domingo, 22 de abril de 2012

(Ler) Lição 4 Jovens "Evangelismo como estilo de Vida"


Lição 4
21 a 27 de abril



Evangelismo como estilo de vida


Casa Publicadora Brasileira – Lição dos jovens 422012



“Em Jope havia uma discípula chamada Tabita, que em grego é Dorcas, que se dedicava a praticar boas obras e dar esmolas” (At 9:36).

Prévia da semana: A obra do Espírito Santo em nosso coração é compartilhada em nossa maneira de viver, no serviço amoroso e compassivo pelos outros.

Leitura adicional: Lucas 6:43-45Gálatas 5:22, 23A Ciência do Bom Viver, p. 469, 470

Domingo, 22 de abril
cpb - introdução

Deixe sua luz brilhar


Sou bastante tímido. Quando estou num lugar cheio de gente, especialmente pessoas que não conheço bem, prefiro apenas ficar sentado, observar e escutar o que está acontecendo. Até dou continuidade a uma conversação com alguém que se aproxime de mim, mas não é provável que eu inicie uma conversa. Para alguém como eu, pode ser um desafio compartilhar minha fé verbalmente com pessoas que eu não conheço. Na verdade, me assusta bastante a ideia de abordar alguém a quem não conheço e compartilhar o que sei com essa pessoa!

Mas Deus não me pede desculpas. Ele chamou cada um de nós para compartilhar com o mundo as boas-novas a Seu respeito, independentemente de sermos tímidos ou não. O mundo consiste de nossos amigos e familiares, nossos colegas de trabalho e vizinhos, ou qualquer outra pessoa que Deus colocar em nosso caminho. E apesar de que Ele pode não ter dado a todos o dom de ser capaz de se aproximar de alguém e iniciar uma conversa, existe uma coisa que todos nós podemos fazer: testemunhar com a nossa vida.

Trabalho no Departamento de Física de uma Universidade Estadual. É um ambiente bastante secular, apesar de existirem alguns poucos cristãos que trabalham no departamento. A maioria dos meus colegas é composta por pessoas agnósticas ou ateias. Eles sabem que sou cristão. Observam o que faço e escutam o que digo. Eles percebem que não como as mesmas coisas que eles, não bebo as mesmas coisas que eles bebem, nem uso o mesmo tipo de linguagem que muitos deles usam. Compreendi que meu maior testemunho para eles é meu estilo de vida e minha maneira de tratar os outros. De vez em quando, alguém me pergunta por que faço ou não faço certas coisas, e isso abre uma porta para que eu compartilhe com eles o que creio e por que creio assim.

Sim, nosso estilo de vida é um testemunho poderoso e pode promover a oportunidade de compartilhar nossa fé com as pessoas que poderiam não responder positivamente a um evangelismo mais direto. Ao estudar a lição desta semana, pense sobre quem pode estar observando você e como conseguir uma oportunidade de falar a alguém sobre Jesus por causa da sua maneira de viver.

Mãos à Bíblia

1. Qual é a forma especial de identificar os seguidores de Jesus? O que isso significa em termos práticos? Jo 13:35

Jesus disse que, se amarmos uns aos outros, as pessoas conhecerão que somos Seus discípulos. O amor em ação os convencerá. Esse é o sermão que eles ouvirão e observarão. Isso falará mais alto do que qualquer coisa que dissermos.

2. De que maneira Deus quer usar Seu povo para influenciar a vida dos outros? 2Co 3:2, 3


Gary Case – Baton Rouge, Louisiana, EUA


Segunda, 23 de abril
cpb - evidência

Seu estilo de vida é seu testemunho


Evangelismo é pregar as boas-novas de salvação em Cristo Jesus e conquistar pessoas para Ele. Testemunhar envolve prestar contas em primeira mão do que Cristo fez em nossa vida. É deixar que os outros vejam o que nós vimos, ouvimos e experimentamos em nossa união com o Salvador. O estilo de vida de alguém envolve tudo o que a pessoa diz e/ou faz. Isso inclui os aspectos públicos e particulares da vida. O estilo de vida de alguém – seus hábitos, comportamento geral e a forma de tratar os outros – é baseado nos valores dessa pessoa. O evangelismo e o testemunho tornam-se a parte mais importante do meu estilo de vida quando meus valores têm por base os ensinos de Cristo. Consequentemente, o que eu digo ou deixo de dizer, o que quer que eu faça ou deixe de fazer, revelará claramente o amor de Deus por mim, meu amor por Ele e meu amor por outros seres humanos.

