sábado, 22 de setembro de 2012

Lição 13 - Conservando a Igreja Fiel - sábado, 29 de setembro de 2012


Lição 13 -- Conservando a igreja fiel (2Ts 2:13-3:18), 2012 TVNovoTempo


L13-3-2012: Conservando a igreja fiel


13- Conservando a igreja fiel - Epístolas aos Tessalonicenses - 3º Trime...


#13 - Conservando a igreja fiel - Esboço da Escola Sabatina (3Trim/12) d...


lição 13 (Jovens) Mantendo a igreja fiel

Lição 13
22 a 28 de setembro



Mantendo a igreja fiel

Casa Publicadora Brasileira – Lição dos jovens 1332012

“Irmãos, permaneçam firmes e apeguem-se às tradições que lhes foram ensinadas, quer de viva voz, quer por carta nossa” (2Ts 2:15).

Prévia da semana: Em vez de ser surpreendido e desanimado pelas dificuldades da vida cristã, o crente deve ter esperança em saber que Deus está presente com ele a fim de lhe prover a força para vencer.

Leitura adicional: 2 Tessalonicenses 2:13-17; Patriarcas e Profetas, p. 213-223

Domingo, 23 de setembro
cpb - introdução

Reflexões da infância



Quando eu tinha sete anos, minha mãe me deixou cuidando da minha irmã de três anos, enquanto ela foi buscar água num poço próximo. Ela me deu instruções claras do que fazer enquanto ela estivesse fora. Contudo, tão logo ela saiu, comecei a fazer exatamente o que eu queria. Primeiro, levei minha irmã para a cama dela e lhe disse que dormisse. Então fui brincar com meus amigos. Minha mãe voltou e encontrou minha irmã sozinha e em prantos. Quando escutei minha mãe me chamando furiosa, corri para casa tão rapidamente quanto pude, tentando pensar no que eu diria a ela.

Contudo, o ponto central da história era este: não fui fiel. Minha mãe me confiou os cuidados de minha irmã e eu havia falhado. A fidelidade das pessoas está sempre sendo posta à prova. Algumas vezes, as pessoas reprovam. Algumas vezes, elas passam. A fidelidade atravessa toda a extensão da vida humana – relacionamentos, finanças, escola, faculdade e mesmo a igreja. Como cristãos adventistas, temos uma mensagem única para ser compartilhada com o mundo. Somos favorecidos com a tarefa de ser mordomos fiéis dessa mensagem enquanto aguardamos pacientemente a vinda de Cristo. Fazemos isso para perpetuar a missão que o próprio Cristo instituiu.

A lição desta semana trata sobre maneiras pelas quais a igreja pode permanecer fiel. Em meio aos muitos desafios que enfrentamos como igreja, é nosso privilégio, como adventistas, projetar mais raios de luz nos caminhos escuros do nosso mundo. A solidariedade de adventistas ao redor do mundo é uma das marcas da nossa igreja. Que jamais nos dividamos! Que jamais percamos nosso caminho! Ao estudarmos a última palavra de Paulo aos cristãos em Tessalônica, inspiremo-nos a permanecer fiéis até que Cristo venha, não importam os desafios que tenhamos de enfrentar.

Mãos à Bíblia

1. Leia 2 Tessalonicenses 2:13-17. Por que Paulo agradeceu a Deus pelos tessalonicenses? O que ele pediu que eles fizessem? Por que essas palavras são tão apropriadas para nós hoje, ao nos aproximarmos do fim?

Para Paulo, a vida dos tessalonicenses era evidência de que eles tinham sido escolhidos como “primícias para ser salvos” (English Standard Bible). Embora a salvação seja um dom, o crente a experimenta por meio da santificação do Espírito e da fé na verdade. Por isso, Paulo estava tão preocupado em que os tessalonicenses se firmassem nas doutrinas nas quais haviam sido ensinados.

Jacqueline Achieng | Homa-bay, Quênia

Segunda, 24 de setembro
cpb - exposição

Mantendo a igreja fiel



Pregando a mensagem da verdade presente (Mt 7:24-27). Muitas pessoas acreditam que mudança frequentemente traz coisas boas. Geralmente, como cristãos, e especificamente, como adventistas, precisamos olhar para as mudanças de uma perspectiva diferente. Como a mudança causa impacto em nossa fé e na natureza do cristianismo? A parábola dos construtores sábio e tolo pinta dois cenários diferentes. Como cristão do século 21, lutando com as diversas mudanças nas áreas social, econômica, cultural e religiosa, o teste é se você está ou não efetivamente aplicando a Palavra de Deus em sua vida.

O que a Palavra de Deus faz em e por você? Podem as pessoas ver Cristo em suas ações e ouvi-Lo em suas palavras? Suas ações combinam com sua crença? Se não, estamos indo com as marés do mundo, e seremos levados pelas correntes da mudança.

Permitamos que o Construtor sábio seja nosso exemplo para que não afundemos nas tempestades que, com frequência, nos assolam.

