sábado, 20 de outubro de 2012

Lição 4 (jovens) "Salvação - a única solução" 20 a 26/10

Lição 4
20 a 26 de outubro



Salvação – a única solução

Casa Publicadora Brasileira – Lição dos jovens 442012


“Deus tanto amou o mundo que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).

Prévia da semana: As formas de lidar com o pecado são variadas. Alguns negam o pecado. Outros o consideram um simples acidente biológico, um acidente sociológico, ou um subdesenvolvimento psicológico. Outros ainda o tratam como uma deficiência moral ou privação econômica. Mas que diz a Bíblia? A lição desta semana aponta para a natureza do pecado, mostra o que Deus tem feito com ele e o que precisamos fazer.

Leitura adicional: Ef 1:7; Cl 2:6; Tg 2:17; 1Jo 2:3-6

Domingo, 21 de outubro
cpb - introdução

Solução definitiva


Numa época da minha vida, eu era uma pessoa humilde (ou assim eu pensava). Secretamente, sentia prazer nos comentários que as pessoas faziam sobre quão doce eu era por fazer algo afetuoso. Via-me como uma pessoa amorosa, gentil e humilde.

E me orgulhava disso! Certamente, havia as ocasiões em que eu mentia, feria os outros, não guardava o sábado e desrespeitava meus pais. No entanto, ia à igreja regularmente, sabia que Cristo morreu por meus pecados e achava que porque acreditava nEle eu iria para o Céu. Em minha mente, sabia que não entraria no Céu por minhas obras, mas meu coração e sentimentos me diziam o contrário.

Somente depois de abrir a Bíblia e verdadeiramente buscar a Deus compreendi quão cega havia sido sobre meu pecado e quão errada estava sobre mim mesma!

A Bíblia ensina que o coração é enganoso e muito mau (Jr 17:9) e que todos pecamos e necessitamos da glória de Deus (Rm 3:23). Fui convencida dos pecados que havia cometido, vi minha verdadeira natureza e necessidade de um Salvador e fui induzida ao arrependimento. Merecemos morrer, ainda assim Cristo tomou nosso lugar. Quão grande é nosso Deus! Ele nos amou tanto que morreu por nós enquanto ainda éramos pecadores (Rm 5:6-10)! É somente por meio de uma caminhada diária com Cristo e nossa dependência completa de Sua salvação que somos libertos do cativeiro do pecado e somos capazes de ser justificados, santificados e nascer novamente (Rm 6:1-8).

Se Deus olhar para nossas próprias obras, justiça e natureza, em lugar de olhar para as de Cristo, nenhum de nós entrará no Céu. Contudo, nossa esperança está em Jesus, que permanece em nosso lugar diante do Pai celestial (2Co 5:18, 19). Nossa escolha consiste em aceitar Seu dom gratuito. Cristo, em todo o Seu amor e longanimidade, constantemente busca um relacionamento pessoal conosco e pede entrada em nosso coração para nos transformar segundo o caráter dEle. Nossa parte é responder com fé, morrer diariamente, viver de acordo com o poder do Espírito Santo que habita em nós e perseverar até o fim. Nesta semana, ao estudarmos o âmago do problema do pecado, ganhemos esperança e uma compreensão mais profunda da solução final – salvação, na qual experimentamos justificação, santificação e glorificação em Cristo.

Mãos à Bíblia

1. O que os textos a seguir revelam sobre a extensão do problema do pecado? Você tem sofrido com esse problema ou tem percebido a realidade descrita nesses textos? Jo 2:25, Sl 59:2, Jr 17:9, Rm 5:12, Tg 5:1-7, Is 5:23, 2Ts 2:10

Todos os aspectos da existência humana estão dominados pela realidade do pecado que nos contaminou. Isso é tão perverso que, sem a solução divina, não haveria saída. Devemos ser muito gratos porque a solução foi dada. É chamada de “plano da salvação”. Seu propósito é resolver o problema do pecado.

