sábado, 20 de outubro de 2012

Resumo da lição 4 - Salvação: a única solução

Resumo da lição 4 – Salvação: a única solução


O aluno deverá:
Conhecer:
Esboçar tanto os resultados devastadores do pecado como a solução que Deus lhe deu.
Sentir: A bondade e a grandeza do amor redentor de Cristo e do perdão, da justificação e restauração que Ele torna possível.
Fazer: Arrepender-se e experimentar a nova vida que vem com a aceitação do sacrifício de Cristo.

Esboço do aprendizado
I. Conhecer: Problema grande, Solução maior ainda
A. Como o pecado mudou a natureza humana e a vida neste mundo, bem como no Universo?
B. Qual foi a solução de Deus para o pecado? Quando, no curso da história eterna, foi provida essa solução, e que poder tem para resolver o problema?

II. Sentir: bondade irresistível
A. Por que é importante que cada seguidor de Cristo reconheça em base diária sua grande necessidade como pecador?
B. Por que também é importante refletir em base diária no que Cristo fez em favor do pecador ao morrer na cruz?
C. Como a aceitação do amoroso sacrifício de Deus e aceitação do perdão, justificação e restauração que Ele torna possível transforma o coração humano?

III. Fazer: Arrepender-se e crer
A. O que Deus pede que o pecador faça em resposta ao sacrifício de Cristo?
B. Como o pecador pode ter a certeza da salvação?

Resumo: Sem um Salvador, teríamos que enfrentar a destruição eterna por causa do pecado. No entanto, Deus providenciou uma solução perfeita e abrangente por meio do sacrifício de Cristo, que, se for aceita, oferece perdão, justificação e restauração.

Ciclo do aprendizado


MOTIVAÇÃO
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Pela morte de Cristo na cruz, Deus providenciou a solução final e única para o problema do pecado. Sem essa solução divina, não há maneira de sair do pecado.
Só para o professor: Das muitas questões que confrontam a existência humana, uma das mais intrigantes é: "Quem sou eu? " (2Sm 7:18, NVI). O mundo, em todas as suas confusões, ora nos tenta a nos exaltarmos, ora a nos mergulhar em profundo desespero. Qual é o problema com qualquer uma das respostas do mundo, e qual é a solução? Nossa lição desta semana vai tratar dessa questão.

Atividade de abertura: Quem sou eu? Muitas respostas são possíveis, mas consideraremos quatro. Primeiro, o filósofo diz: "A vida não questionada não vale a pena viver. Conhecimento é poder, e é o poder que me faz ou me quebra." Segundo, a "pessoa primitiva” responde em termos de identificação tribal. Minha segurança está no meu grupo, ninguém mais importa." O problema com o primitivismo é que ele nunca sai da caverna do interesse próprio. Terceiro, pense no "mundano". No universo do mundano, minha identidade, seja nos negócios, na política ou na profissão sou eu mesmo. O Poder se torna meu foco. Na sentença dA vida, o sujeito sou "eu", o verbo é "sou", e o objeto é "eu". Eu sou eu. Nada mais importa.

Nenhuma dessas respostas será suficiente. Assim, voltamos à cruz. Não vemos nossa condição: um pecador procurado por Deus. Na cruz, o pecador vê duas pessoas: "O Filho de Deus, que me amou e a Si mesmo Se entregou por mim" (Gl 2:20). O Filho e eu. Com essa perspectiva, posso afirmar que não sou um acidente cósmico neste Universo. Não sou o clímax de um processo evolutivo. Não sou a engrenagem de uma máquina gigante, movendo-se em um ciclo sem sentido. Sou um filho de Deus que se desviou.

Comente: Por que a resposta mais satisfatória para a condição humana só pode ser alcançada se for estudada à luz do afastamento da cruz e do retorno a ela?

Compreensão
Só para o professor: A Bíblia descreve o ato de "desgarramento" como pecado, afastamento da vontade de Deus, rebelião contra Sua lei, rejeição a Suas legítimas reivindicações e auto afirmação. Tendo o Céu como ponto de partida e o pecado como o fio de prumo que nos desvia desse ideal, essa descida tem uma dimensão vertical. O "desgarramento" também traz uma ruptura horizontal dos relacionamentos – ruptura na família e na comunidade, expressa em forma de atos de orgulho, crueldade, inveja e outros semelhantes. Conduza a classe a uma discussão geral sobre as dimensões verticais e horizontais do pecado.

Comentário Bíblico


Resumo: As formas de lidar com o pecado são variadas. Alguns negam o pecado. Outros consideram o pecado um simples acidente biológico, um acidente sociológico, ou um subdesenvolvimento psicológico. Outros ainda o tratam como uma deficiência moral ou privação econômica. Mas que diz a Bíblia? A lição desta semana aponta para a natureza do pecado, mostra o que Deus tem feito com ele e o que precisamos fazer.

I. O pecado: sua natureza e essência
(Leia ​​com a classe Romanos 7:23-25.)

O pecado é uma intromissão. A Bíblia começa descrevendo o pecado como uma intromissão na perfeita criação de Deus, surgida com a escolha de nossos primeiros pais de lançar sua sorte ao lado de Satanás, em oposição ao lado de Deus (Gênesis 3). A Bíblia termina com o juízo de Deus destruindo o pecado e Satanás e criando um novo Céu e uma nova Terra (Ap 20:11-15, 21:1-5). Entre a abertura e o fechamento, a Bíblia narra a história do pecado da forma como é evidenciado na vida das pessoas e das nações.