Regras de amor (Mt 18:15-17; Lc 10:25-37). Quando amamos a Deus (os quatro primeiros dos Dez Mandamentos) aprendemos a amar os outros (os últimos seis mandamentos). Na igreja, é provável que surjam diferenças de opinião. Contudo, quando existe amor entre nós, nossas ações e palavras o revelam. Se rebaixarmos a importância do amor, perderemos nossa identidade como cristãos e traremos má reputação à nossa denominação.

Nosso amor (ou a falta dele) é visto pela nossa maneira de resolver discussões dentro e fora da igreja. Outro aspecto do amor cristão envolve nosso modo de tratar as pessoas em geral. As palavras e ações de Cristo enfatizavam que precisamos tratar todas as pessoas com amor. Então, só poderemos permanecer como igreja fiel se tivermos amor por Deus e pelos outros seres humanos. Amar de maneira semelhante à de Cristo significa que não guardamos registros negativos contra aqueles que nos feriram, porque tais assuntos foram resolvidos por Cristo na cruz. Isso nos capacita a seguir adiante como uma família unida em Cristo, não importa onde estejamos no mundo. Isso também nos habilita a ter bons relacionamentos com nossos vizinhos e com a comunidade.

Pondo a verdade à prova (At 17:11). Certos pilares da verdade definem a Igreja Adventista. Cremos que a Bíblia é a palavra oficial de Deus; que Jesus é nosso todo-suficiente Salvador; que o sétimo dia, o sábado é uma lembrança contínua de Seu amor; e que Jesus um dia voltará para levar Seus seguidores para o Lar.

É importante estudar esses pilares, porque “falsas verdades” proliferam quase todos os dias. Mesmo dentro de nossa própria igreja, falsos líderes provocam discórdia e levam as pessoas a questionar doutrinas básicas da Bíblia. Por essas razões, precisamos conhecer o que cremos. Precisamos testar outras crenças pela Palavra de Deus. “‘À lei e aos mandamentos!’ Se eles não falarem conforme esta palavra, vocês jamais verão a luz!” (Is 8:20).

Ao contrário dos judeus em Tessalônica, os judeus bereanos, em “sua prontidão para examinar o que foi proposto como verdade”,* submeteram o que escutaram ao crivo das Escrituras do Antigo Testamento. A Bíblia deve ser o campo de testes para todas as doutrinas. “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça” (2Tm 3:16).

São muitos e variados os desafios que enfrentamos ao esperar a segunda vinda de Cristo. Contudo, em nosso coração, sabemos que Deus nos chamou para a nobre tarefa de dizer ao mundo escuro a verdade como ela é em Jesus. A obra de manter a igreja fiel até a vinda de Cristo depende de nosso desejo de andar nas pegadas dEle, que é o nosso exemplo.

Para que alcancemos esse grau de lealdade, precisamos encorajar uns aos outros e nos envolvermos em toda boa ação, usando sempre boas palavras. Cristo pode voltar a qualquer hora. Mas será que isso deveria nos fazer deixar todas as coisas boas que estamos fazendo agora e apenas esperar? Não! Nossas boas ações contínuas são parte do que significa ser fiel à verdade. Além disso, precisamos orar sem cessar, ser constantes em nossa crença e viver de acordo com a santa lei de amor de Deus.

* SDA Bible Commentary, v. 6, 1ª ed., p. 344.

Pense nisto

1. Como fazer o bem atrai outros para a verdade?
2. Sobre quais assuntos alguns membros têm discordado? Por que é tão importante que esses assuntos sejam compreendidos corretamente?
3. Como a igreja tem mantido sua fidelidade ao longo dos tempos?

Mãos à Bíblia

2. Leia 2 Tessalonicenses 3:1-5. Embora os desafios à nossa fé estejam sempre presentes, Paulo expressa esperança. Qual é a base dessa esperança, e qual é a condição em que podemos ter segurança para reivindicá-la? Lc 10:25-28; Dt 8:1

Nem todos os homens têm “fé”, mas o Senhor é “fiel”. Esse Senhor fiel e confiável os protegerá contra o maligno. A boa notícia é que, embora Satanás seja mais poderoso do que nós, o Senhor é mais poderoso do que ele, e podemos encontrar segurança e força no Senhor. Mesmo em meio a provações e sofrimento, as cartas de Paulo são sempre repletas de fé, certeza e esperança.

Alice Adhiambo | Nairobi, Quênia


Terça, 25 de setembro
cpb - testemunho

Quando Cristo vai voltar?


“A igreja é edificada tendo Cristo como seu fundamento; deve obedecer a Cristo como sua cabeça. Não tem de confiar em homem, nem ser por homem controlada. Muitos pretendem que uma posição de confiança na igreja lhes dá autoridade para ditar o que outros hão de crer e fazer. Essa pretensão não é sancionada por Deus. O Salvador declara: ‘Todos vós sois irmãos.’ Todos estão expostos à tentação e sujeitos ao erro. Em nenhum ser finito podemos confiar quanto à direção. A Rocha da fé é a presença viva de Cristo na igreja. Nela pode confiar o mais débil, e os que mais fortes se julgam se demonstrarão os mais fracos, a não ser que façam de Cristo Sua eficiência” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 414).