Chelsie Sampayan | Rochester, New York, EUA

Segunda, 22 de outubro
cpb - evidência

Salvação: a grande niveladora



Durante duas viagens missionárias que fiz a Bangladesh e Honduras, perguntei-me o que exatamente estávamos levando às pessoas a quem deveríamos ajudar. Muitos versos bíblicos, incluindo Mateus 25:35 e 36, claramente expressam a necessidade de ajudar os outros. Refletindo em meu trabalho durante essas viagens missionárias, pensei em como esses versos deveriam ser usados em combinação com a Grande Comissão (Mt 28:16-19). Questionei se havia algo mais numa viagem missionária além de tratar pacientes, ajudar os pobres e se sentir privilegiado por ter tanto mais ao voltar para casa. Gradualmente, cheguei à conclusão de que a salvação é a única coisa que faz diferença verdadeira e duradoura em longo prazo na vida das pessoas, em qualquer lugar. Salvação é a grande niveladora.

A salvação é a solução de Deus para a desigualdade em bens materiais, meio ambiente, oportunidades e abusos. A semelhança de Cristo e a piedade unem o povo de Deus independentemente de educação, etnia ou poder aquisitivo. A esperança da salvação é uma razão pela qual podemos ser muito impressionados por aqueles que mantêm a piedade em face de obstáculos muito maiores do que os que enfrentamos. Cristo não veio para nos dar riquezas, glória, reconhecimento, cura ou felicidade. Ele veio para trazer salvação a todos os que não a têm, e paz e alegria a quem aceitar. Se diariamente renovarmos nossa conversão com Cristo, não importa as dificuldades que enfrentaremos neste mundo, saberemos que o Céu verdadeiramente valeu a pena quando escutarmos aquelas palavras maravilhosas: “Muito bem, servo bom e fiel!” (Mt 25:23).

Temos a responsabilidade de levar cura ao sofredor e ao pobre e amar aos outros, mas nossas responsabilidades como jovens adventistas do sétimo dia não param por aí. Precisamos causar grande impacto na salvação de pessoas. Paulo escreveu: “Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego” (Rm 1:16). Quão bom seria que você vivesse sua vida inteira simplesmente ajudando as pessoas, ainda que nenhuma delas fosse para o Céu! Deus está nos chamando para um padrão mais elevado. “Façam isso, compreendendo o tempo em que vivemos. Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos” (Rm 13:11).

Mãos à Bíblia

2. O que os textos a seguir dizem sobre o plano da salvação e o tempo em que ele foi estabelecido? Que grande esperança e promessa podemos encontrar neles? Tt 1:1, 2; Ef 1:3-5; 2Ts 2:13, 14; Ap 13:8


Desde a eternidade, provisões foram feitas por Deus para resolver o problema do pecado. Embora Deus não tenha predestinado a existência do pecado, Ele sabia que o pecado existiria. Por isso, na eternidade passada, Ele fez uma provisão para enfrentá-lo. O fato de que alguns rejeitam essa salvação não anula a força nem a amplitude dessa provisão. Isso apenas aumenta a tragédia do que significa se perder em face do que foi feito por nós.

Albert Kim | Rochester, Nova York, EUA

Terça, 23 de outubro
cpb - exposição

Pecado é amor?


Pecado não é somente uma ação nem uma série de atos (1Jo 3:4). A definição clássica de pecado vem de 1 João 3:4: pecado é a transgressão da lei. Contudo, o problema em enxergar o pecado somente como quebrar a lei muitas vezes significa que a solução para ele seja simplesmente parar de quebrar a lei. Mas isso nos deixa com uma perigosa compreensão incompleta do pecado, porque não se trata de algo exclusivamente comportamental.

