sábado, 27 de outubro de 2012

Dani Araújo e Família Soul - Um Servo


Pra sempre vou te amar - Fernando Iglesias (Video Clipe) [HD]


Músicas IASD - Ao deixar este lugar


Grupo Carisma - Crescendo em Graça


Esboço da Escola Sabatina #5 - Crescendo em Cristo


Lição 5 - Crescendo em Cristo


Lição da Escola Sabatina - Crescendo em Cristo - 4º Trimestre 2012.wmv


L05-4-2012 - Crescendo em CRISTO


4º Trimestre de 2012 - Crescendo em Cristo


Lição 5 (Jovens) "Crescendo e Cristo" 27/10 a 02/11

Lição 5
27 de outubro a 2 de novembro
 


Crescendo em Cristo

 


“Tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz” (Cl 2:15).

Prévia da semana: Na cruz, Cristo foi vitorioso sobre o mal e demonstrou que os desafios de Satanás ao governo de Deus estavam fundamentados em mentiras.

Leitura adicional: Caminho a Cristo, “Crescimento em Cristo”, p. 67-75; Nisto Cremos, “O Crescimento em Cristo”, p. 167-182

Domingo, 28 de outubro
cpb - introdução

O estéril dará frutos


“A fragrância de uma flor declara ao mundo inteiro que ela é fértil, disponível e desejável.”* Em contraste absoluto, uma planta incapaz de produzir semente ou fruto é estéril e incapaz de participar do crescimento das espécies.

Essas duas referências ditam claramente os objetivos das duas forças opostas na vida cristã. O desejo de Cristo é que nos tornemos flores perfumadas sempre em plena floração, enquanto o inimigo deseja que sejamos improdutivos, estéreis e estagnados – não produzindo nenhum fruto que valha a pena. Que retrato sombrio nada atraente! Mesmo assim, a Bíblia nos dá esperança de que podemos superar nossa infertilidade nos assemelhando ao caráter de Deus como revelado em Seu Filho Jesus. A maturidade cristã consiste em perceber que Deus pode tirar coisas boas de qualquer situação, permitindo que Seu nome seja glorificado. Isso é verdade, mesmo em nossas fraquezas, faltas e decepções.

Ao desejarmos o crescimento espiritual, nossa vida deve ser consumida com oração constante e consistente. A oração alivia nossas ansiedades e nos direciona à confiança completa em Deus. É nossa corda de salvamento e não meramente nossa linha de pedidos. Quando oramos pouco, nossa vida se torna estagnada e nosso crescimento, atrofiado.

A oração é complementada ao lermos a Palavra de Deus e compreendermos Suas instruções para nossa vida. Uma vez que estejamos completamente sintonizados com Cristo e nos comuniquemos com Ele por meio da oração, também permitiremos que Ele fale conosco através da Bíblia.

O sangue do Cordeiro resgata o cristão maduro. Nesse processo de redenção, nossa vida se torna focalizada na mensagem de 1 Pedro 1:17-19. Como a flor, nos tornamos perfumados, atrativos e cheios de vigor. Jesus Cristo dentro de nós é exaltado e atrai a humanidade ferida para o reino de Deus, assim como a flor perfumada atrai borboletas, pássaros, abelhas e outros insetos. Somente assim nossa vida vazia e infrutífera poderá se tornar fértil.

O pecado perde sua influência e abraçamos a cruz e sua vitória.

No estudo desta semana, examinaremos como o cristão amadurece e como esse crescimento abençoa tanto nossa vida como a da nossa comunidade.

* Diane Ackerman, A Natural History of the Senses, 1990, p. 13.

Mãos à Bíblia

A religião cristã é diferente de “uma religião da lei”, em que alguém pode mudar seu destino pelos próprios esforços em “fazer boas obras”. A situação do pecador requer intervenção externa, e essa intervenção tem um preço. Como o Novo Testamento ensina de modo tão claro, esse preço foi a morte de Jesus na cruz.

1. Leia os textos bíblicos e marque “s” para sim ou “n” para não: O que está incluído no conceito de redenção? Is 35:10; Mc 10:45; Gl 4:4, 5; Tt 2:14; Hb 9:12; 1Pe 1:18, 19
a) O nascimento, vida, morte e ressurreição de Cristo. ( )
b) O ministério de Cristo no santuário celestial, com base no Seu sangue. ( )
c) O fato de que Deus escolheu uns para a redenção e outros para a perdição. ( )
d) Nossa adoção como filhos de Deus, perdoados e purificados. ( )

Camille Lundy | Nassau-New Providence, Bahamas

Segunda, 29 de outubro
cpb - exposição

Apegando-se à cruz



Nosso crescimento físico é medido pela altura e pelo ganho de peso. Da mesma forma, existem pontos de referência para nosso crescimento espiritual.

Incline-se (Mc 10:45; Gl 4:4-7; Hb 9:12-14). Na cruz, meditamos no maior presente dado à humanidade. O Filho de Deus foi crucificado para que pudéssemos receber a salvação e ter a vitória sobre o pecado. Incline-se e olhe para a face dEe. Tenha um vislumbre do Filho do carpinteiro, o amoroso Professor e o Rei do Céu – nosso Salvador. Ele é o que veio servir para que não mais precisássemos ser servos. Por causa de Seu sangue podemos agora ser chamados herdeiros do reino de Deus (Gl 4:4, 5).

Liberte-se (Rm 6). A vitória triunfante de Cristo sobre o pecado se estende além da sepultura. Em Sua morte, a penalidade pelos nossos pecados foi paga. Por meio de Sua ressurreição, nos foi dada a esperança de que também seremos ressuscitados para a plenitude de Sua vida (Rm 6:5). Nossa experiência inteira como seres humanos caídos está completa na vida, morte e ressurreição de Cristo. Não somos mais escravos dos desejos pecaminosos. Vitoriosamente, nos regozijamos na justiça de Cristo.

