sábado, 27 de outubro de 2012

Inspiração Juvenil - Outubro 2012 - Belas histórias

Inspiração Juvenil - Outubro 2012
 
Sexta 26 de outubro
Como Impressionar os Pais
Quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino. 1 Coríntios 13:11

Breno estava sentado numa cadeira de jardim na frente de seu pai, que lia o jornal.

– Algo importante vai acontecer esta semana. Lembra-­se?

– Hummmm! – disse o pai, atrás do jornal. – O presidente vai visitar nossa cidade?

– Não, pai! É o meu aniversário! O senhor se lembra quantos anos vou fazer?

O pai colocou o jornal de lado e coçou a cabeça.

– Vamos ver… Acho que nem me lembro… Dezesseis?

– Paaaaaai! – riu Breno. – O senhor sabe que vou completar 18!

– Mesmo?

– Mesmo! E sabe o que isso significa?

– Sei! No ano que vem, você vai fazer 19! – riu o pai.

– Ah, papai, o senhor sabe… sabe o que quero dizer. Vou tirar minha carteira de motorista!

– Cuidado, pessoal! O Breno vai tirar carteira de habilitação! – O pai fingiu estar horrorizado.

Breno deu risada.

– Precisamos estabelecer um horário para o carro. Também estou precisando do carro! – disse ele.

– Calma! – respondeu o pai. – Não tenho certeza de que você está preparado para dirigir. É uma responsabilidade muito grande!

O que poderia Breno fazer para provar a seu pai que tem maturidade suficiente para usar o carro da família? Aqui estão seis ideias para impressionar seu pai.

1. Expressar apreço. O pai de Breno não tem obrigação de lhe dar um carro. Usá-lo será um privilégio. Quanto mais apreço demonstrar, melhor será o relacionamento com seu pai.
2. Oferecer ajuda. Breno poderia oferecer-se para pagar parte do combustível e do seguro. Uma exibição de generosidade deixaria seu pai desarmado.
3. Lavar o carro. Que pai diria “não” a um filho que aparecesse com uma flanela em uma das mãos e um frasco de polidor na outra? Esse tipo de consideração encanta os pais.
4. Ser pontual. Quando um adolescente volta para casa na hora marcada, os pais veem nele traços de maturidade. Sentem-se confiantes.
5. Ter em mente as multas. Jovens que recebem muitas multas acabam acumulando dívidas que não conseguirão quitar. O preço é alto para motoristas descuidados.
6. Dizer “muito obrigado” e “por favor”. Muitos jovens são incapazes de pronunciar essas palavras. Breno se sairia bem se vencesse essa dificuldade.

Escolhendo Amigos
Na prática, é possível impressionar os pais e estabelecer amizade com eles.

Sábado 27 de outubro


Amigos e Vizinhos

Pensemos uns nos outros a fim de ajudarmos todos a terem mais amor e a fazerem o bem. Hebreus 10:24 (NTLH)

– Estou aborrecido – disse Filipe, de nove anos de idade, numa tarde de calor.

– Eu também – concordou sua irmã Geisa, de 10 anos. – Não há nada para se fazer por aqui.

– Nossos amigos estão todos em férias – concordou Filipe.

– Vamos falar com mamãe – sugeriu Geisa. – Talvez ela dê algumas ideias de onde podemos achar amigos.

Geisa e Filipe acharam a mãe dentro de casa.

– Estamos entediados – explicou Geisa. – Precisamos de amigos. Tem alguma ideia?

– Que tal o casal Pedroso, nossos vizinhos do lado? – sugeriu ela.

– Ah, mamãe! Eles são tão velhos! – disse Filipe. – Precisamos de alguém com quem brincar!

– Os amigos podem ser de qualquer idade – explicou a mãe. – E vocês não precisam brincar sempre com amigos. Os amigos também se ajudam. Talvez pudessem fazer amizade com o Sr. Pedroso e esposa, ajudando-os.

– De que jeito? – Geisa estava começando a ficar interessada.

– Os dois são velhos demais para trabalhar no jardim, e não podem mandar cortar a grama com muita frequência – respondeu a mãe. – Sei que a Sra. Pedroso gosta de flores, mas as dela não estão crescendo direito por causa das ervas daninhas.

– Eu consigo cortar a grama! – disse Filipe, endireitando-­se. – Papai diz que sei cortar tão bem quanto ele!

– Arrancar ervas daninhas não é tão difícil – acrescentou Geisa. – Sei fazer isso. Por que não começamos logo?

Depois de perguntar se o casal Pedroso concordava, Geisa e Filipe puseram mãos à obra. Filipe andou pelo jardim todo com a potente máquina de cortar grama de seu pai, e deixou o gramado lindo num instante. Depois foi ajudar Geisa a terminar de arrancar as ervas daninhas dos canteiros de margaridas, zínias e petúnias.