Pecado é um assunto do coração (Mt 12:33-37; 15:18-20). Nossa primeira inclinação em relação ao comportamento pecaminoso é corrigir o comportamento. A fofoca precisa ser silenciada. O traidor precisa ser parado. O assassino precisa ser encarcerado. Jesus, no entanto, deixa claro que esses comportamentos têm uma causa enraizada – o pecado. Quando seu carro não dá partida, você não o chuta e grita (ao menos espero que não!) até que ele funcione. Você o leva ao mecânico a fim de encontrar a raiz do problema escondida em partes que nem sempre você pode ver. Jesus diz que o problema do pecado vem de um lugar escondido bem no fundo de cada um de nós e somente uma “máquina cardíaca” qualificada pode resolver o problema. O coração quebrado, ou “pecaminoso”, leva a ações quebradas ou “pecaminosas”.

Pecado é sobre amar (Mt 22:36-41; Lc 11:43; Rm 3:23, 24; 2Tm 4:10; 1Jo 2:15). Todo mundo tem um coração inclinado à corrupção e à maldade (Rm 3:23, 24). Não podemos escapar por nós mesmos. Jesus explicou que os mandamentos tratam de amá-Lo – Ele que criou tudo e todos. Então, passa o amor de Deus para as pessoas (Mt 22:36-41). Jesus censurou os fariseus por amar o poder mais do que o Doador do poder (Lc 11:43). Paulo anunciou tristemente a Timóteo que seu colega de trabalho, Demas, havia abandonado o movimento cristão primitivo quando ele “amou este mundo” (2Tm 4:10). Foi por isso que João continuou o pedido de Cristo para não amar o mundo nem nada que haja nele (1Jo 2:15). Quando nosso amor é focalizado em qualquer coisa ou em qualquer um sem ser em Deus, nosso coração natural, que ama o pecado, é revelado.

É possível guardar a lei de Deus (Mt 5:21, 22, 27, 28). Assim como Jesus mostrou que o pecado vai mais fundo do que as ações, Ele também revelou como a lei cobre muito mais do que quebrar o valor nominal dela. Quando odeia em seu coração, você comete assassinato. Quando cobiça em seu coração, você comete adultério. Transgredir a lei impõe um significado muito mais profundo, quando descobrimos o longo alcance que a lei realmente tem. Qualquer um pode guardar o valor nominal da lei. Contudo, somente Cristo guardou o valor espiritual da lei. Então, somente Cristo pode nos dar o poder para guardar o valor espiritual da lei.

Coração puro é um dom (Rm 3:23, 24; Ef 2:8-10). Você não pode ganhar a salvação. Ela é um dom de Deus. É como os presentes no seu aniversário. Você não fez nada para ganhá-los. Você não merece os presentes somente porque está vivo. Os presentes são seus porque seus amigos querem dá-los a você e porque você deseja aceitá-los. Você é amado por Deus e Ele o presenteou com a salvação. Você quer aceitar o presente?

A salvação é superabrangente (Rm 5:18; 1Jo 1:9). Jesus promete nos perdoar de todo pecado e injustiça. O coração rebelde de alguém passa o pecado adiante para outras pessoas no futuro. No entanto, a escolha de Cristo passa adiante o antídoto do pecado, prometendo justificação total. O pecado pode ser completamente erradicado, se aceitarmos seu antídoto.

O pecado está disponível para todos (Jo 3:16; Rm 8:32). Cristo não morreu por algumas pessoas. Ele morreu por todas! Ele não morreu somente por homens ou apenas por mulheres. Ele não morreu por adultos ou apenas pelos jovens. Ele não escolheu uma etnia ou nação sobre outra; nem tampouco escolheu apenas o rico ou apenas o pobre. E Cristo não morreu por você ou por mais alguém para determinar quem é digno da salvação. De acordo com o valor espiritual da lei, somos todos indignos, mas Cristo nos tornou dignos por meio do Seu sacrifício.

