sábado, 20 de outubro de 2012

04. Salvação: a única solução


L04-4-2012 - Salvação: a única solução


Esboço da Escola Sabatina #4 - Salvação: a única solução


Resumo da lição 4 - Salvação: a única solução

Resumo da lição 4 – Salvação: a única solução


O aluno deverá:
Conhecer:
Esboçar tanto os resultados devastadores do pecado como a solução que Deus lhe deu.
Sentir: A bondade e a grandeza do amor redentor de Cristo e do perdão, da justificação e restauração que Ele torna possível.
Fazer: Arrepender-se e experimentar a nova vida que vem com a aceitação do sacrifício de Cristo.

Esboço do aprendizado
I. Conhecer: Problema grande, Solução maior ainda
A. Como o pecado mudou a natureza humana e a vida neste mundo, bem como no Universo?
B. Qual foi a solução de Deus para o pecado? Quando, no curso da história eterna, foi provida essa solução, e que poder tem para resolver o problema?

II. Sentir: bondade irresistível
A. Por que é importante que cada seguidor de Cristo reconheça em base diária sua grande necessidade como pecador?
B. Por que também é importante refletir em base diária no que Cristo fez em favor do pecador ao morrer na cruz?
C. Como a aceitação do amoroso sacrifício de Deus e aceitação do perdão, justificação e restauração que Ele torna possível transforma o coração humano?

III. Fazer: Arrepender-se e crer
A. O que Deus pede que o pecador faça em resposta ao sacrifício de Cristo?
B. Como o pecador pode ter a certeza da salvação?

Resumo: Sem um Salvador, teríamos que enfrentar a destruição eterna por causa do pecado. No entanto, Deus providenciou uma solução perfeita e abrangente por meio do sacrifício de Cristo, que, se for aceita, oferece perdão, justificação e restauração.

Ciclo do aprendizado


MOTIVAÇÃO
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Pela morte de Cristo na cruz, Deus providenciou a solução final e única para o problema do pecado. Sem essa solução divina, não há maneira de sair do pecado.
Só para o professor: Das muitas questões que confrontam a existência humana, uma das mais intrigantes é: "Quem sou eu? " (2Sm 7:18, NVI). O mundo, em todas as suas confusões, ora nos tenta a nos exaltarmos, ora a nos mergulhar em profundo desespero. Qual é o problema com qualquer uma das respostas do mundo, e qual é a solução? Nossa lição desta semana vai tratar dessa questão.

Atividade de abertura: Quem sou eu? Muitas respostas são possíveis, mas consideraremos quatro. Primeiro, o filósofo diz: "A vida não questionada não vale a pena viver. Conhecimento é poder, e é o poder que me faz ou me quebra." Segundo, a "pessoa primitiva” responde em termos de identificação tribal. Minha segurança está no meu grupo, ninguém mais importa." O problema com o primitivismo é que ele nunca sai da caverna do interesse próprio. Terceiro, pense no "mundano". No universo do mundano, minha identidade, seja nos negócios, na política ou na profissão sou eu mesmo. O Poder se torna meu foco. Na sentença dA vida, o sujeito sou "eu", o verbo é "sou", e o objeto é "eu". Eu sou eu. Nada mais importa.

Nenhuma dessas respostas será suficiente. Assim, voltamos à cruz. Não vemos nossa condição: um pecador procurado por Deus. Na cruz, o pecador vê duas pessoas: "O Filho de Deus, que me amou e a Si mesmo Se entregou por mim" (Gl 2:20). O Filho e eu. Com essa perspectiva, posso afirmar que não sou um acidente cósmico neste Universo. Não sou o clímax de um processo evolutivo. Não sou a engrenagem de uma máquina gigante, movendo-se em um ciclo sem sentido. Sou um filho de Deus que se desviou.

Comente: Por que a resposta mais satisfatória para a condição humana só pode ser alcançada se for estudada à luz do afastamento da cruz e do retorno a ela?

Compreensão
Só para o professor: A Bíblia descreve o ato de "desgarramento" como pecado, afastamento da vontade de Deus, rebelião contra Sua lei, rejeição a Suas legítimas reivindicações e auto afirmação. Tendo o Céu como ponto de partida e o pecado como o fio de prumo que nos desvia desse ideal, essa descida tem uma dimensão vertical. O "desgarramento" também traz uma ruptura horizontal dos relacionamentos – ruptura na família e na comunidade, expressa em forma de atos de orgulho, crueldade, inveja e outros semelhantes. Conduza a classe a uma discussão geral sobre as dimensões verticais e horizontais do pecado.

Comentário Bíblico


Resumo: As formas de lidar com o pecado são variadas. Alguns negam o pecado. Outros consideram o pecado um simples acidente biológico, um acidente sociológico, ou um subdesenvolvimento psicológico. Outros ainda o tratam como uma deficiência moral ou privação econômica. Mas que diz a Bíblia? A lição desta semana aponta para a natureza do pecado, mostra o que Deus tem feito com ele e o que precisamos fazer.

I. O pecado: sua natureza e essência
(Leia ​​com a classe Romanos 7:23-25.)

O pecado é uma intromissão. A Bíblia começa descrevendo o pecado como uma intromissão na perfeita criação de Deus, surgida com a escolha de nossos primeiros pais de lançar sua sorte ao lado de Satanás, em oposição ao lado de Deus (Gênesis 3). A Bíblia termina com o juízo de Deus destruindo o pecado e Satanás e criando um novo Céu e uma nova Terra (Ap 20:11-15, 21:1-5). Entre a abertura e o fechamento, a Bíblia narra a história do pecado da forma como é evidenciado na vida das pessoas e das nações.

O pecado é rebelião contra Deus. No Céu, o pecado começou com a rebelião de Lúcifer contra Deus (Is 14:12-15; Jo 8:44). Na Terra, ela começou com a desobediência de Adão e Eva (Gn 3; Rm 5:12). "O pecado é a transgressão da lei" (1Jo 3:4). Assim, o pecado não é simplesmente um ato ilícito, como avançar um sinal vermelho, mas uma revolta real contra Deus (Sl 51:4; Is 1:2). Além disso, é também a recusa de se submeter a Ele (Rm 8:7) e a escolha de viver em inimizade com Ele (Rm 5:10; Cl 1:21).

O pecado é universal e leva à morte. "Todos pecaram", e todos estão sujeitos à morte (Rm 3:23, 6:23). Isaías dá um prognóstico sombrio da depravação humana: "A cabeça toda está ferida, todo o coração está sofrendo. Da sola do pé ao alto da cabeça não há nada são" (Is 1:5-7, NVI). O significado é claro: toda a pessoa, física, mental, espiritual, emocional, está poluída pelo o pecado (Rm 1:23-25; 7:23-25; 5:8, 12) e, conosco, toda a criação geme sob o peso do mal (Rm 8:22). Assim, uma humanidade depravada, uma comunhão distante e uma natureza que geme são testemunhas de um Universo em batalha com as forças do pecado.

Pense nisto: Pecado não é simplesmente revolta, é uma recusa e uma escolha. O que recusamos quando escolhemos o pecado? Em que medida o pecado poluiu a humanidade, e qual é a única cura?

