fez por nós. Assim, o descanso do sábado se torna um símbolo do descanso que temos em Jesus (Hb 4:3-9).

Salvação também é restauração, recriação, um processo que não apenas começa agora, quando aceitamos Jesus (2Co 5:17Gl 6:15), mas que culmina com a recriação dos céus e da Terra (Is 65:17Ap 21:5). Esses versos mostram ainda mais claramente como a criação e a redenção estão ligadas, e essas duas verdades fundamentais são incorporadas no mandamento do sábado.

Uma coisa é dizer que você é guardador sábado, e até mesmo descansar no sábado. Os escribas e fariseus faziam isso. Mas outra coisa é experimentar a plenitude e riqueza do sábado. Como você tem guardado o sábado? O que você poderia fazer para aproveitar mais as bênçãos físicas e espirituais oferecidas nesse dia?

Sexta
Ano Bíblico: 2 Tessalonicenses

Estudo adicional


Leia de Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 440-488: “Apelo à Igreja”; O Grande Conflito, p. 433-450: “A Imutável Lei de Deus”.

“Deus gostaria que compreendêssemos que Ele tem direito à mente, alma, corpo e espírito - a tudo que possuímos. Somos Seus pela criação e pela redenção. Como nosso Criador, Ele requer nosso inteiro serviço. Como nosso Redentor, tem uma reivindicação tanto de amor como de direito - uma reivindicação de amor sem paralelo. ... Nosso corpo, nossa alma, nossa vida, Lhe pertencem, não apenas porque são livre dom de Sua parte, mas porque Ele nos supre constantemente com Seus benefícios e nos dá força para usarmos nossas faculdades. ...” (A Maravilhosa Graça de Deus [Meditações Matinais, 1974], p. 243).

“A todos quantos recebem o sábado como sinal do poder criador e redentor de Cristo, ele será um deleite. Vendo nele Cristo, nEle se deleitam. O sábado lhes aponta as obras da criação, como testemunho de Seu grande poder em redimir. Ao passo que evoca a perdida paz edênica, fala da paz restaurada por meio do Salvador. E tudo na natureza repete o Seu convite: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei” (Mt 11:28, RC; O Desejado de Todas as Nações, p. 289).

Perguntas para reflexão
1. Jeremias 31:33 diz: “Esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Na mente, lhes imprimirei as Minhas leis, também no coração lhas inscreverei; Eu serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo.” Alguns tentam usar esse texto para mostrar que a lei (ou, realmente, o sábado do sétimo dia) foi revogada sob a nova aliança. O que há de errado com essa linha de raciocínio? De fato, de que modo esse texto reforça a posição adventista do sétimo dia a respeito da lei, incluindo o sábado?
2. Visto que acreditamos que a lei, incluindo o sábado, deve ser guardada, por que devemos ter cuidado para não cair na armadilha do legalismo? Pergunte aos alunos o que é legalismo e como podemos evitá-lo.
3. Pense no papel da lei no grande conflito. Por que, em seu ataque à lei de Deus, Satanás decidiu combater o mandamento do sábado de modo especial? Por que essa foi uma estratégia “brilhante” de sua parte?

Respostas sugestivas: 1. A lei é perfeita, fiel, justa, pura, santa, boa, verdadeira e eterna. 2. Jacó mostrou que a idolatria é pecado; o sábado foi santificado na criação; o homicídio foi condenado; José declarou que o adultério é pecado; os irmãos de José sabiam que furtar é pecado; Faraó indicou que mentir é errado. 3. É importante guardar todos os mandamentos da lei; a obediência à lei é uma evidência de que conhecemos a Cristo; dizer que conhece a Cristo e não guardar os mandamentos é ser mentiroso. 4. A lei nos faz conhecer o pecado e nos mostra o caminho da vida. 5. O sábado é um memorial da criação e nos lembra de que temos um Criador; é um sinal da libertação do pecado e de que o Senhor nos santifica; o sábado significa descanso espiritual em Cristo. 6. Jesus tem poder para criar e somente Ele tem poder e autoridade para recriar, por meio do plano da redenção; nossa origem dependeu da criação e nosso futuro depende da redenção.