domingo, 10 de junho de 2012
Lição 11 Escola Sabatina "Levando informação à igreja" - Adultos leitura
9 a 16 de junho
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Levando informação à igreja
Sábado à tarde
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Ano Bíblico: Jó 22–24
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VERSO PARA MEMORIZAR: “Voltaram os
apóstolos à presença de Jesus e Lhe relataram tudo quanto haviam feito e
ensinado” (Mc 6:30).
Leituras da semana: At 4:1-31; 21:19-25; 1Co 9:19-23; Nm 13:17-33; At 11:1-18
Pensamento-chave: Como um
relatório dos esforços missionários da igreja primitiva, o livro de Atos está
cheio de lições para nós.
O incrível crescimento da igreja
primitiva tem levado muitos a estudar o livro de Atos. Consequentemente, à luz
desse livro, foram examinadas muitas áreas da vida da igreja, como crescimento
de igreja, missões estrangeiras, administração da igreja e evangelismo. Embora
muita coisa tenha sido extraída de Atos sobre esses temas, existem outros
aspectos, como a apresentação de relatórios, que não receberam a atenção que
merecem.
A base dos relatórios no livro de Atos são os relatórios dos evangelhos. Evidentemente, essa importante atividade da igreja tem um impacto significativo sobre o sucesso do testemunho e do evangelismo. A razão é muito simples: precisamos saber o que está acontecendo, e o que funciona ou não.
Nesta semana, examinaremos como os primeiros evangelistas apresentaram relatórios aos seus líderes e para a igreja como um todo. O objetivo é compreender a importância de relatar e ver em que ponto isso pode melhorar as estratégias de testemunho e evangelismo de uma igreja local.
Ano Bíblico: Jó 25–28
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Um princípio
bíblico
Quando alguém menciona relatórios, você
pode imaginar muitas folhas de papel cheias de fatos e estatísticas que
provavelmente farão pouco mais do que acumular poeira. Entretanto, os
relatórios não são uma invenção moderna projetada para frustrar os envolvidos
no testemunho e evangelismo. Relatórios são um princípio bíblico. Como revela o
Verso Para Memorizar para esta semana, quando os discípulos voltaram de uma
viagem missionária, relataram a Jesus tudo que tinham feito e ensinado. Essa
parece ser uma parte central da obra do evangelho.
Embora não possamos apontar um texto bíblico específico que diga: “Você deve
relatar porque...”, há ampla evidência de que os relatórios eram importantes
tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Relatar é uma atividade que faz
parte de uma cadeia de eventos, ou seja: alguém prepara um relatório, alguém
recebe o relatório, o relatório é avaliado, então decisões são tomadas e ações
são planejadas em resposta ao que foi relatado.
1. Que relatório Pedro e João
apresentaram aos irmãos? O que a igreja foi impelida a fazer por causa desse
relatório? Que lições aprendemos com esse episódio? At 4:1-31
Considere que, sem jornais, rádio ou
televisão por satélite, a palavra falada era a principal forma de espalhar a
boa notícia sobre Jesus. Se esses cristãos primitivos cedessem às ameaças
feitas contra eles, sua influência em favor de Deus teria sido seriamente
prejudicada. Eles se reuniam, ouviam os relatos, e então escolhiam uma
estratégia que lhes permitisse ser fiéis à sua vocação evangelística.
No centro de tudo, é claro, estavam a oração e a leitura das Escrituras. Se não encontrarmos nada mais nessa história, podemos ver a importância que eles davam à oração e à confiança na Palavra de Deus. Não deve ser diferente para nós hoje.
Embora não tenhamos os detalhes do que eles planejavam, o verso 29 mostra que, apesar das ameaças recebidas, eles continuvam a falar sobre Jesus.
As Escrituras foram citadas diante dos líderes de Israel e dos outros cristãos judeus, mostrando que elas eram essenciais para sua fé e seu testemunho. As Escrituras são importantes e essenciais em sua vida? (para responder pense na seguinte pergunta: Quanto tempo passo com as Escrituras a cada dia?)
Ano Bíblico: Jó 29–31
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“O que Deus
tem feito”
Constantemente somos lembrados de que,
em quase todas áreas da vida, a comunicação eficaz é a chave para a compreensão
e a harmonia. Ao considerarmos a família da igreja, vemos que relatar as
atividades e seus resultados é uma parte vital da comunicação interna. Em
muitas igrejas há muita atividade, mas apenas os envolvidos em cada ministério
sabem o que acontece ali. Devido a isso, há um sentimento correspondente entre
os que lideram os ministérios que não têm muita relação com o que eles estão
fazendo. Esses sentimentos não são surpreendentes se os líderes nunca
compartilham seus objetivos e estratégias com a igreja e nunca relatam suas
atividades e resultados.
