domingo, 19 de fevereiro de 2012

Meditação Diária - Dias 19 á 26/02


A Bondade de Jesus 
19 de fevereiro - Domingo


Não quebrará o caniço rachado, não apagará o pavio fumegante, até que leve à vitória a justiça. Mateus 12:20

Uma das maiores características de Jesus, cheio de graça, é a Sua bondade. Enquanto esteve na Terra, tratou com carinho cada pessoa que se achegou a Ele, considerou todas elas preciosas e procurou um modo de atingir seu coração para que o evangelho ali fizesse morada.

Ao jovem rico, Jesus falou sobre as posses. À mulher junto ao poço, com o jarro d’água em mãos, Jesus falou sobre a água da vida. Ao mestre da lei, Jesus falou sobre o grande mandamento. À mulher apanhada em adultério, culpada diante de todos e de si mesma, não falou nada.

Depois de resumir em seu evangelho o ministério de Jesus em favor dos enfermos, Mateus citou Isaías 42:1-4, a passagem maravilhosa do “Servo”, que descreve o trabalho do Messias. Sem grosserias. Sem severidade. Sem violência. Apenas bondade, compaixão, sensibilidade e preocupação pelo próximo.

Esse é Jesus. Que Salvador! Que Amigo!

Bondade não é sinônimo de fraqueza. Jesus foi bondoso, não fraco. No momento certo, demonstrou-Se forte e firme, derrubando as mesas e cadeiras e colocando os mercadores e cambistas para correr diante do chicote de cordas que confeccionou.

Na maior parte do tempo, entretanto, Jesus foi o epítome da bondade. Com as crianças. Com as mães. Com os marginalizados pela sociedade. Com homens e mulheres enfermos física e espiritualmente.

O mundo aplaude o poder; nós aplaudimos o bondoso Jesus. O mundo aplaude estratagemas, inteligência e a capacidade de “fazer qualquer coisa para vencer”. Nós aplaudimos o bondoso Jesus.

Sua bondade é mais poderosa e realiza muito mais do que qualquer presidente, potentado ou político. Sua bondade transforma a vida das pessoas.

Sua bondade nos torna bondosos. “Nem buscamos reconhecimento humano, quer de vocês quer de outros. Embora, como apóstolos de Cristo, pudéssemos ter sido um peso, fomos bondosos quando estávamos entre vocês, como uma mãe que cuida dos próprios filhos” (1Ts 2:6, 7).

Bondoso Jesus, torna-nos semelhantes a Ti hoje.




Seus Ouvidos Estão Abertos?
20 de fevereiro Segunda


O Soberano, o Senhor, abriu os meus ouvidos, e eu não tenho sido rebelde; eu não me afastei. Isaías 50:5

Essa profecia maravilhosa a respeito da obediência de Jesus à vontade de Deus está enraizada nas instruções dadas pelo Senhor a Moisés. Quando a Bíblia diz que os ouvidos de Jesus se abriram – o verbo “abrir” está no passado, não no presente – significa mais do que a prontidão em ouvir e seguir a liderança de Deus.

No livro de Êxodo, no capítulo 21, encontramos o contexto dessas palavras. Nessa passagem, em primeiro lugar encontramos a provisão benevolente de Deus para evitar que Seus filhos fossem mantidos como escravos por toda a vida: “Se você comprar um escravo hebreu, ele o servirá por seis anos. Mas no sétimo ano será liberto, sem precisar pagar nada” (Êx 21:2). Deus ama a liberdade e quer que Seu povo seja livre. Assim, se essa lei fosse obedecida, nenhum hebreu poderia ser mantido como servo por mais de seis anos.

Mas Deus também acrescentou outra provisão: “Se, porém, o escravo declarar: ‘Eu amo o meu senhor, a minha mulher e os meus filhos, e não quero sair livre’, o seu senhor o levará perante os juízes. Terá que levá-lo à porta ou à lateral da porta e furar a sua orelha. Assim, ele será seu escravo por toda a vida” (v. 5, 6).