II. Pecado: o que Deus fez?
(Leia com a classe João 3:16.)

Em um texto poderoso, a Bíblia resume o que Deus fez para lidar com o problema do pecado: " “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3:16, NVI). O ato de Deus dar Seu Filho para morrer na cruz não foi um acidente nem uma decisão tardia. Ele foi concebido em Sua mente "antes da fundação do mundo" (Ef 1:4-7).

A provisão de Deus para o problema do pecado é ao mesmo tempo redentora e cirúrgica. É redentora no sentido de que Deus proveu a redenção da humanidade do pecado pela cruz de Cristo, que reconcilia Deus com o ser humano (2Co 5:19). É cirúrgica no sentido de que aguarda uma hora final em que o pecado e seus resultados serão completamente extirpados da Terra, dando lugar à criação de "novos céus e nova terra" (Is 65:17).

Pense nisto: Como a cruz revela ao Universo tanto a verdadeira maldição do pecado como o verdadeiro sentido da vida?

III. Pecado: O que precisamos fazer
(Leia com a classe Efésios 2:8.)

Por nós mesmos, não podemos fazer nada para nos salvar. A doutrina de que podemos salvar a nós mesmos por meio de boas obras ou rituais é tão antiga quanto o próprio pecado. A cruz, e não a folha da figueira, é a solução para o problema. "O princípio de que o homem se pode salvar por suas próprias obras, e que jaz à base de toda religião pagã. ... Implantara-o Satanás. Onde quer que seja mantido, os homens não têm barreira contra o pecado" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p 35, 36).

Só Cristo é nosso Redentor. Esta declaração não é resultado de arrogância ou orgulho espiritual ou doutrinário, mas é um reconhecimento da singularidade do que aconteceu na cruz. O caminho escolhido por Deus para lidar com o pecado, pela manifestação de Sua graça, custou a vida de Seu Filho. "Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia. "Pelas Suas pisaduras fomos sarados" (Is. 53:5; O Desejado de Todas as Nações, p. 25).

Assim, deve-se notar que o amor e a graça de Deus tornaram possível nossa salvação por meio da cruz (Jo 3:16: Rm 1:16: Ef 2:8; Tt 2:11). Nossa parte é crer e aceitar o que Deus fez em Cristo. Como pecadores, tudo o que precisamos fazer é ir com fé para a cruz. Ali, devemos ver nEle nosso substituto. Devemos nos arrepender de nossos pecados e reconhecer que Ele morreu por nós (Mc 1:15; At 3:19; 16:31; Rm 5:8, 14:15). Pela fé nEle, temos o perdão dos pecados e a redenção (Ef 1:7, 8), justificação (Gl 2:16) e "justiça, e santificação, e redenção" (1Co 1:30). Nada que seja essencial a uma nova vida é negado, e nos tornamos filhos de Deus (Rm 8:14). Recebemos o dom da vida eterna (Rm 5:21, 6:23, 1Jo 2:25).

Pense nisto: Por que a doutrina da salvação pelas obras é tão perigosa? Como procura minar a teologia da cruz, de que podemos ser salvos unicamente por Cristo?

Aplicação
Só para o professor: Toda religião exige que seus seguidores façam o bem, quer como meio de alcançar a salvação, quer para escapar de um ciclo ou dois no processo de reencarnação. Mas, no cristianismo, a salvação não pode ser adquirida por meio de obras. Ellen G. White escreve que o manto de justiça, “tecido no tear do Céu, não tem em si um único segmento de concepção humana." (Parábolas de Jesus, p. 311). Em Cristo, Deus nos aceita como somos, perdoa nossos pecados, nos habilita a fazer o bem e nos adota como Seus filhos.

Perguntas de aplicação
1. Como você pode tornar essa cruz o centro de sua vida?
2. Qual é a responsabilidade dos filhos de Deus para com Seus outros filhos, dentro e fora do redil de salvação?

Criatividade
Só para o professor: A experiência redentora torna possível termos uma mente transformada, que pode considerar a vida e seu entorno a partir de uma perspectiva holística, de conformidade com o plano original de Deus.

Atividade: Tendo em vista essa experiência redentora, como você vai se relacionar com aqueles que estão ao seu redor – seu vizinho que tem uma fé diferente, seu colega de trabalho, que muitas vezes parece desagradável, e aqueles que discordam de você em cultura, política ou raça?

Comentário lição 4 Salvação: a única solução

Lição 4 – Salvação: a única solução


Por Otoniel de Lima Ferreira, D.Min.
Professor de Evangelismo e Crescimento de Igreja.
SALT, IAENE


Introdução
“Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3:16).

Esse texto mostra a grandeza do coração de Deus, a ponto de levá-Lo a entregar Seu único Filho para morrer em favor da humanidade. NEle está a salvação para o pecador. Cristo afirma: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (vida abundante e com propósito; Jo 10:10, NVI). Então, surge a pergunta: “Por que a maioria das pessoas não está experimentando essa “vida abundante”? Na verdade, todos têm o direito à vida, mas nem todos creem em Jesus. Só recebe essa vida abundante, ou seja, a salvação, aqueles que nEle creem. O dever do cristão é crer e apresentar essa crença a todos aqueles que ainda não conhecem Jesus.

No livro O que é Salvação, de Hans La Rondelle, se encontra a seguinte declaração: Salvação, no contexto bíblico, “é uma experiência de fé que redime noss passado, enche de gozo nosso presente e aguarda com esperança um futuro glorioso” (p. 8). Gosto dessa definição, pois diz exatamente o que a salvação causa no coração do cristão. Na verdade, a salvação está disponível a nós, porém é necessário crer.
Embora seja necessário crer em Jesus para a salvação, isso não é tudo. A Bíblia diz que o diabo também crê em Deus, e estremece:“Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o creem, e estremecem. Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?” (Tg 2:19, RC). O diabo crê, estremece, mas não obedece. O cristão precisa crer, estremecer e obedecer. De nada adiantará crer e não obedecer, pois assim não haverá diferença entre o cristão e o maligno.

A extensão do problema
Infelizmente, o problema do pecado não se restringiu aos primeiros habitantes da Terra, mas se propagou com os filhos do casal. O fato de Caim ter matado seu irmão Abel, foi uma extensão trágica do pecado de Adão e Eva que, com certeza, sofreram muito com a morte do filho. Da mesma forma que Deus havia sofrido com a desobediência de seu filho Adão, ele sofreu com a perda de seu filho Abel e com a desobediência de seu filho Caim. Todas as vezes que cometemos pecados devemos estar cientes de que as consequências irão além do que imaginamos. Outras pessoas sofrerão como consequência de meu pecado. Por exemplo: Se um homem comete adultério, várias pessoas serão prejudicadas. Em primeiro lugar, a pessoa traída vai sentir mágoa, rancor e desprezo. E se desse adultério vem a ocorrer o nascimento de uma criança, ela vai crescer sem a presença do pai, gerando uma deficiência na formação do caráter e na educação. Outra consequência é que o pai terá que pagar uma pensão, tendo assim que sustentar duas famílias. O filho cresce desestruturado e forma outra família com as mesmas características, gerando uma extensão do problema que se repete a cada geração.