“Ensinadores da mentira surgirão a fim de desviar-vos do caminho apertado e da porta estreita. Acautelai-vos com eles; conquanto ocultos em peles de ovelhas, são interiormente lobos devoradores. Jesus dá uma prova pela qual os falsos mestres se podem distinguir dos verdadeiros. ‘Por seus frutos os conhecereis’, diz Ele. ‘Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?’ (Mt 7:16).

“Não nos é recomendado que os provemos por seus belos discursos e exaltadas profissões de fé. Devem ser julgados pela Palavra de Deus. À ‘Lei, e ao Testemunho: se eles não falarem segundo esta Palavra, é porque não têm iluminação’ (Is 8:20, Trad. Trinitariana). ‘Se você parar de ouvir a instrução, Meu filho, irá afastar-se das palavras que dão conhecimento’ (Pv 19:27). Que mensagem trazem esses mestres? Acaso ela induz vocês a reverenciar e temer a Deus? A manifestar seu amor para com Ele mediante a lealdade a Seus mandamentos?” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 145).

Muitas pessoas têm deixado a igreja porque acham que a vinda de Cristo foi adiada. No entanto, estamos mais perto que nunca do grande evento. Por isso é importante continuarmos contando aos outros sobre a vinda de Jesus.

Pense nisto

1. Em sua comunidade, o que está acontecendo que pode trazer mudança em sua mente sobre a mensagem da verdade? Como a igreja e você individualmente podem combater essas mudanças a fim de permanecerem fiéis até o fim?
2. Como a igreja pode provar para o mundo que o Espírito de Profecia, que é parte de nossa mensagem, é realmente verdadeiro e válido?

Mãos à Bíblia

3. Leia 2 Tessalonicenses 3:6-8, 14. De acordo com os textos, o que Paulo incluía em seu conceito de verdade?

Na igreja cristã primitiva, os escritos dos apóstolos foram considerados totalmente iguais aos dos profetas do Antigo Testamento e podem ser chamados de “Escrituras” (2Pe 3:2, 16). Esses textos revelam a importância das ações de Paulo para os tessalonicenses. Para eles, tradição significava mais do que apenas as cartas de Paulo. Ela incluía tudo o que Paulo havia dito, enquanto esteve em Tessalônica, e também as ações dele, que deveriam ser imitadas. O apóstolo testemunhava tanto por sua vida e ações quanto por suas palavras. Nossa vida reflete as verdades que nos foram dadas?

Esther Aoko | Kisumu, Quênia

Quarta, 26 de setembro
cpb - evidência

Permanecendo fiel


Daniel é um excelente exemplo de fidelidade. Vivendo como cativo numa terra estrangeira, ele enfrentou muitos desafios por sua fé. Contudo, pela graça de Deus, ele foi capaz de permanecer leal. Por causa de sua fidelidade, o rei reconheceu os pontos fortes de Daniel e o colocou numa posição de poder.

Porém, aceitar esse poder não era sem risco. Ele encontrou forte oposição e desafios que poderiam tê-lo feito comprometer sua fé, jogando seus princípios por terra. No entanto, ele suportou cada tempestade. Por mais de seis décadas ele conquistou favor em Babilônia, usando seus talentos dados por Deus enquanto trabalhava para uma série de reis pagãos. Sim, houve desafios. Mas ele continuou sendo respeitoso, diligente e, acima de tudo, fiel a Deus.

Apesar da ameaça de morte, Daniel não se prostrou para a imagem criada pelo rei. “Com decreto ou sem decreto, esse homem de Deus sentiu que devia continuar com seu hábito regular de oração. Deus era para ele a fonte de toda a sabedoria e sucesso na vida. O favor do Céu lhe era mais precioso do que a própria vida. Sua conduta era o resultado natural de sua confiança em Deus.”*

Na época em que Daniel foi jogado na cova dos leões, ele não tinha sequer uma única vez comprometido sua fé. Ele não se prostraria diante dos deuses pagãos, mesmo quando ameaçado de morte. Que cada um de nós tenha tamanha fé e coragem! Com os desafios que frequentemente enfrentamos como igreja, também precisamos da fé que teve Daniel e de determinação para não nos poluirmos com os caminhos pecaminosos do mundo de hoje. Tal fé é possível por meio do poder incrível da oração e do Espírito Santo de Deus habitando em nós.

* SDA Bible Commentary, v. 4, p. 812.

