domingo, 19 de fevereiro de 2012

Só em ti - Ministério de Louvor Está Escrito

Meditação Diária - Dias 19 á 26/02


A Bondade de Jesus 
19 de fevereiro - Domingo


Não quebrará o caniço rachado, não apagará o pavio fumegante, até que leve à vitória a justiça. Mateus 12:20

Uma das maiores características de Jesus, cheio de graça, é a Sua bondade. Enquanto esteve na Terra, tratou com carinho cada pessoa que se achegou a Ele, considerou todas elas preciosas e procurou um modo de atingir seu coração para que o evangelho ali fizesse morada.

Ao jovem rico, Jesus falou sobre as posses. À mulher junto ao poço, com o jarro d’água em mãos, Jesus falou sobre a água da vida. Ao mestre da lei, Jesus falou sobre o grande mandamento. À mulher apanhada em adultério, culpada diante de todos e de si mesma, não falou nada.

Depois de resumir em seu evangelho o ministério de Jesus em favor dos enfermos, Mateus citou Isaías 42:1-4, a passagem maravilhosa do “Servo”, que descreve o trabalho do Messias. Sem grosserias. Sem severidade. Sem violência. Apenas bondade, compaixão, sensibilidade e preocupação pelo próximo.

Esse é Jesus. Que Salvador! Que Amigo!

Bondade não é sinônimo de fraqueza. Jesus foi bondoso, não fraco. No momento certo, demonstrou-Se forte e firme, derrubando as mesas e cadeiras e colocando os mercadores e cambistas para correr diante do chicote de cordas que confeccionou.

Na maior parte do tempo, entretanto, Jesus foi o epítome da bondade. Com as crianças. Com as mães. Com os marginalizados pela sociedade. Com homens e mulheres enfermos física e espiritualmente.

O mundo aplaude o poder; nós aplaudimos o bondoso Jesus. O mundo aplaude estratagemas, inteligência e a capacidade de “fazer qualquer coisa para vencer”. Nós aplaudimos o bondoso Jesus.

Sua bondade é mais poderosa e realiza muito mais do que qualquer presidente, potentado ou político. Sua bondade transforma a vida das pessoas.

Sua bondade nos torna bondosos. “Nem buscamos reconhecimento humano, quer de vocês quer de outros. Embora, como apóstolos de Cristo, pudéssemos ter sido um peso, fomos bondosos quando estávamos entre vocês, como uma mãe que cuida dos próprios filhos” (1Ts 2:6, 7).

Bondoso Jesus, torna-nos semelhantes a Ti hoje.




Seus Ouvidos Estão Abertos?
20 de fevereiro Segunda


O Soberano, o Senhor, abriu os meus ouvidos, e eu não tenho sido rebelde; eu não me afastei. Isaías 50:5

Essa profecia maravilhosa a respeito da obediência de Jesus à vontade de Deus está enraizada nas instruções dadas pelo Senhor a Moisés. Quando a Bíblia diz que os ouvidos de Jesus se abriram – o verbo “abrir” está no passado, não no presente – significa mais do que a prontidão em ouvir e seguir a liderança de Deus.

No livro de Êxodo, no capítulo 21, encontramos o contexto dessas palavras. Nessa passagem, em primeiro lugar encontramos a provisão benevolente de Deus para evitar que Seus filhos fossem mantidos como escravos por toda a vida: “Se você comprar um escravo hebreu, ele o servirá por seis anos. Mas no sétimo ano será liberto, sem precisar pagar nada” (Êx 21:2). Deus ama a liberdade e quer que Seu povo seja livre. Assim, se essa lei fosse obedecida, nenhum hebreu poderia ser mantido como servo por mais de seis anos.

Mas Deus também acrescentou outra provisão: “Se, porém, o escravo declarar: ‘Eu amo o meu senhor, a minha mulher e os meus filhos, e não quero sair livre’, o seu senhor o levará perante os juízes. Terá que levá-lo à porta ou à lateral da porta e furar a sua orelha. Assim, ele será seu escravo por toda a vida” (v. 5, 6).

Aqui se encontra uma pessoa que escolheu voluntariamente ser escrava por toda a vida. Sua orelha testemunha a todos que, por amor ao seu mestre, escolheu servi-lo para sempre. Esse é um homem cujos ouvidos foram abertos.

Até mesmo o Senhor Jesus, o Criador do Céu e da Terra, Se humilhou. Ele “esvaziou-Se a Si mesmo, vindo a ser servo, tornando-Se semelhante aos homens” (Fp 2:7). Nenhuma força externa O levou a fazer isso, apenas a força que tinha dentro de Si, a força do amor.
Ao longo de cada estágio de Sua jornada, a cada passo de Sua missão, Jesus colocou Deus em primeiro lugar. Seus ouvidos não foram abertos literalmente, mas sim os ouvidos do Seu coração. Enquanto aqui viveu, serviu em perfeita obediência.

