sábado, 8 de dezembro de 2012

Lição 11 A Vida Cristã - (Jovens) 8 a 14 de dezembro


Lição 11
8 a 14 de dezembro



A vida cristã





“Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a Sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos” (1Jo 3:16).

Prévia da semana: Deus conferiu dons aos Seus filhos e demonstrou pela vida de Cristo o altruísmo que caracteriza Sua natureza. Seus filhos são chamados a refletir Sua benevolência no uso de Seus dons de recursos pessoais, materiais, familiares e da sociedade.

Leitura adicional: Dt 6:4-61Ts 4:1-12Hb 10:23-25A Ciência do Bom Viver, c. 6

Domingo, 9 de dezembro
cpb - introdução

É amor


“O amor de Deus é bem maior / Do que a língua ou a caneta possam jamais descrever; / Vai além da estrela mais alta, / E alcança o inferno mais profundo; / O par culpado se curvou preocupado, / Deus deu Seu Filho para vencer; / Seus filhos errantes Ele reconciliou, / E os perdoou dos seus pecados... / Poderíamos encher o oceano com tinta, / E se os céus fossem feitos de pergaminho, / E cada caule na terra fosse uma caneta, / E todo homem um escriba por profissão, / Escrever sobre o amor de Deus / Deixaria o oceano seco. / E nem mesmo o pergaminho poderia conter tudo, / Ainda que fosse desenrolado de céu a céu.”*

Mais do que apenas uma coleção de conceitos e ideias, o cristianismo é, acima de tudo, prático. Ele é fé com obras. Ainda assim, o que compele uma pessoa a manifestar esse comportamento? O que inspira alguém a deliberadamente escolher esse modo de vida? Eu gostaria de propor que é o amor de Deus. Como diz a letra da música, o amor de Jesus pela humanidade, como foi demonstrado na cruz, motiva o cristão a viver uma vida agradável a Deus. É exatamente esse amor que nos motiva a desenvolver uma fé prática. Assim, o amor de Deus age no centro da vida cristã.

O texto para memorizar desta semana provê um excelente resumo: “Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a Sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos” (1Jo 3:16). Aqui está a essência da vida cristã – que nós conheçamos o amor de Deus após contemplarmos o sacrifício de Cristo. Além disso, nossas ações são influenciadas pelo modelo de Cristo. Então, a vida cristã não consiste no que abrimos mão por causa de Deus. Ao contrário, ela trata do que Cristo abriu mão para que pudéssemos ter a vida eterna.
Então, o amor de Deus é a fundação sobre a qual a vida cristã se apoia.

Nesta semana, ao você contemplar a vida cristã, motivo-o a avaliar o amor de Deus, pois contemplando-O você é transformado.

* F. M. Lehman, The Love of God (1917).

Mãos à Bíblia

Quando pensamos sobre a salvação sendo traduzida no serviço aos outros, não podemos evitar o conceito cristão de mordomia. A Enciclopédia Adventista do Sétimo Dia define “mordomia” como “responsabilidade do povo de Deus para com tudo que o Senhor lhes confiou, e o uso dessas coisas: vida, corpo, tempo, talentos e habilidades, bens materiais, oportunidades de ser útil aos outros e conhecimento da verdade”.

1. Na vida diária, como posso manifestar os maravilhosos princípios ensinados nos textos a seguir? Como essas verdades devem influenciar minha maneira de viver? Dt 8:11-17Sl 24:1Fp 2:3, 41Jo 3:16


Sarah Ly | Sydney, Austrália

Segunda, 10 de dezembro
cpb - exposição

Jesus estabelece o padrão


Ações difíceis de engolir (Miqueias 6:7, 8). Vou à igreja todos os sábados. Leio minha Bíblia. Canto hinos. Oro todos os dias. Trago comida para o junta-panelas. A lista poderia continuar. Mas, repetidamente, os profetas do Antigo Testamento proclamaram que a religião sem ação direta para evitar a injustiça é um ritual vazio. Deus diz que ela não apenas perde o sentido, mas, na verdade, causa-Lhe repulsa! Nos tempos de Miqueias, o povo de Israel frequentava o templo em Jerusalém para fazer seus sacrifícios. Eles achavam que isso era tudo o que Deus exigia deles. Contudo, enquanto estavam cumprindo suas obrigações religiosas, havia pessoas sendo oprimidas, pessoas que não podiam satisfazer suas necessidades básicas e estavam sendo ignoradas. Então Miqueias lhes mostrou que seus sacrifícios no templo eram meros atos, e que Deus não iria aceitá-los.

