Lição 04 – Jovens – 21 a 27 de julho
Jubilosos e
gratos
“Sempre damos graças a Deus por todos vocês,
mencionando-os em nossas orações. Lembramos continuamente, diante de nosso Deus
e Pai, o que vocês têm demonstrado: o trabalho que resulta da fé, o esforço
motivado pelo amor e a perseverança proveniente da esperança em nosso Senhor
Jesus Cristo” (1Ts 1:2, 3).
Prévia da semana: Os cristãos devem
ser gratos pela maneira como a graça de Deus pode transformar a vida de uma
pessoa, e encorajar aqueles em cujas vidas Seu Espírito está atuando.
Leitura adicional: Caminho a Cristo, “Regozijo
no Senhor”, p. 115-126
Estou escrevendo com um prazo e
tentando não me distrair da tarefa. Contudo, minha concentração se perde,
regularmente meus olhos flutuam ao longo dos ícones de aplicativos na barra
inferior da tela do meu notebook. Eles posam como uma fileira de bombons tentadores
numa caixa. Clique. Mensagem: “Oi, Hannah, posso te encontrar para almoçar na
quinta?”
Estou ajudando a escrever um livro sobre a segunda vinda de Cristo. Minha
esperança é de que ele atraia uma geração curiosa, descrente e egocêntrica. Era
para ser um projeto emocionante. Contudo, está levando muito tempo e estou
perdendo a energia para fazer isso. Clique. “O terremoto no Japão foi um dos
maiores registrados. O sistema de segurança do reator nuclear não está
funcionando corretamente. Mais de mil pessoas estão desaparecidas.”
Começo a digitar novamente. O mundo não pode durar muito mais. É impossível
ignorar quão vulneráveis somos. Deus nos ama, e Ele tem um plano.
Um e-mail entra na minha caixa. Talvez seja uma promoção da minha loja
favorita. Clique. Oh, um e-mail do Paulo. Já faz tempo que não tenho notícias
dele. Pergunto-me se ele me ajudará com esse livro. Clique.
“Minha querida filha, eu não paro de agradecer e louvar a Deus por você! Você
sabe que a menciono pelo nome em minhas orações todos os dias? É tão
emocionante para mim saber que você acredita apaixonadamente nesse projeto, e
que você ainda está trabalhando nele. Não tenho dúvida de que é uma das tarefas
mais difíceis que você já realizou. Mas seu trabalho é inspirado por seu amor a
Deus e pelas pessoas ao seu redor que ainda não possuem a esperança que você
tem – de que Jesus voltará em breve.
“Quero que você saiba que tenho fé em você, porque a amo. Eu a vi crescer, e
sei que você jamais perderá sua fé em Deus.
“Você se pergunta sobre o prazo final. Bem, também não sei a data. É um projeto
em andamento – uma obra para a vida inteira. Confie em Deus para inspirá-la e
Ele a preparará para Seu prazo final. Ele está entrelaçando a todos nós nesse
projeto que sacudirá a Terra de diferentes maneiras.”
O encorajamento de Paulo me coloca novamente no foco do que é mais importante.
Desconecto meu notebook da internet, escondo a barra de aplicativos, e retorno
com energia renovada para a mais importante obra da minha vida.
Mãos à Bíblia
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1. Que coisas
motivaram a gratidão de Paulo, Silas e Timóteo? O que essas coisas
significavam na prática? Por exemplo, como “o trabalho que resulta da fé” se
expressa na nossa maneira de viver? 1Ts 1:1-3
Nessas palavras,
a ênfase está na ação, não em ideias abstratas. A ordem da fé, amor e
esperança varia no Novo Testamento, mas o mais importante dos três é listado
por último, em todos os casos (veja 1Co 13:13. A ordem em 1 Tessalonicenses 3:3 destaca a importância dos
eventos dos últimos dias na mente de Paulo, conforme as duas cartas aos
Tessalonicenses.