Prezado amigo, os seus ouvidos estão abertos? Você ama o seu Senhor de tal maneira que está preparado para dizer: “Desejo ser Seu servo por toda a vida. Quero ser semelhante a Jesus, pronto para ir ou ficar, falar ou permanecer em silêncio, ser e fazer apenas aquilo que o Senhor planejou para mim”?

Que essa seja a sua e a minha oração neste novo dia!




A Pirâmide Invertida
21 de fevereiro Terça

Eis o Meu Servo, a quem sustento, o Meu escolhido, em quem tenho prazer. Porei nEle o meu Espírito, e Ele trará justiça às nações. Isaías 42:1

Eu estava sentado no banco da igreja, maravilhado com a inspiração da cerimônia. Deveria ter sido um evento deprimente, por se tratar do funeral de um homem, de apenas 44 anos de idade, que havia morrido de repente e de modo inesperado, deixando esposa e dois filhos.

Mesmo assim, o tom não foi de tragédia, mas de celebração de uma vida vivida para a glória de Deus. Victoriano Orion não conquistou a admiração do mundo e não recebeu honras, mas o testemunho daqueles que o conheceram e foram abençoados por ele revelou que sua vida foi vivida tendo em vista a eternidade e que os louros celestiais lhe estão garantidos.

Marido e pai devoto, Vic, como era chamado pelos amigos, encontrava tempo para ajudar outros em necessidade. Um amigo, surpreso e emocionado por ter sido chamado para falar durante a cerimônia fúnebre, revelou que devido à saúde debilitada ele não tinha condições de atender às necessidades da casa. Mas Vic, sozinho ou em companhia dos filhos, cuidou de tudo. Pintou a casa, consertou as goteiras, cuidou do jardim, consertou o carro. Ao longo de mais ou menos oito anos, Vic visitou aquela casa “talvez umas cem vezes”, ficando geralmente duas horas ou mais para ajudar e às vezes o dia inteiro.

James (Johnny) Johnson, ex-secretário assistente da Marinha dos Estados Unidos, contou como certo dia Vic deixou um livro cristão em seu escritório. Alguns dias mais tarde, voltou com outro livro e depois outro. Johnson e Vic se tornaram grandes amigos. Em nenhum momento Vic tentou persuadir Johnson a ir à igreja, mas a influência cativante de sua vida fiel e compassiva conquistou o coração de Johnson.

A vida de Vic não foi publicada na revista Time, na Newsweek ou no jornal Washington Post. Ela está registrada num lugar muito mais importante: o livro da vida do Cordeiro.

A vida de Victoriano Orion refletiu Aquele a quem amava e em quem confiava. Jesus, numa série de cenas impressionantes no livro de Isaías, é chamado “Meu Servo”, e a respeito dEle foi dito: “O Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos” (Mt 20:28).

A maioria das pessoas enxerga a vida como uma pirâmide com o objetivo de chegar ao topo. Mas Jesus inverte a pirâmide da vida. Em vez de pisar nos outros, nós os carregamos nos ombros, à semelhança de Jesus.






A Abundância da Graça
22 de fevereiro Quarta

Outra ainda caiu em boa terra, germinou, cresceu e deu boa colheita, a trinta, sessenta e até cem por um. Marcos 4:8

Na famosa parábola de Jesus, um semeador saiu a semear. Algumas sementes caíram à beira do caminho, e as aves vieram e as comeram. Outras caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, mas queimaram e secaram ao calor do Sol. Ainda outras caíram entre espinhos, que cresceram e sufocaram os brotos. Mas algumas sementes caíram em terra fértil e germinaram e deram uma colheita abundante.

Sempre entendi que essa parábola falava a respeito dos vários ouvintes do evangelho. Apesar de ser chamada de a parábola do semeador, essa é, na verdade, a parábola dos solos. A compreensão usual dessa parábola, sem dúvida, aponta para a verdade, mas perde de vista alguns aspectos importantes – e o mais importante de todos.

Um estudo dos métodos antigos de agricultura nos ajuda a compreender o significado por trás das palavras de Jesus. Ao contrário da agricultura moderna em que primeiro o solo é preparado para depois ser semeado, o método antigo consistia em lançar as sementes e depois lavrá-lo. Essa é a razão de as sementes na parábola aparentemente terem ido parar em vários lugares.

As sementes à beira do caminho, no terreno pedregoso e entre os espinhos caíram ali por acidente, não por ação proposital. A maior parte das sementes caiu no local planejado – em solo fértil. Se nos concentrarmos nos três solos inférteis, deduziremos que o trabalho do semeador foi em grande parte (75%) perdido; mas não foi assim.

Pelo contrário, o trabalho do semeador resultou numa colheita abundante. Na verdade, a colheita ultrapassou todas as expectativas. “Estudos sobre a produção dos campos agrícolas da Palestina, em que métodos agrícolas eram seguidos, revelam que uma colheita em que se colhia dez vezes mais do que foi plantado era sinônimo de uma boa produção, pois a média era de aproximadamente sete e meio. Isso significa que todos os três números da colheita (30, 60 e 100 por um) foram mencionados para descrever uma colheita anormal, uma colheita milagrosamente abundante” (Larry W. Hurtado, Mark [1983], p. 58).