Pense nisto

1. Quais são alguns dos principais desafios e oposição que nossa igreja enfrenta hoje?
2. Como podemos permanecer fiéis, tanto como indivíduos quanto como igreja?
3. A esperança na segunda vinda de Cristo fortalece sua fé? Como?
4. Ponderadamente, considere seus hábitos de oração. O que as seguintes passagens nos ensinam sobre oração? Sl 62:8; Fp 4:6; Hb 4:15, 16; Tg 1:5, 6; 1Pe 4:7

Mãos à Bíblia

4. Que problema específico Paulo enfrentou na igreja de Tessalônica? 2Ts 3:9-12

Na igreja de Tessalônica, um grupo significativo de membros vivia desordenadamente (2Ts 3:6, 11). De acordo com 2 Tessalonicenses 3:8, Paulo trabalhou “de noite e de dia” a fim de criar um modelo de como todos deviam cuidar de suas próprias necessidades. Nessa passagem, Paulo não estava criticando os esforços para cuidar dos necessitados. O alvo da preocupação eram pessoas voluntariamente ociosas. O apóstolo ordenou “no Senhor Jesus Cristo” que eles seguissem seu exemplo e conquistassem o direito de falar ao cuidar primeiramente de suas próprias necessidades (2Ts 3:12).

Bob Collins | Nairobi, Quênia


Quinta, 27 de setembro
cpb - aplicação

Mantendo a fidelidade


Adventista do sétimo dia. O próprio nome de nossa igreja se refere à segunda vinda de Cristo. Desde o início de nossa igreja, a vinda de Jesus tem sido uma das luzes guias de nossa igreja, distinguindo-a de muitas outras crenças. Independentemente das mudanças com que nos deparamos na sociedade, precisamos jamais perder de vista essa luz. Abaixo estão coisas que, com a ajuda de Deus, podemos fazer para permanecer fiéis e centralizados na vinda de Cristo.

Ser vigilantes. Estamos constantemente enfrentando mudanças de um tipo ou de outro que podem abalar nossa base espiritual. Isso exige vigilância para que, ao continuarmos a viver neste mundo pecaminoso, mantenhamos nossa identidade como igreja remanescente de Deus. Temos a obrigação de exercer discernimento que diferencie entre mudanças boas e ruins.

Ter consciência da presença de Deus. Apesar do dilema, lembremo-nos sempre de que Deus está ao nosso lado. Oração, estudo da Bíblia, meditar na Palavra de Deus e serviço pelos outros são coisas que nos ajudam a permanecer conectados nEle.

Nunca desistir. Não nos cansemos de esperar a vinda de Cristo. Não sejamos como as virgens que ficaram sem óleo enquanto esperavam o noivo (Mt 25:1-13). Oremos para que o Espírito Santo nos supra com óleo espiritual para nos sustentar até que chegue nosso Noivo celestial.

Confiar na Palavra de Deus. “A Tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho” (Sl 119:105). Ao combatermos todas as mudanças ruins que acontecem antes da vinda de Cristo, deixemos que nossas decisões sejam guiadas pela luz constante das Escrituras.

Pense nisto

1. Como sua igreja local lida com as mudanças negativas em sua comunidade? Como você acha que a igreja mundial deveria lidar com mudanças consideradas negativas?
2. Dado o estado atual das coisas, você acha que é possível para nossa igreja manter sua fé? Explique sua resposta.

Mãos à Bíblia

5. De acordo com Mateus 18:15-17, como a igreja deve tratar uma pessoa que foi afastada da comunhão?

6. O que Paulo disse sobre disciplina na igreja? 2Ts 3:13-15

Aplicar corretamente Mateus 18 e 2 Tessalonicenses 3 à vida contemporânea é um desafio. Não há duas pessoas iguais. Não há duas situações iguais. Em alguns casos, o perdão amolece o coração de um ofensor e traz reconciliação à igreja. Em outros casos, ofensores endurecidos podem responder apenas a um amor duro o bastante para confrontar e administrar as consequências. Mas o amor severo não é uma licença para o abuso. A pessoa disciplinada ainda deve ser tratada como parte da família. A igreja deve manter a consciência de que o agressor é um irmão “pelo qual Cristo morreu” (Rm 14:15; 1Co 8:11).

George Otieno | Mbita Point, Quênia


Sexta, 28 de setembro
cpb - opinião

Devemos construir sobre a rocha?


Enquanto escrevo este artigo, estou escutando a música “My life is in Your hands” [Minha vida em Tuas mãos], de Kirk Franklin.* Estou fazendo isso para refletir no terremoto e no tsunami que mataram mais de 20 mil pessoas. Perdi mais de três familiares próximos nos últimos nove meses. Recentemente, ouvi meus colegas do escritório discutindo profecias sobre as quais eles tinham lido na internet. Uma das profecias a que eles se referiram era justamente a da segunda vinda de Cristo.

Com base em tudo que está acontecendo à nossa volta, precisamos nos perguntar se podemos ou não permanecer fiéis. Será nossa fé forte o suficiente para resistir a todos os eventos turbulentos que estão ocorrendo no mundo e, às vezes, mesmo em nossa vida pessoal? De que modo jovens lutando contra a falta de emprego podem permanecer fiéis? Como podem crer que Deus toma conta deles?

Agora, mais do que nunca, a igreja precisa de homens e mulheres leais que permaneçam fiéis a Deus, que não sejam intimidados nem vendidos por preço algum. Estou me perguntando o que exatamente preciso fazer para estar nessa categoria de homens e mulheres que permanecerão firmes em sua fé até que Cristo venha.

