domingo, 22 de abril de 2012

Evangelismo e testemunho como estilo de vida

Escola sabatina libras #04 - Evangelismo e testemunho como estilo de vid...

Lição 04-02-2012 - Evangelismo e testemunho como estilo de vida

Esboço da Lição #04 - Evangelismo e testemunho como estilo de vida

Lição 4 -- Evangelismo e testemunho como estilo de vida, 2012

(Ler) Lição 4 Jovens "Evangelismo como estilo de Vida"


Lição 4
21 a 27 de abril



Evangelismo como estilo de vida


Casa Publicadora Brasileira – Lição dos jovens 422012



“Em Jope havia uma discípula chamada Tabita, que em grego é Dorcas, que se dedicava a praticar boas obras e dar esmolas” (At 9:36).

Prévia da semana: A obra do Espírito Santo em nosso coração é compartilhada em nossa maneira de viver, no serviço amoroso e compassivo pelos outros.

Leitura adicional: Lucas 6:43-45Gálatas 5:22, 23A Ciência do Bom Viver, p. 469, 470

Domingo, 22 de abril
cpb - introdução

Deixe sua luz brilhar


Sou bastante tímido. Quando estou num lugar cheio de gente, especialmente pessoas que não conheço bem, prefiro apenas ficar sentado, observar e escutar o que está acontecendo. Até dou continuidade a uma conversação com alguém que se aproxime de mim, mas não é provável que eu inicie uma conversa. Para alguém como eu, pode ser um desafio compartilhar minha fé verbalmente com pessoas que eu não conheço. Na verdade, me assusta bastante a ideia de abordar alguém a quem não conheço e compartilhar o que sei com essa pessoa!

Mas Deus não me pede desculpas. Ele chamou cada um de nós para compartilhar com o mundo as boas-novas a Seu respeito, independentemente de sermos tímidos ou não. O mundo consiste de nossos amigos e familiares, nossos colegas de trabalho e vizinhos, ou qualquer outra pessoa que Deus colocar em nosso caminho. E apesar de que Ele pode não ter dado a todos o dom de ser capaz de se aproximar de alguém e iniciar uma conversa, existe uma coisa que todos nós podemos fazer: testemunhar com a nossa vida.

Trabalho no Departamento de Física de uma Universidade Estadual. É um ambiente bastante secular, apesar de existirem alguns poucos cristãos que trabalham no departamento. A maioria dos meus colegas é composta por pessoas agnósticas ou ateias. Eles sabem que sou cristão. Observam o que faço e escutam o que digo. Eles percebem que não como as mesmas coisas que eles, não bebo as mesmas coisas que eles bebem, nem uso o mesmo tipo de linguagem que muitos deles usam. Compreendi que meu maior testemunho para eles é meu estilo de vida e minha maneira de tratar os outros. De vez em quando, alguém me pergunta por que faço ou não faço certas coisas, e isso abre uma porta para que eu compartilhe com eles o que creio e por que creio assim.

Sim, nosso estilo de vida é um testemunho poderoso e pode promover a oportunidade de compartilhar nossa fé com as pessoas que poderiam não responder positivamente a um evangelismo mais direto. Ao estudar a lição desta semana, pense sobre quem pode estar observando você e como conseguir uma oportunidade de falar a alguém sobre Jesus por causa da sua maneira de viver.

Mãos à Bíblia

1. Qual é a forma especial de identificar os seguidores de Jesus? O que isso significa em termos práticos? Jo 13:35

Jesus disse que, se amarmos uns aos outros, as pessoas conhecerão que somos Seus discípulos. O amor em ação os convencerá. Esse é o sermão que eles ouvirão e observarão. Isso falará mais alto do que qualquer coisa que dissermos.

2. De que maneira Deus quer usar Seu povo para influenciar a vida dos outros? 2Co 3:2, 3


Gary Case – Baton Rouge, Louisiana, EUA


Segunda, 23 de abril
cpb - evidência

Seu estilo de vida é seu testemunho


Evangelismo é pregar as boas-novas de salvação em Cristo Jesus e conquistar pessoas para Ele. Testemunhar envolve prestar contas em primeira mão do que Cristo fez em nossa vida. É deixar que os outros vejam o que nós vimos, ouvimos e experimentamos em nossa união com o Salvador. O estilo de vida de alguém envolve tudo o que a pessoa diz e/ou faz. Isso inclui os aspectos públicos e particulares da vida. O estilo de vida de alguém – seus hábitos, comportamento geral e a forma de tratar os outros – é baseado nos valores dessa pessoa. O evangelismo e o testemunho tornam-se a parte mais importante do meu estilo de vida quando meus valores têm por base os ensinos de Cristo. Consequentemente, o que eu digo ou deixo de dizer, o que quer que eu faça ou deixe de fazer, revelará claramente o amor de Deus por mim, meu amor por Ele e meu amor por outros seres humanos.