Supere a força do mal (Jo 12:31, 32; Rm 8:38, 39; Cl 2:8, 13-15). As forças das trevas neste mundo são inegáveis e inevitáveis. Contudo, o príncipe das trevas foi derrotado no Calvário. Devemos agora afirmar nossa lealdade, indicar nosso lado e assumir firmemente nosso compromisso. “Nem morte nem vida, nem anjos nem demônios [...], nem quaisquer poderes, [...] nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8:38, 39).

Antes da conversão, estávamos em dívida com o pecado, sendo constantemente condenados. Na cruz, a vitória de Cristo sobre o mal terminou em um espetáculo para o Universo inteiro contemplar (Jo 12:31, 32). Agora somos participantes de Sua salvação, com essa derrota triunfante dos principados e potestades deste mundo.

As palavras do refrão “No grave can hold my body down” [Nenhuma sepultura pode prender meu corpo] testificam o fato de que, quando pregamos nossa frágil humanidade à cruz, começamos uma vida nova em Cristo. Então, o poder da morte e da sepultura passam a não ter nenhuma força sobre nós. Nossa nova vida floresce, frutifica e testifica para o mundo. Tornamo-nos testemunhas vivas da graça de Deus e do Seu poder redentor.

Pense nisto

– Quais são suas experiências e vitórias adquiridas da cruz de Cristo?
– Como você tem experimentado o crescimento em sua vida espiritual desde sua primeira experiência com Cristo até suas experiências atuais com Ele?

Mãos à Bíblia

Quando entendemos a redenção como libertação concedida ao ser humano, concluímos que a humanidade pecadora é dominada por uma força ou influência mais forte do que ela mesma. A questão que precisa ser respondida é: Que poder ou instrumento tem escravizado a humanidade pecadora de maneira violenta?

2. Marque “v” para verdadeiro e “f” para falso: De acordo com Romanos 6:12-23 (especialmente os versos 18, 20 e 22), do que Jesus nos liberta? Em que contexto ocorre a libertação?
a) Liberta das obrigações da lei do Antigo Testamento. ( )
b) Liberta as nações da política da escravidão. ( )
c) Liberta do pecado, anulando sua condenação e seu domínio em nossa vida prática. ( )
d) Liberta do excesso de santidade, que pode levar ao orgulho. ( )

Camaria Holder | St. John’s, Antigua, Antilhas

Terça, 30 de outubro
cpb - testemunho

Uma vida de oração


“Cristo Se havia angustiado no jardim do Getsêmani em conflito com as forças satânicas. Havia suportado a agonia da traição e tinha visto os discípulos O abandonarem e fugir. Fora levado a Anás, depois a Caifás e em seguida a Pilatos. [...] De um insulto para outro, de uma a outra zombaria. [...] [Contudo,] Cristo não fracassou. Não proferiu palavra alguma que não visasse a glória de Deus” (Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, p. 742).

“Grande foi a ira de Satanás, ao ver que todos os maus-tratos infligidos ao Salvador não Lhe forçaram os lábios a soltar uma só queixa” (Ibidem, p. 735).

“A Cristo, em Sua agonia na cruz, sobreveio um raio de conforto. Foi a súplica do ladrão arrependido. [...] Ele não era um criminoso endurecido; extraviara-se por más companhias. [...] [Mas] tinha visto e ouvido Jesus e ficou convencido, por Seus ensinos” (Ibidem, p. 749).

A exemplo do ladrão na cruz, precisamos clamar a Deus buscando ajuda para os muitos desafios que experimentamos durante nossa caminhada com Deus. Cristo Se sujeitou a essa tortura porque Ele veio dar a vida em resgate por toda a humanidade (Mc 10:45), e Se tornou disponível para nós por meio da oração.

“Consagre-se a Deus pela manhã; faça disto sua primeira tarefa. Seja sua oração: ‘Toma-me, Senhor, para ser Teu inteiramente. Aos Teus pés deponho todos os meus projetos. Usa-me hoje em Teu serviço’” (Ellen White, Caminho a Cristo, p. 69).

“Não há tempo nem lugar impróprios para se erguer a Deus uma oração. […] Onde quer que nos encontremos podemos entreter comunhão íntima com Deus” (Ibidem, p. 99).

Viver uma vida de oração nos ajuda a crescer mais fortes em Cristo. A força para ser vitoriosos sobre Satanás reside numa vida de oração.

Mãos à Bíblia

A Bíblia descreve nosso mundo como estando sob o domínio das forças do mal, que procuram nos controlar e destruir. O grande conflito é, certamente, o resultado da atuação do Senhor contra esses poderes. A grande notícia é que, depois da cruz, a vitória contra elas está assegurada, uma vitória da qual podemos compartilhar pela fé.

3. O que a Bíblia diz sobre a realidade do conflito? Que grande esperança e promessas encontramos nela? (Marque “v” para verdadeiro e “f” para falso.) 1Jo 3:8; 5:19; Jo 12:31; 16:11; Ef 6:12; Cl 1:16; 2:15; Rm 8:38, 39
a) “Para isto se manifestou o Filho de Deus: para amenizar as obras do diabo.” ( )
b) “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro já não mais está no Maligno.” ( )
c) “Nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades.” ( )
d) Nada “poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” ( )

Chevaughn Jace Nicholas | St. John’s, Antigua, Antilhas

Quarta, 31 de outubro
cpb - evidência

Desarmando os poderes das trevas


Nossa felicidade eterna é a coisa mais importante que Deus tem em mente para nós. Quando olhamos para os efeitos terríveis do terrorismo, o tsunami no Japão, guerras, fome e pobreza mundial, perguntamos por que um Deus amoroso permitiria essas coisas. Precisamos dissipar a noção de que é a vontade de Deus que coisas ruins nos aconteçam. Portanto, vamos dissecar Efésios 6:12 para compreender por que esse é um pensamento errôneo e muito destrutivo.