Aqui se encontra uma pessoa que escolheu voluntariamente ser escrava por toda a vida. Sua orelha testemunha a todos que, por amor ao seu mestre, escolheu servi-lo para sempre. Esse é um homem cujos ouvidos foram abertos.

Até mesmo o Senhor Jesus, o Criador do Céu e da Terra, Se humilhou. Ele “esvaziou-Se a Si mesmo, vindo a ser servo, tornando-Se semelhante aos homens” (Fp 2:7). Nenhuma força externa O levou a fazer isso, apenas a força que tinha dentro de Si, a força do amor.
Ao longo de cada estágio de Sua jornada, a cada passo de Sua missão, Jesus colocou Deus em primeiro lugar. Seus ouvidos não foram abertos literalmente, mas sim os ouvidos do Seu coração. Enquanto aqui viveu, serviu em perfeita obediência.

Prezado amigo, os seus ouvidos estão abertos? Você ama o seu Senhor de tal maneira que está preparado para dizer: “Desejo ser Seu servo por toda a vida. Quero ser semelhante a Jesus, pronto para ir ou ficar, falar ou permanecer em silêncio, ser e fazer apenas aquilo que o Senhor planejou para mim”?

Que essa seja a sua e a minha oração neste novo dia!




A Pirâmide Invertida
21 de fevereiro Terça

Eis o Meu Servo, a quem sustento, o Meu escolhido, em quem tenho prazer. Porei nEle o meu Espírito, e Ele trará justiça às nações. Isaías 42:1

Eu estava sentado no banco da igreja, maravilhado com a inspiração da cerimônia. Deveria ter sido um evento deprimente, por se tratar do funeral de um homem, de apenas 44 anos de idade, que havia morrido de repente e de modo inesperado, deixando esposa e dois filhos.

Mesmo assim, o tom não foi de tragédia, mas de celebração de uma vida vivida para a glória de Deus. Victoriano Orion não conquistou a admiração do mundo e não recebeu honras, mas o testemunho daqueles que o conheceram e foram abençoados por ele revelou que sua vida foi vivida tendo em vista a eternidade e que os louros celestiais lhe estão garantidos.

Marido e pai devoto, Vic, como era chamado pelos amigos, encontrava tempo para ajudar outros em necessidade. Um amigo, surpreso e emocionado por ter sido chamado para falar durante a cerimônia fúnebre, revelou que devido à saúde debilitada ele não tinha condições de atender às necessidades da casa. Mas Vic, sozinho ou em companhia dos filhos, cuidou de tudo. Pintou a casa, consertou as goteiras, cuidou do jardim, consertou o carro. Ao longo de mais ou menos oito anos, Vic visitou aquela casa “talvez umas cem vezes”, ficando geralmente duas horas ou mais para ajudar e às vezes o dia inteiro.

James (Johnny) Johnson, ex-secretário assistente da Marinha dos Estados Unidos, contou como certo dia Vic deixou um livro cristão em seu escritório. Alguns dias mais tarde, voltou com outro livro e depois outro. Johnson e Vic se tornaram grandes amigos. Em nenhum momento Vic tentou persuadir Johnson a ir à igreja, mas a influência cativante de sua vida fiel e compassiva conquistou o coração de Johnson.

A vida de Vic não foi publicada na revista Time, na Newsweek ou no jornal Washington Post. Ela está registrada num lugar muito mais importante: o livro da vida do Cordeiro.

A vida de Victoriano Orion refletiu Aquele a quem amava e em quem confiava. Jesus, numa série de cenas impressionantes no livro de Isaías, é chamado “Meu Servo”, e a respeito dEle foi dito: “O Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos” (Mt 20:28).

A maioria das pessoas enxerga a vida como uma pirâmide com o objetivo de chegar ao topo. Mas Jesus inverte a pirâmide da vida. Em vez de pisar nos outros, nós os carregamos nos ombros, à semelhança de Jesus.






A Abundância da Graça
22 de fevereiro Quarta

Outra ainda caiu em boa terra, germinou, cresceu e deu boa colheita, a trinta, sessenta e até cem por um. Marcos 4:8

Na famosa parábola de Jesus, um semeador saiu a semear. Algumas sementes caíram à beira do caminho, e as aves vieram e as comeram. Outras caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, mas queimaram e secaram ao calor do Sol. Ainda outras caíram entre espinhos, que cresceram e sufocaram os brotos. Mas algumas sementes caíram em terra fértil e germinaram e deram uma colheita abundante.