O evangelismo e o testemunho como um estilo de vida são caracterizados por completa submissão a Cristo, consistência e autenticidade. Nada pode ser ignorado. Simples palavras descuidadas, uma omissão aparentemente inofensiva, um minuto de descrença podem levar uma pessoa a se perder. A consistência ressalta a importância da continuidade, tolerância e previsibilidade. O amor do cristão por um pecador e os esforços para guiar o pecador a Deus precisam ser incondicionais e infinitos.

A autenticidade exclui a hipocrisia e a falta de sinceridade. Evangelizar e testemunhar precisam envolver um fluxo do amor verdadeiro e da graça salvadora de Deus da vida transformada do cristão.

Em 2 Coríntios 5:15-20, é retratado nosso novo nascimento em Cristo como a fundação do evangelismo e um estilo de vida de testemunho. Tendo experimentado o poder transformador de Jesus Cristo e tornando-­se amigos de Deus, aos cristãos é dado o privilégio de ajudar a reconciliar outros seres humanos com Deus, desse modo ajudando-os a ser amigos dEle. Esse tipo de testemunho consiste em permitir que Cristo trabalhe através de cada detalhe da minha vida, consequentemente convidando outras pessoas para também se tornarem amigas de Deus.

Mãos à Bíblia

3. O que Jesus sente diante do sofrimento das pessoas? Qual deve ser o assunto das orações? Como podemos ser a resposta a essas orações? Mt 9:36-38

A multidão que Jesus viu nessa ocasião estava aflita e angustiada. Os que tinham sido incumbidos de cuidar do bem-estar espiritual do povo de Deus haviam negligenciado seu dever. Consequentemente, as pessoas se espalharam e ficaram desanimadas. Jesus teve compaixão delas porque sabia que precisavam de um pastor. O convite de Jesus para orar por mais ceifeiros declara que Deus entende essa necessidade e irá supri-la.


Francis G. Wokabi – Ruiru, Quênia

Terça, 24 de abril
cpb - exposição

Testemunho revelador


Impactos (Mc 5:1-19). As pessoas que encontraram Jesus quando Ele desembarcou na costa oriental da Galileia tinham estilos de vida visivelmente diferentes. O incontrolável endemoninhado estava aterrorizando a área rural – uma ameaça constante para si mesmo e para os outros. Os homens que cuidavam da manada de porcos estavam ali ganhando a vida. No entanto, todos estavam possuídos – um explicitamente e os outros secretamente. Enquanto até mesmo os demônios do endemoninhado reconheceram quem Jesus era, os homens que estavam cuidando da manada de porcos e os moradores que ali foram para vê-Lo ignoraram o testemunho diante deles e pediram ao Salvador que partisse. Sua presença significou para eles nada mais do que uma perda de lucro.

Ao Jesus partir, dois tipos de testemunhas permaneceram para influenciar as pessoas de Decápolis. Ambos falavam do impacto que Jesus tivera na vida deles. Ambos contribuíram para um resultado eterno na vida dos outros. Mas somente o que se entregou totalmente a Jesus poderia ajudar outros a experimentar o impressionante e salvífico amor de Deus.

Venha, vá, fique por dentro (Mt 9:36-38). Somente um foi enviado para preparar o caminho do Salvador (Mt 3). Em alguns anos, outros doze foram reunidos para ajudar a divulgar Sua mensagem. Pouco mais de um ano depois, logo antes do fim do ministério terrestre de Jesus, a necessidade era tão grande que outros setenta foram apontados como missionários para testemunhar nas áreas que Ele logo visitaria (veja Lc 10:1-16).

Conforme a segunda vinda do Senhor se aproxima, nosso mundo continua a crescer, os enganos de Satanás se tornam mais difíceis de ser reconhecidos e mais difíceis de ser resistidos, e as pessoas se tornam mais desesperadas por um futuro melhor. Deus precisa mais do que nunca de testemunhas, crentes cuja vida seja consistente e uma influência positiva. Precisamos entrar em sincronia com Deus, sair de nossos casulos e começar a trabalhar compartilhando o Salvador transformador de vidas com aqueles cujos caminhos cruzarem com os nossos.

Não são “todos vocês” (Jo 17:11-19). Jesus sabia das dificuldades que Seus discípulos enfrentariam ao ter sido deixados para testemunhar por Ele. Assim como Ele havia constantemente dependido da força de Seu Pai, Ele sabia que os discípulos precisariam do mesmo poder sustentador para permanecer fiéis.