“Pois a nossa luta.” A palavra grega usada aqui, ‘πάλη’ (pale), denota um “combate” e então uma luta, guerra ou conflito. Essa guerra é a luta constante dos cristãos. Nosso conflito principal não é com as pessoas, mas com os espíritos invisíveis da maldade que procuram nos destruir.

“Nas regiões celestiais.” O uso de “lugares celestiais” sinaliza a abrangência mais elevada dos poderes dos anjos maus sobre os nossos poderes. É contra tais espíritos, e todas as suas influências malignas, que os cristãos são chamados a combater.

Há muita dor e sofrimento no mundo hoje, mas é de grande importância compreender e reconhecer a influência de Deus no meio de todas essas calamidades. Pode parecer impossível ver a providência de Deus em face da tragédia. Contudo, Deus trará algo bom de tudo, se nós permitimos que Ele o faça.

Não pense nem por um minuto que Deus não está presente, que não sente nossa dor, que não está trabalhando para nos trazer paz ou fazer o melhor de uma situação má (Jo 16:33). Ele quer que tenhamos realização e recreação nesta vida. Mas Ele está mais interessado em nosso bem-estar eterno, não na satisfação passageira e superficial que este mundo oferece.

Para alcançar a vitória sobre o mal e o pecado, primeiramente precisamos vestir a armadura completa de Cristo (Ef 6:11-13) e nos submetermos a Ele. Se não vestirmos a armadura, estaremos lutando por nossa conta e risco. Precisamos ser consistentes em oração e buscar a vontade de Deus. Somente então coisas poderosas acontecerão. As potestades e poderes desta vida não permanecerão. Usando a autoridade do nome de Jesus e pelo poder de Cristo em nós, podemos quebrar todas as maldições e alcançar a vitória.

Mãos à Bíblia

A Bíblia ensina que a vida é regida por uma série de poderes, pessoais e impessoais. Sem Cristo, o ser humano está à mercê desses poderes, seja qual for a forma em que eles se apresentem. Mas, por intermédio de Cristo, fomos libertados de nossos pecados e também da escravidão desses “poderes”. Precisamos entender a natureza dessa vitória e reivindicá-la como sendo nossa.

4. Marque um “x” nas respostas certas: Além dos poderes malignos literais, de que outras coisas fomos libertados por Jesus? Cl 2:8, 14, 20; Gl 4:1-11 (especialmente os versos 3 e 9)
(a) Filosofia ( ); (b) vãs sutilezas ( ); (c) rudimentos do mundo ( ); (d) lei moral, que nos trazia condenação ( ); (e) tradição dos homens ( ).

Desni-Ann Hackett | Calgary, Alberta, Canadá


Quinta, 1o de novembro
Aplicação

Reconectando-se com Cristo


O processo de enxerto une dois tipos diferentes de plantas da mesma espécie para que se tornem uma. Uma planta serve como sistema da raiz para a nova planta, e é conhecida como porta-enxerto. A outra planta supre o caule ou galho que se unirá à base da raiz. Isso se chama rebento. A planta nova é uma combinação das duas. É enraizada na terra e recebe alimento a partir de uma espécie, mas produz o fruto da outra. Podemos experimentar esse tipo de conexão com Cristo. Como isso pode ser alcançado?

Conecte-se com o porta-enxerto verdadeiro. Muitas plantas não produzem sementes de qualidade com propriedades consistentes para a produção de uma nova safra. Outras podem ter dificuldade de estabelecer sistemas efetivos de raízes em certos climas. Da mesma forma, como resultado do pecado, não somos mais capazes de refletir o caráter de Cristo (Gl 5:22, 23). Então, nosso Agricultor celestial produz safras cristãs novas, saudáveis, usando um já bem-sucedido porta-enxerto – Cristo Jesus. Deus enviou Seu Filho para nos redimir e para que pudéssemos receber a adoção como filhos (Gl 4:4). Esse processo de redenção é como nos enxertar em Cristo.

Permita que Deus inicie o processo de cura. O enxerto bem-sucedido ocorre quando o rebento é completamente unido ao porta-enxerto e as cicatrizes no lugar da conexão não mais são visíveis. O processo leva tempo e exige cuidado especial do fazendeiro para assegurar que o novo galho receba alimento através das raízes. Quando estamos conectados pela primeira vez a Cristo, Deus nos oferece cuidados especiais até que comecemos a crescer. Então, Ele continua a facilitar o processo da cura, mesmo depois de estarmos ligados a Cristo.

Garanta sua sobrevivência. O tipo de rebento que os fazendeiros usam para enxertar deve estar em estado de dormência para que sobreviva. Não pode gerar frutos por si mesmo e precisa primeiro estar conectado ao porta-enxerto para obter água e nutrientes necessários para sua sobrevivência. Nossa sobrevivência como cristãos somente é garantida quando aceitamos o que Cristo fez por nós em Sua morte e ressurreição (Rm 6:4-10). Quando vivemos somente da comida com que Ele nos alimenta, nossa sobrevivência está garantida.

Mãos à Bíblia

5. Quais são as três expressões usadas por Paulo para descrever o que aconteceu na cruz? Como podemos entender o significado da cruz? Cl 2:15

6. Cristo “publicamente [...] expôs [os poderes] ao desprezo” (RA), “fez deles um espetáculo público” (NVI). Como os poderes foram expostos publicamente na cruz? Jo 8:44

Pendurado na cruz, sofrendo o que parecia ser uma derrota terrível, Jesus triunfou sobre os poderes malignos. Nesse triunfo, certamente estava o fato de que Ele revelou de forma inequívoca que Satanás é o assassino. “Derramando o sangue do Filho de Deus, desarraigou-se Satanás das simpatias dos seres celestiais” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 761).