A consequência final do pecado é a morte eterna. Na carta aos romanos, o apóstolo Paulo declarou que "o salário do pecado é a morte”(6:23). Ele também afirmou: “Como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5:12). Esses dois textos mencionados acima nos deixam totalmente perdidos e sem esperança. Pelo fato de Adão ter pecado e recebido a sentença da morte, restou para todos os seres humanos essa triste herança.
Parece que não há solução para o problema que se estende a todas as pessoas. O que nos alegra é que o mesmo texto citado acima diz que “...o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6:23). Jamais devemos cessar de dar glórias a Deus por Seu ato de morrer em nosso lugar. Jamais devemos deixar de amar esse Deus maravilhoso que nos ama e nos restaura. Jamais devemos deixar de pregar sobre esse amor que salva, transforma e liberta o ser humano da escravidão do pecado.

A provisão de Deus
Quando se sente os efeitos do pecado, um sentimento de impotência e fragilidade toma conta do pecador, que não vê nenhuma saída pela qual possa ser liberto. Porém, Deus, em Sua infinita bondade, proveu um plano de salvação, cujo propósito é: “Todo aquele que nEle [Jesus] crê não pereça mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).

De acordo com a Bíblia, esse plano foi instituído bem antes de o homem pecar. Por isso o chamamos de a provisão de Deus. Tito declarou: “Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos” (Tt 1:2). A Palavra de Deus ainda declara: Também nos elegeu nEle antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dEle em caridade; E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para Si mesmo, segundo o beneplácito de Sua vontade” (Ef 1:3-5). O Comentário Bíblico Adventista comenta: “Paulo aqui estava expressando um pensamento semelhante concernente à igreja, ou o Israel espiritual. Isto é uma eleição geral dos fiéis e não uma eleição individual. O termo usado, nEle, quer dizer que Cristo é a esfera em que a escolha deve ser feita, porque toda vida espiritual é centralizada nEle”. E ainda: “Uma pessoa vindo a Cristo é escolhida para ser salva da mesma forma que uma pessoa que decide participar de um coral é escolhida para cantar”1 (The Seventh-day Adventist Bible Commentary, v. 6, ed. Francis D. Nichol; Review and Herald Publishing Association, 1980, 998).

A maior provisão de Deus para o ser humano foi ter enviado Seu Filho para morrer em nosso lugar. Na verdade, a morte de Cristo supre a necessidade humana de salvação pela justificação, reconciliação com Deus e santificação e glorificação, o que motiva o cristão a viver de acordo com a vontade de Deus, aguardando um futuro glorioso.

Devemos glorificar o nome de Deus todos os dias pelo fato de termos recebido do Pai a provisão necessária para viver neste mundo e no mundo por vir. Louvemos a Deus pelo fato de termos direito à salvação, mesmo sem merecermos. Louvemos ao Senhor porque, pela presença do Espírito Santo, somos guiados na jornada da vida cristã e no processo da santificação.

A experiência da salvação
Em uma reunião da Escola Sabatina, um professor declarou que é muito difícil saber quando se está salvo. “Eu mesmo não tenho certeza da salvação”, disse ele. Na verdade, essa dúvida está no coração de muitos membros da igreja.

Você tem certeza da salvação? Você já experimentou o prazer de ser salvo? Existe um hino no Hinário Adventista que exemplifica a experiência da salvação:

“Que prazer é ser de Cristo, nEle crer e confiar,
Aceitar os Seus ensinos, Sua paz e amor gozar!
CORO:
Cristo! Cristo! Já confio em Teu nome, em Teu poder.
Cristo! Cristo, bem-amado, faze em mim a fé crescer.
Oh, que bênção crer em Cristo, crer no sangue que verteu!
Pois os meus pecados todos sepultou e os esqueceu!
Oh, quão bom é crer em Cristo, ter certeza do perdão!
Receber de Cristo mesmo, vida, paz e salvação.
Sim, feliz eu sou em Cristo, dEle aqui desejo ser;
Quero, pois, humildemente, ao Senhor obedecer.
(Hinário Adventista, 271).

Estar feliz com Cristo e ter prazer em obedecer-Lhe, cumprindo o propósito de Deus para nossa vida, deve ser, com certeza, a alegria da salvação. Uma das maiores alegrias expressas por Paulo tem ver com a salvação de outras pessoas. Paulo tinha um profundo desejo de salvar seus compatriotas israelitas. Ele expressou esse desejo em Romanos 9:1-4: “Digo a verdade em Cristo, não minto, testemunhando comigo, no Espírito Santo, a minha própria consciência: tenho grande tristeza e incessante dor no coração; porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne. São israelitas. Pertence-lhes a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas” (Rm 9:1-4).

Embora esse forte interesse por parte do apóstolo não tenha obtido muito resultado, vemos sua preocupação sempre expressa em sua vida de oração: “Irmãos, o bom desejo do meu coração e a oração a Deus por Israel é para sua salvação”2 (Rm 10:1). Em minha opinião, a alegria da salvação está no fato de salvar outros. “Mais bem-aventurado é dar do que receber” (At 20:35). Seria muito egoísmo de nossa parte receber de graça o dom da salvação e não repartir com aqueles que ainda não a têm. Ninguém é tão pobre que não possa compartilhar, nem tão rico que não possa receber. “De graças recebestes, de graça dai” (Mt 10:8).

Conclusão
Nossa oração deve ser: Senhor, “guia-me na Tua verdade e ensina-me, pois Tu és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia” (Sl 25:5). Há prazer em servir a Cristo, especialmente quando você faz isso por amor. Nosso lema deveria ser: “Paixão por Deus, paixão pelas pessoas, paixão em servir”. Nossa única salvação está em Cristo Jesus, nossa Rocha.

1.The Seventh-day Adventist Bible Commentary, v. 6, ed. Francis D. Nichol (Review and Herald Publishing Association, 1980), p. 998.
2. John F. MacArthur, Jr., Alone With God, MacArthur Study Series (Wheaton, IL: Victor Books, 1995), p. 134.

Lição 4 (jovens) "Salvação - a única solução" 20 a 26/10

Lição 4
20 a 26 de outubro



Salvação – a única solução

Casa Publicadora Brasileira – Lição dos jovens 442012


“Deus tanto amou o mundo que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).

Prévia da semana: As formas de lidar com o pecado são variadas. Alguns negam o pecado. Outros o consideram um simples acidente biológico, um acidente sociológico, ou um subdesenvolvimento psicológico. Outros ainda o tratam como uma deficiência moral ou privação econômica. Mas que diz a Bíblia? A lição desta semana aponta para a natureza do pecado, mostra o que Deus tem feito com ele e o que precisamos fazer.

Leitura adicional: Ef 1:7; Cl 2:6; Tg 2:17; 1Jo 2:3-6

Domingo, 21 de outubro
cpb - introdução

Solução definitiva


Numa época da minha vida, eu era uma pessoa humilde (ou assim eu pensava). Secretamente, sentia prazer nos comentários que as pessoas faziam sobre quão doce eu era por fazer algo afetuoso. Via-me como uma pessoa amorosa, gentil e humilde.

E me orgulhava disso! Certamente, havia as ocasiões em que eu mentia, feria os outros, não guardava o sábado e desrespeitava meus pais. No entanto, ia à igreja regularmente, sabia que Cristo morreu por meus pecados e achava que porque acreditava nEle eu iria para o Céu. Em minha mente, sabia que não entraria no Céu por minhas obras, mas meu coração e sentimentos me diziam o contrário.