Jesus pede a cada um de nós que trabalhe por Ele de alguma forma, em algum lugar aqui na Terra. Se formos fiéis ao chamado, trabalharemos diligentemente até que nossa tarefa seja completada. Mas isso cria um probleminha: quanto mais semelhante a Cristo é o nosso caráter, mais ficamos em oposição ao mundo e mais Satanás tenta nos controlar. Não importa quanto tentemos, não temos poder dentro de nós mesmos para vencer essa batalha. Somente abrindo mão de nosso fraco poder e permitindo que o Espírito Santo trabalhe em nossa vida é que poderemos permanecer no mundo sem ser “engolidos” por ele.

Adaptação ≠ compromisso (1Co 9:20-23). As pessoas que servem como missionárias em outros países adaptam seu estilo de vida para que os outros estejam mais abertos a ouvir o evangelho. Aprendem um novo idioma, mudam suas interações sociais, mudam seu vestuário e aceitam condições de vida diferentes. Mas a comissão do Evangelho (Mt 28:19, 20) não é apenas para missionários em terras estrangeiras.

E a sua nação? E a sua vizinhança? Em toda a nossa volta existem pessoas que são como “estrangeiras” para nós, como aquelas dos lugares distantes. Fazendo uso de todas as maneiras possíveis (1Co 9:22), precisamos encontrá-las onde estiverem, e então mostrar-lhes onde Cristo está.

Poucos jovens serão alcançados por seminários do Apocalipse em bairros prósperos. Os confinados a um leito não têm condições de participar de uma “igreja no parque”. Não podemos compartilhar o amor de Jesus com os mendigos por meio do canal da Novo Tempo. Fazer uma visitação logo após servir o “sopão” comunitário, provavelmente, não o colocará em contato com aqueles que raramente se aventuram além do conforto e segurança de seu mundo na classe média-alta. E é especialmente desafiador ministrar para aqueles que atualmente estão ignorando a verdade que uma vez abraçaram completamente.

Ao explorarmos como testemunhar para toda e qualquer pessoa, em todo e qualquer lugar, precisamos sempre proteger a integridade do evangelho. Abrir mão de qualquer verdade de Deus muda nosso testemunho – de por Ele para contra Ele.

É óbvio para todo mundo (2Co 3:2, 3). Você não precisa necessariamente anunciar ao mundo que é um cristão. As pessoas ao seu redor podem dizer se você é pela sua maneira de agir e também pelo que diz. “O mundo necessita de mais cristãos perceptíveis. A linguagem de uma vida semelhante à de Cristo é destinada a todo ser humano. Somente dessa forma os homens podem compreender o que significa o cristianismo, entender suas grandes verdades, e aprender a amar e a obedecer à lei de Deus. [...] Cada crente e cada igreja deve ser uma carta de Cristo para o mundo. O autor da carta é Cristo. O material onde a carta foi escrita é o coração de cada crente, e o que está escrito é a lei de Deus, a transcrição do Seu caráter” (The SDA Bible Commentary, v. 6, p. 843, 844).

Mãos à Bíblia

4. O que o apóstolo Paulo sentia em relação às necessidades e preocupações das pessoas? Como ele se adaptava aos diferentes públicos? Como podemos aplicar essa abordagem em nossa tarefa de alcançar os que nos rodeiam? 1Co 9:20-22Hb 4:15

Sem abrir mão dos princípios, o apóstolo Paulo estava disposto a fazer de tudo para estar em melhor condição de apresentar o evangelho às pessoas. Em outras palavras, ele estava disposto a calçar os sapatos do outro em uma tentativa de compreender as pessoas e descobrir a melhor forma de alcançá-las para Jesus Cristo.


Dallas Estey – Firestone, Colorado, EUA


Quarta, 25 de abril
cpb - testemunho

O poder da influência


Antes da internet, do e-mail, dos celulares e do Facebook, as pessoas se comunicavam por cartas escritas à mão e as enviavam para o destinatário através do correio. Levava normalmente uma semana para se receber uma carta ou, às vezes, até mais tempo. Cartas extraviadas eram comuns. Mas a tecnologia está mudando completamente a maneira de nos comunicarmos. Mas uma coisa ainda persiste: escrevemos e lemos “cartas”, independentemente da forma em que venham.

Como cartas abertas aos leitores a quem se destinam, a vida dos cristãos professos está sujeita ao exame do mundo. Nossa vida precisa ser como o sal que preserva.

“O sal deve ser misturado com a substância a que é adicionado; ele precisa penetrar, infundir-se nela, para que esta seja preservada. Assim, é através de associação e contato pessoal que os homens são alcançados pelo poder salvador do evangelho. Eles não são salvos como massas, mas como indivíduos. A influência pessoal é um poder. Ela deve operar com a influência de Cristo, para exaltar onde Cristo exalta, comunicar princípios corretos e deter o progresso da corrupção do mundo. Deve difundir aquela graça que somente Cristo pode conceder. Deve elevar, dulcificar a vida e o caráter de outros pelo poder de um exemplo puro, unido a fervente fé e amor” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 232).