– Que lindo que ficou! – exclamou a Sra. Pedroso no alpendre, observando o jardim. – Fiz um pouco de limonada. Venham descansar e refrescar-se.

Depois que as crianças relaxaram, tomando limonada fresquinha, o Sr. Pedroso apareceu com um jogo de damas.

– Estão pensando que vão ganhar de mim? – disse ele, piscando um olho.

O restante daquela tarde passou voando, enquanto Geisa e Filipe se divertiam com os novos amigos.

Domingo 28 de outubro


São Necessárias Duas Pessoas

Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Efésios 6:1

– Por que o papai está sempre bravo comigo? Por que eu? – choramingou Vitória, de 15 anos.

Sua mãe sentou-se na cama que Vitória ainda não tinha arrumado. Vitória deixou-se cair sentada ao lado dela.

– Seu pai não estava bravo. Ele fez um pedido razoável e você recusou-se a obedecer.

– Mas eu não queria fazer o que ele mandou – disse Vitória com a cara fechada.

– Isso foi óbvio – sorriu a mãe. – Mas antes mesmo de vir para a mesa, você já estava indignada com seu pai. Você apenas usou aquele incidente para tornar clara a sua contrariedade.

– Ele não se importa comigo – respondeu Vitória. – Não dedica nada de tempo para mim.

– Você não está sendo justa – argumentou a mãe. – Muitas vezes ele tentou conversar com você, e você não respondia. Para haver diálogo, são necessárias duas pessoas. Também são necessárias duas para haver um relacionamento. Você quer que seu pai faça tudo, enquanto você não faz nada.

– Papai me trata como criança, mas já cresci! – Vitória não queria ceder facilmente.

– Vitória, um adulto maduro nunca teria agido como você hoje de manhã – disse a mãe. – Mesmo que não seja mais uma criança, você deve respeito a seu pai. O quinto mandamento não coloca limite de idade para se honrar o pai.

– E daí?

– E daí eu sugiro a você que obedeça a seu pai não apenas por causa da autoridade dele. Em vez disso, obedeça porque o ama e quer vê-lo feliz.

– Como assim?

– Bem, não espere que ele sempre venha procurá-la para uma conversa. Mostre ao papai que está interessada nele, e se surpreenderá com os resultados.

– O que devo fazer a respeito de hoje de manhã?

– Acho que você pode descobrir por si mesma. – A mãe levantou-se e deixou Vitória sentada na cama.

Vitória foi para a escrivaninha, arrancou uma página do seu caderno de inglês e começou a escrever: “Querido papai, desculpe o que aconteceu hoje de manhã. Por favor, perdoe-­me. Gosto mesmo de você e vou tentar ser melhor. Com carinho, Vitória.”

Naquela noite, ela encontrou um bilhete sobre sua penteadeira. “Querida Vitória, muito obrigado, meu docinho. Também amo você! Papai.”

Escolhendo Amigos
Para haver amizade, são necessárias duas pessoas. Tem você feito sua parte para cultivar amizade com seus pais?

Segunda 29 de outubro

Vovó Brown

Pela recordação que guardo de tua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em tua avó Loide. 2 Timóteo 1:5

O fogo crepitava alegremente no fogão à lenha. O círculo de luz de um lampião de querosene caía suavemente sobre as mãos enrugadas de Vovó Brown, que na sua espreguiçadeira fazia um tapete de retalhos.

Naquele dia, Cindy, de dez anos de idade, havia ajudado a cortar tiras de dois centímetros de largura de seus vestidos velhos, as quais vovó emendava e enrolava em grandes bolas. Alguns vestidos velhos de vovó também se encontravam na pilha de retalhos que estavam sendo reciclados para virar um tapete oval.

Sentindo o cheiro de fumaça de lenha, chá de hortelã, rosquinhas de canela e óleo de eucalipto, uma mistura única de aromas, Cindy sentia-se vivendo nos dias dos pioneiros. Sua avó era mesmo antiga! Lembrava-se da Guerra Civil Americana e da morte de Abraão Lincoln. Contava histórias da colonização e de incursões dos índios. A Vovó Brown era de outro século, quando as mulheres usavam chapéus de proteção contra o sol e as crianças escreviam em lousas nas escolas de uma sala só, na zona rural.

– Conte-me sobre seu tempo de menina – pediu Cindy afinal. – Conte-me sobre os velhos tempos.

– Foram tempos difíceis – começou a vovó.

Cindy apoiou a cabeça contra o veludo da velha cadeira. Fechou os olhos e imaginou o que deveria ter sido viajar de carreta de bois… precaver-se contra animais selvagens no mato… caminhar nove quilômetros numa trilha até à escola… levar comida para seu pai que trabalhava nas minas de carvão.

Cindy gostava de visitar a Vovó Brown. Isso a fazia sentir-­se parte de uma família com profundas raízes. Sentia-se ligada ao passado. Era gostosa a sensação de pertencer a um grupo.

