sábado, 11 de fevereiro de 2012

Meditação da Mulher 2012


Meditação da Mulher - 2012  Dias 12 á 18


12 de fevereiro domingo

Tocada pelo Sol
A fidelidade de Deus é grande; o Seu amor cuidadoso é sempre novo, a cada dia que passa. Lamentações 3:23, BV

Devo admitir que não é com grande frequência que estou acordada para saudar o nascer de um novo dia. Quando estou, porém, é uma alegria maravilhosa observar o sol expulsando a escuridão e inundando a Terra com o dom divino da luz e da cor.

Quando meu esposo e eu saímos para acampar, deliciamo-nos com os lugares mais quietos, onde podemos apreciar o melhor da natureza. Junto ao rio, um coro de vários pássaros nos desperta bem cedo. O martim-pescador ri, as agássias gorjeiam, as cacatuas guincham e o canto melodioso dos picanços é um dos meus preferidos. De modo semelhante, junto ao mar, as gaivotas e andorinhas-do-mar grasnam e os pelicanos soltam seus grunhidos. Não importa onde se encontrem, quando rompe o dia cada ave canta sua feliz canção, sem queixumes.

Com que rapidez se dissolvem as trevas, à medida que o mundo se ilumina com o sol nascente! A paisagem pode parecer sombria e mudada quando as nuvens a cobrem, e isso faz muita diferença quando procuramos tirar fotos. Pouco tempo atrás, isso se tornou muito importante ao visitarmos a região central da Austrália.

Meu pai, ativo aos 88 anos, foi conosco nessa viagem. Uma das grandes atrações dessa parte da Austrália é a rocha Ayers (Uluru), e ele estava ansioso por vê-la em toda a sua glória durante o nascer do sol. Essa rocha pode mudar progressivamente de cinza para púrpura, marrom, laranja e vermelho brilhante. Todo dia, centenas de turistas se enfileiram na estrada durante a aurora e o ocaso, para capturar as cores que os raios solares trazem a esse rochedo. Não fomos desapontados, e tiramos muitas fotos. Entretanto, a luz solar não durou. Vieram nuvens e Uluru assumiu uma cor muito comum.

A maioria das formações rochosas no sertão australiano revela cores fortes quando o Sol brilha. Visitamos um local chamado Vale do Arco-Íris, e só posso comparar sua cor ao vermelho e amarelo das brasas numa fogueira de acampamento.

Enquanto a luz de Jesus nos toca a vida com o brilho do Seu amor, que nós reflitamos a Ele e Sua beleza. Jesus nos deu vida e salvação. Sem o Sol da justiça, nossa vida também se haveria desvanecido, assim como a cor das rochas sem a luz solar.

Lyn Welk-Sandy

13 de fevereiro segunda

Deus Se importa
Antes de clamarem, Eu responderei. Isaías 65:24, NVI

É difícil encontrar bons jardineiros, e eu estava ficando um pouco desconsolada, já que nossa área verde – fundos, frente e laterais – precisava de uma atenção especial. Era necessário alguém para arrancar as ervas daninhas, desbastar arbustos e a árvore da cavalinha, cortar o gramado, remover o capim alto que crescia entre as plantas, juntar as folhas com o ancinho e podar algumas árvores frutíferas. Com um recente ferimento no pé, meu esposo estava impossibilitado de cuidar dos afazeres do jardim. Depois de pensar um pouco, encontrei um cartão que havia recebido de um jardineiro, cerca de um ano antes. Telefonei e marquei um horário a fim de que ele viesse e me apresentasse o orçamento. Depois de explicar todas as coisas que precisavam ser feitas, concordamos com o preço; então, ele e um auxiliar puseram mãos ao trabalho.

Depois de encher nossa lata de lixo e vários sacos plásticos com folhas e ramos, eles declararam que haviam concluído o serviço. Mas, quando inspecionei o trabalho, descobri que muita grama entre os arbustos não fora cortada, as ervas daninhas haviam sido colhidas, mas não arrancadas pela raiz, e os ramos que eu queria ver cortados ainda permaneciam em seus lugares. Para aumentar meu desapontamento e frustração, a cabeça de um dos irrigadores da grama estava quebrada e o cabo da TV, que ficava pendurado num dos arbustos no quintal, estava partido. Eles negaram ter cortado o cabo com alguma ferramenta, mas substituíram a cabeça quebrada do irrigador. Depois de muita discussão, preenchi um cheque descontando um pequeno valor para pagar o conserto do cabo.