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Karen Holford | Auchtermuchty,
Escócia
De certa maneira, Paulo e Silas foram
pais espirituais dos cristãos tessalonicenses. Em Atos 17:1-9, lemos que eles foram a Tessalônica,
onde debateram com os judeus por três sábados consecutivos. Muitos deles,
juntamente com vários gregos, se tornaram cristãos (At 17:4).
Então, Paulo, Silas e Timóteo estavam agradecidos pela maneira com que a nova
“plantinha” tinha se desenvolvido em Tessalônica. Uma coisa importante de se
notar é que Paulo agradecia a Deus pela fé, amor e esperança deles que ressoava
por todo o mundo cristão daquele tempo. Isso é importante. Os bons frutos que
produzimos são resultado da obra de Deus em nós, não resultado de nosso próprio
trabalho, ou do trabalho do pastor. Foi Deus quem produziu fé, amor e esperança
na vida de antigos adoradores idólatras (1Ts 1:9).
De que tipo de fé, amor e esperança Paulo estava falando? Ele descreveu “o
trabalho que resulta da fé, o esforço motivado pelo amor e a perseverança
proveniente da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 1:3). Paulo, que em muitos lugares contrastou
salvação pela fé e salvação pelas obras, acabou por dizer “trabalho da fé”?
Leon Morris diz que, “enquanto Paulo insiste que a salvação é totalmente de
Deus, ele também insiste que a fé é ocupada”.*
“Esforço do amor” significa mais do que apenas alguns atos de bondade aqui e
ali. A palavra grega para “trabalho” (kopos) denota empenho contínuo e
sofrimento por causa do amor. A palavra grega que traduzimos como “amor” é
agape: o amor que vem somente de Deus e busca doar-se – independentemente do
valor de alguém. Esse tipo de amor desafia nossa natureza humana.
Finalmente, a “perseverança da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo” é uma
esperança voltada para a segunda vinda de Cristo. Em 1 Tessalonicenses 1:8, Paulo escreveu que a fé
deles se tornou tão conhecida em muitos lugares que ele, Silas e Timóteo não
precisaram dizer coisa alguma. As ações realmente falam mais alto que as
palavras!
* Leon Morris, 1 & 2
Tessalonicenses: An Introduction and Commentary (Nottingham: InterVarsity
Press, 1984), p. 43.
Mãos à Bíblia
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3. A eleição ou escolha divina
significa que não temos escolha? Por outro lado, isso significa que alguém
que não foi escolhido por Deus não pode ter salvação, mesmo que a deseje? 1Ts 1:4
4. Como os textos a seguir nos
ajudam a compreender que a salvação é nossa própria escolha? Js 24:15; 1Tm 2:4; Ap 3:20
É impossível obter fé sem o poder
divino de atração. No entanto, no fim Deus permite que os seres humanos tomem
as próprias decisões em relação a Ele e ao que Ele tem feito por nós. E o que
Ele fez por nós foi ter nos “escolhido” em Cristo. Todos fomos “eleitos” para
ter a salvação. O fato de que alguns não serão salvos – não clamarão essa
salvação para si mesmos – reflete sua escolha, não a de Deus. A escolha de
Deus é de que toda a humanidade seja salva (1Tm 2:4).
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Filip Bajic | Galston,
East Ayrshire, Reino Unido
Porque isso é o
certo! (1Ts 1:3; 1Co 13:13). Paulo tinha algumas coisas
desafiadoras que ele queria dizer aos tessalonicenses, mas sabia que precisava
conectar-se com eles primeiro, encorajando-os e apreciando-os. Sabendo eles que
Paulo se alegrava por eles, isso tornaria mais fácil escutarem as palavras
duras que viriam posteriormente em sua carta. Ele queria que soubessem que
qualquer que fosse a confusão em que tivessem se metido, eles ainda lhe traziam
alegria.