Mas não era essa a única razão por que Cindy gostava de visitar a Vovó Brown. Havia outras coisas, como ter alguém com bastante tempo para ouvir, alguém que a fazia sentir-­se especial, alguém que não cobrava a arrumação do quarto ou o preparo da lição de casa, alguém que nunca julgava. A Vovó Brown tinha muito amor, muita paciência, compreensão, fé e paz.

“Algum dia eu gostaria de ser como a vovó”, pensou Cindy.

Escolhendo Amigos
Você já descobriu como seus avós são especiais?

Terça 30 de outubro


Inimigos Transformados

Este reconcilia com eles os seus inimigos. Provérbios 16:7

Clifford Goldstein ingressou num kibutz em Israel para escapar dos cristãos. Estava zangado por causa da perseguição que os cristãos haviam praticado contra os judeus durante séculos e pelas dificuldades que seu povo ainda enfrentava em muitas partes do mundo.

“Pelo menos aqui não haverá cristãos para me incomodarem”, disse ele consigo mesmo. “Será ótimo viver entre judeus como eu.”

Clifford, entretanto, não havia estado no kibutz nem sequer por uma semana, quando dez dedicados cristãos se mudaram para lá. Começou a discutir com eles imediatamente, insultando-os a cada oportunidade que aparecia. Que direito tinham eles de vir morar num kibutz judeu? Por que não ficavam onde era seu lugar? Por que precisavam andar por aí, desgraçando a vida dos judeus?

A despeito das agressões de Clifford, os cristãos não revidaram, não se queixaram nem condenaram. Seu único argumento era amor e bondade. Esforçaram-se muito para demonstrar amizade. Andavam a segunda milha para serem gentis com Clifford.

– Você põe muitos obstáculos para fazermos amizade, Cliff – observou Sue Norris, membro do grupo. – Mas gosto de você assim mesmo.
“Essa gente é legal mesmo”, pensou Cliff. “Quero que eles sejam meus inimigos, que me odeiem, mas eles não querem colaborar. Acho que vou ter de permitir que sejam meus amigos.”

Cliff surpreendeu-se com a atitude de Asher, outro cristão, quando foi injustamente despedido.

– O que você vai fazer a respeito? – perguntou Cliff.

– Nada – respondeu Asher. – Só perdoar-lhes.

Quando Cliff percebeu o amor de Deus refletido no caráter de cristãos como Sue e Asher, seu preconceito se diluiu. Ainda argumentava contra doutrinas e crenças, mas não conseguia argumentar contra o modo como tratavam as pessoas.

Tendo aceitado os cristãos como amigos, Cliff começou a ouvir o que tinham a dizer sobre Cristo. Em pouco tempo estava acreditando que Jesus devia mesmo ser o Messias. Não demorou muito para que aceitasse a Jesus e fosse batizado no rio Jordão.

Escolhendo Amigos
Não passe por alto a possibilidade de um inimigo tornar-se amigo. Às vezes, os piores inimigos transformam-se nos melhores amigos.

Quarta 31 de outubro


Teste da Escolha de Amigos

Não pare nunca de plantar suas sementes porque você não sabe qual delas vai crescer – talvez todas cresçam. Eclesiastes 11:6 (A Bíblia Viva)

Às vezes, surpreendemo-nos com o que aparece em nossos jardins e com o que não aparece. Sempre existe o elemento surpresa quando cultivamos amizades e flores. A pessoa que você considera uma erva daninha pode muito bem transformar-se numa linda flor.

Avalie sua capacidade de fazer amizade com tipos diferentes e surpreendentes de pessoas. Em que áreas você deveria esforçar-se mais ao fazer amizades?

1. Não julgo as pessoas pela aparência, mas pelo caráter.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre
2. Aceito as pessoas como possíveis amigas, sem considerar idioma, cultura ou nacionalidade.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre
3. Aceito as pessoas como possíveis amigas, mesmo que sejam pobres, carentes e necessitadas.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre
4. Aceito as pessoas como possíveis amigas, mesmo que sejam fisicamente enfermas ou deficientes.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre
5. Aceito as pessoas como possíveis amigas, mesmo que sejam deficientes mentais.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre
6. Aceito as pessoas como possíveis amigas, mesmo que professem outra religião.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre
7. Aceito as pessoas como possíveis amigas, mesmo que tenham aparência diferente dos padrões aceitos socialmente.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre
8. Aceito as pessoas como possíveis amigas, independentemente de sua idade.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre
9. Esforço-me para estabelecer amizade com meus pais.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre
10. Procuro cultivar amizade com meus avós e idosos.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre
11. Tenho a disposição de considerar meus inimigos como amigos em potencial, mesmo que sejam hostis comigo.
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre
12. Consigo olhar todas as pessoas dentro dos olhos e dizer: “Você é meu irmão! Você é minha irmã!”
( ) Nunca ( ) Às Vezes ( ) Geralmente ( ) Sempre



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