Uma coisa sobre a qual Paulo admoestou os tessalonicenses foi a ociosidade. Ociosidade relativa ao trabalho físico e mental pode ser um impedimento à fidelidade. Precisamos adotar o espírito do construtor sábio. Precisamos escolher Cristo como nosso Salvador e permanecer nEle até o fim. Evitando mentes e mãos preguiçosas e abraçando o hábito da oração persistente e atividade positiva, podemos alcançar nosso objetivo de fidelidade.

Concordo com o conselho de Paulo aos tessalonicenses sobre não ser ocioso. Satanás pode rapidamente encher a mente preguiçosa com todo tipo de ideias e planos maus. Ele sabe que o tempo dele está cada vez mais curto porque a vinda de Cristo está cada vez mais próxima. O inimigo está constantemente tentando nos enganar. Contudo, quando preenchermos a mente com as promessas e a verdade de Deus; quando desenvolvermos ao máximo nossos dons espirituais, então teremos uma razão para sorrir quando nosso Salvador aparecer para nos levar para casa.

* Para ler esse texto, acesse http://www.azlyrics.com/lyrics/kirkfranklin/mylifeisinyourhands.html [tradução em português: http://letras.terra.com.br/kirk-franklin/195872/traducao.html].

Mãos à obra

1. Pense nos tipos de situações em que é um desafio ser fiel a Deus e saber o que é certo. Planeje como você pode se fortalecer para se deparar com essas situações e sair vitorioso, ou como você pode evitá-las inteiramente.
2. Encontre promessas bíblicas para aqueles que permanecem fiéis. Parafraseie-as em suas próprias palavras num caderno atrativo ou no computador.
3. Escute ou cante a canção mencionada pelo autor da lição de hoje, “My life is in Your hands”. Discuta com os outros a mensagem dessa canção.
4. Pense em passos concretos que você pode dar para colocar sua fé em prática. Por exemplo, que ministérios/departamentos em sua igreja podem usar seus talentos? Como poderia sua comunidade ser beneficiada por seus talentos?
5. Inicie um bom hábito como, por exemplo, exercitar-se diariamente. Desenvolva disciplina e peça ajuda a Deus para permanecer fiel a esse hábito. Se possível, peça aos seus amigos que o encorajem.

Ann Adoyo | Kisumu, Quênia

Lição 13 (adultos) "Conservando a Igreja Fiel"

Lição 13
22 a 29 de setembro



Conservando a igreja fiel (2Ts 2:13-3:18)

Casa Publicadora Brasileira – Lição 1332012




Sábado à tarde
Ano Bíblico: Obadias e Jonas

VERSO PARA MEMORIZAR: “Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa” (2Ts 2:15).

Leituras da semana: 2Ts 2:13-3:18; At 17:11; Lc 10:25-28; Mt 7:24-27; 18:15-17

Pensamento-chave: Na igreja, mesmo com todas as grandes e gloriosas promessas para o futuro, temos que enfrentar lutas e desafios diários. A igreja de Tessalônica não foi exceção.

As igrejas são muito parecidas com as plantas. Se uma planta não crescer, morrerá. Em outras palavras, a mudança está relacionada à forma pela qual as plantas foram projetadas por Deus. De igual maneira, uma igreja que não mudar nem crescer, também morrerá. Mas nem todas as mudanças são boas. A mudança pode nos afastar daquilo que somos. Ela pode nos levar a perder o contato com o propósito de Deus para nós. A Igreja Adventista do Sétimo Dia deve estar especialmente atenta porque, além de nós, ninguém está proclamando a mensagem da verdade presente! Essa é uma pesada responsabilidade, da qual jamais devemos nos esquecer.

Por meio da revelação e da harmonia promovida pelo Espírito Santo, Deus conduziu a igreja a uma luz ainda maior. A luz do passado ajuda a igreja a navegar pelas águas perigosas da mudança. As palavras finais de Paulo aos tessalonicenses nos dão orientação inspirada quanto a essa questão decisiva.

Domingo
Ano Bíblico: Mq 1–4


Fiéis por escolha divina (2Ts 2:13-17)


Alinguagem desta seção relembra a oração no início de 1 Tessalonicenses. É quase como se Paulo estivesse retornando ao lugar em que começou, criando uma conclusão natural para essas duas cartas. Paulo expressou a preocupação de que os crentes em Tessalônica não se desviassem do caminho no qual ele os havia conduzido.

1. Leia 2 Tessalonicenses 2:13-17. Por que Paulo agradeceu a Deus pelos tessalonicenses? O que ele pediu que eles fizessem? Por que essas palavras são tão apropriadas para nós hoje, ao nos aproximarmos do fim?

Para Paulo, a vida dos tessalonicenses era evidência de que eles tinham sido escolhidos como “primícias para ser salvos” (English Standard Bible). Em algumas traduções, as palavras são: “desde o princípio”. Embora a salvação seja um dom, o crente a experimenta por meio da santificação do Espírito Santo e fé na verdade. A vida do cristão, em lugar de ser apenas uma experiência subjetiva, está solidamente fundamentada na verdade.