Sabiamente, Paulo deu um passo para trás em sua inspeção dos erros deles para
ver o quadro completo. Sim, correções precisavam ser feitas; mas eles estavam
no trilho certo e isso era a coisa mais importante. Sua alegria vinha de saber
que os “bebês” que ele trouxera para Cristo estavam amadurecendo em crentes
fiéis e amoráveis. Eles precisavam progredir muito espiritualmente, e ele sabia
que era certo agradecer a Deus pelo crescimento deles (2Ts 1:3, 4). Paulo era grato especificamente pela
fé, esperança e amor deles – uma coleção unida de conceitos que ele acreditava
fossem o coração da vida cristã.
Cada crente tessalonicense podia visualizar a alegria na face de Paulo enquanto
a carta era lida em voz alta. Além disso, cada crente tessalonicense sabia que,
fosse lá o que Paulo precisasse dizer, era porque os amava.
Deus está trabalhando
(Mt 5:3-12; Rm 8:28; 1Ts 5:16-18). No reino de Deus, a felicidade é
descoberta em lugares inesperados. A felicidade não reside no que temos, em
quem somos, onde estamos, o que fazemos, nem mesmo no que esteja acontecendo
conosco. O dom da felicidade de Deus ultrapassa as circunstâncias dolorosas e
desafiadoras que enfrentamos. No coração da felicidade está a segurança que
temos no infinito amor de Deus por nós. Ele trabalha pelo bem de todo aquele
que O ama (e também por aqueles que não O amam).
Saber que Deus Se importa com todo aspecto de nossa vida nos dá uma sólida
fundação à nossa felicidade. Sua compaixão infinita nos dá uma perspectiva
diferente na vida. Não se trata do que está acontecendo conosco agora. Ao
contrário, se trata de como Deus usa o que está acontecendo conosco para nos
ajudar a crescer à Sua semelhança.
O Espírito de Deus
transforma (Gl 5:19-23; 1Ts 1:9). Os crentes em Tessalônica sabiam muito
bem o que significava viver uma vida de adoração idólatra (1Ts 1:9). Sabiam o que não era um lugar feliz
para se estar (Gl 5:19-21). As pessoas ainda estão buscando
felicidade nas experiências egoístas da imoralidade sexual, avareza financeira
e material, ambição, orgias, drogas e álcool. Quando o Espírito Santo preenche
nossa vida, descobrimos uma felicidade autêntica que vem do uso desinteressado
dos nossos talentos espirituais para ajudar os outros a experimentar a dimensão
do amor de Deus. Conhecemos a felicidade quando tratamos as pessoas com bondade
e respeito. Os conflitos são transformados, promovendo a paz. Irritações e
aborrecimentos são transformados pela paciência. Vícios e raiva são vencidos
pelo domínio próprio; e ódio e violência são dissolvidos pelo amor.
A fé muda tudo (1Ts 1:4, 5; 1Tm 1:15). Provavelmente, não exista uma
experiência mais feliz do que a de compreender que Deus nos ama e nos aceita
como somos, mesmo que sejamos os piores dos pecadores. Seu perdão nos convida a
responder amando-O e crendo nEle. Tendo vivido uma vida de adoração idólatra,
os tessalonicenses podiam ter se sentido como os piores pecadores. A fé num
Deus que aceita, ama e perdoa continuamente nos torna livres dos nossos erros
passados. A fé inabalável dos tessalonicenses no amor e perdão de Deus, aliada
ao poder do Espírito Santo, os ajudaria a se ajustarem às mudanças que
precisavam ser feitas quando Paulo lhes revelou mais da vontade de Deus para
eles.
A esperança é viva (Dn 12:2; 1Ts 1:8-10). A esperança surge naturalmente quando
temos fé em Deus e acreditamos em Suas promessas. Não temos nada a temer pelo
futuro porque sabemos que a morte não é o fim de tudo. Na verdade, nossa
ressurreição da morte é realmente o começo de uma experiência completa de nova
vida. Os crentes tessalonicenses tinham uma confiança vibrante na segunda vinda
de Jesus. Essa confiança era famosa entre outros crentes. A vida diária deles
era moldada pela esperança na promessa da ressurreição e uma vida futura no
Céu.