O evangelismo e o testemunho como um estilo de vida são caracterizados por completa submissão a Cristo, consistência e autenticidade. Nada pode ser ignorado. Simples palavras descuidadas, uma omissão aparentemente inofensiva, um minuto de descrença podem levar uma pessoa a se perder. A consistência ressalta a importância da continuidade, tolerância e previsibilidade. O amor do cristão por um pecador e os esforços para guiar o pecador a Deus precisam ser incondicionais e infinitos.

A autenticidade exclui a hipocrisia e a falta de sinceridade. Evangelizar e testemunhar precisam envolver um fluxo do amor verdadeiro e da graça salvadora de Deus da vida transformada do cristão.

Em 2 Coríntios 5:15-20, é retratado nosso novo nascimento em Cristo como a fundação do evangelismo e um estilo de vida de testemunho. Tendo experimentado o poder transformador de Jesus Cristo e tornando-­se amigos de Deus, aos cristãos é dado o privilégio de ajudar a reconciliar outros seres humanos com Deus, desse modo ajudando-os a ser amigos dEle. Esse tipo de testemunho consiste em permitir que Cristo trabalhe através de cada detalhe da minha vida, consequentemente convidando outras pessoas para também se tornarem amigas de Deus.

Mãos à Bíblia

3. O que Jesus sente diante do sofrimento das pessoas? Qual deve ser o assunto das orações? Como podemos ser a resposta a essas orações? Mt 9:36-38

A multidão que Jesus viu nessa ocasião estava aflita e angustiada. Os que tinham sido incumbidos de cuidar do bem-estar espiritual do povo de Deus haviam negligenciado seu dever. Consequentemente, as pessoas se espalharam e ficaram desanimadas. Jesus teve compaixão delas porque sabia que precisavam de um pastor. O convite de Jesus para orar por mais ceifeiros declara que Deus entende essa necessidade e irá supri-la.


Francis G. Wokabi – Ruiru, Quênia

Terça, 24 de abril
cpb - exposição

Testemunho revelador


Impactos (Mc 5:1-19). As pessoas que encontraram Jesus quando Ele desembarcou na costa oriental da Galileia tinham estilos de vida visivelmente diferentes. O incontrolável endemoninhado estava aterrorizando a área rural – uma ameaça constante para si mesmo e para os outros. Os homens que cuidavam da manada de porcos estavam ali ganhando a vida. No entanto, todos estavam possuídos – um explicitamente e os outros secretamente. Enquanto até mesmo os demônios do endemoninhado reconheceram quem Jesus era, os homens que estavam cuidando da manada de porcos e os moradores que ali foram para vê-Lo ignoraram o testemunho diante deles e pediram ao Salvador que partisse. Sua presença significou para eles nada mais do que uma perda de lucro.

Ao Jesus partir, dois tipos de testemunhas permaneceram para influenciar as pessoas de Decápolis. Ambos falavam do impacto que Jesus tivera na vida deles. Ambos contribuíram para um resultado eterno na vida dos outros. Mas somente o que se entregou totalmente a Jesus poderia ajudar outros a experimentar o impressionante e salvífico amor de Deus.

Venha, vá, fique por dentro (Mt 9:36-38). Somente um foi enviado para preparar o caminho do Salvador (Mt 3). Em alguns anos, outros doze foram reunidos para ajudar a divulgar Sua mensagem. Pouco mais de um ano depois, logo antes do fim do ministério terrestre de Jesus, a necessidade era tão grande que outros setenta foram apontados como missionários para testemunhar nas áreas que Ele logo visitaria (veja Lc 10:1-16).

Conforme a segunda vinda do Senhor se aproxima, nosso mundo continua a crescer, os enganos de Satanás se tornam mais difíceis de ser reconhecidos e mais difíceis de ser resistidos, e as pessoas se tornam mais desesperadas por um futuro melhor. Deus precisa mais do que nunca de testemunhas, crentes cuja vida seja consistente e uma influência positiva. Precisamos entrar em sincronia com Deus, sair de nossos casulos e começar a trabalhar compartilhando o Salvador transformador de vidas com aqueles cujos caminhos cruzarem com os nossos.