Nickeza Jones-Wilson | St. John’s, Montserrat, Antilhas

Sexta, 2 de novembro
cpb - opinião

Quando eu era criança



Como criança, eu tinha problema com chupar meu dedo. Meus pais tentaram de tudo para me fazer parar. Eles tinham um arsenal inteiro de métodos, mas nada funcionava. Não me lembro do que finalmente me levou a parar. Talvez eu só tenha crescido.

As fases do nosso crescimento estão descritas em 1 Coríntios 13:11. Há uma época em que falamos, pensamos e compreendemos como crianças. Como filhos de Deus, existem épocas em que precisamos crescer. Deixar de lado as coisas de criança não é fácil tarefa, mas Deus nos deu o poder de crescer nEle. As crianças desconhecem o que é o melhor para elas. Precisam ser vestidas, encorajadas a cumprir tarefas e se comportar apropriadamente. Contudo, os cristãos maduros buscam a face de Deus diariamente. Eles percebem que um relacionamento com Deus somente pode crescer por meio da comunicação e da confiança nEle.

Às vezes, agimos com ataque de pirraça, mesmo sabendo que deveríamos ser maduros em Cristo. Fazemos pirraça diante do nosso Criador. Recusamo-nos a ler a Palavra dEle ou mesmo falar com Ele quando as coisas em nossa vida se tornam difíceis. Em lugar de tentar compreendê-Lo melhor em nossas lutas, frequentemente nos fechamos ainda mais.

Deus não tem truques nem artifícios para chamar nossa atenção, apenas amor incondicional. Temos a promessa em Romanos 8:39 de que nada pode nos separar do amor de Deus. Tendemos a medir a afeição pela distância que alguém percorre. Nossa atenção é cativada quando recebemos presentes, flores, chocolates caros ou refeições preparadas em casa. Visualize o Criador do Universo vindo morrer como resgate por nossos pecados. Não deveria isso ser suficiente para chamar nossa atenção? Não deveria isso nos levar a querer conhecê-Lo mais?

Mãos à obra

– Relembre o momento de seu nascimento espiritual. Registre como se sentiu e as expectativas que você tinha sobre seu relacionamento com Cristo. Reflita em como essas expectativas foram alcançadas.
– Crie uma montagem mostrando aspectos da luta que você enfrenta contra os ataques diários de Satanás. Use revistas, fotos e outros materiais para o seu trabalho artístico.
– Leia Efésios 6:10-18. Discuta com um amigo como você pode usar a armadura de Deus de maneiras práticas.
– Prepare uma refeição saudável com seus amigos. Discutam como a comida saudável é comparada à nutrição espiritual saudável. Também considere como você pode “preparar” e “comer” alimento espiritual saudável e os benefícios disso.
– Ore por 15 minutos, três vezes ao dia por uma semana. Avalie sua experiência e documente o impacto que isso tem em seu crescimento espiritual.
– Escreva com letra bonita sobre um papel especial a seguinte citação do livro Caminho a Cristo, página 70: “Consagre-se a Deus pela manhã; faça disto sua primeira tarefa. Seja sua oração: ‘Toma-me, Senhor, para ser Teu inteiramente. Aos Teus pés deponho todos os meus projetos. Usa-me hoje em Teu serviço. Permanece comigo, e permite que toda a minha obra se faça em Ti.’” Faça um quadro e o coloque onde você sempre possa vê-lo.

Scheri-lyn Makombe | Indianápolis, Indiana, EUA


Lição da Escola Sabatina - Crescendo em Cristo - 4º Trimestre 2012.wmv


IASP - Vista Aérea


IASP 2011 - Novo Institucional


Comentário lição 5 "Crescendo em Cristo"

Lição 5 – Crescendo em Cristo


Carlos T. Timm, graduando em Teologia e
Otoniel de Lima Ferreira, D.Min.
Professor de Evangelismo e Crescimento de Igreja.
SALT, IAENE

Introdução
Desde que nasce, o ser humano tem seu processo de crescimento natural, até alcançar a estatura de um adulto. De igual maneira é a vida do cristão, que precisa estar constantemente crescendo em Cristo. Nesse crescimento encontramos barreiras a ser vencidas. Nesta semana estudaremos o meio pelo qual podemos ser vencedores em Cristo Jesus.

Como crescer? Quem pode nos dar a vitória? Somos poderosos o suficiente para vencer? Temos poder para resistir a Satanás? Todas essas perguntas estão em nossa mente diariamente e, na prática, queremos alcançar a vitória através de nossos próprios méritos. Entretanto, esse poder para vencer e ser vitorioso só vem de um lugar, ou melhor, de uma Pessoa: o Salvador, Jesus Cristo.

Em Colossenses 2:15, Paulo mostra que Cristo despojou os principados e potestades triunfando sobre eles na cruz. É por essa vitória, e pelo poder que vem de Jesus, que nós hoje temos condição de vencer as tentações de Satanás. Sobre esse ponto, Ellen White comentou: “Satanás não pode vencer aquele cujo coração deste modo se firma em Deus” (Caminho a Cristo, p. 99).

A redenção
A redenção é algo de que todos necessitam e Paulo afirma que ela ocorre somente de uma forma: “sendo justificados gratuitamente, por Sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:24). Tal processo (a redenção) opera um trabalho específico em nossa vida, conforme Efésios 1:7: “no qual temos a redenção, pelo Seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da Sua graça”. Paulo deixa bem claro o significado real da redenção para ele: algo “no qual temos a redenção, a remissão dos pecados” (Cl 1:14). Então, notamos que a redenção é a remissão dos nossos pecados e que, por sua vez, Cristo é quem tem poder para nos dar a vitória sobre Satanás, sendo Ele mesmo o portador da eterna redenção, “não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo Seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção” (Hb 9:12). Ellen White tratou desse assunto de modo muito claro: “Nada há na fé que a faça nossa salvadora. A fé não pode remover a culpa. Cristo é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. A justificação vem mediante os méritos de Jesus Cristo. Ele pagou o preço para a redenção dos pecadores. Contudo, é somente pela fé em Seu sangue que Jesus pode justificar o cristão” (SDA Bible Commentary, v. 6, p. 1071).