Do ponto de vista humano, a colheita da parábola era impossível. Mas o evangelho não fala sobre o poder humano, e sim a respeito do reino de Deus, do trabalho de Deus.

A abundância da graça ultrapassa os limites de nossa imaginação.


A Graça é Como um Jardim
23 de fevereiro Quinta

Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam. Isaías 58:11

A história revelada na Bíblia ocorre entre dois jardins. No primeiro – um jardim perfeito sem ervas daninhas, pragas ou mosquitos, onde não havia tristeza nem morte – nossos primeiros pais caíram. Eles deram as costas para o plano de vida e felicidade criado por Deus e cederam à tentação do maligno.

A noite caiu sobre o jardim. A morte e a degradação chegaram trazendo consigo o pranto. Com muita tristeza, eles saíram do jardim para enfrentar uma vida de trabalho pesado e sofrimento.

Tudo o que perderam, no entanto, foi conquistado novamente em outro jardim. Numa quinta-feira à noite, sob o luar, um Homem lutava com Seu destino. O peso da iniquidade do mundo inteiro, acumulada desde a queda no primeiro jardim, caiu-Lhe sobre os ombros.
Em profunda angústia, Ele orou três vezes para que o Pai O livrasse daquela terrível provação: “Meu Pai, se for possível, afasta de Mim este cálice; contudo, não seja como Eu quero, mas sim com Tu queres” (Mt 26:39). A agonia que sentia era tão intensa que Seu suor se transformou em grandes gotas de sangue que caíram ao chão (Lc 22:44). Enquanto isso, os discípulos dormiam.

Aquela noite, no Jardim do Getsêmani, o amor venceu. Jesus tomou o cálice amargo e, assim, plantou um novo jardim, o jardim da graça.

Minha mãe tinha “dedos verdes”. O jardim que cultivava era seu lugar favorito. Não era grande, mas muito bonito, com uma sucessão de plantas anuais e perenes à medida que o ano seguia seu curso; um gramado bem formado e bem aparado; arbustos, samambaias e trepadeiras; flores que amavam a luz e outras que preferiam a sombra.

Depois de muitos anos, comecei a receber a mesma bênção através do cultivo de meu próprio jardim. Sempre esteve lá, na Bíblia, como também nos escritos de Ellen White, mas de alguma forma nunca levei a sério. Trabalhar o solo; plantar, aguar e semear; observar as sementes brotarem e os botões florescerem – que satisfação! Que terapia para os músculos e a mente! Que volta à simplicidade!

A graça é como um jardim. Repleta de flores lindas e perfumadas, de cores encantadoras que atraem os beija-flores e as borboletas. Toda essa exibição exuberante apenas para o nosso contentamento. Infinitas variedades, infinitas maravilhas. Exatamente como a graça.



A Graça é um Reino
24 de fevereiro Sexta

O sermão profetizado por Isaías ganhou vida na Galileia no momento em que Jesus começou a pregar. Ele começou onde João parou: “Mudem de vida. O reino de Deus está aqui.” Mateus 4:17, The Message

Algumas pessoas desejam que Deus apresente um mostruário de opções para os Seus seguidores. Selecionamos o que queremos e rejeitamos o resto. Mas Jesus declarou que havia chegado um reino, não um mostruário.

Algumas pessoas querem que Deus siga a vontade da maioria. Um modelo democrático lhes serviria muito bem. Mas Jesus falou de um reino, não de democracia.

Algumas pessoas querem que Deus governe baseado no consenso geral. Todos nós nos reunimos com Ele, discutimos as questões e decidimos o que fazer. Mas Jesus disse: “Não tentem mudar Deus. Mudem a sua vida. O reino de Deus está aqui.”

De acordo com os Evangelhos, Jesus falou sobre “o reino” não menos do que 50 vezes. Em metade de Suas referências ao “reino” utilizou a expressão “reino do Céu” e no restante, “reino de Deus”. Parece impossível traçar qualquer diferença significativa entre as duas expressões; são praticamente a mesma. A questão que realmente importa é a frequência com que o assunto sobre “o reino” caiu-Lhe dos lábios.

A maioria das pessoas hoje, inclusive os cristãos, não se importa com a ideia de reino. Após alguns séculos de democracia, acham essa ideia arcaica e até mesmo desagradável. Mesmo nas nações em que reis e rainhas ainda governam, não possuem poder real. São monarcas sem reino, meramente figurativos.

Algumas das afirmações mais impressionantes de Jesus começam com a expressão: “O reino do Céu é como...” Com essa introdução, contou histórias maravilhosas, histórias que colocam a ordem social de ponta cabeça, histórias que terminam de maneira surpreendente. Trabalhadores que trabalham por apenas uma hora, mas recebem o salário de um dia inteiro. Uma grande festa para receber o filho errante. O mendigo que foi para o Céu em vez do homem rico.