Não são “todos vocês” (Jo 17:11-19). Jesus sabia das dificuldades que Seus discípulos enfrentariam ao ter sido deixados para testemunhar por Ele. Assim como Ele havia constantemente dependido da força de Seu Pai, Ele sabia que os discípulos precisariam do mesmo poder sustentador para permanecer fiéis.

Jesus pede a cada um de nós que trabalhe por Ele de alguma forma, em algum lugar aqui na Terra. Se formos fiéis ao chamado, trabalharemos diligentemente até que nossa tarefa seja completada. Mas isso cria um probleminha: quanto mais semelhante a Cristo é o nosso caráter, mais ficamos em oposição ao mundo e mais Satanás tenta nos controlar. Não importa quanto tentemos, não temos poder dentro de nós mesmos para vencer essa batalha. Somente abrindo mão de nosso fraco poder e permitindo que o Espírito Santo trabalhe em nossa vida é que poderemos permanecer no mundo sem ser “engolidos” por ele.

Adaptação ≠ compromisso (1Co 9:20-23). As pessoas que servem como missionárias em outros países adaptam seu estilo de vida para que os outros estejam mais abertos a ouvir o evangelho. Aprendem um novo idioma, mudam suas interações sociais, mudam seu vestuário e aceitam condições de vida diferentes. Mas a comissão do Evangelho (Mt 28:19, 20) não é apenas para missionários em terras estrangeiras.

E a sua nação? E a sua vizinhança? Em toda a nossa volta existem pessoas que são como “estrangeiras” para nós, como aquelas dos lugares distantes. Fazendo uso de todas as maneiras possíveis (1Co 9:22), precisamos encontrá-las onde estiverem, e então mostrar-lhes onde Cristo está.

Poucos jovens serão alcançados por seminários do Apocalipse em bairros prósperos. Os confinados a um leito não têm condições de participar de uma “igreja no parque”. Não podemos compartilhar o amor de Jesus com os mendigos por meio do canal da Novo Tempo. Fazer uma visitação logo após servir o “sopão” comunitário, provavelmente, não o colocará em contato com aqueles que raramente se aventuram além do conforto e segurança de seu mundo na classe média-alta. E é especialmente desafiador ministrar para aqueles que atualmente estão ignorando a verdade que uma vez abraçaram completamente.

Ao explorarmos como testemunhar para toda e qualquer pessoa, em todo e qualquer lugar, precisamos sempre proteger a integridade do evangelho. Abrir mão de qualquer verdade de Deus muda nosso testemunho – de por Ele para contra Ele.

É óbvio para todo mundo (2Co 3:2, 3). Você não precisa necessariamente anunciar ao mundo que é um cristão. As pessoas ao seu redor podem dizer se você é pela sua maneira de agir e também pelo que diz. “O mundo necessita de mais cristãos perceptíveis. A linguagem de uma vida semelhante à de Cristo é destinada a todo ser humano. Somente dessa forma os homens podem compreender o que significa o cristianismo, entender suas grandes verdades, e aprender a amar e a obedecer à lei de Deus. [...] Cada crente e cada igreja deve ser uma carta de Cristo para o mundo. O autor da carta é Cristo. O material onde a carta foi escrita é o coração de cada crente, e o que está escrito é a lei de Deus, a transcrição do Seu caráter” (The SDA Bible Commentary, v. 6, p. 843, 844).

Mãos à Bíblia

4. O que o apóstolo Paulo sentia em relação às necessidades e preocupações das pessoas? Como ele se adaptava aos diferentes públicos? Como podemos aplicar essa abordagem em nossa tarefa de alcançar os que nos rodeiam? 1Co 9:20-22Hb 4:15

Sem abrir mão dos princípios, o apóstolo Paulo estava disposto a fazer de tudo para estar em melhor condição de apresentar o evangelho às pessoas. Em outras palavras, ele estava disposto a calçar os sapatos do outro em uma tentativa de compreender as pessoas e descobrir a melhor forma de alcançá-las para Jesus Cristo.