2. Qual foi a reação da igreja quando
ouviu o relatório de Paulo? Em meio ao bom relatório havia indícios de divisão
entre os cristãos. Qual era a causa do problema, como Paulo reagiu e que lições
existem para nós? At 21:19-25; 1Co 9:19-23
Voltando a Jerusalém de uma viagem
missionária, Paulo relatou a Tiago e a todos os anciãos a maneira pela qual
Deus havia abençoado seu ministério entre os gentios. Quando Paulo relatou cada
um dos muitos avanços do evangelho, os líderes da igreja responderam com um
espontâneo e genuíno louvor a Deus.
No entanto, havia evidência de divisão e confusão, mesmo em meio às boas notícias do testemunho de Paulo.
“Muitos dos judeus que haviam aceitado o evangelho acariciavam ainda certo respeito pela lei cerimonial, e estavam demasiadamente dispostos a fazer desavisadas concessões, esperando assim ganhar a confiança de seus concidadãos, remover seus preconceitos e ganhá-los para a fé em Cristo como o redentor do mundo. Paulo compreendeu que, por todo o tempo em que muitos dos principais membros da igreja em Jerusalém continuassem a manter o preconceito contra ele, procurariam constantemente prejudicar sua influência. Acreditava que, se por alguma concessão razoável pudesse ganhá-los para a verdade, removeria um grande obstáculo ao êxito do evangelho em outros lugares. Não se achava, porém, autorizado por Deus para ceder tanto quanto pediam” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 405).
Hoje também lutamos com a divisão entre
nós com relação à melhor forma de alcançar as pessoas. Quais são as lutas
enfrentadas em sua igreja? Como você pode ajudar a resolver essas questões?
Ano Bíblico: Jó 32–34
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A
importância de relatar
A importância de relatar as atividades
de evangelismo e testemunho e seus resultados nem sempre foi percebida e,
consequentemente, nem sempre isso foi realizado. Em todas as áreas da nossa
atual vida agitada, a importância é colocada sobre as coisas em proporção ao
seu valor percebido. Coisas vistas como desperdício de tempo e esforço
geralmente não recebem muito do nosso tempo e atenção. Portanto, a importância
de relatar precisa ser demonstrada. Ou seja, os membros da igreja precisam
perceber o que pode ser alcançado por meio das avaliações dos relatórios.
Existe diferença entre simplesmente relatar fatos frios e duros e compartilhar as atividades que esses fatos representam como uma parte bem-sucedida dos esforços da igreja para alcançar pessoas para Cristo. Os que apresentam os relatórios têm a responsabilidade de assegurar que seus relatos comuniquem o entusiasmo e a alegria do sucesso que surge do envolvimento no ministério destacado no relatório.
3. Se removêssemos todos os relatórios de atividades evangelísticas do
livro de Atos, que informações emocionantes e encorajadoras perderíamos? At 5:14; 8:4, 12; 11:21; 14:21
O impressionante crescimento da igreja,
relatado no livro de Atos, não aconteceu de modo simples. Fortalecidos pelo
Espírito Santo, e lembrando a promessa de sucesso feita por Jesus, os fiéis se
envolveram em atividades que trouxeram esses resultados. Eles estavam
concentrados no que desejavam alcançar e na melhor forma de realizar isso. Está
relatado que, por meio da pregação do evangelho, multidões de homens e mulheres
se converteram ao Senhor e foram batizadas como parte de seu processo de
discipulado. Isso ressalta a importância de relatar os resultados e as
atividades com tantos detalhes quanto possível. Na verdade, a Bíblia registra
mais os resultados das atividades de testemunho e evangelismo do que os
detalhes dessas atividades.
Os primeiros missionários iam a todos os lugares em que pudessem, pregando sobre Jesus e Seu reino. Devido aos resultados relatados e registrados, supomos que também apresentassem poderosos apelos aos seus ouvintes. Essas constantes pregações e apelos produziram resultados maravilhosos no crescimento da igreja, registrados no livro de Atos.