Somente depois de abrir a Bíblia e verdadeiramente buscar a Deus compreendi quão cega havia sido sobre meu pecado e quão errada estava sobre mim mesma!

A Bíblia ensina que o coração é enganoso e muito mau (Jr 17:9) e que todos pecamos e necessitamos da glória de Deus (Rm 3:23). Fui convencida dos pecados que havia cometido, vi minha verdadeira natureza e necessidade de um Salvador e fui induzida ao arrependimento. Merecemos morrer, ainda assim Cristo tomou nosso lugar. Quão grande é nosso Deus! Ele nos amou tanto que morreu por nós enquanto ainda éramos pecadores (Rm 5:6-10)! É somente por meio de uma caminhada diária com Cristo e nossa dependência completa de Sua salvação que somos libertos do cativeiro do pecado e somos capazes de ser justificados, santificados e nascer novamente (Rm 6:1-8).

Se Deus olhar para nossas próprias obras, justiça e natureza, em lugar de olhar para as de Cristo, nenhum de nós entrará no Céu. Contudo, nossa esperança está em Jesus, que permanece em nosso lugar diante do Pai celestial (2Co 5:18, 19). Nossa escolha consiste em aceitar Seu dom gratuito. Cristo, em todo o Seu amor e longanimidade, constantemente busca um relacionamento pessoal conosco e pede entrada em nosso coração para nos transformar segundo o caráter dEle. Nossa parte é responder com fé, morrer diariamente, viver de acordo com o poder do Espírito Santo que habita em nós e perseverar até o fim. Nesta semana, ao estudarmos o âmago do problema do pecado, ganhemos esperança e uma compreensão mais profunda da solução final – salvação, na qual experimentamos justificação, santificação e glorificação em Cristo.

Mãos à Bíblia

1. O que os textos a seguir revelam sobre a extensão do problema do pecado? Você tem sofrido com esse problema ou tem percebido a realidade descrita nesses textos? Jo 2:25, Sl 59:2, Jr 17:9, Rm 5:12, Tg 5:1-7, Is 5:23, 2Ts 2:10

Todos os aspectos da existência humana estão dominados pela realidade do pecado que nos contaminou. Isso é tão perverso que, sem a solução divina, não haveria saída. Devemos ser muito gratos porque a solução foi dada. É chamada de “plano da salvação”. Seu propósito é resolver o problema do pecado.

Chelsie Sampayan | Rochester, New York, EUA

Segunda, 22 de outubro
cpb - evidência

Salvação: a grande niveladora



Durante duas viagens missionárias que fiz a Bangladesh e Honduras, perguntei-me o que exatamente estávamos levando às pessoas a quem deveríamos ajudar. Muitos versos bíblicos, incluindo Mateus 25:35 e 36, claramente expressam a necessidade de ajudar os outros. Refletindo em meu trabalho durante essas viagens missionárias, pensei em como esses versos deveriam ser usados em combinação com a Grande Comissão (Mt 28:16-19). Questionei se havia algo mais numa viagem missionária além de tratar pacientes, ajudar os pobres e se sentir privilegiado por ter tanto mais ao voltar para casa. Gradualmente, cheguei à conclusão de que a salvação é a única coisa que faz diferença verdadeira e duradoura em longo prazo na vida das pessoas, em qualquer lugar. Salvação é a grande niveladora.

A salvação é a solução de Deus para a desigualdade em bens materiais, meio ambiente, oportunidades e abusos. A semelhança de Cristo e a piedade unem o povo de Deus independentemente de educação, etnia ou poder aquisitivo. A esperança da salvação é uma razão pela qual podemos ser muito impressionados por aqueles que mantêm a piedade em face de obstáculos muito maiores do que os que enfrentamos. Cristo não veio para nos dar riquezas, glória, reconhecimento, cura ou felicidade. Ele veio para trazer salvação a todos os que não a têm, e paz e alegria a quem aceitar. Se diariamente renovarmos nossa conversão com Cristo, não importa as dificuldades que enfrentaremos neste mundo, saberemos que o Céu verdadeiramente valeu a pena quando escutarmos aquelas palavras maravilhosas: “Muito bem, servo bom e fiel!” (Mt 25:23).

Temos a responsabilidade de levar cura ao sofredor e ao pobre e amar aos outros, mas nossas responsabilidades como jovens adventistas do sétimo dia não param por aí. Precisamos causar grande impacto na salvação de pessoas. Paulo escreveu: “Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego” (Rm 1:16). Quão bom seria que você vivesse sua vida inteira simplesmente ajudando as pessoas, ainda que nenhuma delas fosse para o Céu! Deus está nos chamando para um padrão mais elevado. “Façam isso, compreendendo o tempo em que vivemos. Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos” (Rm 13:11).

Mãos à Bíblia

2. O que os textos a seguir dizem sobre o plano da salvação e o tempo em que ele foi estabelecido? Que grande esperança e promessa podemos encontrar neles? Tt 1:1, 2; Ef 1:3-5; 2Ts 2:13, 14; Ap 13:8


Desde a eternidade, provisões foram feitas por Deus para resolver o problema do pecado. Embora Deus não tenha predestinado a existência do pecado, Ele sabia que o pecado existiria. Por isso, na eternidade passada, Ele fez uma provisão para enfrentá-lo. O fato de que alguns rejeitam essa salvação não anula a força nem a amplitude dessa provisão. Isso apenas aumenta a tragédia do que significa se perder em face do que foi feito por nós.

Albert Kim | Rochester, Nova York, EUA

Terça, 23 de outubro
cpb - exposição

Pecado é amor?


Pecado não é somente uma ação nem uma série de atos (1Jo 3:4). A definição clássica de pecado vem de 1 João 3:4: pecado é a transgressão da lei. Contudo, o problema em enxergar o pecado somente como quebrar a lei muitas vezes significa que a solução para ele seja simplesmente parar de quebrar a lei. Mas isso nos deixa com uma perigosa compreensão incompleta do pecado, porque não se trata de algo exclusivamente comportamental.

Pecado é um assunto do coração (Mt 12:33-37; 15:18-20). Nossa primeira inclinação em relação ao comportamento pecaminoso é corrigir o comportamento. A fofoca precisa ser silenciada. O traidor precisa ser parado. O assassino precisa ser encarcerado. Jesus, no entanto, deixa claro que esses comportamentos têm uma causa enraizada – o pecado. Quando seu carro não dá partida, você não o chuta e grita (ao menos espero que não!) até que ele funcione. Você o leva ao mecânico a fim de encontrar a raiz do problema escondida em partes que nem sempre você pode ver. Jesus diz que o problema do pecado vem de um lugar escondido bem no fundo de cada um de nós e somente uma “máquina cardíaca” qualificada pode resolver o problema. O coração quebrado, ou “pecaminoso”, leva a ações quebradas ou “pecaminosas”.