Sempre entendi que essa parábola falava a respeito dos vários ouvintes do evangelho. Apesar de ser chamada de a parábola do semeador, essa é, na verdade, a parábola dos solos. A compreensão usual dessa parábola, sem dúvida, aponta para a verdade, mas perde de vista alguns aspectos importantes – e o mais importante de todos.

Um estudo dos métodos antigos de agricultura nos ajuda a compreender o significado por trás das palavras de Jesus. Ao contrário da agricultura moderna em que primeiro o solo é preparado para depois ser semeado, o método antigo consistia em lançar as sementes e depois lavrá-lo. Essa é a razão de as sementes na parábola aparentemente terem ido parar em vários lugares.

As sementes à beira do caminho, no terreno pedregoso e entre os espinhos caíram ali por acidente, não por ação proposital. A maior parte das sementes caiu no local planejado – em solo fértil. Se nos concentrarmos nos três solos inférteis, deduziremos que o trabalho do semeador foi em grande parte (75%) perdido; mas não foi assim.

Pelo contrário, o trabalho do semeador resultou numa colheita abundante. Na verdade, a colheita ultrapassou todas as expectativas. “Estudos sobre a produção dos campos agrícolas da Palestina, em que métodos agrícolas eram seguidos, revelam que uma colheita em que se colhia dez vezes mais do que foi plantado era sinônimo de uma boa produção, pois a média era de aproximadamente sete e meio. Isso significa que todos os três números da colheita (30, 60 e 100 por um) foram mencionados para descrever uma colheita anormal, uma colheita milagrosamente abundante” (Larry W. Hurtado, Mark [1983], p. 58).

Do ponto de vista humano, a colheita da parábola era impossível. Mas o evangelho não fala sobre o poder humano, e sim a respeito do reino de Deus, do trabalho de Deus.

A abundância da graça ultrapassa os limites de nossa imaginação.


A Graça é Como um Jardim
23 de fevereiro Quinta

Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam. Isaías 58:11

A história revelada na Bíblia ocorre entre dois jardins. No primeiro – um jardim perfeito sem ervas daninhas, pragas ou mosquitos, onde não havia tristeza nem morte – nossos primeiros pais caíram. Eles deram as costas para o plano de vida e felicidade criado por Deus e cederam à tentação do maligno.

A noite caiu sobre o jardim. A morte e a degradação chegaram trazendo consigo o pranto. Com muita tristeza, eles saíram do jardim para enfrentar uma vida de trabalho pesado e sofrimento.

Tudo o que perderam, no entanto, foi conquistado novamente em outro jardim. Numa quinta-feira à noite, sob o luar, um Homem lutava com Seu destino. O peso da iniquidade do mundo inteiro, acumulada desde a queda no primeiro jardim, caiu-Lhe sobre os ombros.
Em profunda angústia, Ele orou três vezes para que o Pai O livrasse daquela terrível provação: “Meu Pai, se for possível, afasta de Mim este cálice; contudo, não seja como Eu quero, mas sim com Tu queres” (Mt 26:39). A agonia que sentia era tão intensa que Seu suor se transformou em grandes gotas de sangue que caíram ao chão (Lc 22:44). Enquanto isso, os discípulos dormiam.

Aquela noite, no Jardim do Getsêmani, o amor venceu. Jesus tomou o cálice amargo e, assim, plantou um novo jardim, o jardim da graça.

Minha mãe tinha “dedos verdes”. O jardim que cultivava era seu lugar favorito. Não era grande, mas muito bonito, com uma sucessão de plantas anuais e perenes à medida que o ano seguia seu curso; um gramado bem formado e bem aparado; arbustos, samambaias e trepadeiras; flores que amavam a luz e outras que preferiam a sombra.