Paz aqui e agora (Ap 22:1-5). Em visão, João viu cenas extraordinárias que se estendiam desde os eventos da época em que ele escreveu, até eventos que ocorrerão no fim do mundo. Até mesmo cenas do Céu foram dadas ao privilegiado autor. Apocalipse 22contém uma descrição extraordinária do nosso lar celestial, apesar de que fica claro que João estava se esforçando para descrever o indescritível. Assim como a respeito de outros objetos e funções celestiais, frequentemente existe uma ideia deles aqui na Terra. EmApocalipse 22:2, nos é dada uma bonita visão do povo de Deus vivendo harmoniosamente no Céu. Contudo, enquanto residimos na Terra, devemos prover a oportunidade para as pessoas de todas as culturas e níveis socioeconômicos experimentarem harmonia com Deus aqui e agora.

De volta para você! (Mt 22:34-39). Frequentemente, Jesus era colocado em situações perigosas. Em uma dessas vezes, um fariseu Lhe perguntou qual dos mandamentos era o maior. Ele e seus amigos estavam esperando que Jesus dissesse que um mandamento em particular era mais importante do que os outros, e assim eles poderiam ridicularizá-Lo e humilhá-Lo publicamente, e talvez, até acusá-Lo de heresia. No entanto, Jesus respondeu citando Deuteronômio 6:5 e, depois, apresentando o segundo maior mandamento como se encontra em Levítico 19:18: “Não procurem vingança, nem guardem rancor contra alguém do seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Eu Sou o Senhor.” Os ouvintes de Jesus, particularmente os fariseus e os líderes religiosos, deveriam ter conhecido o verso todo. É interessante que Levítico 19:32-35 explica em parte o que é dito no verso 18. A resposta de Jesus despediu os fariseus de mãos vazias para casa e, possivelmente, um tanto envergonhados. Jesus também conseguiu dirigir uma mensagem poderosa a Seus acusadores ricos, religiosos e da elite social: “Parem de agir somente para preservar seu status social e sua riqueza. Parem de oprimir aqueles que buscam em vocês liderança. A salvação não depende de conhecer os mandamentos religiosos e sociais e usá-los para sua vantagem.”

Jesus Cristo denunciou a opressão social (Is 58:6, 7Mq 6:7, 8Mt 25:31-46). Jesus fez um esforço consciente para denunciar e combater as injustiças sociais na Palestina do primeiro século. Ele falou com endemoninhados, abraçou os intocáveis, curou aqueles que tinham sido banidos por causa de enfermidades e desafiou a elite religiosa. Em algumas de Suas últimas palavras aos Seus seguidores, antes de Sua execução, Ele buscou falar sobre o juízo vindouro e enfatizou a importância de suprirem as necessidades das pessoas ao redor deles. Nosso julgamento depende disso! Não de frequentar o templo ou a sinagoga; não de ir à igreja todo sábado; não de ler a Escritura. Nosso julgamento depende de alimentar o faminto, dar água ao sedento, vestir o nu e visitar os encarcerados. Jesus não estava introduzindo uma ideia nova. Ele estava ecoando o que foi escrito pelos profetas. Cumprir essas responsabilidades éticas é a chave para nosso julgamento, pois, quando praticadas pelo motivo correto, revelam o que está no coração.

Pense nisto

– Como os adventistas do sétimo dia podem interagir melhor com pessoas de outras religiões ou com pessoas sem religião?
– Enquanto esteve na Terra, Jesus fez um esforço distinto para alcançar pessoas de todos os níveis sociais – desde os socialmente rejeitados (prostitutas, doentes crônicos, etc.), até a elite religiosa e social (fariseus, romanos, etc.). De que maneiras a Igreja Adventista do Sétimo Dia se esforça para alcançar pessoas de todos os níveis socioeconômicos? Em que e como podemos melhorar?


Mãos à Bíblia

Em Neemias 10:38 e 39, encontramos uma referência à importância do dízimo para o sustento da causa de Deus na Terra. Quando entregamos a Deus o dízimo, devolvemos-Lhe uma pequena parte de tudo o que Ele já nos deu. Temos o privilégio de colaborar com Sua missão. Considere o que recebemos em Cristo. Pense no que foi oferecido a nós por meio de Jesus. Medite no que o plano da salvação nos diz sobre nosso valor e sobre o que foi feito por nós. O que o dízimo representa à luz da obra de Cristo em nosso favor?