O amor está em ação (1Ts 1:3; 1Co 13). Paulo sabia que o amor de Deus era a
força por trás do ministério da igreja tessalonicense. Amar a Deus os ajudou a
amar aos outros. Quando nosso coração está cheio da experiência com o amor de
Deus, então o amor dEle transborda de nossa vida para a vida dos outros. 1 Coríntios 13 descreve o amor de Deus; o amor
que precisamos experimentar dEle para que o vivamos em nossos relacionamentos
com os outros, pois “o maior deles, porém, é o amor” (1Co 13:13).
Pense nisto
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1. O
que lhe dá maior alegria: sua fé em Deus; sua esperança na segunda vinda de
Jesus; ou seu amor inspirado por Deus por aqueles que estão ao seu redor?
2. Que diferença faria se abertamente louvássemos e agradecêssemos a Deus
pela fé, esperança e amor dos nossos companheiros cristãos?
3. Paulo disse que a fé, a esperança e o amor são importantes e que o amor é
o mais importante dos três. Como a fé, a esperança e o amor interagem e
apoiam um ao outro em sua vida?
4. Se Paulo escrevesse uma carta para você, que aspectos de sua fé, esperança
e amor inspirariam sua alegria e gratidão?
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Mãos à Bíblia
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5. Como podemos
obter a certeza de que estamos justificados diante de Deus? Na vida dos
tessalonicenses, quais eram as três evidências que indicavam para Paulo que
eles estavam justificados diante de Deus? 1Ts 1:5
6. Como podemos
saber se o Espírito Santo está realmente na nossa vida e na igreja? Gl 5:19-23; 1Co 12:1-11
O “fruto” do
Espírito é uma poderosa evidência de que Deus está atuando. Quando o Espírito
Santo é uma presença viva, coisas que não são naturais para os seres humanos
pecadores começam a se tornar naturais. Os cristãos acabam praticando
atos de graça e bondade que não haviam ocorrido antes. Paulo viu muitas
evidências de que a vida dos tessalonicenses havia sido transformada pela
operação sobrenatural do Espírito Santo.
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Bernie Holford | Auchtermuchty,
Escócia
“Detenham-se sobre as boas qualidades
daqueles com quem vocês estão associados e olhem o menos possível para seus
erros e fraquezas. Quando vocês são tentados a se queixar do que alguém disse
ou fez, louvem alguma coisa na vida ou caráter dessa pessoa. Cultivem a
gratidão. Louvem a Deus pelo Seu admirável amor em dar Cristo para morrer por
nós. Nada lucramos em pensar em nossas mágoas. Deus nos convida a meditar na
Sua misericórdia e no Seu amor incomparável, a fim de que sejamos inspirados
com o louvor” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p.
479).
“É a fé que nos habilita a ver para além do presente, com seus fardos e
cuidados, ao grande porvir em que será esclarecido tudo quanto nos traz agora
perplexidade. A fé vê Cristo posto como nosso Mediador, à destra de Deus. A fé
contempla as mansões que Cristo foi preparar para aqueles que O amam. A fé vê
as vestes e a coroa preparadas para o vencedor, e escuta o cântico dos remidos.
[...] Fé não é sentimento. ‘A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam
e a prova das coisas que se não veem’” (Ibidem, p. 259, 260).
“O Espírito recreia, refina e santifica os seres humanos, preparando-os para se
tornarem membros da família real, filhos do celeste Rei. [...] O fruto do
Espírito é ‘amor’, não ódio; ‘alegria’, não descontentamento e queixumes;
‘paz’, não irritação, ansiedade. É ‘longanimidade, benignidade, bondade,
fidelidade, mansidão, domínio próprio’” (Ibidem, p. 287).
“Qual foi o resultado do derramamento do Espírito Santo no dia do Pentecostes?