Isso não é democracia, muito menos um mostruário ou um governo baseado no consenso geral. Isso é algo além da realidade deste mundo.

Esse é o reino de Deus, em que Ele, unicamente Ele, governa. Em vez de força, política, esquemas e tramoias, a graça impera aqui. A graça é um reino.




Cegueira Divina
25 de fevereiro Sábado

Nenhuma desgraça se vê em Jacó, nenhum sofrimento em Israel. O Senhor, o seu Deus, está com eles; o brado de aclamação do Rei está no meio deles. Números 23:21

Essas palavras são extraordinárias por dois motivos: a pessoa que as proferiu e o conteúdo aparentemente contraditório.

Quem as proferiu foi Balaão, filho de Beor, o profeta ganancioso, do alto do monte Pisga enquanto observava parte das tribos de Israel. O rei moabita, Balaque, preocupado com a aproximação dos israelitas, contratou Balaão para amaldiçoá-los. Balaão, desejoso de receber as recompensas prometidas por Balaque, se dispôs a atender ao pedido, mas Deus não permitiu! Balaque, porém, continuou insistindo e, finalmente, Deus deixou Balaão fazer o que seu coração queria.

Balaão estava ao lado de sete altares que mandou Balaque construir no topo da montanha. Ele ofereceu um touro e um carneiro em cada altar. Em seguida, ele esperou uma palavra do Senhor.

E a palavra veio. Que mensagem maravilhosa! Em vez da maldição que Balaque tanto almejava (a maldição que tornaria Balaão rico), Deus colocou palavras na boca do profeta que ele certamente preferiria não ter pronunciado. Assim, uma bênção sublime foi proferida sobre Israel por meio da fonte mais improvável de todas.

“Nenhuma desgraça se vê em Jacó, nenhum sofrimento em Israel”, declarou Balaão. Inacreditável! Será que Deus estava cego? Tratando-se de um bando de revoltados, prontos a criticar e a reclamar, que vagou pelo deserto por 40 anos por causa de sua falta de fé e desobediência, como pôde o Senhor ter colocado palavras como essas na boca de Balaão?

Deus amava “cegamente” Seu povo. “Ele o protegeu e dele cuidou; guardou-o como a menina dos Seus olhos” (Dt 32:10), escreveu Moisés a respeito de Israel. Apesar de todos os defeitos e falhas, Deus considerava Israel um povo precioso. Ao olhar para Israel, não enxergava sua iniquidade, mas a Sua própria imagem.

Que bela ilustração da graça! É exatamente assim que o Senhor olha para você e para mim hoje, querido amigo. Ao olhar para nós, não Se lembra de nossas promessas não cumpridas ou nossa vida bagunçada. Ele vê a Si mesmo – vê Jesus.

Acredite: você é a menina de Seus olhos. Assim como eu também. Então, saia para este novo dia com a cabeça erguida e com leveza nos pés. Você é alguém. Sim, um filho de Deus!




O Cristo Afetuoso
26 de fevereiro Domingo

O Mestre, Deus, deu-me uma língua bem-educada, assim sei como encorajar o cansado. Ele me acorda de manhã, desperta-me, abre os meus ouvidos para ouvir como alguém pronto para receber ordens. Isaías 50:4, The Message

Quantas vezes as nossas palavras atrapalham o plano de Deus! A réplica afiada, o sarcasmo que alfineta, a indireta maldosa – caímos, e caímos de novo. Não é de admirar que o apóstolo Tiago tenha dito que, se alguém não tropeça em palavras, essa pessoa é perfeita (Tg 3:2).

“Ao soltarem pipa, os meninos puxam de volta seus pássaros de papel. Não podemos fazer o mesmo ao soltar palavras”, escreveu Will Carleton. Nossas palavras saem de nossa boca e, por mais que queiramos puxá-las de volta para dentro, não podemos. Mesmo que nos desculpemos, tentemos corrigir o mal, ferimos alguém – quem sabe alguém que amamos profundamente – e as cicatrizes permanecem mesmo depois de a ferida ter sarado.

Isso não acontecia com Jesus. Suas palavras traziam esperança e cura. Elas levavam o ouvinte a olhar para cima; nunca impunham medo. Palavras encorajadoras. Palavras inspiradoras. Palavras motivadoras.

“O Salvador nunca suprimiu a verdade, mas disse-a sempre com amor”, escreveu Ellen White. “Em Suas relações com outros, exercia o máximo tato, e era sempre bondoso e cheio de cuidado. Nunca foi rude, nunca proferiu desnecessariamente uma palavra severa, não ocasionou jamais uma dor desnecessária a uma pessoa sensível. Não censurava a fraqueza humana. Denunciava destemidamente a hipocrisia, a incredulidade e a iniquidade, mas havia lágrimas em Sua voz ao proferir Suas esmagadoras repreensões. Nunca tornava a verdade cruel, porém manifestava profunda ternura pela humanidade. Toda pessoa era preciosa aos Seus olhos. Conduzia-Se com divina dignidade; inclinava-Se, todavia, com a mais terna compaixão e respeito para todo membro da família de Deus. Via em todos pessoas a quem tinha a missão de salvar” (Obreiros Evangélicos, p. 117).