Ano Bíblico: Jó 35–37
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Relatórios e
motivação
Quando falamos de motivação, estamos
nos referindo às razões profundas pelas quais acreditamos nas coisas ou as
realizamos. Isso também é verdade com relação aos relatórios. Quando relatamos,
fazemos isso por uma razão ou algumas razões. Nossas razões poderiam ser
simplesmente uma tentativa de convencer uma comissão a continuar financiando
algum projeto. Ou poderíamos relatar de uma forma que convencesse as pessoas a
interromper um programa ou a trocar os líderes. Se o conteúdo do relatório ou
sua ênfase envolve informações selecionadas, talvez as decisões tomadas com
base na avaliação de tais relatórios podem não ser as melhores. Assim, nossos
relatórios precisam ser honestos e justos.
4. Os doze espias viram as mesmas coisas. Por que apenas dois deles reagiram
de modo positivo? Que lição devemos tirar desse incidente para nós hoje? Nm 13:17-33
Embora Deus tivesse prometido que os
filhos de Israel certamente podiam tomar a terra, alguns dos espias não tinham
confiança. Josué e Calebe deram um bom relatório acerca da terra e sugeriram
que fossem imediatamente para tomar posse (v. 30). Os outros que estiveram com eles quando
espiaram a terra deram um relatório negativo, enfatizando os obstáculos para
conquistá-la e sugerindo que voltassem para o Egito.
Ao elaborarmos relatórios, devemos considerar a vontade revelada de Deus e Suas bênçãos. Não devemos apenas relatar o sucesso que tivemos naquilo que fizemos, mas o sucesso que alcançamos quando cumprimos a vontade de Deus (Mt 7:21). Existe sempre a possibilidade de nos envolvermos com os padrões mais recentes de ministério evangelístico e medirmos nosso sucesso pela habilidade em implementar esses princípios, em comparação com outras igrejas. Quando relatamos nosso aparente sucesso, podemos estar mais interessados em parecer bem-sucedidos do que em buscar a vontade de Deus para nossa igreja e colocá-la em prática, por Sua graça.
Esse é um desafio para nossas igrejas hoje, quando parece que somos bombardeados por infindáveis “melhores” formas de evangelizar. No relatório dos espias, certamente Josué e Calebe também viam os obstáculos para conquistar a terra, mas conheciam também a vontade de Deus. Portanto, uma parte importante de seu relatório assegurou ao povo que certamente era possível tomar posse da terra. Por outro lado, os espias cujo pensamento não incluía reflexões sobre a vontade de Deus trouxeram um relatório completamente negativo, calculado para convencer o povo de que retornar ao Egito seria a melhor opção.
Ano Bíblico: Jó 38–42
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Dando glória a Deus
Algumas pessoas hesitam em apresentar
relatórios bem-sucedidos porque pensam que isso pode ser uma forma de
ostentação com base na realização humana. Na realidade, porém, por meio dos
relatórios fiéis, Deus é glorificado e Sua igreja é fortalecida na fé e na
determinação de continuar trabalhando para Ele. Embora seja verdade que, às
vezes, alguém possa relatar com motivos indignos, isso não deve impedir os
cristãos humildes de partilhar as coisas poderosas que Deus tem feito por
intermédio deles e como os tem capacitado a ser para Ele testemunhas e
evangelistas. Se feitos com humildade, entusiasmo e amor pelas pessoas, os
relatórios podem encorajar grandemente os outros membros da igreja a se
envolver também no trabalho de evangelismo e de alcançar pessoas.
5. Como os líderes e membros da igreja
em Jerusalém reagiram ao relatório de Pedro sobre o trabalho entre os gentios?
Os princípios revelados nessa passagem ainda são importantes para a igreja? At 11:1-18
Pedro e os outros que ousaram
testemunhar e evangelizar fora dos círculos judaicos haviam sido criticados. Em
seguida, no entanto, como resultado do relatório de Pedro à igreja em
Jerusalém, as críticas cessaram e os outros cristãos judeus glorificaram a
Deus.
De nossa perspectiva atual, não é fácil compreender as questões em jogo naquele tempo. Claro, o evangelho devia alcançar a todos, judeus e gentios, mesmo que chegasse primeiro aos judeus (Rm 1:16). Todos sabem disso. No entanto, no contexto do livro de Atos, o conceito das promessas da aliança se estendendo aos gentios exigiria uma grande mudança no pensamento judaico. Todavia, por causa dos relatórios sobre as bênçãos e atuação divina, os membros da igreja obtiveram nova compreensão do desejo divino de salvar todas as pessoas em todos os lugares. Na verdade, desde o início sempre havia sido plano de Deus salvar todos os que quisessem ser salvos (Ef 1:1-4; Is 53:6; Hb 2:9).