As boas-novas de um Salvador ressuscitado foram levadas até as mais longínquas
partes do mundo habitado. À medida que os discípulos proclamavam a mensagem da
graça redentora, os corações se entregavam ao poder da mensagem. A igreja viu
conversos vindo para ela de todas as direções. Extraviados converteram-se de
novo. Pecadores uniram-se aos crentes em busca da Pérola de grande preço.
Alguns que haviam sido os mais ferrenhos inimigos do evangelho se tornaram seus
campeões. Cumpriu-se a profecia: ‘O que dentre eles tropeçar [...] será como
Davi, e a casa de Davi [...] como o anjo do Senhor’ (Zc 12:8). Cada cristão via em seu irmão uma
revelação do amor e benevolência divinos. Só um interesse prevalecia; um
elemento de emulação absorveu todos os outros. A ambição dos crentes era
revelar a semelhança do caráter de Cristo, bem como trabalhar pelo
desenvolvimento de Seu reino” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 48).
Mãos à Bíblia
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7. Por que os
tessalonicenses se tornaram imitadores de Paulo? Como devemos entender isso à
luz da ideia de que Cristo é nosso maior exemplo? 1Ts 1:6, 7
Ao dizer isso,
Paulo afirmou o desejo de ver os tessalonicenses imitá-lo como um amado
professor e conselheiro, e também de se tornarem modelos dignos de imitação.
Nesse caso específico, o que estava sendo exemplificado era a alegria no
sofrimento. O sofrimento pode tornar alguém mais amargo ou melhor. No
contexto do evangelho e do poder do Espírito Santo, os tessalonicenses
descobriram a alegria sobrenatural em meio ao sofrimento, assim como Paulo e
Silas haviam descoberto antes (At 16:22-25).
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Obinnaya Iheoma | Dumbarton,
Escócia
Uma laranja não é completa sem a casca.
Também não seria se estivessem faltando pedaços dela. Para que a laranja
alcance um estado de perfeição, as partes faltantes precisam ser restauradas e
envolvidas pela casca. Paulo encorajou os cristãos primitivos a uma vida de
perfeição, apontando-lhes as partes do fruto do Espírito: o dom do caráter de
Jesus dado por meio do Espírito Santo, envolvido em amor. Paulo também foi
pronto em agradecer a Deus o comprometimento visto nos tessalonicenses ao
colocarem sua fé, amor e esperança em ação. O pecado havia distorcido a ideia
de perfeição e integridade fazendo-os acreditar que isso era impossível de ser
alcançado.
Ao considerar os seguintes aspectos da vida no Espírito, podemos nos assegurar
de que nossa jornada cristã será uma experiência benéfica e alegre:
Seja submisso. Ser uma pessoa completa em Cristo exige submissão e
aceitação do dom do Espírito. Deus prometeu dar o Espírito Santo àqueles que
pedirem (Lc 11:13).
Seja grato. Desenvolva uma atitude de gratidão. Às vezes, gastamos muito
tempo obcecados com nossas fraquezas e com o que não temos. Ao contrário,
deveríamos concentrar nossas forças e agradecer a Deus os dons e habilidades
que Ele nos deu (1Ts 5:18). Tiremos tempo para apreciar os dons e
habilidades das pessoas ao nosso redor. Isso produz resultados positivos em
abundância.
Seja amoroso. Nossa motivação para servir aos outros deveria ser nosso
amor por Cristo. Quando Ele esteve na Terra, expressou Seu amor pelos outros ao
suprir as necessidades deles (Mt 20:28). Também deveríamos expressar nosso amor
suprindo as necessidades dos que estão à nossa volta.
Seja otimista. Isso não significa que deveríamos negar que existem
problemas. Ao contrário, é desafiador saber que haverá um resultado positivo e
crer que as coisas terminarão bem (Rm 8:28). Deveríamos fundamentar nossa esperança
e otimismo nas promessas de Deus, crendo que Ele fará o que prometeu (2Pe 3:9).