A presença de Deus numa pessoa infunde o caráter santo que muda o mundo (Gl 2:20Fp 4:13). “A grande lição a ser dada aos jovens é que, como adoradores de Deus, eles devem acalentar os princípios bíblicos e pôr o mundo em segundo lugar. Deus quer que todos sejam instruídos acerca de como fazer as obras de Cristo e entrar pelas portas na cidade celestial. Não devemos permitir que o mundo nos converta, e, sim, procurar com o máximo fervor converter o mundo. Cristo nos outorgou o privilégio e dever de defendê-Lo em todas as circunstâncias” (Ellen G. White, Fundamentos da Educação Cristã, p. 470).

Mãos à Bíblia

Podemos ensinar e pregar tudo que quisermos, mas se as pessoas se sentirem incompreendidas, desprezadas e repelidas, nosso testemunho será infrutífero.

5. De que maneira as palavras de Jesus ao endemoninhado recém-liberto ilustram o princípio de que os amigos são mais receptivos à nossa pregação do evangelho? Como podemos aprender a aplicar esse princípio em nosso testemunho pessoal? Mc 5:1-19

Jesus poderia ter mandado esse homem voltar à sua cidade e contar a todos sobre sua experiência de cura. Mas o Senhor ordenou especificamente que ele procurasse seus amigos. Isso ressalta a verdade de que aqueles com quem já temos um relacionamento são os mais receptivos à boa notícia do evangelho. Em seguida, esses amigos levarão a notícia emocionante aos seus outros amigos, e assim a mensagem irá adiante.


Jared Bosire – Mombasa, Quênia


Quinta, 26 de abril
cpb - aplicação

Está tudo nas cartas!


Quando o advogado suíço Albin Schram morreu, em 2005, deixou uma coleção de cartas escritas por algumas das mentes mais brilhantes da civilização moderna. Uma dessas cartas é de Albert Einstein para um amigo de infância, Paul Habicht, que estava com a saúde debilitada. A carta é datada de 5 de julho de 1935. Ela começa com estas palavras: “Recentemente, ouvi dizer que o diabo – o único que nestes dias nunca cessa de trabalhar – tem suas garras firmes em você.”*

Essas palavras solenes se aplicam a toda a raça humana. Quando Adão e Eva pecaram no Jardim do Éden, todos, desde então, foram vendidos em pecado. Mas existem boas-novas na maior carta de todas: a Bíblia. Nessa carta Deus nos mostra que existe esperança para as pessoas que aceitam a salvação por meio de Seu Filho. É o desejo de Deus que toda a humanidade seja salva (Jo 3:16). E Ele está tentando atrair o mundo com suas boas-novas por meio de cartas que possam ser lidas por todos. Embora a linguagem humana tenha limitações, a linguagem do amor de Deus pode ser compreendida por todos. É o desejo de Deus que Seu povo seja uma carta viva, comunicando Seu amor. Por que tais cartas são testemunhas tão eficientes?

A resposta é que a mudança que ocorre quando você aceita a Cristo é “escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo... em tábuas de corações humanos” (2Co 3:3). A grande questão é: Como você se torna uma carta efetiva para testemunhar?

Você precisa permanecer conectado com a Palavra (Jo 15:4, 5). Sem ser enxertado em Cristo, não existe crescimento e, consequentemente, nenhum testemunho.

Seu estilo de vida precisa refletir a Cristo (Fp 2:5). Você só pode refletir a Cristo se adotar a mentalidade dEle. As pessoas que estão “lendo você” serão atraídas a Ele se O virem em sua vida.

Você precisa manter relacionamentos (1Co 9:19, 20). O apóstolo Paulo se tornou como um judeu entre os judeus e como gentio quando esteve entre os gentios, apenas para que pudesse conquistar muitos para Cristo. Contudo, não podemos confundir manter relacionamentos com nos “deixar levar”.

* The Independent, “The Greatest Letters Ever Written”, 27 de junho de 2007 [http://www.independent.co.uk/arts-entertainment/books/features/the-greatest-letters-ever-written-454857.html].

Mãos à Bíblia

6. Qual é a função do cristão no mundo? Como devem ser sua postura e condição espiritual? Jo 17:11-19Cl 4:2-6

Com frequência, enfatizamos o envio de convites para que as pessoas venham até nós. No entanto, Jesus nos disse que devemos ir até elas. Assim, precisamos perguntar a nós mesmos: Temos nos afastado demasiadamente do mundo e por isso temos perdido um pouco de nossa eficiência evangelística?


Lawrence Kiage – Atlanta, Georgia, EUA

Sexta, 27 de abril
cpb - opinião

Uma boa testemunha?