Como Jesus conseguiu manter tamanha ternura e compaixão em meio às terríveis pressões de Sua missão? Isaías nos diz: toda manhã Jesus acordava pronto a ouvir as ordens vindas do Pai. Ia ao encontro de Deus e Se afastava do “eu”. Saía fortalecido pelo tato divino para enfrentar cada dia.

E que diferença isso fez!

Momento de meditação para as mulheres


Meditação da Mulher  - Dias 19 a 26/02

19 de fevereiro domingo

Troca de identidade

Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele. Isaías 30:21

Os artistas da culinária experimentam, com justiça, uma agradável sensação de sucesso quando os alimentos que eles produzem crescem – pães, bolos e bolinhos. Mas, em nenhum deles, a ação se compara ao que testemunhei certa vez, brotando de uma caçarola sobre o meu fogão.

Uma parente estava me visitando. Ela é excelente cozinheira, e eu tinha certeza de que produziria uma refeição requintada a partir dos mais simples ingredientes, e lhe entreguei a cozinha. Precisando de um pouco de óleo para o prato que iria preparar, ela pegou o que parecia ser o recipiente apropriado e despejou uma quantidade generosa de seu conteúdo numa caçarola. Enquanto ela mexia, o ingrediente começou a espumar e crepitar. Ela estava a ponto de me chamar quando entrei na cozinha.

A cozinheira estava perplexa. Sua expressão revelava frustração e surpresa. Ela não conseguia entender a extrema efervescência da substância espumante, borbulhante e dourada que subia da panela. Nunca antes ela havia visto qualquer tipo de óleo reagir tão vigorosamente sob qualquer circunstância.

Descobrimos que, em vez de óleo de cozinha, o líquido na caçarola era detergente para a máquina de lavar louça. Infelizmente, o frasco havia sido colocado na prateleira junto com molho de soja, azeite de oliva e outros líquidos.

Não havia nada de errado com o detergente para louça. Em seu devido lugar, dosado e usado apropriadamente, ele cumpre muito bem sua função. Meu erro, ao deixar de colocá-lo onde deveria estar, causou muita ansiedade e perplexidade. Entrei na cozinha num momento crucial, justamente quando minha irmã necessitava da minha ajuda. Meu sincero pedido de desculpas e a provisão do líquido apropriado – azeite de oliva – resolveram o assunto.

Quão significativa é a verdade de que, quanto mais nos relacionamos com qualquer pessoa ou grupo, e quanto mais nos comunicamos, mais nos parecemos com eles e começamos a nos identificar uns com os outros.

Às vezes, as escolhas que fazemos, de modo inocente ou não, produzem trágicas circunstâncias e resultam em consequências amargas para nós e para outros. Mas Deus está disposto a vir em nosso resgate. Ele diz: “Este é o caminho, andai por ele.”

Quilvie G. Mills

20 de fevereiro segunda
 
O ursinho de pelúcia

Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. 2 Coríntios 5:17

Uma foto tirada no meu primeiro aniversário me mostra sentada sobre uma mesa, rodeada por vasos cheios de rosas. Meu primeiro ursinho, Tobby, está sentado ao meu lado.

Esse ursinho era feito da pele amarelo-claro de cordeiro e tinha lindos olhos parecidos com botões. Ele virava a cabeça. Tobby me acompanha ao longo da vida toda, mas nem sempre o tratei com bondade. Lembro-me de uma briga com meu amado irmão mais velho, ocasião em que bati nele com o ursinho. Bati com tanta força que a cabeça de Tobby ficou nas minhas mãos, enquanto o corpo voou. Levei Tobby para minha mãe, que costurou a cabeça no lugar. Agora ele tem a cabeça rígida. Também descobri a tesourinha para unhas dos meus pais e cortei todo o pelo de um braço. Ninguém me havia contado que o pelo não cresceria de novo.

Então, um dia, meu pai me trouxe um urso grande. Fiquei apaixonada por esse novo urso. O pobre Tobby era antiquado demais, comparado com ele.

Não me lembro de quando passei o novo urso adiante, mas ainda conservo o Tobby. Ele ficou muitos anos numa caixa, no porão, mas eu o recuperei, lavei e escovei, e agora vejo que ele não tem uma aparência tão ruim, afinal.

Aprendi três coisas com meu ursinho. Primeira: assim como Tobby, Deus nem sempre teve a prioridade na minha vida. Ele também quase foi expulso do meu coração. Preciso decidir todos os dias: Quero viver este dia com Deus? Quero amá-Lo de todo o coração? Está Ele tão perto de mim, a ponto de eu poder confiar nEle, aqui e agora? Deus deseja estar perto de nós. É minha decisão colocá-Lo em algum canto da minha vida ou viver cada dia com Ele.

Segunda: Mesmo como um pobre ursinho de pelúcia, com um braço depilado e a cabeça rígida, Deus me ama e não desiste de mim. Nunca me jogou no lixo, embora às vezes, provavelmente, eu o tenha merecido.