Pecado é sobre amar (Mt 22:36-41; Lc 11:43; Rm 3:23, 24; 2Tm 4:10; 1Jo 2:15). Todo mundo tem um coração inclinado à corrupção e à maldade (Rm 3:23, 24). Não podemos escapar por nós mesmos. Jesus explicou que os mandamentos tratam de amá-Lo – Ele que criou tudo e todos. Então, passa o amor de Deus para as pessoas (Mt 22:36-41). Jesus censurou os fariseus por amar o poder mais do que o Doador do poder (Lc 11:43). Paulo anunciou tristemente a Timóteo que seu colega de trabalho, Demas, havia abandonado o movimento cristão primitivo quando ele “amou este mundo” (2Tm 4:10). Foi por isso que João continuou o pedido de Cristo para não amar o mundo nem nada que haja nele (1Jo 2:15). Quando nosso amor é focalizado em qualquer coisa ou em qualquer um sem ser em Deus, nosso coração natural, que ama o pecado, é revelado.

É possível guardar a lei de Deus (Mt 5:21, 22, 27, 28). Assim como Jesus mostrou que o pecado vai mais fundo do que as ações, Ele também revelou como a lei cobre muito mais do que quebrar o valor nominal dela. Quando odeia em seu coração, você comete assassinato. Quando cobiça em seu coração, você comete adultério. Transgredir a lei impõe um significado muito mais profundo, quando descobrimos o longo alcance que a lei realmente tem. Qualquer um pode guardar o valor nominal da lei. Contudo, somente Cristo guardou o valor espiritual da lei. Então, somente Cristo pode nos dar o poder para guardar o valor espiritual da lei.

Coração puro é um dom (Rm 3:23, 24; Ef 2:8-10). Você não pode ganhar a salvação. Ela é um dom de Deus. É como os presentes no seu aniversário. Você não fez nada para ganhá-los. Você não merece os presentes somente porque está vivo. Os presentes são seus porque seus amigos querem dá-los a você e porque você deseja aceitá-los. Você é amado por Deus e Ele o presenteou com a salvação. Você quer aceitar o presente?

A salvação é superabrangente (Rm 5:18; 1Jo 1:9). Jesus promete nos perdoar de todo pecado e injustiça. O coração rebelde de alguém passa o pecado adiante para outras pessoas no futuro. No entanto, a escolha de Cristo passa adiante o antídoto do pecado, prometendo justificação total. O pecado pode ser completamente erradicado, se aceitarmos seu antídoto.

O pecado está disponível para todos (Jo 3:16; Rm 8:32). Cristo não morreu por algumas pessoas. Ele morreu por todas! Ele não morreu somente por homens ou apenas por mulheres. Ele não morreu por adultos ou apenas pelos jovens. Ele não escolheu uma etnia ou nação sobre outra; nem tampouco escolheu apenas o rico ou apenas o pobre. E Cristo não morreu por você ou por mais alguém para determinar quem é digno da salvação. De acordo com o valor espiritual da lei, somos todos indignos, mas Cristo nos tornou dignos por meio do Seu sacrifício.

Precisamos escolher a salvação (Jo 3:16, 3; At 3:31, 32). A salvação está disponível para todos, mas não é incondicional. Jesus disse que é para todo aquele que crê (Jo 3:16). Paulo declarou ao carcereiro e à família dele que eles tinham que crer em Jesus Cristo (At 16:30, 31). As provisões da redenção estão disponíveis a qualquer um. Os resultados da redenção serão divididos por aqueles que cumpriram a condição de crer. Em outras palavras, Deus pavimentou o caminho, mas nós precisamos escolher a estrada.

Pense nisto

– Que diferença sua definição de pecado tem em sua compreensão da salvação?
– O que lhe foi dito que é exigido para a salvação? Essas condições são apoiadas pela Bíblia?
– Você já encontrou um “porteiro” na igreja que tenta controlar quem recebe salvação e quem não? Como você deveria reagir a alguém assim?

Mãos à Bíblia

A gravidade do problema do pecado pode ser mais bem compreendida quando entendemos o que foi exigido para que esse assunto fosse resolvido: a cruz. A morte sacrifical de Cristo é apresentada nas Escrituras como expiação pelo pecado, ou seja, o meio pelo qual é tratado o problema do pecado, em todas as suas manifestações, em última análise.

3. Como a morte de Cristo supre a necessidade humana de salvação? Examine essa questão a partir das seguintes perspectivas:
a) Justificação/reconciliação (ser aprovado diante de Deus): Lc 18:9-14; Is 53:4-7; Rm 3:19-24, 28; Zc 3:1-4
b) Santificação/regeneração (viver de modo justo diante de Deus): 1Co 6:8-11; Rm 6:1-8
c) Glorificação (certeza da ressurreição para a vida eterna): Jo 5:24, 25; 1Jo 5:9-13; 1Ts 4:16, 17

Aaron Purkeypile | Syracuse, Nova York, EUA

Quarta, 24 de outubro
cpb - testemunho

Suprimentos novos



“Olhamos para nós mesmos, como se tivéssemos poder para nos salvar; mas Jesus morreu por nós porque somos incapazes de fazer isso. NEle está nossa esperança, nossa justificação, nossa justiça. Não devemos ficar desanimados, temendo não termos um Salvador, ou que Ele não tenha pensamentos de misericórdia para conosco. Agora mesmo Ele está prosseguindo em Sua obra em nosso favor, convidando-nos para nos chegarmos a Ele em nosso desamparo, e sermos salvos. Desonramo-Lo por nossa incredulidade. É espantoso como tratamos o melhor de nossos amigos, quão pouca confiança depositamos nAquele que é capaz de nos salvar perfeitamente, e que nos deu prova completa de Seu grande amor” (Ellen White, Conselhos Para a Igreja, p. 47).

“A santificação exposta nas Sagradas Escrituras tem que ver com o ser todo – as partes espiritual, física e moral. Eis a verdadeira ideia sobre a consagração perfeita. Paulo orava para que a igreja em Tessalônica pudesse desfrutar esta grande bênção: ‘O mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo’ (1Ts 5:23)” (Ellen White, Santificação, p. 7).

“O mais precioso fruto da santificação é a graça da mansidão. Quando esta graça reina no coração, a disposição é moldada por sua influência. Há uma contínua confiança em Deus e uma submissão da própria vontade à dEle. O entendimento se apodera de toda verdade divina, a vontade se dobra diante de todo preceito divino, sem duvidar nem murmurar. A verdadeira mansidão abranda e subjuga o coração e prepara a mente para a palavra impressa. Leva os pensamentos à obediência de Jesus Cristo. Abre o coração à Palavra de Deus, como foi aberto o de Lídia. Coloca-nos com Maria, como aqueles que aprendem, aos pés de Jesus. ‘Guiará os mansos retamente; e aos mansos ensinará o Seu caminho’ (Sl 25:9)” (Ibidem, p. 14).

Mãos à Bíblia

O pecador é justificado e reconciliado com base no sacrifício expiatório de Cristo por todos (Rm 5:6-10). Porém, não basta apenas ter um conhecimento teórico da justificação. Precisamos experimentar o que ela significa para nós.

4. Atos 2:36-38 e Atos 3:19 apresentam o arrependimento como o início da experiência de salvação. Como se manifesta o verdadeiro arrependimento?

5. Qual é o papel da fé na experiência da justificação? Rm 3:23-25; Ef 2:8

É a bondade de Deus que conduz ao arrependimento e oferece a justificação. Assim, se eu me arrepender do pecado e experimentar a justificação, Deus é o único que deve receber o crédito. Portanto, é pela graça mediante a fé que somos salvos (Ef 2:8).