Por isso, Paulo estava tão preocupado em que os tessalonicenses se firmassem nas doutrinas nas quais haviam sido ensinados, tanto por carta quanto pela palavra falada. Com o tempo, muitas vezes, muda a compreensão que as pessoas têm da verdade. Por isso precisamos ser sempre confirmados pelos que pregam e nos ensinam.

Nos primeiros dias da igreja, havia até mesmo uma preferência pela tradição oral sobre a tradição escrita. A tradição oral é menos sujeita à distorção involuntária. Tom de voz e gestos comunicam significado com mais precisão do que palavras em uma página. Por isso, a pregação como método de comunicação jamais envelhece.

Mas a tradição escrita, como nas cartas de Paulo, é menos sujeita a distorções intencionais por aqueles que alteram o evangelho segundo seus próprios interesses. A palavra escrita oferece uma norma segura e imutável pela qual podem ser postas à prova as mensagens orais que surgem por meio da pregação. No livro de Atos, os bereanos foram elogiados porque combinaram a atenção às mensagens orais com o exame cuidadoso das Escrituras (At 17:11).

Leia novamente os textos para hoje. Tantas forças estão sempre tentando nos afastar da verdade! Considere como você mudou ao longo do tempo. Essas mudanças revelam uma lenta e constante adequação à verdade ou o movimento lento, constante para longe dela? Em outras palavras, em que direção sua vida está se movendo?

Segunda
Ano Bíblico: Mq 5–7


Confiança diante do mal (2Ts 3:1-5)


No mundo de hoje, muitas pessoas riem da ideia de um Satanás literal. Na mente delas, ele é um mito, um resquício de uma era supersticiosa e pré-científica. Elas acham que o bem e o mal são simplesmente consequências aleatórias de causa e efeito. Na mente de algumas pessoas, o bem e o mal são apenas conceitos construídos culturalmente em relação a tempos e lugares específicos, nada mais.

Mas a Bíblia afirma claramente que Satanás é real. E, muitas vezes, em algumas partes do mundo, para ele é vantajoso se esconder ou até mesmo permitir que as pessoas zombem dele e o representem na forma de um diabo vermelho com chifres. Essa caricatura alcança muito sucesso em fazer com que as pessoas pensem que ele não é real, o que é exatamente o desejo dele.

2. Leia 2 Tessalonicenses 3:1-5. Embora os desafios à nossa fé estejam por aí, Paulo expressa esperança. Qual é a base dessa esperança, e qual é a condição em que podemos ter segurança para reivindicá-la? Lc 10:25-28; Dt 8:1

Paulo começa esse texto com um pedido de oração (como em 1Ts 5:25) para que o evangelho se espalhe rapidamente e seja honrado por meio de seu trabalho. Paulo também quer que eles orem para que ele seja liberto dos homens maus (2Ts 3:2). A expressão aqui implica que ele tinha em mente indivíduos específicos que os destinatários da carta podiam até não conhecer.

Em seguida, Paulo usa um jogo de palavras (2Ts 3:2, 3). Nem todos os homens têm “fé” (confiança em, ou compromisso com Deus), mas o Senhor é “fiel” (confiável, alguém que inspira fé e comprometimento). Esse Senhor fiel e confiável os protegerá contra o maligno, ou Satanás. A boa notícia é que, embora Satanás seja mais poderoso do que nós, o Senhor é mais poderoso do que Satanás, e nEle podemos encontrar segurança e força.

Paulo termina esse texto (2Ts 3:4, 5) elogiando mais uma vez os tessalonicenses e oferecendo uma oração em seu favor. Ele estava seguro de que eles estavam fazendo o que ele havia pedido e de que continuariam a proceder assim, apesar da oposição de Satanás e das pessoas que ele inspirava. Ele expressa o desejo de que o Senhor dirija a atenção deles ao “amor de Deus” e à “constância de Cristo”.

Como podemos aprender a ter fé, esperança e certeza, independentemente das circunstâncias difíceis?

Terça
Ano Bíblico: Naum


As Escrituras e a tradição (2Ts 3:6-8)


Quando Jesus andou na Terra, não havia o Novo Testamento. A Bíblia de Jesus era o “Antigo Testamento”. Mas, desde o início, a obediência às palavras faladas de Jesus foi a atitude sábia manifestada por Seus seguidores (Mt 7:24-27).

As palavras e ações de Jesus continuaram a ser autoritativas para a igreja nos anos que se seguiram (1Ts 4:15; At 20:35; 1Co 11:23-26). Por meio da inspiração do Espírito Santo, os apóstolos foram guiados a uma interpretação correta das Suas palavras e do significado de Suas ações (Jo 15:26, 27; 16:13-15). E antes que a primeira geração de cristãos saísse de cena, os escritos dos apóstolos foram considerados totalmente iguais aos dos profetas do Antigo Testamento e podem ser chamados de “Escrituras” (2Pe 3:2, 16).