Escravos libertados
Para o apóstolo Paulo, o “salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6:23). Devemos compreender que, sem o sacrifício de Cristo não teríamos como ser salvos. Pelo sangue derramado na cruz podemos alcançar salvação mediante nosso Salvador, sendo a redenção, um ato de Deus, não somente de salvação, mas também de libertação. Observe a seguinte declaração: “Bem poucos têm uma compreensão do nefando caráter do pecado e se acham inteirados da enormidade da ruína que resultou da transgressão da lei de Deus. Ao examinar o maravilhoso plano da redenção para restaurar o pecador à imagem moral de Deus, vemos que o único meio para a libertação do homem foi provido pela abnegação e a incomparável condescendência e amor do Filho de Deus” (Fundamentos da Educação Cristã, p. 135). Dessa forma, fica claro que um dos objetivos da redenção é nos libertar das garras do pecado, das tentações do inimigo, enfim, livrar-nos do lamaçal do pecado.

Principados e potestades: parte 1
Chegamos agora ao ponto que é mencionado em nosso Verso para Memorizar: “Despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” (Cl 2:15). Nesse texto, Paulo declarou que as hostes do mal foram todas publicamente expostas ao desprezo. A fim de que esse ato de vitória de Cristo fosse realizado publicamente, a cruz se tornou o melhor lugar, pois nela “Ele foi oprimido e humilhado” (Is 53:7).

O próprio Cristo, falando a respeito de Seu poder sobre o inimigo, disse: “Sobrevindo, porém, um mais valente do que ele, vence-o, tira-lhe a armadura em que confiava e lhe divide os despojos” (Lc 11:22). Em outro momento é dito ainda: “Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso” (Jo 12:31). Antes mesmo de Seu sacrifício na cruz, Cristo declarou que “o príncipe deste mundo já está julgado” (Jo 12:31). Sim, o príncipe deste mundo já foi julgado e condenado ao fogo eterno. Porém, todos aqueles que aceitarem a Cristo como seu Salvador pessoal poderão receber a vitória sobre as hostes do mal.

Principados e potestades: parte 2
Conforme visto anteriormente, estávamos presos às ciladas do inimigo, mas Jesus nos livrou de todos os principados e potestades deste mundo. Durante algum tempo se imaginou que principados e potestades fossem somente Satanás e seus anjos. Mas podemos também aplicar esses termos aos governantes. Para Paulo era muito clara a noção de que esses poderes se enquadravam nos modelos políticos e religiosos. Entretanto, ele quis deixar a ideia de que as pessoas também podem ser usadas pelo príncipe das trevas.

Em Colossenses 2:8, 20, o apóstolo fez referência a homens que tentariam desviar os cristãos do caminho do Senhor, problema esse que não era novo. Moisés advertiu o povo de Israel: “Guarda-te, para que não esqueças o Senhor, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão” (Dt 6:12). Em sua natureza pecaminosa, parece ser natural ao homem o querer se desviar dos caminhos de Deus.

Jesus fez a mesma advertência quando esteve na Terra: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores” (Mt 7:15). Não somente nos dias de Cristo encontramos falsos profetas, mas atualmente tem se tornado comum ouvir pessoas afirmarem ser o próprio Cristo ou ficarem “profetizando” pelo mundo afora.

Ellen G. White confirma que “Paulo e Barnabé enfrentaram com prontidão essas falsas doutrinas e se opuseram à introdução do assunto aos gentios” (Atos dos Apóstolos, p. 189). Dessa forma, compreendemos quão importante é ter cuidado com o inimigo e suas hostes, mas também com pessoas que nos levem a desviar-nos dos caminhos do nosso Salvador. No mundo atual há vários falsos profetas pregando um evangelho que não está de acordo com aquele ensinado por Jesus.

Um assassino revelado
Com Seu sacrifício, Cristo destruiu todas as obras do diabo. A carta aos Hebreus afirma: “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também Ele, igualmente, participou, para que, por Sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo” (Hb 2:14). Mas se o pecado foi vencido de uma vez por todas, porque ainda lutamos contra satanás? Em Sua oração sacerdotal, Jesus disse ao Pai: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal” (Jo 17:15). Ainda vivemos neste mundo corrompido, que só será purificado por ocasião da vinda de Cristo e após o milênio, momento em que todo vestígio de pecado será erradicado, com Satanás, seus anjos e os ímpios sendo consumidos pelo fogo.

“A vitória alcançada quando [Cristo] morreu no Calvário, derrotou para sempre o poder acusador de Satanás sobre o Universo e silenciaram suas afirmações de que a abnegação era impossível a Deus, portanto não necessária à família humana” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 341).

Conclusão
Crescer em Cristo é uma difícil tarefa, mas deve ser diariamente colocada como alvo a ser alcançado. Devemos buscar diariamente a Cristo que é fonte da nossa salvação, redenção e santificação.

No meio do processo da comunhão com Cristo está o inimigo lutando para nos derrubar. Contudo, se olharmos fixamente para o Salvador e permanecermos sujeitos a Ele, seguramente seremos salvos das garras do mal. “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4:7).

“Como o plano da redenção começa e finda com um dom, assim deve ele ser levado adiante. O mesmo espírito de sacrifício que nos comprou a salvação habitará no coração de todos quantos se tornarem participantes do dom celestial” (Testemunhos Seletos, v. 2, p. 327).