Ashley Wagner | McDonald, Tennessee, EUA

Quinta, 25 de outubro
cpb - aplicação

Tornando-se um filho de Deus


De acordo com a Associação Nacional de Administração de Propriedades Não Reclamadas (Naupa, na sigla em inglês), existem cerca de 38 bilhões de dólares de propriedades não reclamadas nos Estados Unidos. Alguma delas pode ser sua! Você pode estar perdendo a fortuna de um membro da família. Contudo, sabia que existe uma herança ainda maior que você pode estar perdendo? Estou me referindo à vida eterna com seu Salvador e Criador, porque você foi aprovado como um filho de Deus, por meio de Cristo, antes mesmo que você tivesse nascido (Ef 1:3-6). O website da Naupa lista passos e dá dicas para reivindicar sua propriedade. A Bíblia também apresenta os passos para reivindicar o dom da salvação. Por favor, siga os seguintes passos para reclamar a maior herança jamais oferecida:

Creia nEle (Jo 3:14, 15). Nicodemos queria fazer algumas perguntas a Jesus, mas antes que ele as fizesse, Jesus lhe deu as respostas. Ele disse a Nicodemos que, para herdar a vida eterna, ele precisava crer que o Filho de Deus morreu por nossos pecados. Jesus também explicou que isso é muito mais que um mero pensamento ou discurso, que Ele foi enviado para nos salvar do aguilhão mortal do pecado, o qual teria matado cada um de nós se Ele não tivesse vindo. Como alguém pode mostrar essa crença?


Você pode mostrar sua crença quando se arrepende dos pecados que o empurraram para o fundo por tanto tempo. Jesus veio para morrer por você, a fim de que você não mais estivesse sob o jugo do pecado. A salvação lhe ofereceu uma saída! Por meio do batismo, publicamente mostramos nossa crença e nos tornamos parte da família de Deus. Como Seus filhos, podemos reclamar legalmente nossa herança – a vida eterna.

Continuamente mostre sua crença (Tiago 2:14-26). Uma vez que você foi batizado, deve acreditar continuamente que Jesus morreu por seus pecados. Por meio da morte dEle, Jesus lhe oferece a herança da vida eterna. Não é suficiente apenas dizer que você acredita que Ele morreu pelos nossos pecados. Mostre que você acredita guardando os mandamentos de Deus e ministrando às necessidades dos outros. Então, e somente então, a salvação verdadeiramente se tornará parte de sua vida.

Mãos à Bíblia

Na justificação, o pecador é perdoado (Lc 7:47; Ef 1:7; Rm 4:7), absolvido das acusações de pecado e considerado justo (Rm 5:16, 18; Rm 8:1). Assim recebe o dom de uma nova vida (Ef 2:1-5; 2Co 5:17).

6. De acordo com o que temos estudado, o que é justificação?
(a) Atribuição de justiça com base no desempenho espiritual pessoal; (b) atribuição de justiça com base na graça de Deus associada ao esforço humano; (c) a experiência de ser perdoado, absolvido e considerado justo, pela fé no sangue de Cristo; (d) o presente de Deus aos que já nasceram com propensão para o bem.

7. Com base no que temos estudado, marque “v” para verdadeiro e “f” para falso. Na prática, como experimentamos a justificação?
(a) Praticando a justiça para impressionar a Deus e aos outros ( ); (b) entregando o coração a Cristo e aceitando, pela fé, Sua perfeição em lugar da nossa impureza ( ); (c) estando em Cristo e andando de acordo com o Espírito ( ); (d) fazendo minha parte para completar a obra iniciada por Deus ( ).

Keith Ingram | Carlisle, Pennsylvania, EUA

Sexta, 26 de outubro
cpb - opinião

Minha resposta é…



Esta é uma história sobre dois amigos de infância. Um se tornou juiz ilustre e o outro, um habilidoso contador. Anos depois, os amigos se encontraram numa sala de tribunal. Um era o juiz superior; o outro era o acusado num caso de fraude.

O veredito acabara de ser proferido: culpado. O juiz se deparou com um dilema. Como poderia salvar seu amigo, mas, ainda assim, cumprir a lei?

Após ponderar, o juiz retornou ao tribunal e pronunciou a sentença. O réu deveria devolver tudo que havia roubado, acrescido das multas máximas permitidas pela lei. O coração do acusado parou! Não havia maneira de ele poder pagar tamanha quantia. Então, o juiz fez algo fora do normal. Deu um passo à frente de sua cadeira, tirou a toga preta e foi até o amigo. O juiz colocou o braço ao redor do acusado e anunciou para a corte que ele mesmo pagaria a penalidade completa.

Agora o réu tinha duas opções: poderia aceitar com gratidão a oferta de seu amigo e ficar livre da penalidade que era por direito sua; ou poderia deixar o orgulho tomar conta e rejeitar a oferta com raiva da dura sentença proferida.

As mesmas opções nos foram dadas. Fomos considerados culpados de acordo com a lei de Deus (Rm 3:23). A penalidade exigida é a morte, mas Cristo pagou a penalidade integralmente. Semelhante às vestes nupciais em Mateus 22, o pagamento de nosso débito nos é oferecido como um presente gratuito, mas é um presente que precisamos escolher aceitar.

O contador ainda tinha outra decisão a tomar. Deixaria a sala de audiência para continuar em seus velhos caminhos ou a deixaria com a determinação de mudar de vida e deixar o amigo orgulhoso? De forma semelhante, também temos uma decisão a tomar, uma vez que aceitamos a Cristo. Continuaremos em nossos caminhos antigos ou viveremos agora para honrá-Lo e segui-Lo? Como demonstraremos nossa gratidão pelo amor e pela abnegação que Cristo mostrou em Seu sacrifício na cruz? Aceitar Seu sacrifício e Sua oferta de perdão é o primeiro passo. Como tomaremos essa decisão é o que o mundo e o Universo estão ansiosos para ver. Qual será sua resposta?

Mãos à obra

– Debata o conceito de “salvação pela fé” versus “fé sem obras é morta” (veja Tiago 2:14-26 e Efésios 2:8, 9).
– Componha um poema sobre seus pensamentos a respeito da maravilhosa graça de Deus.
– Assista ao filme “Lutero” para compreender as origens do protestantismo, o qual sustenta a crença na justificação pela fé.
– Ore por uma compreensão mais profunda do plano de salvação de Deus e afirme seu desejo de estar num relacionamento salvador com Jesus Cristo.
– Complete um bloco de rascunhos com pensamentos, imagens, desenhos, poemas e outras representações curtas do que sua fé em Deus significa para você. Considere-o como um bloco de recortes sobre seu relacionamento com Deus.
– Pesquise sobre os seguintes assuntos numa concordância: amor, fé, graça, obras, pecado, vida. Conte o número de vezes que cada uma dessas palavras é listada na concordância e depois determine qual palavra aparece mais vezes. Gaste uma semana olhando cinco ou seis dessas referências a cada dia.

Sherwin Faria | Dayton, Ohio, EUA

Lição 4 (adultos) "Salvação: a única solução" 20 a 27 de outubro

Lição 4
20 a 27 de outubro



Salvação: a única solução

Casa Publicadora Brasileira – Lição 442012



Sábado à tarde
Ano Bíblico: Lc 1, 2

VERSO PARA MEMORIZAR: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).