3. De acordo com 2 Tessalonicenses 3:6-8, 14, o que Paulo incluía em seu conceito de verdade?


Quando Paulo chegou a Tessalônica, a igreja primitiva considerava as palavras de Jesus e os ensinamentos dos apóstolos como suprema autoridade. Nos tempos do Novo Testamento, “tradição” não era necessariamente uma palavra ofensiva, mas podia se referir à memória das palavras e ações de Jesus e podia incluir os ensinamentos orais e os escritos dos apóstolos. A tradição era para eles equivalente ao que as Escrituras são para nós. Ela podia ser ordenada e devia ser obedecida.

Para os tessalonicenses, tradição significava mais do que apenas as cartas de Paulo. Incluía tudo o que Paulo havia dito, enquanto estivera em Tessalônica e também as suas ações, que deviam ser imitadas. O fato de que Paulo havia trabalhado arduamente para se sustentar em Tessalônica não demonstrava apenas que ele se importava com eles (1Ts 2:9); isso era uma “tradição” que ele esperava que eles aplicassem na própria vida.

Paulo trabalhou “dia e noite” para não ser um fardo a ninguém. E qualquer pessoa em Tessalônica que vivesse de maneira diferente estaria com problemas. Assim, a definição de Paulo sobre as pessoas desordeiras não se limitava aos perturbadores na igreja ou na comunidade; ela incluía todos os que não seguissem os ensinamentos ou práticas dos apóstolos.

Paulo testemunhava tanto por sua vida e ações quanto por suas palavras. Nossa vida reflete as verdades que nos foram dadas?

Quarta
Ano Bíblico: Habacuque

Trabalhar e comer (2Ts 3:9-12)


4. Que tipo único de problema Paulo enfrentou na igreja de Tessalônica? 2Ts 3:9-12


Nesses versos, Paulo aplica a uma situação específica, a tradição do que ele faz e diz. Um grupo significativo de membros vivia desordenamente (2Ts 3:6, 11). Na carta anterior, Paulo havia mencionado o problema e o havia abordado de modo gentil (1Ts 4:11, 12; 5:14). Mas, dessa vez, ele usou uma linguagem muito mais forte.

Como apóstolo, Paulo poderia ter exigido que a igreja lhe oferecesse salário, habitação e alimentação. Mas em 1 Tessalonicenses ele tinha dado o exemplo de trabalhar noite e dia a fim de não ser um fardo para eles (1Ts 2:9). Esse foi um exemplo de amor. Mas, de acordo com 2 Tessalonicenses 3:8, ele também trabalhou “de noite e de dia” a fim de criar um modelo de como todos deviam cuidar de suas próprias necessidades, tanto quanto possível.

Se Paulo tivesse apenas dado um exemplo, alguns poderiam ter respondido que a tradição não estava clara. Mas ele havia também abordado essa questão com palavras. Durante o curto período em que esteve com eles (como é sugerido pelo pretérito imperfeito no grego), o apóstolo frequentemente havia pronunciado um ditado popular como uma ordem: “Se alguém não quer trabalhar, também não coma” (2Ts 3:10).

Nesse texto, Paulo não está criticando os esforços para cuidar dos necessitados, aqueles que não podem cuidar de si mesmos. Afinal, o próprio Jesus deixou um exemplo poderoso de compaixão para com aqueles cujas circunstâncias os haviam deixado desamparados ou necessitados.

Em vez disso, o alvo da preocupação de Paulo eram as pessoas voluntariamente ociosas. Elas eram intrometidas e cuidavam dos negócios de todas as pessoas, exceto dos seus próprios (2Ts 3:11). Como alguns dos filósofos populares no mundo antigo, elas preferiam uma vida de comodidade em lugar do trabalho. Talvez passassem o tempo discutindo teologia ou criticando o comportamento alheio, em vez de obter a própria subsistência. Paulo, ordenou “no Senhor Jesus Cristo”, que elas seguissem seu exemplo e conquistassem o direito de falar ao cuidar primeiramente de suas próprias necessidades (2Ts 3:12).

É incrível que, logo no começo da história da igreja, Paulo tivesse que lidar com tantos problemas entre os membros. Como isso deve nos proteger (e especialmente os novos membros) da expectativa de que nossas igrejas estejam cheias de pessoas santas? Mais importante ainda, como podemos ser uma força positiva na igreja local, apesar das nossas falhas e fraquezas?

Quinta
Ano Bíblico: Sofonias


Amor severo (2Ts 3:13-15)


5. De acordo com Mateus 18:15-17, como a igreja deve tratar uma pessoa que foi afastada da comunhão?

A questão da disciplina é um dos assuntos mais difíceis que a igreja local enfrenta. Muitas vezes, um membro errante é irmão, mãe, filho, primo ou melhor amigo de outro membro da igreja. Alguns membros preferem nunca disciplinar ninguém. Outros preferem sanções duras. Como a igreja pode encontrar a vontade de Deus no meio de tantos interesses conflitantes?

Mateus 18 sugere um processo claro e simples. Primeiro, uma conversa pessoal entre o ofensor e o ofendido. O contexto indica que o perdão deve ser o objetivo da conversa, sempre que possível (Mt 18:21-35). Segundo, o membro ofendido deve levar com ele uma ou duas pessoas para evitar confusão quanto ao que for dito por uma parte ou outra. Somente depois que essas duas primeiras etapas forem seguidas cuidadosamente, o processo deve ir para a comissão da igreja. Então, se o ofensor não responder à igreja como um todo, deve ser tratado como “gentio e publicano” (Mt 18:17).