Que esta semana tenha sido de grande proveito para sua vida! Deixe Cristo reinar em você, sujeite-se a Ele, pois seguramente Ele o livrará de todo mal. Que Deus derrame bênçãos sobre sua vida e que juntos possamos crescer em Cristo Jesus!

Lição 5 (adultos) "Crescendo em Cristo" 27/10 a 03/11


Lição 5
27 de outubro a 3 de novembro

Crescendo em Cristo




Sábado à tarde
Ano Bíblico: Lc 21, 22

VERSO PARA MEMORIZAR: “Tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz” (Cl 2:15, NVI).


Pensamento-chave: A vitória de Cristo sobre a cruz define a extensão da vitória na qual o cristão pode crescer.

O item acrescentado às crenças fundamentais da Igreja, votado na 58ª Assembleia da Associação Geral (em 2005), foi intitulado “Crescimento em Cristo”. Quando a declaração é analisada, os seguintes pontos importantes se tornam evidentes: Jesus derrotou os poderes satânicos e as forças do mal; por meio de Cristo, é possível vencer esses poderes, incluindo suas manifestações passadas na vida de alguém; finalmente, há condições para que essas vitórias se realizem na experiência de uma pessoa.


Esses pontos ocuparão nossa atenção nas três próximas lições. Nesta semana examinaremos a natureza da vitória conquistada por Cristo na cruz. Por Sua vitória, não somente sobre o pecado, mas sobre qualquer outra força que atue contra a humanidade e a criação de Deus, Cristo alcançou salvação para nós.


À medida que procuramos compreender o que Cristo realizou em nosso favor, estaremos mais bem preparados para entender o que podemos alcançar em nossa vida agora. Sua vitória pode ser a nossa vitória, se a reivindicarmos para nós, porque, não importa o que Jesus fez por nós, devemos decidir aceitar isso. A vitória não é dada automaticamente a ninguém.

Domingo
Ano Bíblico: Lc 23, 24


A redenção

O cristianismo é “uma religião de redenção”, na qual as pessoas são salvas da ruína do pecado por meio do que outra Pessoa, neste caso Jesus, fez por elas. Assim, a religião cristã pode ser diferenciada de “uma religião da lei”, em que alguém pode mudar seu destino pelos próprios esforços em “fazer boas obras”. Precisamos dessa redenção porque, segundo a Bíblia, sem Cristo as pessoas são escravas do pecado (Jo 8:34) e estão sob sentença de morte (Rm 6:23). Elas não podem se libertar dessas duas condições. A situação do pecador requer intervenção externa, e essa intervenção tem um preço. Como o Novo Testamento ensina de modo tão claro, esse preço foi a morte de Jesus na cruz.

1. Leia os textos bíblicos e marque “s” para sim ou “n” para não: O que está incluído no conceito de redenção? Is 35:10; Mc 10:45; Gl 4:4, 5; Tt 2:14; Hb 9:12; 1Pe 1:18, 19
A) O nascimento, vida, morte e ressurreição de Cristo. ( )
B) O ministério de Cristo no santuário celestial, com base no Seu sangue. ( )
C) O fato de que Deus escolheu uns para a redenção e outros para a perdição. ( )
D) A nossa adoção como filhos de Deus, perdoados e purificados. ( )

Do ponto de vista do Novo Testamento, a morte redentora de Cristo é sacrifical e substitutiva. Ele tomou nosso lugar, sacrificando-Se em nosso favor, sofrendo a nossa morte para que não tenhamos que enfrentá-la. Embora alguns rejeitem essa ideia porque não gostam da noção do sofrimento de alguém no lugar de outro (especialmente no lugar do culpado), essa é a essência da mensagem evangélica.


“A menos que nossa linguística esteja em falta, quando o Novo Testamento fala de redenção, isso significa que Cristo pagou o preço da nossa redenção. Visto que o preço pago deve ser adequado à compra em questão, isso indica uma equivalência, uma substituição” (Leon Morris, The Apostolic Preaching of the Cross [A Pregação Apostólica da Cruz]; Grand Rapids, Wm. B. Eerdman Publishing Co., 1965, p. 61).

Pense em algumas coisas em sua vida que você acha impossível mudar, questões sobre as quais você é absolutamente impotente para resolver. Da mesma forma, somos absolutamente impotentes para nos salvar. Como essa compreensão nos ajuda a entender melhor o que Cristo fez por nós na cruz? Mais importante ainda, como essa verdade maravilhosa da redenção deve afetar nossa vida?

Segunda
Ano Bíblico: Jo 1–3

Escravos libertados

Quando entendemos a redenção como libertação de uma forma de escravidão que necessitava de ajuda “externa”, concluímos que a humanidade pecadora é dominada por uma força ou influência mais forte do que ela mesma. A questão que precisa ser respondida é: Que poder ou instrumento tem escravizado a humanidade pecadora de maneira violenta?

2. Marque “v” para verdadeiro e “f” para falso: De acordo com Romanos 6:12-23 (especialmente os versos 18, 20 e 22), do que Jesus nos liberta? Em que contexto ocorre a libertação?
A) Liberta das obrigações da lei, no contexto do Antigo Testamento. ( )
B) Liberta as nações da política da escravidão. ( )
C) Liberta do pecado, anulando sua condenação e seu domínio em nossa vida prática. ( )
D) Liberta do excesso de santidade, que pode levar ao orgulho. ( )

Pense no que Paulo disse nos versos acima, e no que ele disse em Romanos 6:1-11. Paulo falou sobre o que acontece no batismo cristão. Ele apresentou algumas coisas que deviam ter morrido com Cristo no batismo. Depois de mencionar essas coisas, Paulo desafiou os cristãos, que se uniram a Cristo, a manifestar o senhorio de Cristo, que os “libertou” do poder do pecado.