Precisamos escolher a salvação (Jo 3:16, 3; At 3:31, 32). A salvação está disponível para todos, mas não é incondicional. Jesus disse que é para todo aquele que crê (Jo 3:16). Paulo declarou ao carcereiro e à família dele que eles tinham que crer em Jesus Cristo (At 16:30, 31). As provisões da redenção estão disponíveis a qualquer um. Os resultados da redenção serão divididos por aqueles que cumpriram a condição de crer. Em outras palavras, Deus pavimentou o caminho, mas nós precisamos escolher a estrada.

Pense nisto

– Que diferença sua definição de pecado tem em sua compreensão da salvação?
– O que lhe foi dito que é exigido para a salvação? Essas condições são apoiadas pela Bíblia?
– Você já encontrou um “porteiro” na igreja que tenta controlar quem recebe salvação e quem não? Como você deveria reagir a alguém assim?

Mãos à Bíblia

A gravidade do problema do pecado pode ser mais bem compreendida quando entendemos o que foi exigido para que esse assunto fosse resolvido: a cruz. A morte sacrifical de Cristo é apresentada nas Escrituras como expiação pelo pecado, ou seja, o meio pelo qual é tratado o problema do pecado, em todas as suas manifestações, em última análise.

3. Como a morte de Cristo supre a necessidade humana de salvação? Examine essa questão a partir das seguintes perspectivas:
a) Justificação/reconciliação (ser aprovado diante de Deus): Lc 18:9-14; Is 53:4-7; Rm 3:19-24, 28; Zc 3:1-4
b) Santificação/regeneração (viver de modo justo diante de Deus): 1Co 6:8-11; Rm 6:1-8
c) Glorificação (certeza da ressurreição para a vida eterna): Jo 5:24, 25; 1Jo 5:9-13; 1Ts 4:16, 17

Aaron Purkeypile | Syracuse, Nova York, EUA

Quarta, 24 de outubro
cpb - testemunho

Suprimentos novos



“Olhamos para nós mesmos, como se tivéssemos poder para nos salvar; mas Jesus morreu por nós porque somos incapazes de fazer isso. NEle está nossa esperança, nossa justificação, nossa justiça. Não devemos ficar desanimados, temendo não termos um Salvador, ou que Ele não tenha pensamentos de misericórdia para conosco. Agora mesmo Ele está prosseguindo em Sua obra em nosso favor, convidando-nos para nos chegarmos a Ele em nosso desamparo, e sermos salvos. Desonramo-Lo por nossa incredulidade. É espantoso como tratamos o melhor de nossos amigos, quão pouca confiança depositamos nAquele que é capaz de nos salvar perfeitamente, e que nos deu prova completa de Seu grande amor” (Ellen White, Conselhos Para a Igreja, p. 47).

“A santificação exposta nas Sagradas Escrituras tem que ver com o ser todo – as partes espiritual, física e moral. Eis a verdadeira ideia sobre a consagração perfeita. Paulo orava para que a igreja em Tessalônica pudesse desfrutar esta grande bênção: ‘O mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo’ (1Ts 5:23)” (Ellen White, Santificação, p. 7).

“O mais precioso fruto da santificação é a graça da mansidão. Quando esta graça reina no coração, a disposição é moldada por sua influência. Há uma contínua confiança em Deus e uma submissão da própria vontade à dEle. O entendimento se apodera de toda verdade divina, a vontade se dobra diante de todo preceito divino, sem duvidar nem murmurar. A verdadeira mansidão abranda e subjuga o coração e prepara a mente para a palavra impressa. Leva os pensamentos à obediência de Jesus Cristo. Abre o coração à Palavra de Deus, como foi aberto o de Lídia. Coloca-nos com Maria, como aqueles que aprendem, aos pés de Jesus. ‘Guiará os mansos retamente; e aos mansos ensinará o Seu caminho’ (Sl 25:9)” (Ibidem, p. 14).