No dia seguinte, fui ao quintal para ver o cabo. Para minha surpresa, ele havia sido emendado de modo profissional – e a TV estava funcionando de novo. Imediatamente inspecionei os dois portões e a porta da garagem. Tudo estava trancado com segurança. Ninguém poderia ter entrado no quintal para consertar aquele cabo. Foi um mistério para meu marido também. Teria um anjo feito o conserto? Qualquer coisa é possível para o Senhor. Fiquei assombrada e perplexa, e dei graças por Ele não ter estado ocupado demais para realizar um milagre.

Contei essa história para alguns amigos. Uns foram céticos, mas sei que não pedi nada a Deus e Ele agiu antes que eu pedisse. Que coisas acontecem com você, querida leitora? De que modo tem o Senhor suprido suas necessidades, antes mesmo que Lhe peça algo?

Aileen L. Young

14 de fevereiro terça

Sua mão na minha vida
Tu me cercas, por trás e pela frente, e pões a Tua mão sobre mim. Salmo 139:5, NVI

A voz de minha amiga Nadine estava tão cheia de emoção que ela mal podia contar sua experiência de alguns dias antes. Ela havia lido o Salmo 139 naquela manhã, durante o momento devocional, sem ter ideia de como o verso 5 se tornaria vivo para ela naquele dia.

Ao sair para o centro da cidade, eram vários os compromissos que ela precisava cumprir. Primeiro, deixou as cartas numa caixa do correio na calçada e depois foi ao banco. Nadine e o esposo estavam construindo a casa dos seus sonhos, e ela estava com um envelope bancário para depositar, com o valor dos materiais. Mas, quando chegou ao banco, não encontrou o envelope. Seu coração quase parou. E agora? Voltando pelo mesmo caminho, olhou em torno da caixa do correio, chegando a pedir que o funcionário abrisse a caixa para ver se ela, acidentalmente, teria posto o envelope com a correspondência, mas ele não estava ali. Quando ela relatou a perda à polícia, não lhe deram muita esperança.

Embora se afligisse com o passo seguinte, Nadine contou o acontecido ao seu esposo. A primeira pergunta dele foi: “Você orou a esse respeito?” Naturalmente, ela lhe garantiu que estivera orando o tempo todo. E falara da sua confiança em Deus a todos com quem havia conversado.

Enquanto Beverly se dirigia a pé para o trabalho naquela manhã, encontrou um envelope bancário na rua, perto da caixa do correio. Ao abri-lo, viu uma boa quantia de dinheiro. Seu primeiro pensamento foi como aquilo a ajudaria a pagar algumas contas nos dias seguintes. Mas seu pensamento seguinte foi que o dinheiro não era dela e a única coisa a fazer era procurar o proprietário. Com a ajuda do seu chefe, Beverly localizou o dono do envelope.

Embora Nadine não estivesse procurando publicidade para si mesma, achou que Beverly deveria ser recompensada por sua honestidade. Também queria que as pessoas soubessem como Deus lhe respondera às orações. Dois dias depois, no dia 14 de fevereiro, o jornal da cidade deu à história a primeira página, e a emissora de rádio transmitiu o incidente.

Graças. Deus e Pai, por teres posto a Tua mão sobre a vida de Nadine.

Betty J. Adams

15 de fevereiro quarta

Instrumentos de Deus
Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados. Mateus 5:4, NVI

Gosto de viajar, e, como geralmente viajo sozinha, isso me dá a oportunidade de conhecer pessoas muito interessantes. Mas, numa viagem específica, decidi que não me envolveria em conversas com nenhum outro passageiro. Queria simplesmente relaxar e dormir.

Depois de passar por longas filas nos balcões do check-in e da rotina nos procedimentos de segurança, finalmente entrei no avião e me acomodei, relaxando exatamente como planejara. Ao meu lado, sentou-se uma senhora de meia-idade. Ela parecia um pouco aflita e estava vestida de preto. Discretamente, olhei para ela e achei que não seria difícil seguir meu plano de descansar e não falar com ninguém no avião.