2. O que recebemos em Cristo? O que essas coisas devem significar para nós? Como essas promessas devem afetar cada aspecto da nossa existência? 1Co 15:51, 52Ap 21:4Gl 3:13Ef 1:6, 7Ap 22:1-5


Ben Green | Brisbane, Queensland, Austrália

Terça, 11 de dezembro
cpb - testemunho

Pedras grandes e pequenas


“A pessoa que ama a Deus, se ergue acima da cerração da dúvida; obtém inteligente, ampla, profunda e viva experiência com Cristo em Deus. Será capaz de suportar a prova da negligência, do maltrato e do desprezo, porque seu Salvador sofreu tudo isso. Não ficará frenética nem desanimada quando as dificuldades a oprimirem, porque Jesus não falhou nem ficou desalentado. Todo verdadeiro cristão será forte, não na força e mérito de suas boas obras, mas na justiça de Cristo que, pela fé, lhe é atribuída.

“Devemos ocupar algum lugar no templo espiritual do Senhor, e a importante questão não é quanto a sermos uma pedra grande ou pequena, mas se nos submetemos a Deus para que Ele nos dê polimento, e faça com que emitamos luz para glória Sua. Se nos achamos no templo do Senhor, precisamos emitir luz. Estamos permitindo ao Construtor celeste desbastar-nos, e afeiçoar-nos e polir-nos? Temos nós fé para nEle descansar?” (Ellen White, Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 150).

“O povo de Deus tem alta e santa vocação. São representantes de Cristo.” Assim, “se temos hábitos de linguagem e comportamento que não representam corretamente a religião cristã, devemos iniciar imediatamente a obra de reforma. Uma vez que representamos Cristo perante o mundo, formemos hábitos capazes de honrá-Lo. Por toda parte, ocultos à observação, acham-se em operação instrumentos para desviar pessoas de Cristo; e Deus quer ter instrumentos ainda mais poderosos operando entre Seu povo para atrair pessoas a Cristo” (Ibidem, p. 151).

Contudo, “muitos que se declaram cristãos, não são. [...] Deus não leva para o Céu senão aqueles que primeiro se fizeram santos neste mundo mediante a graça de Cristo, aqueles em quem Ele possa ver Cristo exemplificado” (Ellen White, A Maravilhosa Graça de Deus, p. 64).

“O verdadeiro cristão desejará vigiar e esperar pelos ensinos de Deus e a guia do Seu Espírito. Mas, para muitos, a religião é simplesmente uma forma. Falta-lhes a verdadeira piedade. Muitos ousam dizer: Farei isto ou aquilo, ou, não farei isso, mas o temor de ofender a ­Deus raramente lhes passa pela cabeça. Segundo pude ver, os que se encaixam nessa descrição não poderão entrar no Céu como estão. Podem até gabar-se de que serão salvos, mas Deus não tem prazer neles” (Ellen White, Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 152 e 153).

Mãos à Bíblia

3. O que Jesus quis dizer quando nos ensinou a amar o próximo como a nós mesmos (Mt 22:39)? Como podemos interpretar essas palavras e aplicá-las de maneira que reflitam a essência do cristianismo?

4. Qual é a relação entre a admoestação de Jesus, acima, e os textos a seguir? Fp 2:582Co 5:14,151Co 10:31-331Pe 1:13-16

O melhor para você e para cada pessoa é uma vida comprometida com Deus, que reflita o caráter e o amor divinos, vivida não para si mesmo, mas para o bem dos outros.


Pense nisto

– De que maneiras sua vida honra a Deus? 
– Como você pode se entregar a Deus mais completamente nesta semana, para que a luz dEle brilhe através de você?


Matt Atcheson | Margate, Queensland, Austrália

Quarta, 12 de dezembro
cpb - evidência

“Pelo amor de Deus, me ajude!”


Nos tempos bíblicos, era comum andar pela rua e ver aleijados, leprosos, cegos e pessoas famintas. É difícil estimar a demografia durante os tempos bíblicos, mas sabemos que a guerra tribal era comum e morte, falta de abrigo e fome eram parte da vida diária.