Dallas Estey – Firestone, Colorado, EUA


Quarta, 25 de abril
cpb - testemunho

O poder da influência


Antes da internet, do e-mail, dos celulares e do Facebook, as pessoas se comunicavam por cartas escritas à mão e as enviavam para o destinatário através do correio. Levava normalmente uma semana para se receber uma carta ou, às vezes, até mais tempo. Cartas extraviadas eram comuns. Mas a tecnologia está mudando completamente a maneira de nos comunicarmos. Mas uma coisa ainda persiste: escrevemos e lemos “cartas”, independentemente da forma em que venham.

Como cartas abertas aos leitores a quem se destinam, a vida dos cristãos professos está sujeita ao exame do mundo. Nossa vida precisa ser como o sal que preserva.

“O sal deve ser misturado com a substância a que é adicionado; ele precisa penetrar, infundir-se nela, para que esta seja preservada. Assim, é através de associação e contato pessoal que os homens são alcançados pelo poder salvador do evangelho. Eles não são salvos como massas, mas como indivíduos. A influência pessoal é um poder. Ela deve operar com a influência de Cristo, para exaltar onde Cristo exalta, comunicar princípios corretos e deter o progresso da corrupção do mundo. Deve difundir aquela graça que somente Cristo pode conceder. Deve elevar, dulcificar a vida e o caráter de outros pelo poder de um exemplo puro, unido a fervente fé e amor” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 232).

A presença de Deus numa pessoa infunde o caráter santo que muda o mundo (Gl 2:20Fp 4:13). “A grande lição a ser dada aos jovens é que, como adoradores de Deus, eles devem acalentar os princípios bíblicos e pôr o mundo em segundo lugar. Deus quer que todos sejam instruídos acerca de como fazer as obras de Cristo e entrar pelas portas na cidade celestial. Não devemos permitir que o mundo nos converta, e, sim, procurar com o máximo fervor converter o mundo. Cristo nos outorgou o privilégio e dever de defendê-Lo em todas as circunstâncias” (Ellen G. White, Fundamentos da Educação Cristã, p. 470).

Mãos à Bíblia

Podemos ensinar e pregar tudo que quisermos, mas se as pessoas se sentirem incompreendidas, desprezadas e repelidas, nosso testemunho será infrutífero.

5. De que maneira as palavras de Jesus ao endemoninhado recém-liberto ilustram o princípio de que os amigos são mais receptivos à nossa pregação do evangelho? Como podemos aprender a aplicar esse princípio em nosso testemunho pessoal? Mc 5:1-19

Jesus poderia ter mandado esse homem voltar à sua cidade e contar a todos sobre sua experiência de cura. Mas o Senhor ordenou especificamente que ele procurasse seus amigos. Isso ressalta a verdade de que aqueles com quem já temos um relacionamento são os mais receptivos à boa notícia do evangelho. Em seguida, esses amigos levarão a notícia emocionante aos seus outros amigos, e assim a mensagem irá adiante.


Jared Bosire – Mombasa, Quênia


Quinta, 26 de abril
cpb - aplicação

Está tudo nas cartas!


Quando o advogado suíço Albin Schram morreu, em 2005, deixou uma coleção de cartas escritas por algumas das mentes mais brilhantes da civilização moderna. Uma dessas cartas é de Albert Einstein para um amigo de infância, Paul Habicht, que estava com a saúde debilitada. A carta é datada de 5 de julho de 1935. Ela começa com estas palavras: “Recentemente, ouvi dizer que o diabo – o único que nestes dias nunca cessa de trabalhar – tem suas garras firmes em você.”*

Essas palavras solenes se aplicam a toda a raça humana. Quando Adão e Eva pecaram no Jardim do Éden, todos, desde então, foram vendidos em pecado. Mas existem boas-novas na maior carta de todas: a Bíblia. Nessa carta Deus nos mostra que existe esperança para as pessoas que aceitam a salvação por meio de Seu Filho. É o desejo de Deus que toda a humanidade seja salva (Jo 3:16). E Ele está tentando atrair o mundo com suas boas-novas por meio de cartas que possam ser lidas por todos. Embora a linguagem humana tenha limitações, a linguagem do amor de Deus pode ser compreendida por todos. É o desejo de Deus que Seu povo seja uma carta viva, comunicando Seu amor. Por que tais cartas são testemunhas tão eficientes?

A resposta é que a mudança que ocorre quando você aceita a Cristo é “escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo... em tábuas de corações humanos” (2Co 3:3). A grande questão é: Como você se torna uma carta efetiva para testemunhar?