Por fim, em nossa vida diária, nós encontramos muitos Tobbys que foram maltratados, que têm cicatrizes na alma. Com frequência, sofreram maus-tratos e foram colocados em algum canto por aí. Mas são importantes para Deus. Amar a Deus significa amar todas as pessoas que são importantes para Ele.

Jesus deseja mudar-nos para que nos tornemos mais semelhantes a Ele. Deixaremos que Ele nos transforme?

Hannele Ottschofski

21 de fevereiro terça


Sobre as asas do júbilo

Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. 
1 Tessalonicenses 4:16, 17

Noite após noite, o pastor Holley proferiu palavras de fé, esperança, coragem e sobre a certeza do amor de Deus. Anotei muitas das preciosas frases – promessas como “as guerras e o pecado cessarão”, “seremos curados”, “seremos arrebatados para encontrá-Lo no ar”, e “resgatados do pecado”. Algumas das frases pareciam vir aos meus ouvidos como rimas, fazendo voltas e voltas em minha cabeça, até eu ter a certeza de que ali, em algum lugar, havia um poema esperando para ser composto.

Uma proximidade maravilhosa cresceu entre aqueles que foram às reuniões todas as noites, e sentíamos um prazer especial em ver pessoas que não pertenciam à nossa igreja assistindo também.

Mais ou menos na metade da série de reuniões, fomos surpreendidos ao saber que Rachel, uma simpática senhora, talvez na faixa dos 70 anos, havia sofrido um derrame e, possivelmente, um infarto também. Muitas orações foram feitas por seu restabelecimento e bem-estar. Por algum tempo, pareceu que ela melhorava um pouco, mas dentro de algumas semanas ela faleceu. Todos nós nos entristecemos com a perda de uma amiga, mas nos alegramos com a esperança da ressurreição. Reuni os pensamentos que o pastor Holley havia apresentado sobre a vinda de Jesus e a ressurreição, e acabei escrevendo um poema que intitulei “Sobre as asas do júbilo”.

Dei uma das primeiras cópias ao enlutado marido de Rachel, Frank, que ficou muito agradecido pela lembrança. Enviei outra cópia ao pastor Holley.

Durante os anos passados, muitas vezes enviei ou levei uma cópia do poema a famílias que tinham perdido algum ente querido. Num tempo de perda, é difícil pensar em júbilo, mas nós podemos ter alegria e esperança mediante Jesus Cristo.

Que regozijo será reunir-nos com Rachel e todos os outros a quem, temporariamente, dissemos adeus. Aguardo com ansiedade esse dia emocionante! Quando todos tivermos sido resgatados do pecado e, ao som das trombetas, Jesus dirá: “Entrem!” E nós entraremos – sobre as asas do júbilo!

Lillian Musgrave

22 de fevereiro quarta

Quem é atendido?

Agrada-te do Senhor, e Ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle, e o mais Ele fará. Salmo 37:4, 5

Todas as tardes, meu esposo leva da escola para casa nossos dois netos – Alex, com 6 anos, e Austin, com 9. Em vez de ir direto para casa, os dois meninos gostam de parar na casa da vovó e do vovô para brincar com o primo, Riley. Numa tarde, Alex perguntou: – Vovô, a gente pode, por favor, ir brincar na sua casa, antes que o senhor nos leve para a nossa? – Meu esposo respondeu: – Vamos passar pela frente da sua casa, e se o seu pai tiver chegado cedo, vocês terão que entrar logo.

Então, do assento traseiro, Alex anunciou, em voz alta: – Eu vou orar. – Antes que o vovô pudesse responder, Alex inclinou a cabeça, cruzou as mãos e disse: “Querido Jesus, ajuda-nos a ir agora direto para a casa do vovô para brincar. Amém.” Mas, alguns minutos mais tarde, viram o carro do pai na entrada da garagem. Ele havia, realmente, chegado mais cedo.

– Deus não respondeu à minha oração! – disse Alex, indignado. Meu esposo sorriu e disse: – Bem, talvez seu pai esteja orando também. Quem sabe ele orou para que vocês fossem logo para casa, a fim de que ele pudesse vê-los.

Intrigado, com a testa enrugada, Austin perguntou: – Vovô, como é que funciona essa coisa de oração? O primeiro que pede a Deus é que é atendido?

Muitos de nós, assim como Alex, queremos que Deus atenda nossos desejos imediatos – e quando o desejo não é concedido, nós também reclamamos: “Deus não respondeu à minha oração!” Muitos de nós, como Austin, ficamos intrigados com a maneira pela qual Deus responde às orações de duas pessoas que apresentam desejos diametralmente opostos. Aquele que faz seu pedido primeiro recebe o que pediu?