Ao redor do mundo, hoje, parece que muitas pessoas estão em maior necessidade do que nunca. O tema da injustiça social é enorme. Por que as pessoas com recursos não ajudam os que têm pouco? Deus exige isso. A maioria de nós conhece Mateus 25:31-46, que mostra o Senhor sentado em Seu trono, separando as ovelhas dos cabritos, de acordo com o que fizeram por Ele. “O Rei responderá: ‘Digo-lhes a verdade: o que vocês fizeram a algum dos Meus menores irmãos, a Mim o fizeram’” (v. 40). “Esses atos não dependem de riqueza, habilidade ou inteligência; eles são simplesmente atos livremente dados e livremente recebidos. [...] Jesus ordena nosso envolvimento pessoal em nos importarmos com as necessidades das pessoas.”* Isaías 58:7 diz que o tipo de jejum que Deus requer de nós consiste em alimentar o faminto, vestir e abrigar o pobre e amparar sua própria família. Essa lista não é completa; em vez disso, ela representa cada tipo de boa ação.

Quando foi a última vez que você ajudou alguém ao ver em necessidade pessoas em sua própria vizinhança? Miqueias 6:8 diz: “Ele mostrou a você, ó homem, o que é bom e o que o Senhor exige: pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humildemente com o seu Deus.” Na prática, isso é mais fácil dizer do que fazer. Mas vamos tentar. Que nossa oração seja: “Ajuda-me a ajudar os outros!”

* Life Application Study Bible, (Wheaton, Ill.: Tyndale House, 1991), p. 1707.

Pense nisto

– Por que não damos mais de nosso tempo ou dinheiro? Se realmente tratássemos as pessoas como se elas fossem Jesus, quanto mais, na verdade, faríamos?
– Se cada um que se considera cristão “praticasse a justiça, amasse a fidelidade e andasse humildemente com o seu Deus”, como o mundo seria diferente? Quão diferente seria sua comunidade?
– Como você pode usar seus talentos nesta semana para atender as necessidades das pessoas com quem se encontrar?


Mãos à Bíblia

5. Se há um relacionamento que merece atenção é o conjugal. Qual é a definição bíblica de casamento? Gn 2:21-25Ml 2:14Ef 5:28

Segundo a Bíblia, o casamento é uma instituição estabelecida por Deus, na qual dois adultos de sexo diferente assumem o pacto de compartilhar um relacionamento pessoal, íntimo e duradouro. O casamento bíblico é marcado por uma valorização da igualdade entre o homem e a mulher, um profundo vínculo de unidade, em que os objetivos estão harmonizados e há um senso de permanência, fidelidade e confiança. Como ocorre no relacionamento com Deus, a relação entre marido e mulher deve ser guardada de modo sagrado.

6. Que conselhos, fundamentados na Bíblia, você pode dar a casais que enfrentam dificuldade para permanecer unidos, pelos mais diversos motivos?


Tatiana Green | Brisbane, Austrália

Quinta, 13 de dezembro
cpb - aplicação

Ações e atitude


Como podemos viver como Cristo neste mundo que não está focalizado nEle? O assunto da vida cristã tem sido debatido em muitas mesas em que cristãos professos não vivem a vida cristã. Que conselho a Bíblia nos dá quanto a esse assunto importante?

Coloque de lado desejos egoístas. A primeira mentira de Satanás a Eva ainda soa em nossos ouvidos. Nossa natureza humana sussurra ao nosso coração ambição egoísta e presunção, e é um desafio estar constantemente atentos ao chamado de Deus para sermos humildes e abnegados (Fp 2:3, 4). Ao colocarmos outros acima nós, seguiremos a atitude de Jesus – uma parte central da vida cristã. Existem maneiras incontáveis e práticas de vivermos como Jesus viveu.

Nossas ações revelam o coração. É fácil permitir à natureza humana tomar o comando quando se trata de como tratamos os outros, sejam eles aqueles com quem temos um conflito ou com estranhos que precisam de nossa compaixão. Talvez devêssemos nos perguntar se nossa atitude está ou não diminuindo seu senso de importância/valor ou se os estamos ajudando a se levantar. Isso poderia se aplicar a todos, desde os mais próximos de nós, até aqueles por quem passamos na rua. Você pode viver esta semana sabendo e mostrando aos outros que Jesus vive em seu coração?

Deixe o amor ser abundante. Lemos 1 Coríntios 13 e Romanos 12:9-21 e reconhecemos todas aquelas qualidades admiráveis que, como cristãos, devemos ter. Apesar disso, no calor do momento, é fácil abandonar o amor e deixar o egoísmo imperar. No entanto, se fizermos do amor o foco de cada palavra e ação que praticamos, talvez fiquemos surpresos com as mudanças que ocorrerão em nossos relacionamentos. Que seu amor “aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção” (Fp 1:9). O amor deve ser a principal característica presente em nossa cultura e em nossas atitudes.