O pecado é rebelião contra Deus. No Céu, o pecado começou com a rebelião de Lúcifer contra Deus (Is 14:12-15; Jo 8:44). Na Terra, ela começou com a desobediência de Adão e Eva (Gn 3; Rm 5:12). "O pecado é a transgressão da lei" (1Jo 3:4). Assim, o pecado não é simplesmente um ato ilícito, como avançar um sinal vermelho, mas uma revolta real contra Deus (Sl 51:4; Is 1:2). Além disso, é também a recusa de se submeter a Ele (Rm 8:7) e a escolha de viver em inimizade com Ele (Rm 5:10; Cl 1:21).

O pecado é universal e leva à morte. "Todos pecaram", e todos estão sujeitos à morte (Rm 3:23, 6:23). Isaías dá um prognóstico sombrio da depravação humana: "A cabeça toda está ferida, todo o coração está sofrendo. Da sola do pé ao alto da cabeça não há nada são" (Is 1:5-7, NVI). O significado é claro: toda a pessoa, física, mental, espiritual, emocional, está poluída pelo o pecado (Rm 1:23-25; 7:23-25; 5:8, 12) e, conosco, toda a criação geme sob o peso do mal (Rm 8:22). Assim, uma humanidade depravada, uma comunhão distante e uma natureza que geme são testemunhas de um Universo em batalha com as forças do pecado.

Pense nisto: Pecado não é simplesmente revolta, é uma recusa e uma escolha. O que recusamos quando escolhemos o pecado? Em que medida o pecado poluiu a humanidade, e qual é a única cura?

II. Pecado: o que Deus fez?
(Leia com a classe João 3:16.)

Em um texto poderoso, a Bíblia resume o que Deus fez para lidar com o problema do pecado: " “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3:16, NVI). O ato de Deus dar Seu Filho para morrer na cruz não foi um acidente nem uma decisão tardia. Ele foi concebido em Sua mente "antes da fundação do mundo" (Ef 1:4-7).

A provisão de Deus para o problema do pecado é ao mesmo tempo redentora e cirúrgica. É redentora no sentido de que Deus proveu a redenção da humanidade do pecado pela cruz de Cristo, que reconcilia Deus com o ser humano (2Co 5:19). É cirúrgica no sentido de que aguarda uma hora final em que o pecado e seus resultados serão completamente extirpados da Terra, dando lugar à criação de "novos céus e nova terra" (Is 65:17).

Pense nisto: Como a cruz revela ao Universo tanto a verdadeira maldição do pecado como o verdadeiro sentido da vida?

III. Pecado: O que precisamos fazer
(Leia com a classe Efésios 2:8.)

Por nós mesmos, não podemos fazer nada para nos salvar. A doutrina de que podemos salvar a nós mesmos por meio de boas obras ou rituais é tão antiga quanto o próprio pecado. A cruz, e não a folha da figueira, é a solução para o problema. "O princípio de que o homem se pode salvar por suas próprias obras, e que jaz à base de toda religião pagã. ... Implantara-o Satanás. Onde quer que seja mantido, os homens não têm barreira contra o pecado" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p 35, 36).

Só Cristo é nosso Redentor. Esta declaração não é resultado de arrogância ou orgulho espiritual ou doutrinário, mas é um reconhecimento da singularidade do que aconteceu na cruz. O caminho escolhido por Deus para lidar com o pecado, pela manifestação de Sua graça, custou a vida de Seu Filho. "Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia. "Pelas Suas pisaduras fomos sarados" (Is. 53:5; O Desejado de Todas as Nações, p. 25).

Assim, deve-se notar que o amor e a graça de Deus tornaram possível nossa salvação por meio da cruz (Jo 3:16: Rm 1:16: Ef 2:8; Tt 2:11). Nossa parte é crer e aceitar o que Deus fez em Cristo. Como pecadores, tudo o que precisamos fazer é ir com fé para a cruz. Ali, devemos ver nEle nosso substituto. Devemos nos arrepender de nossos pecados e reconhecer que Ele morreu por nós (Mc 1:15; At 3:19; 16:31; Rm 5:8, 14:15). Pela fé nEle, temos o perdão dos pecados e a redenção (Ef 1:7, 8), justificação (Gl 2:16) e "justiça, e santificação, e redenção" (1Co 1:30). Nada que seja essencial a uma nova vida é negado, e nos tornamos filhos de Deus (Rm 8:14). Recebemos o dom da vida eterna (Rm 5:21, 6:23, 1Jo 2:25).

Pense nisto: Por que a doutrina da salvação pelas obras é tão perigosa? Como procura minar a teologia da cruz, de que podemos ser salvos unicamente por Cristo?

Aplicação
Só para o professor: Toda religião exige que seus seguidores façam o bem, quer como meio de alcançar a salvação, quer para escapar de um ciclo ou dois no processo de reencarnação. Mas, no cristianismo, a salvação não pode ser adquirida por meio de obras. Ellen G. White escreve que o manto de justiça, “tecido no tear do Céu, não tem em si um único segmento de concepção humana." (Parábolas de Jesus, p. 311). Em Cristo, Deus nos aceita como somos, perdoa nossos pecados, nos habilita a fazer o bem e nos adota como Seus filhos.

Perguntas de aplicação
1. Como você pode tornar essa cruz o centro de sua vida?
2. Qual é a responsabilidade dos filhos de Deus para com Seus outros filhos, dentro e fora do redil de salvação?

Criatividade
Só para o professor: A experiência redentora torna possível termos uma mente transformada, que pode considerar a vida e seu entorno a partir de uma perspectiva holística, de conformidade com o plano original de Deus.

Atividade: Tendo em vista essa experiência redentora, como você vai se relacionar com aqueles que estão ao seu redor – seu vizinho que tem uma fé diferente, seu colega de trabalho, que muitas vezes parece desagradável, e aqueles que discordam de você em cultura, política ou raça?

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