Depois de muitos anos, comecei a receber a mesma bênção através do cultivo de meu próprio jardim. Sempre esteve lá, na Bíblia, como também nos escritos de Ellen White, mas de alguma forma nunca levei a sério. Trabalhar o solo; plantar, aguar e semear; observar as sementes brotarem e os botões florescerem – que satisfação! Que terapia para os músculos e a mente! Que volta à simplicidade!

A graça é como um jardim. Repleta de flores lindas e perfumadas, de cores encantadoras que atraem os beija-flores e as borboletas. Toda essa exibição exuberante apenas para o nosso contentamento. Infinitas variedades, infinitas maravilhas. Exatamente como a graça.



A Graça é um Reino
24 de fevereiro Sexta

O sermão profetizado por Isaías ganhou vida na Galileia no momento em que Jesus começou a pregar. Ele começou onde João parou: “Mudem de vida. O reino de Deus está aqui.” Mateus 4:17, The Message

Algumas pessoas desejam que Deus apresente um mostruário de opções para os Seus seguidores. Selecionamos o que queremos e rejeitamos o resto. Mas Jesus declarou que havia chegado um reino, não um mostruário.

Algumas pessoas querem que Deus siga a vontade da maioria. Um modelo democrático lhes serviria muito bem. Mas Jesus falou de um reino, não de democracia.

Algumas pessoas querem que Deus governe baseado no consenso geral. Todos nós nos reunimos com Ele, discutimos as questões e decidimos o que fazer. Mas Jesus disse: “Não tentem mudar Deus. Mudem a sua vida. O reino de Deus está aqui.”

De acordo com os Evangelhos, Jesus falou sobre “o reino” não menos do que 50 vezes. Em metade de Suas referências ao “reino” utilizou a expressão “reino do Céu” e no restante, “reino de Deus”. Parece impossível traçar qualquer diferença significativa entre as duas expressões; são praticamente a mesma. A questão que realmente importa é a frequência com que o assunto sobre “o reino” caiu-Lhe dos lábios.

A maioria das pessoas hoje, inclusive os cristãos, não se importa com a ideia de reino. Após alguns séculos de democracia, acham essa ideia arcaica e até mesmo desagradável. Mesmo nas nações em que reis e rainhas ainda governam, não possuem poder real. São monarcas sem reino, meramente figurativos.

Algumas das afirmações mais impressionantes de Jesus começam com a expressão: “O reino do Céu é como...” Com essa introdução, contou histórias maravilhosas, histórias que colocam a ordem social de ponta cabeça, histórias que terminam de maneira surpreendente. Trabalhadores que trabalham por apenas uma hora, mas recebem o salário de um dia inteiro. Uma grande festa para receber o filho errante. O mendigo que foi para o Céu em vez do homem rico.

Isso não é democracia, muito menos um mostruário ou um governo baseado no consenso geral. Isso é algo além da realidade deste mundo.

Esse é o reino de Deus, em que Ele, unicamente Ele, governa. Em vez de força, política, esquemas e tramoias, a graça impera aqui. A graça é um reino.




Cegueira Divina
25 de fevereiro Sábado

Nenhuma desgraça se vê em Jacó, nenhum sofrimento em Israel. O Senhor, o seu Deus, está com eles; o brado de aclamação do Rei está no meio deles. Números 23:21

Essas palavras são extraordinárias por dois motivos: a pessoa que as proferiu e o conteúdo aparentemente contraditório.

Quem as proferiu foi Balaão, filho de Beor, o profeta ganancioso, do alto do monte Pisga enquanto observava parte das tribos de Israel. O rei moabita, Balaque, preocupado com a aproximação dos israelitas, contratou Balaão para amaldiçoá-los. Balaão, desejoso de receber as recompensas prometidas por Balaque, se dispôs a atender ao pedido, mas Deus não permitiu! Balaque, porém, continuou insistindo e, finalmente, Deus deixou Balaão fazer o que seu coração queria.

Balaão estava ao lado de sete altares que mandou Balaque construir no topo da montanha. Ele ofereceu um touro e um carneiro em cada altar. Em seguida, ele esperou uma palavra do Senhor.