Depois de quatro horas de voo, o avião estava pronto para pousar. Fiquei contente porque o voo acabara e eu veria minha família em breve. Enquanto o avião taxiava na pista, olhei para minha companheira de assento outra vez e decidi perguntar-lhe por que estava fazendo aquela viagem.

Com a voz trêmula e muita tristeza no rosto, ela me contou que sua irmã e a família de seis pessoas haviam sofrido um acidente no dia anterior, e todos os seis morreram. Ela estava indo para o funeral. Eu me senti pavorosamente culpada! Quão egoísta fui! Quantas palavras confortadoras poderia eu ter dito a ela em quatro horas? Como pude perder a oportunidade de falar-lhe sobre nosso amoroso Deus e Seu amor pelos sofredores? Tentei dizer algumas palavras confortadoras, mas não fui bem-sucedida. Imediatamente elevei uma prece a Deus, pedindo ajuda para aquela pessoa desesperada que estava sofrendo. Também orei pedindo perdão – eu havia falhado.

Somos os instrumentos de Deus para alcançar e ajudar os outros de toda maneira possível. Ele coloca as pessoas em nosso caminho com um propósito. Permitamos que o Senhor faça a Sua obra por nosso intermédio. Talvez todas devamos pensar em Colossenses 3:12, que diz: “Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência” (NVI).

Querido Deus, quero ser Teu instrumento. Por favor, usa-me para ser uma bênção aos outros – e ajuda-me a estar pronta e disposta.

Hannelore Gomez

16 de fevereiro quinta

Filas de espera
Os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.
Isaías 40:31

Outro dia, passei pela dolorosa experiência de uma hora e quarenta e cinco minutos de espera. Meu esposo e eu estávamos entre centenas de passageiros de cinco aeronaves que haviam pousado em rápida sucessão. Um dilúvio de passageiros formou longas e sinuosas filas no setor de imigração.

Ocupei-me observando as pessoas. Uma procissão de passageiros em cadeiras de rodas também aguardava durante esse tempo. Um bebê protestou em voz tão alta que a mamãe apressadamente o tirou do carrinho e começou a dançar com ele no seu restrito espaço. Um menininho se entretinha brincando de esconde-esconde com sua contrariada mamãe. Alguns queixosos completavam o quadro.

Que fiz eu? Sonhei com maneiras inovadoras de tornar mais tolerável a espera. Imaginei que um vendedor de pipoca, um tocador de marimba ou uma tela grande de TV com comédias seriam opções agradáveis naquele saguão de espera estressante. Até desejei que um funcionário invisível nos içasse do nosso lugar número 325 na fila e nos pousasse bem na frente do oficial da imigração.

A espera nos entedia, torna-nos cativos e nos priva de controle. Contudo, a espera nem sempre é ruim. O texto de hoje enumera alguns benefícios da espera: força renovada, voo sobranceiro como o da águia, corrida sem cansaço, caminhada sem fadiga. A espera não precisa significar uma inatividade inútil. Ainda podemos continuar nossa jornada e cumprir o propósito de Deus para nós enquanto esperamos. “Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor” (Salmo 27:14).

Talvez você, também, esteja numa sala de espera. Ore: “Faze-me, Senhor, conhecer os Teus caminhos, ensina-me as Tuas veredas. Guia-me na Tua verdade e ensina-me, pois Tu és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia” (Salmo 25:4, 5).

Adivinha uma coisa? Um funcionário realmente nos içou para fora da fila e nos dirigiu ao oficial da imigração. É assim que Deus trabalha. Ele chega no Seu tempo certo e nos tira da fila ou da sala de espera. Nosso desafio é aguardar com paciência, ter bom ânimo e buscar Sua presença enquanto continuamos a esperar.

Gloria Lindsey Trotman

17 de fevereiro sexta

Aventura na Flórida
O Senhor vela pelos simples; achava-me prostrado, e Ele me salvou. Salmo 116:6

Minha filha lecionava numa escola cristã na Flórida e, para o seu recesso de primavera, havia planejado férias maravilhosas para a família. Voei para Orlando, e minha outra filha, seu esposo e meus dois netos viajaram para a Flórida na casa motorizada dos familiares. Viajamos até Key West, no sul, acampando ao longo do trajeto, desfrutando emocionantes aventuras em cada novo lugar. Os dois garotos contraíram um resfriado, mas se livraram da infecção alguns dias depois.