Não. Antes, aqueles que se agradam do Senhor cada dia obtêm o desejo do seu coração. Ao nos deleitarmos nEle e aprendermos a ser submissos à Sua vontade, ocorre uma impressionante transformação – nossos desejos começam a mudar. Ao chegarmos mais perto dEle, Ele é capaz de moldar-nos à Sua semelhança. Nossas orações não mais conterão elementos de manipulação, egoísmo, barganha, murmuração ou queixa, mas refletirão os desejos de Deus para a nossa vida. A vontade de Deus e os nossos desejos se fundem e experimentamos a emoção de ter cada oração atendida.

Ellie Green

23 de fevereiro quinta


A Minha paz vos dou

Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. João 14:27

Eu estava acordada certa noite, mas procurando voltar a dormir. Para tentar relaxar, decidi cantar mentalmente hinos que eu sabia que falavam de paz. O primeiro que me veio à mente foi: “Se paz, a mais doce, me deres gozar”. Isso me pareceu repousante, mas a frase seguinte dizia: “se dor, a mais forte, sofrer”. Comecei a recapitular algumas das dores que haviam atacado minha alma ultimamente, e isso não ajudou em nada.

O hino seguinte do qual me lembrei foi: “Paz, paz, doce paz”. Mas, então, o coro pede que essa paz cubra meu espírito para sempre, como “as ondas do amor”, e a palavra “ondas” acionou uma linha de pensamento acerca das ondas do mar que causaram inundações terríveis em lugares como Nova Orleans, e não me senti confortada com essa ideia.

“Perfeita paz” foi o hino seguinte que me veio à lembrança. Mas ele começa assim: “Perfeita paz num mundo escuro e vil” e continua dizendo “Jesus lavou-me dos pecados mil”, que é um pensamento verdadeiro mas perturbador – somente pela morte de Cristo no Calvário podemos obter a paz. Desisti de tentar dormir cantando esses hinos mentalmente.

Alguns dias mais tarde, estávamos estudando o livro de Filipenses em nosso pequeno grupo de estudo da Bíblia. Lemos, no capítulo 4, verso 7, que “a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”. Olhei a palavra “paz” na concordância no fim da minha Bíblia e encontrei o verso de hoje. “Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” Essa última frase era justamente a certeza de que eu precisava. Não precisamos ter medo de nada, porque Deus nos dará, por Sua graça, a paz. Se não temos paz neste mundo, certamente a teremos no mundo por vir. No mesmo capítulo do evangelho de João, versos 2 e 3, lemos a razão pela qual não nos devemos preocupar: “Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar”, Jesus diz, concluindo com a promessa: “E, quando Eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também.” Certamente, essa é a grande esperança dos cristãos, e com esse pensamento posso dormir em paz.

Sim, Deus é bom e Sua Palavra é suficiente para nós, em todas as crises.

Ruth Lennox

24 de fevereiro sexta


Descarte do lixo

Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados! Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia! Salmo 32:1, 2, NVI

O caminhão do lixo passa um vez por semana. Juntamos o lixo no latão, depois o empurramos para a rua na frente do portão de casa. O caminhão chega e esvazia o latão com um forte barulho. Os refugos são levados para o depósito de lixo e nosso latão fica vazio outra vez. Juntamos o lixo de mais uma semana, e o mesmo processo começa de novo.

Enquanto observava o caminhão do lixo, descobri uma dimensão espiritual no descarte de refugos, comparando-o com o perdão dos nossos pecados. Juntamos nosso “lixo”, o colocamos na rua, na frente do portão, e pedimos que Deus nos perdoe. Deus o recolhe e o joga nas profundezas do mar (ver Miqueias 7:19). Para nós, isso quer dizer que nossos pecados se foram, e que podemos nos esquecer deles!

Se não aceitamos o oferecimento de Deus de “descartar o lixo”, o latão começa a cheirar mal e o lixo se torna tóxico. O significado espiritual? Se a alma está cheia de bolor, adoecemos e, às vezes, infectamos os outros com o nosso lixo “venenoso”.

Devemos considerar os efeitos dos pecados que não confessamos. Para Deus, nenhum pecado é grande demais para ser perdoado. Ele nos oferece perdão completo. Mediante o sacrifício de Jesus na cruz, Deus descarta o lixo do pecado e Satanás não nos pode mais acusar. No depósito de lixo, o refugo é queimado. De modo semelhante, todo o lixo deste mundo será queimado no fim (ver 2 Pedro 3:10).

Deus criará uma nova Terra sem pecado, muito embora nem consigamos imaginar uma vida assim. Seríamos os maiores tolos se não aceitássemos esse oferecimento – e é de graça. Não nos custa nada! Pagamos uma taxa mensal pelo descarte do lixo terrestre. Mas Jesus pagou o perdão de nossos pecados com Sua vida, na cruz do Calvário.

Nossa gratidão e regozijo durarão a eternidade toda! Sim, “Tu és bondoso e perdoador, Senhor, rico em graça para com todos os que Te invocam” (Salmo 86:5, NVI). Deus nos perdoa se confessarmos os nossos pecados. Essa é uma promessa.