Vou chegar atrasado, o homem pensou, enquanto descia apressado pela estrada suja; seu manto esvoaçante o seguia. Por causa da inesperada travessia do gado e daquele mendigo cego cambaleante pedindo-lhe dinheiro, sua viagem havia sido muito mais lenta do que o normal. E aquela viúva vendendo suas pobres mercadorias na frente da casa dela também o tinha atrasado. Será que ela não sabia que era sábado? Ela precisa encontrar um trabalho de verdade, ele pensou irritado. Com todos esses inconvenientes, foi realmente muito difícil manter sua linha espiritual. E ele ainda tinha que pregar naquela manhã! Para ajudar a levantar seu humor, começou a pregar em voz alta. Naturalmente, esperava que isso iluminasse aqueles que o escutavam.

Já no meio do caminho para a sinagoga, viu algo à frente, na estrada. “O que é isso?”, ele pensou. Era um homem, machucado e surrado, gemendo baixinho. Aquela era uma parte da estrada na qual os ladrões frequentemente se escondiam para atacar viajantes, roubar seus pertences e frequentemente deixá-los para morrer.

O sacerdote olhou em volta cuidadosamente e segurou suas vestes firmemente em torno de si. “Esse homem não deve ter tido muito cuidado – deve ter deixado seus bens muito à vista e não ficou de olho à sua volta. De que outra forma poderia ele ter terminado numa situação como essa?” Então cruzou a estrada para evitar qualquer possível contato com o infeliz. Chegou à igreja bem a tempo para o hino inicial.

A música foi aumentando en­quanto ele se aproximava do púlpito. “Feliz sábado!”, disse com uma voz forte, cheia de autoridade e calma. “Bem-vindos à casa do Senhor. Peço desculpas por meu atraso. Passei por alguns probleminhas na estrada nesta manhã. Mas não era nada importante. Vamos começar nossa discussão sobre a importância do testemunho.”

Mãos à obra

1. Escreva a seguinte citação num cartão e coloque-o onde você possa vê-lo durante a semana: “O mais forte argumento em favor do evangelho é um cristão que sabe amar e é amável” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 470).
2. Coma batata assada ou outro vegetal de sua preferência, mas sem sal. Que diferença o sal faz? Como isso é parecido com a diferença que Jesus planejou que os cristãos fizessem no mundo (Mt 5:13)?
3. Sente-se por alguns minutos num cômodo escuro. Depois, acenda uma vela. Como o ato de acender a vela muda as coisas? Faz alguma diferença a largura, altura, a cor ou o preço da vela?
4. Leia 2 Coríntios 3:3 e escreva o que você entende sobre esse texto.


Tanya L. Henry – Springfield, Massachusetts, EUA

(Ler) Lição Lição 4 "Evangelismo e Testemunho como Estilo de Vida" 21 a 28 de abril


Evangelismo e testemunho 

como estilo de vida


Casa Publicadora Brasileira – Lição 422012


Sábado à tarde
Ano Bíblico: 2Rs 2, 3

VERSO PARA MEMORIZAR: “Em Jope havia uma discípula chamada Tabita, que em grego é Dorcas, que se dedicava a praticar boas obras e dar esmolas” (At 9:36, NVI).

Leituras da semana: 2Co 3:2, 3Mt 9:36-381Co 9:20-22Mc 5:1-19Jo 17:11-19.

Pensamento-chave: Quer reconheçamos ou não, os cristãos pregam o evangelho pelo exemplo de sua vida.

Muitas vezes ouvimos dizer que o cristianismo não é apenas aceitar um conjunto de crenças, mas é também um modo de viver, um estilo de vida. Afinal, em última análise, as crenças afetam as escolhas e o modo de vida.

Também é verdade que os que se dizem cristãos são rigorosamente observados por outras pessoas, que procuram descobrir se a vida deles corresponde às crenças que professam. Ainda que não planejemos, os que nos observam aprendem conosco. Assim, a pergunta importante não é: “Será que estamos influenciando as pessoas e transmitindo algo a elas?”, mas: “Como estamos influenciando as pessoas, e o que estamos transmitindo a elas?”.

Embora devamos sempre lembrar da importância de nossa influência involuntária sobre os que nos cercam, devemos também ter o propósito de ajudar as pessoas a fazer uma conexão entre fé e estilo de vida. Nesta semana, estudaremos como o estilo de vida do cristão pode demonstrar a relevância da fé na vida cotidiana.

Domingo
Ano Bíblico: 2Rs 4, 5


Sermões silenciosos


Como você teria reconhecido os seguidores de Jesus no primeiro século? Você conseguiria reconhecer os sacerdotes e os fariseus pelo modo com que se vestiam. Da mesma forma, você reconheceria um pescador, um camponês ou um soldado romano por suas roupas. Mas, como você conseguiria reconhecer um cristão?