Você precisa permanecer conectado com a Palavra (Jo 15:4, 5). Sem ser enxertado em Cristo, não existe crescimento e, consequentemente, nenhum testemunho.

Seu estilo de vida precisa refletir a Cristo (Fp 2:5). Você só pode refletir a Cristo se adotar a mentalidade dEle. As pessoas que estão “lendo você” serão atraídas a Ele se O virem em sua vida.

Você precisa manter relacionamentos (1Co 9:19, 20). O apóstolo Paulo se tornou como um judeu entre os judeus e como gentio quando esteve entre os gentios, apenas para que pudesse conquistar muitos para Cristo. Contudo, não podemos confundir manter relacionamentos com nos “deixar levar”.

* The Independent, “The Greatest Letters Ever Written”, 27 de junho de 2007 [http://www.independent.co.uk/arts-entertainment/books/features/the-greatest-letters-ever-written-454857.html].

Mãos à Bíblia

6. Qual é a função do cristão no mundo? Como devem ser sua postura e condição espiritual? Jo 17:11-19Cl 4:2-6

Com frequência, enfatizamos o envio de convites para que as pessoas venham até nós. No entanto, Jesus nos disse que devemos ir até elas. Assim, precisamos perguntar a nós mesmos: Temos nos afastado demasiadamente do mundo e por isso temos perdido um pouco de nossa eficiência evangelística?


Lawrence Kiage – Atlanta, Georgia, EUA

Sexta, 27 de abril
cpb - opinião

Uma boa testemunha?


Vou chegar atrasado, o homem pensou, enquanto descia apressado pela estrada suja; seu manto esvoaçante o seguia. Por causa da inesperada travessia do gado e daquele mendigo cego cambaleante pedindo-lhe dinheiro, sua viagem havia sido muito mais lenta do que o normal. E aquela viúva vendendo suas pobres mercadorias na frente da casa dela também o tinha atrasado. Será que ela não sabia que era sábado? Ela precisa encontrar um trabalho de verdade, ele pensou irritado. Com todos esses inconvenientes, foi realmente muito difícil manter sua linha espiritual. E ele ainda tinha que pregar naquela manhã! Para ajudar a levantar seu humor, começou a pregar em voz alta. Naturalmente, esperava que isso iluminasse aqueles que o escutavam.

Já no meio do caminho para a sinagoga, viu algo à frente, na estrada. “O que é isso?”, ele pensou. Era um homem, machucado e surrado, gemendo baixinho. Aquela era uma parte da estrada na qual os ladrões frequentemente se escondiam para atacar viajantes, roubar seus pertences e frequentemente deixá-los para morrer.

O sacerdote olhou em volta cuidadosamente e segurou suas vestes firmemente em torno de si. “Esse homem não deve ter tido muito cuidado – deve ter deixado seus bens muito à vista e não ficou de olho à sua volta. De que outra forma poderia ele ter terminado numa situação como essa?” Então cruzou a estrada para evitar qualquer possível contato com o infeliz. Chegou à igreja bem a tempo para o hino inicial.

A música foi aumentando en­quanto ele se aproximava do púlpito. “Feliz sábado!”, disse com uma voz forte, cheia de autoridade e calma. “Bem-vindos à casa do Senhor. Peço desculpas por meu atraso. Passei por alguns probleminhas na estrada nesta manhã. Mas não era nada importante. Vamos começar nossa discussão sobre a importância do testemunho.”

Mãos à obra

1. Escreva a seguinte citação num cartão e coloque-o onde você possa vê-lo durante a semana: “O mais forte argumento em favor do evangelho é um cristão que sabe amar e é amável” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 470).
2. Coma batata assada ou outro vegetal de sua preferência, mas sem sal. Que diferença o sal faz? Como isso é parecido com a diferença que Jesus planejou que os cristãos fizessem no mundo (Mt 5:13)?
3. Sente-se por alguns minutos num cômodo escuro. Depois, acenda uma vela. Como o ato de acender a vela muda as coisas? Faz alguma diferença a largura, altura, a cor ou o preço da vela?
4. Leia 2 Coríntios 3:3 e escreva o que você entende sobre esse texto.


Tanya L. Henry – Springfield, Massachusetts, EUA

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