Ao chegarem ao fim as minhas férias, não me sentia bem, mas achei que havia simplesmente apanhado um resfriado por estar perto da acomodação dos garotos no trailer. Tentei ignorar a situação, mas ela continuou a piorar.

O amigo da minha filha (que mais tarde se tornou seu esposo) é médico e disse a ela que achava que eu estava com pneumonia. Mesmo assim, enquanto não me senti muito fraca, recusei-me inclusive a considerar que estivesse bastante doente. Não queria ser um fardo para minha ocupada filha e desejava retornar para casa, pois minha passagem de volta estava para expirar.

Finalmente, consenti em permitir que minha filha e seu amigo procurassem uma clínica que estivesse aberta naquela noite, mas foi inútil. Assim, levaram-me para a emergência do Hospital da Flórida. Foram feitos vários exames, e na realidade eu estava com pneumonia em ambos os pulmões. Um pneumologista e um cardiologista cuidaram do meu caso, já que descobriram uma fibrilação atrial, que é uma batida irregular do coração.

Fiquei internada na UTI do hospital por alguns dias, até que vagasse um quarto em outro andar. Quando um capelão foi orar comigo, a realidade apareceu. Eu estava doente e necessitando de orações pedindo a cura. Muitos amigos, familiares e membros da igreja ofereceram essa força.

Minha filha se encarregou de fazer todos os telefonemas necessários para meu empregador, a igreja e a empresa aérea, a fim de remarcar minha viagem de volta. Fiquei confinada ao hospital por nove dias, e o cardiologista, sem tato, me disse: “A senhora poderia ter morrido.” Orei ao Senhor com o coração agradecido, porque Ele me livrou da porta da morte quando adiei a procura de tratamento. Pai, perdoa-nos por deixarmos para Te procurar no último minuto. Aqui estamos hoje.

Retha McCarty

18 de fevereiro sábado

Exemplos vivos
Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? Tiago 2:15, 16

Esse é um texto muito conhecido que, em geral, passa pela tangente. Ouço pessoas dizendo a outras em situações semelhantes à do texto: “Vou orar por você.” Mas, muitas vezes em Sua Palavra, Jesus diz que devemos cuidar dos menos afortunados.

No momento presente, minha família tem a oportunidade feliz/infeliz de aplicar esses versos à nossa vida, já que somos os necessitados. O contrato de trabalho do meu esposo chegou ao fim, e ele ainda está no processo de procurar outro. Estou preocupada, porque temos um garotinho que ainda usa fraldas e uma filha em escola particular. Sem mencionar as contas que precisam ser pagas e outras necessidades básicas a suprir. Tenho ficado preocupada, frustrada e quem sabe até um pouco deprimida. Quando me sinto assim, oro. Minhas orações estressadas são geralmente simples. Senhor, Tu sabes! Realmente, não preciso dizer muito, porque Ele sabe, sim. Ele sabe que preciso de leite, carro para trabalhar, utensílios e outras coisas. Chamo este período da minha experiência cristã de minha “experiência de Jó”. Pergunto a mim mesma o que mais pode dar errado. Não preciso esperar muito para descobrir. A Receita Federal nos cobra impostos de renda devidos há dois anos!

Deus tem permitido que pessoas de quem eu menos esperava demonstrassem bondade para conosco. Em várias ocasiões, uma colega de trabalho trouxe caixas de leite. Outra amiga pagou o mecânico pelo conserto do meu carro. Outra pagou contas. Ainda outra me contou onde conseguir assistência relacionada com as contas de água e luz. Ainda consegui encontrar todos os documentos necessários para o imposto de renda!

Agora digo a você: “Você sabe!” Você sabe que Deus é um Deus de palavra (Números 23:19). Seus filhos não precisam mendigar o pão (Salmo 37:25). Deus nunca deixa de sustentar Sua família (Mateus 7:11). Quero dizer “Muito obrigada” a todos aqueles que vivem sua fé na prática. Convido você a confiar em Deus junto comigo, ao enfrentarmos os desafios que Ele nos permite passar. Essas provas podem ajudar a tornar-nos exemplos vivos de fé.

Trudy Duncan

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