Ingrid Berker

25 de fevereiro sábado

Óculos novos

Antes que clamem, Eu responderei; estando eles ainda falando, Eu os ouvirei. Isaías 65:24

Chegou a hora em que precisei de lentes multifocais para os meus óculos. Mas a velhice não vem sozinha. Meu outro problema era que as finanças estavam mais do que apertadas. Mesmo assim, fui em frente – pela fé – e encomendei os óculos. Eu tinha dez dias para arranjar o dinheiro e pagar o restante da conta.

Voltando da ótica para casa, peguei minha correspondência, e ali estava uma carta do nosso dentista. Eu vinha fazendo os pagamentos do nosso tratamento dentário pouco a pouco, desde que nos havíamos mudado. Abri o envelope e não pude acreditar no que vi. Uma pessoa, anônima, havia terminado de pagar nossa conta do dentista. O dentista estava devolvendo 115 dólares, e nos desejava boa sorte.

Eu derramava lágrimas quando contei à minha pequena família o que acabara de ler. Mostrei-lhes o cheque, e na minha outra mão eles viram a conta, mostrando o que eu ainda devia pelos óculos – que eu havia encomendado pela fé. Você adivinhou: 115 dólares! Era a quantia exata de dinheiro que eu devia.

Ali estava um milagre que só Deus podia ter realizado. Tantos pormenores haviam ocorrido para que tudo ocorresse naquele dia. Primeiro, o dentista havia decidido enviar-nos esse cheque, e então mandou que alguém o preenchesse e o enviasse. Ele até se desculpou por ter-se esquecido de mandá-lo antes. Mas Deus está no controle – até do Correio canadense – pois fez com que a carta com o cheque chegasse três dias depois de ter sido enviada. Eu a recebi minutos após ter dado um passo pela fé. Se tivesse chegado antes ou depois, nunca teria causado o impacto que causou. Deus é tremendo e gosta de surpreender Seus filhinhos.

Foi uma prova viva de que Deus Se achava em ação, e um gentil lembrete, na nossa situação, de que Ele estava cuidando de cada necessidade. Isso faz mais de nove anos, agora. Outro dia, eu estava limpando alguns dos meus arquivos e ali encontrei a fotocópia da minha conta e do cheque. Quando a mostrei ao meu esposo, as lágrimas vieram novamente, ao reviver o milagre do cuidado de Deus. Meu esposo disse: “Há uma história esperando para ser escrita.” Então, aqui está. Oro para que ela anime você a confiar no Senhor, pois Ele é poderoso, e é seguro confiar nEle.

Gay Mentes

26 de fevereiro domingo

Deus é tão bom!

O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem e os livra. Salmo 34:7

Eu me sentia muito eufórica por ir visitar minha terra, depois de estar quase dois anos e meio trabalhando como missionária na Coreia. Havia planejado bem a viagem – era o que eu pensava.

Decidi passar com minha filha a noite anterior à partida. Ela morava perto do aeroporto e meu voo sairia bem cedo, o que dificultaria que eu fosse da minha casa para o aeroporto. Antes de ir para a cama, verifiquei uma vez mais o passaporte, os cheques de viagem e outros documentos. Não houve jeito de encontrar os cheques de viagem! Então me lembrei de ter limpado minha bolsa e jogado no lixo algumas coisas antes de sair do meu apartamento. Liguei para uma vizinha, que gentilmente examinou o lixo, sem sucesso. Quando minha filha se despediu de mim, disse: “Mamãe, espero que essa tenha sido a pior coisa na sua viagem.”

Meu filho não pôde me receber no aeroporto porque tinha um exame final para prestar, mas fez arranjos para que alguém me buscasse. Ao nos dirigirmos para nosso destino, admirei a paisagem e perguntei se havia serpentes venenosas nas Filipinas. A resposta veio rápida: “Não, não há cobras venenosas.” Na casa de hóspedes, tomei um banho de chuveiro e tirei uma soneca, deixando a porta aberta e a porta de tela fechada.

Na manhã seguinte, tive o impulso de levantar-me, mudar a mala de lugar e tirar as coisas de dentro. Assim, orei, levantei-me e mudei a mala de lugar. Quando olhei para baixo, vi uma cobra enroscada no lugar onde havia estado a mala. Gritei, gritei, mas a cobra não se moveu. Corri para a porta e pedi ajuda, mas não veio ninguém. Assim, fui à garagem, encontrei uma vassoura de cabo curto e tentei varrer a cobra para fora. Ela acordou e escapou para baixo da cama. Agora eu estava realmente assustada. Mais uma vez, corri para a porta e gritei por socorro. Dessa vez, um homem que cortava a grama veio correndo. Ele encontrou e matou a cobra. Perguntei-lhe que tipo de ofídio era, e ele disse: “Uma mortífera naja”. Deus é tão bom! Eu podia ter sido picada num momento qualquer, especialmente quando me levantei para usar o banheiro durante a noite, sem acender a luz. Tudo o que Deus deseja é usar-nos para a Sua glória. Permita que Ele a use hoje e todos os dias. Ele também a salvou para que você O servisse?

Bessie Haynes