1. Qual é a forma especial de identificar os seguidores de Jesus? O que isso significa em termos práticos? Jo 13:35

Jesus disse que, se amarmos uns aos outros, as pessoas conhecerão que somos Seus discípulos. Como conhecerão? Porque o amor em ação os convencerá. Nosso amor por Jesus e pelos irmãos determinará o modo pelo qual respondemos à vontade de Deus e, consequentemente, afetará nossa maneira de tratar os outros. Além disso, o amor e a preocupação pelos que estão fora do divino aprisco determinarão também nossa maneira de tratá-los. Esse é o sermão que eles ouvirão e observarão, e isso falará mais alto do que qualquer coisa que dissermos. Muitos pais notam que, muito cedo na vida, seus filhos desenvolvem um “detector de hipocrisia” interno, que melhora e se torna mais eficiente à medida que eles amadurecem. Portanto, devemos estar cientes de que muitas das pessoas com quem nos relacionamos, e para as quais testemunhamos, também têm a capacidade altamente desenvolvida de reconhecer a diferença entre a verdadeira experiência espiritual e a mera profissão de espiritualidade.

2. De que maneira Deus quer usar Seu povo para influenciar a vida dos outros? 2Co 3:2, 3

Não devemos subestimar nossa influência sobre os que nos rodeiam, seja essa influência planejada ou não. A vida do cristão deve ser como uma carta enviada por Jesus Cristo ao mundo. De um coração renovado pela graça divina, essa carta demonstrará o poder do evangelho para transformar vidas e, assim, testemunhará para o Senhor.

Você foi influenciado por aqueles cujas ações correspondiam à sua profissão de fé? Foi quando não correspondiam? De que forma você pode sempre se lembrar de que suas ações influenciarão os outros, de um jeito ou de outro?

Segunda
Ano Bíblico: 2Rs 6–8


Compaixão pelas pessoas


Todos os dias esbarramos apressadamente em pessoas que não conhecemos. Passamos por elas na rua, sentamos perto delas em restaurantes, e esperamos com elas nas filas. Às vezes, até reconhecemos sua presença com um aceno ou erguemos a sobrancelha quando passamos por elas. Embora não seja possível ter um contato pessoal com todas as pessoas que vemos diariamente, o desejo de Deus é que todas O recebam em sua vida. Podemos ser parte do plano de Deus de salvar alguém, em algum lugar.

3. O que Jesus sente diante do sofrimento das pessoas? Qual deve ser o assunto das orações? Como podemos ser a resposta a essas orações? Mt 9:36-38
A multidão estava aflita e angustiada. As pessoas estavam tão abatidas que quase haviam desistido da experiência religiosa. Os que tinham sido incumbidos de cuidar do bem-estar espiritual do povo de Deus haviam negligenciado seu dever. Jesus teve compaixão delas porque sabia que precisavam de um pastor.

Nas multidões de pessoas com as quais nos misturamos, muitos estão comprometidos com Jesus Cristo. Mas multidões ainda maiores precisam desesperadamente do bom Pastor. De alguma forma, elas devem ser alcançados para Cristo.

Jesus, os discípulos e alguns outros seguidores tinham se dedicado à colheita do evangelho, mas, à medida que a seara aumentava, crescia também a necessidade de mais trabalhadores. Embora o convite de Jesus para orar por mais ceifeiros provavelmente também tivesse a intenção de levar Seus seguidores a considerar o próprio chamado ao trabalho, o convite também declara que Deus entende a necessidade de mais ceifeiros e irá providenciá-los.

A maioria das igrejas está cercada por um campo de trabalho tão grande que não é viável deixar a colheita para alguns poucos membros. Quando sentirmos compaixão pelas pessoas que vivem em torno de nossas igrejas e lares, que em alguns casos chegam aos milhares, mais uma vez sentiremos a necessidade de orar para que o Senhor da seara mande trabalhadores e, possivelmente, também perceberemos nosso potencial como obreiros para o Senhor.

É importante que revisemos continuamente o potencial de colheita da nossa comunidade. As pessoas da nossa localidade, muitas das quais já estão buscando a Deus, serão influenciadas para o bem pela compaixão que demostrarmos.

O que significa a palavra compaixão? O que você aprendeu com seu próprio sofrimento e sua necessidade de compaixão? O que você pode fazer para revelar mais compaixão para com os que o rodeiam?

Terça
Ano Bíblico: 2Rs 9–11


Calçando os sapatos das pessoas


Aqui está um ponto importante: em lugar de prover o que pensamos que as pessoas precisam, devemos descobrir o que elas veem como prioridades.

O que as preocupa? Quais são seus problemas? O que elas sentem que precisam?