Mãos à Bíblia

O pecador é justificado e reconciliado com base no sacrifício expiatório de Cristo por todos (Rm 5:6-10). Porém, não basta apenas ter um conhecimento teórico da justificação. Precisamos experimentar o que ela significa para nós.

4. Atos 2:36-38 e Atos 3:19 apresentam o arrependimento como o início da experiência de salvação. Como se manifesta o verdadeiro arrependimento?

5. Qual é o papel da fé na experiência da justificação? Rm 3:23-25; Ef 2:8

É a bondade de Deus que conduz ao arrependimento e oferece a justificação. Assim, se eu me arrepender do pecado e experimentar a justificação, Deus é o único que deve receber o crédito. Portanto, é pela graça mediante a fé que somos salvos (Ef 2:8).

Ashley Wagner | McDonald, Tennessee, EUA

Quinta, 25 de outubro
cpb - aplicação

Tornando-se um filho de Deus


De acordo com a Associação Nacional de Administração de Propriedades Não Reclamadas (Naupa, na sigla em inglês), existem cerca de 38 bilhões de dólares de propriedades não reclamadas nos Estados Unidos. Alguma delas pode ser sua! Você pode estar perdendo a fortuna de um membro da família. Contudo, sabia que existe uma herança ainda maior que você pode estar perdendo? Estou me referindo à vida eterna com seu Salvador e Criador, porque você foi aprovado como um filho de Deus, por meio de Cristo, antes mesmo que você tivesse nascido (Ef 1:3-6). O website da Naupa lista passos e dá dicas para reivindicar sua propriedade. A Bíblia também apresenta os passos para reivindicar o dom da salvação. Por favor, siga os seguintes passos para reclamar a maior herança jamais oferecida:

Creia nEle (Jo 3:14, 15). Nicodemos queria fazer algumas perguntas a Jesus, mas antes que ele as fizesse, Jesus lhe deu as respostas. Ele disse a Nicodemos que, para herdar a vida eterna, ele precisava crer que o Filho de Deus morreu por nossos pecados. Jesus também explicou que isso é muito mais que um mero pensamento ou discurso, que Ele foi enviado para nos salvar do aguilhão mortal do pecado, o qual teria matado cada um de nós se Ele não tivesse vindo. Como alguém pode mostrar essa crença?


Você pode mostrar sua crença quando se arrepende dos pecados que o empurraram para o fundo por tanto tempo. Jesus veio para morrer por você, a fim de que você não mais estivesse sob o jugo do pecado. A salvação lhe ofereceu uma saída! Por meio do batismo, publicamente mostramos nossa crença e nos tornamos parte da família de Deus. Como Seus filhos, podemos reclamar legalmente nossa herança – a vida eterna.

Continuamente mostre sua crença (Tiago 2:14-26). Uma vez que você foi batizado, deve acreditar continuamente que Jesus morreu por seus pecados. Por meio da morte dEle, Jesus lhe oferece a herança da vida eterna. Não é suficiente apenas dizer que você acredita que Ele morreu pelos nossos pecados. Mostre que você acredita guardando os mandamentos de Deus e ministrando às necessidades dos outros. Então, e somente então, a salvação verdadeiramente se tornará parte de sua vida.

Mãos à Bíblia

Na justificação, o pecador é perdoado (Lc 7:47; Ef 1:7; Rm 4:7), absolvido das acusações de pecado e considerado justo (Rm 5:16, 18; Rm 8:1). Assim recebe o dom de uma nova vida (Ef 2:1-5; 2Co 5:17).

6. De acordo com o que temos estudado, o que é justificação?
(a) Atribuição de justiça com base no desempenho espiritual pessoal; (b) atribuição de justiça com base na graça de Deus associada ao esforço humano; (c) a experiência de ser perdoado, absolvido e considerado justo, pela fé no sangue de Cristo; (d) o presente de Deus aos que já nasceram com propensão para o bem.