E a palavra veio. Que mensagem maravilhosa! Em vez da maldição que Balaque tanto almejava (a maldição que tornaria Balaão rico), Deus colocou palavras na boca do profeta que ele certamente preferiria não ter pronunciado. Assim, uma bênção sublime foi proferida sobre Israel por meio da fonte mais improvável de todas.

“Nenhuma desgraça se vê em Jacó, nenhum sofrimento em Israel”, declarou Balaão. Inacreditável! Será que Deus estava cego? Tratando-se de um bando de revoltados, prontos a criticar e a reclamar, que vagou pelo deserto por 40 anos por causa de sua falta de fé e desobediência, como pôde o Senhor ter colocado palavras como essas na boca de Balaão?

Deus amava “cegamente” Seu povo. “Ele o protegeu e dele cuidou; guardou-o como a menina dos Seus olhos” (Dt 32:10), escreveu Moisés a respeito de Israel. Apesar de todos os defeitos e falhas, Deus considerava Israel um povo precioso. Ao olhar para Israel, não enxergava sua iniquidade, mas a Sua própria imagem.

Que bela ilustração da graça! É exatamente assim que o Senhor olha para você e para mim hoje, querido amigo. Ao olhar para nós, não Se lembra de nossas promessas não cumpridas ou nossa vida bagunçada. Ele vê a Si mesmo – vê Jesus.

Acredite: você é a menina de Seus olhos. Assim como eu também. Então, saia para este novo dia com a cabeça erguida e com leveza nos pés. Você é alguém. Sim, um filho de Deus!




O Cristo Afetuoso
26 de fevereiro Domingo

O Mestre, Deus, deu-me uma língua bem-educada, assim sei como encorajar o cansado. Ele me acorda de manhã, desperta-me, abre os meus ouvidos para ouvir como alguém pronto para receber ordens. Isaías 50:4, The Message

Quantas vezes as nossas palavras atrapalham o plano de Deus! A réplica afiada, o sarcasmo que alfineta, a indireta maldosa – caímos, e caímos de novo. Não é de admirar que o apóstolo Tiago tenha dito que, se alguém não tropeça em palavras, essa pessoa é perfeita (Tg 3:2).

“Ao soltarem pipa, os meninos puxam de volta seus pássaros de papel. Não podemos fazer o mesmo ao soltar palavras”, escreveu Will Carleton. Nossas palavras saem de nossa boca e, por mais que queiramos puxá-las de volta para dentro, não podemos. Mesmo que nos desculpemos, tentemos corrigir o mal, ferimos alguém – quem sabe alguém que amamos profundamente – e as cicatrizes permanecem mesmo depois de a ferida ter sarado.

Isso não acontecia com Jesus. Suas palavras traziam esperança e cura. Elas levavam o ouvinte a olhar para cima; nunca impunham medo. Palavras encorajadoras. Palavras inspiradoras. Palavras motivadoras.

“O Salvador nunca suprimiu a verdade, mas disse-a sempre com amor”, escreveu Ellen White. “Em Suas relações com outros, exercia o máximo tato, e era sempre bondoso e cheio de cuidado. Nunca foi rude, nunca proferiu desnecessariamente uma palavra severa, não ocasionou jamais uma dor desnecessária a uma pessoa sensível. Não censurava a fraqueza humana. Denunciava destemidamente a hipocrisia, a incredulidade e a iniquidade, mas havia lágrimas em Sua voz ao proferir Suas esmagadoras repreensões. Nunca tornava a verdade cruel, porém manifestava profunda ternura pela humanidade. Toda pessoa era preciosa aos Seus olhos. Conduzia-Se com divina dignidade; inclinava-Se, todavia, com a mais terna compaixão e respeito para todo membro da família de Deus. Via em todos pessoas a quem tinha a missão de salvar” (Obreiros Evangélicos, p. 117).

Como Jesus conseguiu manter tamanha ternura e compaixão em meio às terríveis pressões de Sua missão? Isaías nos diz: toda manhã Jesus acordava pronto a ouvir as ordens vindas do Pai. Ia ao encontro de Deus e Se afastava do “eu”. Saía fortalecido pelo tato divino para enfrentar cada dia.

E que diferença isso fez!

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