4. O que Paulo sentia em relação às necessidades e preocupações das pessoas? Como ele se adaptava aos diferentes públicos? Como podemos aplicar essa abordagem em nossa tarefa de alcançar os que nos rodeiam? 1Co 9:20-22Hb 4:15
Sem abrir mão em questão de princípios, o apóstolo Paulo estava disposto a ir a qualquer lugar e fazer qualquer coisa que pudesse para estar em melhor condição de convencer alguém acerca da verdade do evangelho. Em outras palavras, ele estava disposto a calçar seus sapatos em uma tentativa de compreender os outros e descobrir a melhor forma de alcançá-los para Jesus Cristo.

A lição é que, muitas vezes, tentamos oferecer o que achamos que as pessoas precisam. No entanto, em primeiro lugar devemos buscar entender o que elas veem como necessidades. Andar com os sapatos dos outros significa tentar entender a vida, com todas as suas dificuldades e problemas através da perspectiva deles. Significa buscar compreender suas dores e alegrias. Em outras palavras, encontrá-los onde eles estão.

Isso foi o que Jesus fez. Ele Se identificava com aqueles a quem viera salvar. Ele pode entender nossas lutas e dores, porque Ele também as experimentou. Ele teve grandes decepções, sofreu falsas acusações, rejeição e punição injusta. Ele era “Deus conosco” no sentido mais amplo de entrar em nossa vida.

Além disso, visto que Ele entrou em nossa experiência, Ele pode alcançar as pessoas onde elas estão. Ao lermos os evangelhos, descobrimos que Jesus não tinha apenas um método de evangelismo e testemunho. Ele alcançava as pessoas no contexto da própria vida delas. Quando Ele encontrou a mulher junto ao poço de Jacó, falou sobre a água viva. Para pessoas do campo, Ele contou histórias sobre plantio da semente, época de colheita e sobre previsão do tempo. Aos pescadores, Ele falou sobre peixes, redes e tempestades. Jesus tinha um método maravilhoso de apresentar grandes verdades espirituais, ao associá-las com os problemas normais da vida diária, e Seus ouvintes aprendiam sobre a água da vida e a necessidade de semear a semente do evangelho. Muitos deles até se tornaram pescadores de homens.

Quarta
Ano Bíblico: 2Rs 12–14


Uma vida acolhedora


Há um ditado que é frequentemente mencionado quando falamos a respeito de alcançar pessoas para Cristo: “As pessoas não se importam com o que sabemos até que saibam o quanto nos importamos com elas”. O certo é que podemos ensinar e pregar tudo que quisermos, mas, se as pessoas se sentirem incompreendidas, desprezadas e repelidas, nosso testemunho será severamente prejudicado, não importando a eloquência da nossa pregação, nem a coerência e verdade de nossos ensinamentos.

Isso leva à simples ideia da hospitalidade, que inclui os aspectos da aceitação, acolhimento, sinceridade, atenção, generosidade, bondade e amizade. Essas qualidades têm que ver com a maneira pela qual Deus deseja que os cristãos se relacionem entre si e com as pessoas a quem eles procuram alcançar para o Senhor.

5. O que Jesus disse ao endemoninhado ilustrando o princípio de que os amigos são mais receptivos à nossa pregação do evangelho? Como podemos aprender a aplicar esse princípio em nosso próprio trabalho de testemunho pessoal e ministério? Mc 5:1-19

Jesus poderia ter mandado esse homem voltar à sua cidade e contar a todos sobre sua experiência de cura. O fato de que o Senhor especificamente ordenou que ele procurasse seus amigos ressalta a verdade de que aqueles com quem já temos relacionamentos são os mais receptivos à boa notícia que queremos compartilhar sobre Seu amor, graça e libertação. Em seguida, aqueles amigos levarão essa notícia emocionante aos seus outros amigos, e assim a mensagem do evangelho irá adiante.

Importante para todo esse processo é que tenhamos amizades fora do nosso círculo de cristãos. Visto que muitos trabalham em meio à sociedade, naturalmente eles têm muitos conhecidos, mas conhecidos não são amigos próximos. No entanto, conhecidos podem se tornar amigos através do que tem sido chamado de evangelismo da hospitalidade, e esse tipo de evangelismo flui de um estilo de vida hospitaleiro. Em outras palavras, o evangelismo da hospitalidade não é desativado de vez em quando. Ao contrário, é nossa maneira de viver. (Leia Lc 14:12-14).

De que maneira você poderia ser mais hospitaleiro? Você pode dar mais de si mesmo, a fim de atender às necessidades daqueles a quem deseja alcançar?