Tenha confiança nas boas obras de Deus. Deus completará a boa obra que Ele começou em você (Fp 1:6). Algumas vezes, podemos duvidar do nosso propósito e incertos quanto a saber se estamos vivendo a vontade de Deus para nossa vida. Contudo, Filipenses 1:6 nos assegura que podemos ter confiança completa em Deus para nos usar até o fim, se assim desejarmos.

Mãos à Bíblia

Além da família, o cristão tem outros relacionamentos sociais e profissionais. No relacionamento entre patrão e empregado (Tg 5:4-6;Ef 6:5-9), no cumprimento dos deveres cívicos (Rm 13:1-7), e no exercício da responsabilidade social (Is 61:1-3Mt 25:31-46), entre outras situações, o cristão é chamado a exercer sua cidadania terrena com base no amor de Deus pela humanidade. “O cristão pode exercer sua vocação de buscar o reino de Deus se, motivado pelo amor ao próximo, prossegue em seu trabalho nas comunidades morais da família e da vida econômica, cívica e política. [...] Somente pelo envolvimento no trabalho cívico em favor do bem comum, pela fidelidade na vocação social, é possível ser fiel ao exemplo de Cristo” (H. Richard Niebuhr, Christ and Culture, HarperCollins Publishers, 1996, p. 97).


Nina Atcheson | Margate, Queensland, Austrália

Sexta, 14 de dezembro
cpb - opinião

Nosso barômetro espiritual


Deus conhece o coração e a natureza do ser humano muito mais do que podemos imaginar. É por isso que os Dez Mandamentos não foram a única coisa dada ao povo de Israel, mas também juízos e estatutos. Frequentemente, lemos os avisos e repreensões que lhes foram dados para que se lembrassem do seu Criador. Aqueles princípios obrigatórios também deveriam guiar nossa vida. Mesmo em tudo isso, vemos e experimentamos o amor de Deus para conosco, ao Ele buscar nos restaurar e definir corretamente o que reflete Sua imagem em nós.

O espírito do Céu é doar, enquanto o espírito do mundo é tomar. A maioria das pessoas gasta a vida tentando conseguir coisas que não são permanentes. Se reconhecessem sua posição como mordomos, passariam a vida doando. Somente dessa maneira podem obter bens eternos.

O que Deus exige? A única área da vida cristã em que você não pode fingir é a mordomia. Você pode fingir testemunhar, orar, evangelizar. Contudo, mostre-me seu talão de cheques e isso revelará que tipo de mordomo você é. O seu canhoto conta a história de sua vida. Conta de seus valores. Quanto você economiza. O que você gasta. Para quem você dá. Diz mais sobre suas prioridades do que qualquer coisa. Funciona como um “barômetro espiritual”.

O Dicionário Webster define mordomo como “gerente de outros assuntos financeiros; pessoa responsável por manter negócios domésticos”. Somos mordomos de Deus aqui na Terra. Ele é o dono de tudo (Sl 24:1) e por isso possui direitos. Mordomos, por outro lado, têm responsabilidades. Deus pode escolher nos confiar muito ou pouco, conforme Seu desejo, mas em caso algum jamais tomaremos posse. A mordomia não começa nem termina com dinheiro. Ela inclui todo aspecto de nossa vida. Tem que ver com a maneira de viver do cristão. Deus está preocupado com nossa atitude. O amor do Pai sempre estará transbordando e testemunhando ao mundo em tudo o que fazemos diariamente. É uma forma de mostrarmos gratidão a Deus pelas muitas bênçãos que Ele nos tem dado.

Mãos à obra

– Fotografe objetos que simbolicamente representem sua fé em Deus. Depois publique as fotos na sua página do Facebook ou numa galeria de fotos on-line e compartilhe com seus amigos o que as imagens significam para você. Se possível, inclua versos bíblicos.
– Asse algum tipo de pão e reparta-o com um vizinho ou conhecido. Inclua um cartão feito à mão com um verso bíblico de encorajamento sobre o amor de Deus.
– Entreviste um membro idoso de sua igreja a respeito da conversão dele. Faça-lhe algumas perguntas sobre os altos e baixos que ele experimentou durante a vida de crente.
– Compre um pequeno diário e escreva pensamentos curtos sobre sua fé, quando eles lhe ocorrerem durante o dia. Também escreva perguntas que você gostaria de fazer para Deus.
– Junte alguns amigos para cantar um hino favorito de louvor sobre o amor de Deus. Grave um vídeo desse momento de louvor e publique-o no YouTube para compartilhá-lo com amigos e familiares.


Jocelyn Beale | Winterville, Carolina do Norte, EUA

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