O resultado é que, segundo Paulo, não importa quanto a nossa natureza tenha sido corrompida pelo pecado, por meio de Cristo podemos ser livres do seu poder escravizante. Quem não viu a devastação que pode ser causada por esse tipo de escravidão? Quem não viu vidas arruinadas pelo pecado? Quem não lutou contra o poder do pecado em sua vida? Esse é, de longe, o maior inimigo que os seres humanos já enfrentaram.


O que torna essa escravidão tão perversa é que ela não é imposta apenas de fora para dentro, mas também tem sua origem dentro de nós. Como podemos ser libertados de uma escravidão, de um cativeiro, que se origina em nós, na nossa própria natureza?


A resposta, como vimos nos versos acima, vem unicamente do poder de Jesus, que conquistou a vitória para nós e que nos oferece o poder para vencer. Por meio de Cristo, somos não apenas perdoados dos nossos pecados; devemos morrer para eles, e ser libertados deles. Eles não mais devem nos dominar. Essas são promessas maravilhosas, poderosas, que todos os que professam o nome de Cristo devem reclamar para si mesmos.

Qual tem sido sua experiência com o poder escravizador e cruel do pecado? Como você pode aprender a se apegar mais às maravilhosas promessas de libertação oferecidas em Jesus?

Terça
Ano Bíblico: Jo 4–6


Principados e potestades: parte 1

A Bíblia descreve nosso mundo como estando sob o domínio das forças do mal, que procuram nos controlar e destruir. O grande conflito é o resultado da atuação do Senhor contra esses poderes. A grande notícia é que, depois da cruz, a vitória contra eles está assegurada. Embora o conflito continue dramático, a vitória pertence a Deus, e dela podemos compartilhar pela fé.

3. O que a Bíblia diz sobre a realidade do conflito? Que grande esperança e promessas encontramos nela? (Marque “v” para verdadeiro e “f” para falso) 1Jo 3:8; 5:19; Jo 12:31; 16:11; Ef 6:12; Cl 1:16; 2:15; Rm 8:38, 39


A) “Para isto se manifestou o Filho de Deus: para amenizar as obras do diabo.” ( )
B) “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro já não mais está no Maligno.” ( )
C) “A nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades.” ( )
D) Nada “poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus.” ( )

No século 21, muitas pessoas mantêm uma cosmovisão científica. Para essas pessoas, um mundo habitado por forças do mal e dominado por poderes demoníacos hostis é predominantemente visto como um resquício de uma era de superstição e ignorância. Em contraste com isso, a Bíblia apresenta, como parte da realidade do mundo, uma organização de forças hostis incluindo principados e potestades demoníacos. A visão bíblica do mundo é grande o suficiente para abranger a cosmovisão natural e também a sobrenatural.


Em Romanos 8:38, por exemplo, a palavra grega traduzida como “principados” é archai, que poderia se referir a governantes civis e também a poderes sobrenaturais que tentam exercer o domínio do mal sobre os homens. Em Efésios 6:12, a expressão literal “príncipes das trevas deste século” (RC) também poderia ser traduzido como “dominadores deste mundo tenebroso” (RA).


“Evidentemente, Paulo está se referindo a espíritos malignos pessoais, que exercem um grau de autoridade sobre o mundo. Compare a expressão ‘príncipe deste mundo’, que descreve Satanás, em João 12:31; 14:30; 16:11. A personalidade do diabo também estava clara para o revelador” (Ap 2:10; 12:10; The SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 6, p. 1.044.

Quarta
Ano Bíblico: Jo 7–9

Principados e potestades: parte 2

Como vimos, a palavra traduzida como “principados” pode se referir a governantes mundiais ou poderes sobrenaturais que tentam exercer controle sobre a vida humana. Outra palavra grega usada em conjunto com o termo “principados” (archai) é a palavra stoicheia, que significa literalmente “elementos”, ou “substâncias ou princípios elementares”. O contexto em que stoicheia é usada revela outros aspectos deste mundo caído, dos quais fomos redimidos pela vitória de Cristo na cruz.

4. Marque um “x” nas respostas certas: Além dos poderes malignos literais, de que outras coisas fomos libertados por Jesus? Cl 2:8, 14, 20; Gl 4:1-11


A) Filosofia ( ); B) Vãs sutilezas ( ); C) Rudimentos do mundo ( ); D) Lei moral, que nos trazia condenação ( ); E) Tradição dos homens ( ).

O Novo Testamento, principalmente o conceito de Paulo sobre os “poderes”, parece ligar seres espirituais a forças ou poderes que governam a vida humana, além de Cristo. Poderiam ser poderes políticos, sociais, tradicionais e até mesmo religiosos. O termo stoicheia, usado em Gálatas 4:3, 9, fala do sistema de paganismo do qual os cristãos da Galácia haviam sido libertados. É usado também em referência a aspectos do antigo sistema legal judaico. Em Colossenses 2:8, 20, refere-­se metaforicamente a princípios filosóficos mundanos.


“Em Isaías 24:21 a expressão ‘os reis da Terra, na Terra’ implica que a expressão ‘no céu, as hostes celestes’ refere-se a Satanás e os anjos maus. Paulo se refere a Satanás como ‘o príncipe da potestade do ar’ (Ef 2:2), e aos invisíveis líderes do mal como ‘dominadores deste mundo tenebroso’ que habitam ‘nas regiões celestes’ (Ef 6:12). Em 1 Coríntios 15:24, 25 Paulo diz que eles serão subjugados por Cristo. Isaías prevê o momento em que os anjos maus e os homens perversos sofrerão punição (leia Mt 25:41;. 2Pe 2:4, 9; Ap 20:10-15; The SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 4, p. 198, 199).