7. Com base no que temos estudado, marque “v” para verdadeiro e “f” para falso. Na prática, como experimentamos a justificação?
(a) Praticando a justiça para impressionar a Deus e aos outros ( ); (b) entregando o coração a Cristo e aceitando, pela fé, Sua perfeição em lugar da nossa impureza ( ); (c) estando em Cristo e andando de acordo com o Espírito ( ); (d) fazendo minha parte para completar a obra iniciada por Deus ( ).

Keith Ingram | Carlisle, Pennsylvania, EUA

Sexta, 26 de outubro
cpb - opinião

Minha resposta é…



Esta é uma história sobre dois amigos de infância. Um se tornou juiz ilustre e o outro, um habilidoso contador. Anos depois, os amigos se encontraram numa sala de tribunal. Um era o juiz superior; o outro era o acusado num caso de fraude.

O veredito acabara de ser proferido: culpado. O juiz se deparou com um dilema. Como poderia salvar seu amigo, mas, ainda assim, cumprir a lei?

Após ponderar, o juiz retornou ao tribunal e pronunciou a sentença. O réu deveria devolver tudo que havia roubado, acrescido das multas máximas permitidas pela lei. O coração do acusado parou! Não havia maneira de ele poder pagar tamanha quantia. Então, o juiz fez algo fora do normal. Deu um passo à frente de sua cadeira, tirou a toga preta e foi até o amigo. O juiz colocou o braço ao redor do acusado e anunciou para a corte que ele mesmo pagaria a penalidade completa.

Agora o réu tinha duas opções: poderia aceitar com gratidão a oferta de seu amigo e ficar livre da penalidade que era por direito sua; ou poderia deixar o orgulho tomar conta e rejeitar a oferta com raiva da dura sentença proferida.

As mesmas opções nos foram dadas. Fomos considerados culpados de acordo com a lei de Deus (Rm 3:23). A penalidade exigida é a morte, mas Cristo pagou a penalidade integralmente. Semelhante às vestes nupciais em Mateus 22, o pagamento de nosso débito nos é oferecido como um presente gratuito, mas é um presente que precisamos escolher aceitar.

O contador ainda tinha outra decisão a tomar. Deixaria a sala de audiência para continuar em seus velhos caminhos ou a deixaria com a determinação de mudar de vida e deixar o amigo orgulhoso? De forma semelhante, também temos uma decisão a tomar, uma vez que aceitamos a Cristo. Continuaremos em nossos caminhos antigos ou viveremos agora para honrá-Lo e segui-Lo? Como demonstraremos nossa gratidão pelo amor e pela abnegação que Cristo mostrou em Seu sacrifício na cruz? Aceitar Seu sacrifício e Sua oferta de perdão é o primeiro passo. Como tomaremos essa decisão é o que o mundo e o Universo estão ansiosos para ver. Qual será sua resposta?

Mãos à obra

– Debata o conceito de “salvação pela fé” versus “fé sem obras é morta” (veja Tiago 2:14-26 e Efésios 2:8, 9).
– Componha um poema sobre seus pensamentos a respeito da maravilhosa graça de Deus.
– Assista ao filme “Lutero” para compreender as origens do protestantismo, o qual sustenta a crença na justificação pela fé.
– Ore por uma compreensão mais profunda do plano de salvação de Deus e afirme seu desejo de estar num relacionamento salvador com Jesus Cristo.
– Complete um bloco de rascunhos com pensamentos, imagens, desenhos, poemas e outras representações curtas do que sua fé em Deus significa para você. Considere-o como um bloco de recortes sobre seu relacionamento com Deus.
– Pesquise sobre os seguintes assuntos numa concordância: amor, fé, graça, obras, pecado, vida. Conte o número de vezes que cada uma dessas palavras é listada na concordância e depois determine qual palavra aparece mais vezes. Gaste uma semana olhando cinco ou seis dessas referências a cada dia.

Sherwin Faria | Dayton, Ohio, EUA

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