Leituras da semana: Jo 2:25; Jr 17:9; Tt 1:1, 2; Rm 3:19-24; At 2:37; Lc 7:47; Ef 2:1-5

Pensamento-chave: O problema do pecado é muito grande. Devemos ser muito gratos porque a solução foi grande o suficiente para resolvê-lo.

O “problema do pecado” se refere à crise provocada pela queda de Adão e Eva no Jardim do Éden, que trouxe para a Terra o grande conflito entre o bem e o mal. A parte de Deus no conflito é conter e, finalmente, eliminar os efeitos deletérios do pecado, não apenas na Terra, mas sobre a criação como um todo. A ação divina de resgatar a criação dos resultados destrutivos do pecado constitui a doutrina da salvação. E embora essa batalha, pelo menos em termos de salvação, seja realizada na Terra, o tema do grande conflito nos mostra que as questões são, literalmente, universais.

É claro, a doutrina da salvação primeiramente diz respeito a Deus e Sua obra de nos salvar. Mas a humanidade também tem um papel muito importante. Sim, Deus fez uma provisão incrível para a salvação da humanidade. Nossa participação fundamental é responder à seguinte questão: qual será nossa resposta a essa provisão? Na verdade, o destino eterno das pessoas depende dessa resposta.

Domingo
Ano Bíblico: Lc 3–5

A extensão do problema


Visto que a salvação é a solução de Deus para o problema criado pelo pecado, a extensão dos danos do pecado determina a área de atuação dessa solução. O plano de divino não seria uma solução se não fosse capaz de resolver o problema do pecado, não importando o tamanho desse problema.

1. O que os textos a seguir revelam sobre a extensão do problema do pecado? Você tem sofrido com esse problema ou tem percebido a realidade descrita nesses textos?

Jo 2:25 | Sl 59:2 | Jr 17:9 | Rm 5:12 | Tg 5:1-7 | Is 5:23 | 2Ts 2:10

Quem entre nós não conheceu profunda, pessoal e dolorosamente quanto é perverso o problema do pecado? Enfrentamos a cada momento a realidade do pecado e seus efeitos. Todos os aspectos da existência humana neste planeta estão em grande parte dominados pela realidade do pecado. Da política aos recessos mais íntimos do coração humano, o pecado contaminou a humanidade. É tão perverso que, sem a solução divina, não haveria saída. Devemos ser muito gratos porque a solução foi dada. É chamada de “plano da salvação”, e seu propósito é resolver o problema do pecado.

Segunda
Ano Bíblico: Lc 6–8


A provisão de Deus: parte 1


Os efeitos do pecado não esperaram por um “período de carência.” Seus resultados foram imediatos e exigiram atenção imediata. Por isso, era necessário que algum tipo de provisão estivesse estabelecido quando o pecado se manifestasse. Ellen G. White expressou isso de modo muito claro: “Tão logo o pecado passou a existir, havia um Salvador. Cristo sabia que teria que sofrer, mas Se tornou substituto do homem. Tão logo Adão pecou, o Filho de Deus Se apresentou como garantia para a humanidade, com tanto poder para impedir a condenação pronunciada sobre o culpado como quando morreu na cruz do Calvário” (Comentários de Ellen G. White, Seventh Day Adventist Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 1, p. 1.084).

2. O que os textos a seguir dizem sobre o plano da salvação e o tempo em que ele foi estabelecido? Que grande esperança e promessa podemos encontrar neles?

Tt 1:1, 2 | Ef 1:3-5 | 2Ts 2:13, 14 | Ap 13:8

Pense nas implicações desses textos. O que eles estão dizendo? Basicamente, desde a eternidade, provisões foram feitas por Deus para resolver o problema do pecado. Embora Deus não tenha predestinado a existência dele (se tivesse, seria o responsável pelo mal, uma ideia terrível e blasfema), Ele sabia que o pecado existiria. Por isso, na eternidade passada, Ele fez uma provisão para enfrentá-lo.

Essa é a predestinação bíblica, radicalmente diferente da maneira comum de entender “predestinação”. Foi plano de Deus, desde a eternidade, que todos os seres humanos tivessem salvação em Jesus. O fato de que alguns rejeitem essa salvação não anula a força ou a amplitude da provisão feita. Isso apenas aumenta a tragédia do que significa alguém se perder em face do que foi feito por nós.

Medite na maravilhosa verdade de que, desde a eternidade, o plano de Deus foi que você tivesse salvação. Pense sobre o que isso significa. De que maneira uma verdade como essa deve afetar sua vida?

Terça
Ano Bíblico: Lc 9–11

A provisão de Deus: parte 2


Ao longo da história da salvação, começando com a primeira promessa evangélica (Gn 3:15), por meio do primeiro sistema de sacrifícios (Gn 4:4), da aliança com Abrão (Gn 12:1-3) e dos rituais do santuário israelita (Êx 25:8), tudo devia apontar para Jesus Cristo, e culminar na vida, morte, ressurreição e ministério celestial dEle, a provisão máxima de Deus para resolver o problema do pecado.

Talvez, a gravidade desse problema possa ser melhor compreendida apenas quando entendemos o que foi exigido (a cruz) para que esse assunto fosse resolvido. Somente a cruz prova a incapacidade da humanidade para resolver o problema do pecado por si mesma. Uma situação extrema exigia uma solução extrema, e a morte de Cristo, Deus carregando em Si mesmo os nossos pecados, é uma medida quase tão extrema quanto se poderia imaginar.

A morte sacrificial de Cristo é apresentada nas Escrituras como uma expiação pelo pecado, ou seja, o meio pelo qual ele é tratado em todas as suas manifestações.

3. Como a morte de Cristo supre a necessidade humana de salvação? Examine essa questão a partir das seguintes perspectivas:

A) Justificação/reconciliação (ser aprovado diante de Deus): Lc 18:9-14; Is 53:4-7; Rm 3:19-24, 28; Zc 3:1-4
B) Santificação/regeneração (viver de modo justo diante de Deus): 1Co 6:8-11; Rm 6:1-8
C) Glorificação (certeza da ressurreição para a vida eterna): Jo 5:24, 25; 1Jo 5:9-13; 1Ts 4:16, 17

Pense mais no fato de que o pecado é tão perverso que foi necessária a morte de Cristo na cruz para nos salvar de seu resultado final, a morte eterna. Manter a cruz sempre diante de nós pode ser um impedimento ao pecado?

Quarta
Ano Bíblico: Lc 12–14


A experiência da salvação: parte 1


O pecador é justificado e reconciliado na base objetiva do sacrifício expiatório de Cristo por todos (Rm 5:6-10). A provisão que Deus fez para a justificação e reconciliação da humanidade consigo mesmo por meio da morte de Cristo necessita, no entanto, ser aplicada à experiência do crente. Não basta apenas ter um conhecimento teórico da justificação. Precisamos experimentar o que ela significa.

4. Atos 2:36-38 e Atos 3:19 apresentam o arrependimento como o início da experiência de salvação dos pecadores. Como a natureza do arrependimento como um sentimento de tristeza nos ajuda a conectar a experiência de justificação com a morte de Cristo?