Provavelmente, em menos de dois minutos o leitor possa ler o relatório de Pedro em Atos 11:1-18. Podemos seguramente admitir que seu relatório, as perguntas que se seguiram e as respostas para cada uma delas teriam levado muito mais tempo. Além disso, embora Pedro se referisse a si mesmo ao longo do relatório, e ainda que alguns membros da igreja pudessem ter dito: “Muito bem, Pedro!”, toda a glória foi dada a Deus, e os líderes da igreja foram encorajados, quando tiveram maior compreensão de que a comissão evangélica ao mundo inteiro poderia se tornar realidade.
Ano Bíblico: Sl 1–9
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Estudo adicional
Como vimos nesta semana, outras pessoas
precisam saber o que você está fazendo. Relatórios específicos, tais como
índices de frequência e demonstrativos financeiros certamente são necessários.
É igualmente importante que você apresente relatórios em concílios
evangelísticos e comissões da igreja. Embora um relatório verbal possa tocar
brevemente nos principais pontos, deve ser entregue um relatório escrito que
contenha tantos detalhes quanto possível.
Essa informação não apenas manterá as pessoas interessadas em seu ministério, tornando mais fácil encorajar o envolvimento, mas melhorará diretamente a avaliação, o planejamento do futuro e a orientação.
Certifique-se de que seus relatórios estejam relacionados com os planos de evangelismo global da igreja. Explique como seu ministério é parte de uma estratégia que está contribuindo para a realização dos objetivos da igreja.
Desafie a si mesmo a respeito de sua motivação para relatar. Até que ponto você está centrado na vontade de Deus para sua igreja e na salvação das pessoas?
Perguntas para reflexão
1. Como apresentamos relatórios de “más notícias”? O que fazemos se um programa da igreja não está funcionando? Como isso deve ser discutido e examinado, para que sejam efetuadas as mudanças necessárias? Se atribuímos ao Senhor o sucesso no evangelismo, a quem devemos culpar se as coisas não estão indo tão bem?
2. Por mais que afirmemos dogmaticamente nossa crença de que o evangelho deve alcançar todo o mundo, de que forma nossos preconceitos culturais e sociais podem necessitar do mesmo tipo de mudança que ocorreu com os primeiros cristãos judeus?
3. Embora o contexto desta semana tenha sido sobre os relatórios das atividades evangelísticas, pense sobre o conceito de dar qualquer tipo de relatório, em qualquer tipo de situação. Como podemos ter certeza de que somos honestos e verdadeiros e não apresentamos as informações de uma forma que nos dê o que desejamos, independentemente de como nossas palavras são distorcidas? Por que é tão fácil enganarmos a nós mesmos enquanto agimos dessa forma?
1. Como apresentamos relatórios de “más notícias”? O que fazemos se um programa da igreja não está funcionando? Como isso deve ser discutido e examinado, para que sejam efetuadas as mudanças necessárias? Se atribuímos ao Senhor o sucesso no evangelismo, a quem devemos culpar se as coisas não estão indo tão bem?
2. Por mais que afirmemos dogmaticamente nossa crença de que o evangelho deve alcançar todo o mundo, de que forma nossos preconceitos culturais e sociais podem necessitar do mesmo tipo de mudança que ocorreu com os primeiros cristãos judeus?
3. Embora o contexto desta semana tenha sido sobre os relatórios das atividades evangelísticas, pense sobre o conceito de dar qualquer tipo de relatório, em qualquer tipo de situação. Como podemos ter certeza de que somos honestos e verdadeiros e não apresentamos as informações de uma forma que nos dê o que desejamos, independentemente de como nossas palavras são distorcidas? Por que é tão fácil enganarmos a nós mesmos enquanto agimos dessa forma?
Respostas sugestivas: 1. Relataram as
ameaças recebidas; foi impelida a orar a Deus, suplicando poder para vencer a
dificuldade; devemos avançar em oração. 2. Deram glória a Deus; a causa era a
visão equivocada dos judeus; Paulo se submeteu aos rituais judaicos que não
eram obrigatórios. 3. Crescia o número de crentes; iam por toda parte pregando;
eram batizados; discípulos em Listra, Icônio e Antioquia. 4. Calebe e Josué
tinham coragem e confiança em Deus; tinham a certeza da vitória sobre os
inimigos porque o Senhor havia prometido. 5. Ficaram em paz, glorificaram a
Deus; reconheceram a salvação aos gentios; precisamos conversar sobre as
dificuldades no evangelismo.
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