Aqui está o problema. O que significa tratar alguém como gentio e publicano? Há pelo menos duas possibilidades diferentes. Por um lado, Jesus poderia estar chamando a igreja para se afastar do infrator do modo como os gentios e cobradores de impostos eram evitados na sociedade em que Ele cresceu. Por outro lado, poderia ser um chamado para tratar os desprezados assim como Jesus tratava os gentios e cobradores de impostos (com perdão e compaixão).

6. O que Paulo disse sobre disciplina na igreja? 2Ts 3:13-15

Aplicar corretamente Mateus 18 e 2 Tessalonicenses 3 à vida contemporânea é um desafio. Não há duas pessoas iguais. Não há duas situações iguais. Em alguns casos, o perdão amolece o coração de um ofensor e traz reconciliação à igreja. Em outros casos, ofensores endurecidos podem responder apenas a um amor duro o bastante para confrontar e administrar as consequências. Por isso, a Associação Geral não desliga nenhuma pessoa. Tais processos delicados são mais bem tratados pela igreja local, onde o ofensor é mais conhecido.

O amor severo não é uma licença para o abuso. De acordo com o verso 15, a pessoa disciplinada ainda deve ser tratada como parte da família. A igreja deve manter a consciência de que o agressor é um irmão “pelo qual Cristo morreu” (Rm 14:15; 1Co 8:11).

Que experiências você teve com a disciplina da igreja? Como a igreja pode manter um equilíbrio entre o confronto e a aceitação?

Sexta
Ano Bíblico: Ageu


Estudo adicional


Os crentes de Tessalônica eram muito incomodados por homens que chegaram ao seu meio com opiniões e doutrinas fanáticas. Alguns andavam “desordenadamente, não trabalhando; antes, se [intrometendo] na vida alheia” (2Ts 3:11). A igreja havia sido devidamente organizada, e tinham sido designados oficiais a fim de agir como pastores e diáconos. Mas havia alguns rebeldes e impetuosos, que não se sujeitavam aos que exerciam os cargos de autoridade na igreja” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 261).

“Paulo não dependeu inteiramente do trabalho de suas mãos para se manter enquanto esteve em Tessalônica... (Fp 4:16). Não obstante o fato de haver recebido esse auxílio, ele foi cuidadoso em dar aos tessalonicenses um exemplo de diligência, para que ninguém pudesse com razão acusá-lo de cobiça e também para que os que mantinham pontos de vistas fanáticos referentes ao trabalho manual recebessem uma reprovação prática” (Ibid., p. 348, 349).

“O costume de apoiar homens e mulheres ociosos por meio de dádivas particulares ou dinheiro da igreja os encoraja em hábitos pecaminosos, e esse caminho deve ser conscientemente evitado” (Ellen G. White, SDA Bible Commentary, v. 7, p. 912).

Perguntas para reflexão
1. Como a igreja pode manter o equilíbrio entre manter as verdades confirmadas no passado e seguir a crescente luz divina?
2. Como podemos lidar com os rebeldes e problemáticos na igreja, que sempre parecem estar reclamando de alguma coisa? E quanto aos que estão expressando preocupações sobre problemas reais?
3. Resuma a mensagem de Paulo aos tessalonicenses nessas duas cartas, de uma forma que as torne relevantes para a situação da nossa igreja.

Resumo: As duas cartas de Paulo aos Tessalonicenses nos ensinam muito acerca de como ser uma igreja em um ambiente difícil. Por mais diferente que tenha sido o contexto imediato com que ele lidou, em relação ao nosso, os princípios que ele defendeu são duradouros e eternos, porque são inspirados pelo próprio Senhor.

Respostas sugestivas: 1: Porque Deus os havia escolhido para salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade; mediante o evangelho eles foram chamados para alcançar a glória de Cristo; pediu que permanecessem firmes e guardassem as tradições ensinadas pelos apóstolos. 2: O Senhor é fiel; Ele nos confirmará e guardará do maligno; os cristãos deviam continuar praticando as coisas ordenadas pelos apóstolos, permitindo que o Senhor conduzisse seu coração ao amor divino. 3: O dever de manter a vida em ordem e de obedecer às tradições recebidas dos mensageiros de Deus; o dever de garantir a própria subsistência. 4: Pessoas que andavam de modo desordenado: comiam o pão adquirido pelo trabalho dos outros, se intrometiam na vida alheia e se metiam em problemas. 5: Como gentio e publicano; como um pecador que precisa de perdão, amor e salvação; devemos buscar e acolher a pessoa, dando-lhe a certeza de que não há lugar melhor do que na companhia dos amados irmãos. 6: Precisamos sempre fazer o bem; os obedientes devem se afastar dos desobedientes, a fim de que se sintam envergonhados e voltem ao caminho certo; mas não devem considerá-los inimigos, e sim irmãos.