Considere o seguinte comentário: “Coisa alguma atinge tão profundamente a alma quanto a sensação do amor perdoador de Cristo. Quando os pecadores contemplam esse insondável amor divino, exposto na cruz, recebem a mais poderosa motivação possível para arrepender-se. Essa é a bondade de Deus que nos conduz ao arrependimento (Rm 2:4)” (Associação Ministerial da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, Nisto Cremos, Casa Publicadora Brasileira, 2010, p. 152).

5. Qual é o papel da fé na experiência da justificação? Rm 3:23-25; Ef 2:8


A Bíblia diz que a fé vem pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus (Rm 10:17). Vimos também que, contemplar o amor de Cristo motiva a pessoa ao arrependimento. Portanto, o arrependimento não é prerrogativa especial de uns poucos privilegiados. Em vista desses fatos, a importância do estudo e da contemplação da Palavra de Deus na experiência da justificação deve ser enfatizada.

É a bondade de Deus que conduz ao arrependimento e à justificação. Assim, se eu me arrepender do pecado e experimentar a justificação, Deus é o único que deve receber o crédito. Salvação, portanto, é verdadeiramente um dom da graça divina, pois, na verdade, é pela graça mediante a fé que somos salvos (Ef 2:8).

Quais são algumas maneiras tangíveis e práticas pelas quais você pode encher seu coração e mente com a bondade de Deus, especialmente quando você pensa no que Ele fez por você e nas coisas das quais Ele o poupou?

Quinta
Ano Bíblico: Lc 15–17


A experiência da salvação: parte 2


A experiência da justificação coloca na vida do crente realidades espirituais que dão início a mudanças na vida. Na justificação, o pecador é perdoado (Lc 7:47; Ef 1:7; Rm 4:7), absolvido das acusações de pecado, considerado justo (Rm 5:16, 18; Rm 8:1), e recebe o dom de uma nova vida (Ef 2:1-5; 2Co 5:17).

A base dessa nova experiência é a realidade de que, não importa nosso passado, podemos ser perdoados, absolvidos e purificados diante de Deus.

A morte de Cristo cobre todos os pecados. Não importa se o seu coração o condene (1Jo 3:20), quando você se entrega a Cristo, pela fé, e aceita Sua vida perfeita em lugar de seu “trapo da imundícia” (Is 64:6), você é coberto com a justiça de Cristo. A vida perfeita dEle é creditada a você como se fosse sua.

A questão é: Como uma coisa assim pode acontecer a uma pessoa e não haver uma mudança radical? Essa mudança, ou “novo nascimento”, é parte essencial da experiência de salvação.

6. Com base nos parágrafos acima, escolha a resposta certa: O que é justificação?
A) Atribuição de justiça com base no desempenho espiritual pessoal.
B) Atribuição de justiça com base na graça de Deus associada ao esforço humano.
C) A experiência de ser perdoado, absolvido e considerado justo, pela fé no sangue de Cristo.
D) O presente de Deus aos que já nasceram com propensão para o bem.

7. Com base nos parágrafos acima, marque “f” para falso e “v” para verdadeiro: Na prática, como experimentamos a justificação?
A) Praticando a justiça para impressionar a Deus e aos outros. ( )
B) Entregando o coração a Cristo e aceitando, pela fé, Sua perfeição em lugar da nossa impureza. ( )
C) Estando em Cristo e andando de acordo com o Espírito. ( )
D) Fazendo minha parte para completar a obra iniciada por Deus. ( )

A experiência do perdão acaba com a vulnerabilidade do pecador à ira de Deus e afasta as barreiras à reconciliação e à comunhão entre Deus e os seres humanos. Uma nova vida se abre para o pecador, que tem o privilégio de viver em comunhão com Cristo, sob a direção e orientação do Espírito Santo.

O arrependimento é o pré-requisito para entrar na experiência do perdão e da justificação, e vem acompanhado da confissão e batismo (At 2:38; 1Jo 1:9).

Onde você estaria se não pudesse confiar na promessa, a cada momento, de que sua aceitação diante de Deus está fundamentada no que Jesus fez por você, e não em si mesmo nem em seu desempenho e obediência à lei?

Sexta
Ano Bíblico: Lc 18–20


Estudo adicional


Leia de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 19-26: “Deus conosco”; Ivan T. Blazen, “Salvation” [Salvação], p. 271-313, em Raoul Dederen (editor), Handbook of Seventh-day Adventist Theology [Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia].

“O plano de nossa redenção não foi um pensamento posterior, formulado depois da queda de Adão. Foi a revelação ‘do mistério que desde tempos eternos esteve oculto’ (Rm 16:25, RC). Foi um desdobramento dos princípios que têm sido, desde os séculos da eternidade, o fundamento do trono de Deus. [...] Deus não ordenou a existência do pecado. Previu-a, porém, e tomou providências para enfrentar a terrível emergência. Tão grande era Seu amor pelo mundo, que concertou entregar Seu Filho unigênito ‘para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna’” (Jo 3:16, RC; Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 22).

Perguntas para reflexão
1. O pecado é tão perverso que exigiu a morte do próprio Criador para resolvê-lo. O que a cruz nos revela sobre nossa total incapacidade para nos salvarmos? O que poderíamos acrescentar ao que já foi feito por nós?
2. Alguns acreditam no que é chamado de “expiação subjetiva”, a ideia de que nada a respeito da cruz mudou nossa posição diante de Deus. Pelo contrário, o objetivo da cruz foi, dizem eles, mudar nossa atitude a respeito de Deus, nada mais. Qual é a terrível deficiência dessa teologia? Como poderíamos entender o problema do pecado, se fosse necessário apenas um “ajuste de atitude”, da nossa parte, para resolver essa questão?
3. É possível ter muito conhecimento sobre a salvação e ainda não experimentá-­la? O que você acha do comentário de Ellen G. White de que “a consagração a Deus precisa ser uma questão viva e prática; não uma teoria sobre que se fale, mas um princípio entrelaçado em toda a nossa vida”? (Nossa Alta Vocação, [Meditações Matinais 1962], p. 241). Como podemos viver, na prática, a experiência da salvação?
4. Pense no papel da salvação no contexto do grande conflito. Por que Satanás quer impedir tantas pessoas quanto possível de alcançar a salvação em Jesus? Que meios ele usa contra nós, e como podemos nos proteger contra eles?

Respostas sugestivas: 1. Deus conhece a maldade e o engano do coração humano; o pecado afetou toda a humanidade; o pecado traz morte; o homem é corrupto, ganancioso e mentiroso, inclusive no mundo religioso. 2. Antes dos tempos eternos, Deus planejou e prometeu vida eterna; Ele nos escolheu para a salvação antes da fundação do mundo, por meio de Cristo. 3. (A) Justificação: O Justo morreu pelos injustos e oferece Sua justiça aos que creem; (B) Santificação: O batismo simboliza a morte para o pecado e o renascimento para uma vida de santificação, pelo poder do Cristo que morreu para nos salvar. (C) Glorificação: Quem crê no Filho que morreu por nós tem a vida; na volta de Jesus, os mortos ressuscitarão e os vivos serão glorificados. 4. Quando pensamos no sofrimento e morte de Cristo, por causa dos nossos pecados, nos arrependemos, confessamos nossas faltas e recebemos a justiça de Deus. 5. Somos justificados pela graça e pelo sangue de Cristo, mediante a fé. 6. A resposta certa é a letra C. 7. As letras B e C são verdadeiras.