Quinta
Ano Bíblico: 2Rs 15–17


Ampliando seu círculo de amigos


Embora algumas vezes um exame de consciência possa colocar a pessoa diante da pergunta: “Que devo fazer para ser salvo?”, na maior parte dos casos, os cristãos devem sair em busca da ovelha perdida. Alguns sugerem que a igreja age muitas vezes como uma fortaleza da qual algumas pessoas saem em uma campanha ou missão, a fim de conquistar alguns conversos que são posteriormente advertidos a não se aproximar muito do mundo do qual foram salvos. A questão não é se isso é verdade ou apenas uma percepção, mas o fato de que muitos adventistas do sétimo dia têm poucos (ou nenhum) relacionamentos significativos fora da igreja. Embora seja importante evitar influências perversas, há um grau em que tal isolamento diminui nossa capacidade de alcançar as pessoas com a mensagem do evangelho.

6. Qual é a função do cristão no mundo? Como devem ser sua postura e condição espiritual? Jo 17:11-19Cl 4:2-6

A partir desses versos, podemos fazer a seguinte lista de verdades sobre os discípulos de Jesus e sua relação com o mundo: (1) Eles estão no mundo (v. 11). (2) Eles não são do mundo (v. 1416). (3) Eles ainda não devem ser tirados do mundo (v. 15). (4) Jesus os enviou ao mundo (v. 18).

Todos nascemos no mundo. Enquanto estamos aqui, Deus tem um trabalho para fazermos neste lugar. Assim como ocorreu com Seus primeiros discípulos, Jesus nos enviou ao mundo para que apresentemos Sua promessa de salvação a todos os que estiverem ao nosso alcance.

O desafio para cada um de nós é ampliar de modo planejado nosso campo pessoal de missão. Isso pode significar a necessidade de ajustar nosso estilo de vida, a fim de dedicar mais tempo ao relacionamento com pessoas que não são da igreja. Isso não quer dizer abrir mão dos princípios, convicções e valores, mas, em lugar disso, procurar oportunidades para, com a consciência tranquila, interagir com os outros de uma forma que seja possível nos tornarmos amigos e, como resultado, canais da verdade de Deus.

Muitas vezes, enfatizamos o envio de convites para que as pessoas venham até nós. No entanto, Jesus nos disse para irmos a elas. Assim, precisamos nos perguntar: Temos nos afastado muito do mundo e, por isso, temos perdido um pouco de nossa eficácia evangelística?

Você fica muito isolado, distante do mundo? Ou se sente satisfeito com o mundo? Você deseja aprender a estar no mundo (testemunhando aos outros) e mesmo assim não ser “do mundo”?

Sexta
Ano Bíblico: 2Rs 18, 19


Estudo adicional

Embora os departamentos da igreja local possam ter um programa bem organizado e estar bastante ocupados, é provável que os envolvidos em cada departamento não saibam muito sobre o que acontece em outras áreas da igreja. Para fins de incentivo, apoio e avaliação eficaz, é melhor que seu ministério de evangelismo e testemunho seja parte de uma estratégia geral da igreja. Para conseguir isso, as seguintes sugestões são importantes:

1. Participe de uma reunião com os líderes de evangelismo para entender os objetivos da igreja e as estratégias para alcançar esses objetivos. Assim, você descobrirá onde as atividades que você escolheu se encaixam no projeto de evangelismo da igreja e como poderá ajudar a alcançar esses objetivos.
2. É possível que, embora haja muita atividade evangelística em sua igreja, não existam objetivos nem estratégias documentados. Se esse for o caso, solicite uma reunião com os líderes de evangelismo e pergunte quais são seus objetivos. Registre o conteúdo da reunião. A descrição da visão evangelística da liderança ajudará na sugestão de alvos e estratégias.
3. Nessa etapa, você pode decidir se unir a um ministério evangelístico já estabelecido. Se, no entanto, seu ministério escolhido está em uma nova área de evangelismo ou testemunho, você precisará reunir um pequeno grupo de pessoas que compartilhem de sua visão. Escrevam seus objetivos e as estratégias a ser utilizadas para alcançá-los.

Perguntas para reflexão
1. “Frequentemente a influência do sermão pregado do púlpito é anulada pelo sermão vivido pelos que professam ser defensores da verdade” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 21). O testemunho de sua vida está de acordo com suas palavras?
2. Sua igreja está integrada na comunidade? Se sua igreja desaparecesse amanhã, faria falta para a comunidade? A ausência dela faria alguma diferença?

Respostas sugestivas: 1: A expressão de amor de uns para com os outros. O amor revelado nas ações impressiona mais do que belas palavras. 2: Ele quer escrever em nosso coração a mensagem de esperança e nos enviar ao mundo como cartas vivas. 3: Compaixão; devemos orar para que Deus envie trabalhadores para a seara; podemos aceitar o convite e sair para a seara. 4: Identificava-se com as pessoas; entrava na vida delas; tornava-se semelhante a elas; podemos nos tornar tudo para ganhar todos. 5: “Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez”; testemunhando aos amigos sobre o que Cristo fez por nós. 6: Andar longe do mal; viver em oração, unidade, alegria e santidade; sabedoria nas palavras; aproveitar as oportunidades para pregar.