Mãos à Bíblia
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8. Que
evidências adicionais da fé dos tessalonicenses foram apresentadas por Paulo?
1Ts 1:8-10
“Os crentes de
Tessalônica eram verdadeiros missionários. Seu coração estava inflamado de
zelo pelo seu Salvador, que os livrara do temor da ‘ira futura’ (1Ts 1:10,
RC). Mediante a graça de Cristo, uma transformação maravilhosa se havia
operado na vida deles; e a Palavra do Senhor, pregada por eles, era acompanhada
de poder. Por intermédio das verdades apresentadas, corações foram alcançados
e pessoas, acrescentadas ao número dos cristãos” (Ellen G. White, Atos dos
Apóstolos, p. 256).
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Elizabeth Iheoma | Dumbarton,
Escócia
Enquanto esteve na Terra, Cristo nos
ensinou a viver de acordo com Sua lei e graça. Não podemos deixar de nos
regozijarmos em Suas promessas. Mas ser alegre numa rotina diária não é fácil.
Com frequência, estamos lamentando o que aconteceu em nosso passado ou nos
preocupando a respeito do futuro. Esquecemo-nos de que a vida é agora e que ela
está cheia de surpresas e bênçãos maravilhosas que Deus deseja repartir
conosco. Precisamos viver no presente. Ele é um presente!
Quando fazemos a escolha de viver de acordo com o fruto do Espírito, estamos
vivendo da maneira que Deus planejou – em paz e harmonia uns com os outros.
Nossa vida será testemunha visível do que Cristo tem feito em e por nós, porque
a alegria verdadeira vem somente dEle. A alegria é uma escolha. Certamente, ela
pode ser uma escolha difícil frente à tragédia, agonia e estresse, mas, se
pedirmos que Deus nos encha com Sua alegria, Ele nos surpreenderá. Quando temos
alegria no coração, motivada por quem Cristo é, estamos mais abertos à Sua obra
em nossa vida. Temos mais capacidade de apreciar a vida por seus altos e
baixos. Estaremos menos propensos a perder os detalhes bonitos e as ricas
oportunidades que se renovam a cada manhã. Focalizar o negativo somente nos
leva a um poço mais profundo.
Viver na Terra não é justo, mas podemos escolher viver no presente, levando
tudo “na esportiva” com fé, amor e gratidão. Fazer isso determinará nossa
felicidade. Exige prática, mas Deus está pronto a ajudar. Ele sabe exatamente
de que precisamos. Max Lucado escreveu: “Escolhi a alegria. [...] Convidarei
meu Deus para ser o Deus da circunstância. Recusarei a tentação de ser
sarcástico... a ferramenta do pensador preguiçoso e me recusarei a enxergar as
pessoas como qualquer coisa menos do que seres humanos criados por Deus.
Recusarei ver qualquer problema se não como uma oportunidade para ver a Deus.”*
A alegria nos liberta. Seja livre.
* Max Lucado, Grace for the Moment Journal (Nashville: J. Countryman,
2002), p. 9.
Pense nisto
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1. De que maneiras Deus tem lhe dado motivos para ser alegre?
2. Que coisas práticas você pode fazer em sua rotina diária para se
concentrar em Deus e nas coisas positivas da vida?
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Mãos à obra
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1.
Escreva todos os dias pelo menos dez coisas diferentes pelas quais você
pode/deve ser grato. Tente fazer isso por uma semana inteira, sem escrever a
mesma coisa duas vezes.
2. Pesquise sobre “alegria”, usando uma concordância bíblica ou uma Bíblia de
estudo.
3. Ofereça-se para ajudar num lar para desabrigados, orfanato, asilo ou numa
instituição para jovens com problemas.
4. Reparta com outros uma experiência difícil que tenha se tornado para você
uma bênção disfarçada.
5. Aceite o desafio de passar um dia inteiro sem reclamar.
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Taylor N. Bajic | Galston,
East Ayrshire, Reino Unido