A vida é regida por uma série de poderes, pessoais e impessoais. Sem Cristo, o homem está à mercê desses poderes. As pressões do momento presente, para não mencionar o medo do futuro, bem como as exigências da vida, sociedade, tradição, e da ideologia, todas podem exercer influências que podem separar uma pessoa do Senhor. Mas por intermédio de Cristo, fomos libertados, não apenas dos nossos pecados, mas também da escravidão a esses “poderes”. Precisamos entender a natureza dessa vitória e reivindicá-la como sendo nossa.

Além das realidades sobrenaturais existentes, que outras forças e influências lutam contra você? Você precisa identificá-las e reivindicar as promessas de Jesus para vencê-las.

Quinta
Ano Bíblico: Jo 10, 11

Um assassino revelado

Cristo veio ao mundo com o propósito de destruir as obras do diabo (Hb 2:14). Ele fez isso na cruz. Mas, se Cristo foi vitorioso sobre o diabo, os principados e potestades, por que ainda estamos lutando contra eles?

5. Quais são as três expressões usadas por Paulo para descrever o que aconteceu na cruz? Como podemos entender o significado da cruz? Cl 2:15


Complete a resposta: __________________________________________________________, “expôs ao desprezo” e __________________________________________________________.

Primeiro, Cristo despojou, ou “desarmou” os “poderes”. A palavra grega é apekduomai, que significa literalmente “tirar as roupas de alguém”. Aqui isso pode significar que os poderes foram despojados de suas armas.


Que armas? “A vida vitoriosa de Cristo, que culminou no Calvário, anunciou a condenação do diabo. O disfarce de Satanás foi arrancado. [...] Por Sua cruz Jesus Cristo despojou dos principados e potestades das trevas tanto seu ‘manto oficial’ quanto sua autoridade como príncipes deste mundo, e sua armadura de força na guerra contra a justiça” (The SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista, v. 7], p. 205).

6. Cristo “publicamente [...] expôs [os poderes] ao desprezo”, “fez deles um espetáculo público”. Como os poderes foram expostos publicamente na cruz? Que imagens deles se tornou evidente? Jo 8:44


Complete: Ele foi ___________________________________________________________ desde o princípio e jamais se firmou na __________________________________________, porque nele não há _____________________________________________.
Quando ele profere __________________________________________________________, fala do que lhe é próprio….

O texto também diz que Cristo “triunfou sobre eles”. A palavra grega é thriambeuo e implica uma celebração. Além de tudo que estivesse incluído nesse triunfo, certamente estava o fato de que ele ajudou a revelar que Satanás é assassino.


Por causa da cruz, chegará o dia em que o domínio desses poderes acabará, quando Cristo “houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder” (1Co 15:24), e o último inimigo a ser destruído será a morte (1Co 15:26). Até lá, temos que resistir, combatendo o combate da fé na força de Deus […]


“Satanás viu que estava desmascarado. [...] Revelara-se um homicida. Derramando o sangue do Filho de Deus, desarraigou-se Satanás das simpatias dos seres celestiais. Daí em diante sua obra ficou restrita. Estavam quebrados os derradeiros laços de simpatia entre Satanás e o mundo celestial …” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 761).

Sexta
Ano Bíblico: Jo 12, 13

Estudo adicional

Leia de Ellen G. White, Fundamentos da Educação Cristã, p. 136: “O Livro dos Livros”; História da Redenção, p. 394, 395: “Espiritismo”; O Grande Conflito, p. 511-517: “Invisíveis Defensores do Homem”.


“Uma batalha invisível a olhos humanos está sendo travada. Está em campo o exército do Senhor, buscando salvar pessoas. Satanás e suas legiões também estão em atividade, buscando por todos os meios possíveis, enganar e destruir. [...] Dia a dia prossegue a batalha. Se nossos olhos se pudessem abrir para ver em operação os instrumentos bons e os maus, não haveria frivolidade, vaidade, gracejos e brincadeiras. Se todos se revestissem de toda a armadura de Deus e combatessem corajosamente as batalhas do Senhor, seriam obtidas vitórias que fariam tremer o reino das trevas” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 41).


“Quando os homens procuram viver em harmonia com Deus, descobrem que o escândalo da cruz ainda não findou. Principados, potestades e espíritos do mal nos lugares celestiais, estão voltados contra todos os que se submetem obedientemente à lei celestial. Por isso, longe de causar tristeza, as perseguições devem trazer alegria aos discípulos de Cristo, porque são uma evidência de que seguem os passos de seu Senhor (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 29, 30).

Perguntas para reflexão
1. Leia Hebreus 2:14, 15. A morte é claramente descrita ali como agente de escravidão. Observe, também, a ênfase em nosso medo da morte. Por que temos tanto medo da morte? Como esse medo nos mantém, como o texto diz, em uma espécie de escravidão? Como o cristão, livre em Cristo, deve ver a morte?
2. Para algumas pessoas a ideia de forças demoníacas é tola superstição; outros são dominados pelo medo dessas coisas. Como podemos encontrar o equilíbrio entre a compreensão da realidade desses poderes e a noção do que Cristo fez por nós na luta contra eles?
3. Quais são alguns exemplos de como as forças do mal controlam ou influenciam diversos poderes mundanos?
4. Como a concepção do grande conflito nos ajuda a entender a continuidade da existência do mal, mesmo após a vitória de Cristo na cruz?

Respostas sugestivas: 1. Sim para as letras A, B e D. 2. As letras A, B e D são falsas. A libertação ocorre no contexto da vida prática e da consagração do corpo ao Senhor. 3. As letras A e B são falsas. 4. As letras A, B, C e E estão certas. 5. A resposta é: “Despojando os principados e as potestades”; “publicamente os expôs ao desprezo”; “triunfou sobre eles na cruz”. 6. A resposta é: Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio…