domingo, 1 de abril de 2012

Leitura Lição 01 (Jovens) "Definição de Evangelismo e Testemunho"



Lição 1
31 de março a 6 de abril



Definição de evangelismo e testemunho




“Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que Eu lhes ordenei. E Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.” (Mt 28:19, 20)

Prévia da semana: Compartilhar a história do que Cristo fez por nós é um importante testemunho individual, de pessoa para pessoa. Nosso trabalho individual para Deus pode também ser uma parte decisiva do trabalho evangelístico da igreja a longo prazo.

Leitura adicional: Mateus 5:14-16; Conselhos Para a Igreja, capítulo 7

Domingo, 1º de abril
Pequeno começo

Mesmo antes de entrar no alojamento com a última das minhas acampantes juniores – todas com os dentes limpos –, escutei a voz delas e de minha conselheira-associada juntando as partes do verso para memorizar daquela semana: “Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês” (1Pe 3:15). Momentos antes de reuni-las para o culto matutino, as mesmas palavras saltaram de minha própria boca.

Sendo que minhas pequenas e a conselheira-associada tinham ido à capela, segui o caminho íngreme em direção ao celeiro dos cavalos. O verso girava velozmente em minha cabeça, depois a “poeira” começou a assentar e finalmente pousou onde as perguntas reflexivas se alojam. Sou eu digna de servir de conselheira para a juventude, testemunha do amor de Deus e de Sua esperança? Estou pronta para responder com humildade e sinceridade a qualquer pessoa que me perguntar por que tenho esta esperança? Sendo apenas uma simples pessoa, como posso conduzir alguém para a satisfação de seus anseios em Cristo?

A verdade é que não é impossível, embora a tarefa seja muito vasta para nossa imaginação. Cristo nos diz: “Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita” (Jo 4:35). Diariamente, somos rodeados por pessoas que precisam ser alcançadas, enquanto o inimigo trabalha para atrapalhar cada passo que damos. Bem podemos olhar com desânimo, com coração confuso, ao ver que até mesmo nossos familiares quase nada sabem a respeito do imenso amor de Deus.

Mas Pedro não nos diz que devemos mudar o mundo num instante. Ele nos orienta para que primeiro estabeleçamos Cristo em nosso coração, O busquemos e deixemos que Ele comece a obra. Estaremos prontos, desejosos, maleáveis em Suas mãos. Compartilharemos nossa esperança, nossa paixão, nossa alegria no Senhor. Compartilharemos a razão da nossa esperança e as boas-novas do sacrifício de Cristo e do amor do Pai. Compartilharemos nosso testemunho com qualquer pessoa que perguntar, com qualquer um que observar, com todo aquele que se maravilhar.

Mãos à Bíblia

1. Que temas específicos sobre os quais os discípulos pregavam devem ser incluídos nas apresentações evangelísticas atuais? At 4:33; 5:42; 2:36-39; 7:56; 13:48

Os líderes judeus viram algo na ousadia dos apóstolos que os convenceu de que eles haviam estado com Jesus (At 4:13). Muito provavelmente, os líderes chegaram a essa conclusão porque se depararam com um grupo de homens que aparentemente não conseguiam falar sobre qualquer outra coisa, a não ser a vida e os ensinamentos de Jesus.


Emily Knott  St. Johnsbury, Vermont, EUA


Segunda, 2 de abril
Mensagem divina, mensageiros humanos

Pessoas são as ferramentas de Deus (1Co 4:1, 2;
 2Co 4:7). Deus pode Se comunicar por meio de uma diversidade de formas. Em algumas ocasiões, Ele fala direta e audivelmente a um grande número de pessoas (Êx 20:1). Ou Ele pode falar a uma única pessoa, como foi o caso de Enoque (Gn 5:22), dos patriarcas (Gn 12:1; 26:2; 28:10-13) e de Moisés (Êx 3:4). No entanto, na maioria das vezes, ao que parece, Deus Se comunica através de seres humanos. Pode ser que você não pense nas pessoas como o melhor meio para a entrega de mensagens divinas por causa de nossa memória fraca e tendência a conceitos pervertidos. No entanto, o apóstolo Paulo sugere que Deus fala através dos seres humanos exatamente por sermos inferiores e falíveis – “vasos de barro”, como ele diz; nossa fraqueza destaca a força de Deus (2Co 4:7).

Como tudo começou (Gn 12:1-4). O jogo cósmico do “telefone” remonta ao tempo de Abraão. Em
 Gênesis 12, Deus convocou Abraão (então “Abrão”) a deixar sua vida confortável na Mesopotâmia central para segui-Lo numa jornada selvagem sem destino especificado. Por quê? Deus explicou: “Farei de você um grande povo, [...] e você será uma bênção. [...] e por meio de você todos os povos da Terra serão abençoados” (v. 2, 3).

Aos descendentes de Abraão foi-lhes dada uma única tarefa: abençoar todas as famílias da Terra. Eles (que se tornaram, naturalmente, o povo judeu, entre outros) eram o meio pelo qual o mundo se tornaria ciente da graça divina. Deus lhes falaria, e eles falariam ao mundo.
A Igreja recebe a tocha (At 1:1-8). A ordem para alcançar o mundo é repetida em
 Mateus 28:19, 20. O chamado feito originalmente a Abraão e a seus descendentes foi expandido para incluir os gentios. Agora, no século 21, devemos continuar o que Abraão começou – sendo uma bênção para o mundo ao espalhar a mensagem de Deus.

O livro de Atos é um registro de como a igreja primitiva reagiu a essa tarefa, começando em Jerusalém (At 2) e terminando bem distante, em Roma (At 28).

Esse livro é repleto de sermões magníficos e apostólicos feitos heróicos de cura e expulsão de demônios; mas, sob toda a grandeza, sente-se uma obra um tanto terrena acontecendo – mas, ainda assim, poderosa. É simplesmente a história de pessoas conversando com outras pessoas enquanto viajam pela estrada (8:26-39), reunidas em casas (10:24-48), encontrando-se nas margens dos rios (16:13), e filosofando nos átrios judiciais e legislativos do governo (17:16-34). Os seguidores do Caminho (como os cristãos eram chamados) simplesmente não podiam se conter (4:20). Eles tinham que falar. Testemunhariam nas ocasiões mais estranhas e raras, como ocorreu imediatamente após um terremoto cujo tremor abriu as portas da prisão (16:25-32), e mesmo (divertidamente) numa sessão da corte romana (25;
 26).

A palavra-chave é paixão. Por causa do que eles tinham visto e do poder do Espírito Santo pulsando dentro deles, os cristãos primitivos eram levados a espalhar sua mensagem de forma quase impulsiva. Apesar de que eles certamente possuíam livre-arbítrio, a imagem que se tem ao ler o livro de Atos é de Deus recrutando pessoas e empregando-as como ferramentas em Sua missão. Testemunhar não era tanto um projeto ou programa, mas, sim, um estilo de vida, uma proclamação sem fim da bondade de Deus.

Com o que se assemelha o ato de se envolver? (2Co 5:20;
 Ef 4:1, 2; 6:20). A Bíblia tem um número de motivos que expressam esse estilo de vida de quem é um mensageiro divino. Um dos motivos mais comuns de Paulo é o da escravidão. Repetidamente, ele se descreve como servo ou escravo de Jesus Cristo (Rm 1:1; Gl 1:10; Fp 1:1). Essa imagem sugere submissão total, imersão completa na obra de Deus. Um escravo perde sua identidade na vontade do mestre ao ponto de o mestre se tornar o meio pelo qual o escravo é definido. Essa metáfora para a vida cristã é imperfeita (os escravos raramente se submetem livremente, enquanto que os cristãos o fazem com alegria), no entanto, a figura de linguagem ajuda a transmitir a natureza ampla do chamado de Cristo para testemunhar. Num senso muito real, ninguém pode ser um evangelista “meio período”. Cristo pede todo o nosso tempo e toda a nossa energia.

Escravos... embora de uma classe real (2Co 5:20;
 Ef 6:20). Como testemunhas de Cristo, somos Seus humildes escravos. Apesar disso, também somos Seus representantes reais numa missão real. Em 2 Coríntios 5:20, Paulo refere a si mesmo e a seus colegas de trabalho como “embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o Seu apelo por nosso intermédio”. Essa imagem da diplomacia greco-romana coloca Paulo – e consequentemente todos nós – numa posição de grande responsabilidade.

O embaixador deve ser a voz do rei ou governador que ele representa. O embaixador fala tudo o que e somente o que o governante falaria. Não pode haver negligência nem equívocos. Assim como escravos perdem sua identidade por pertencer aos seus mestres, também os embaixadores “perdem sua identidade” por tomar o lugar de seus superiores. Quando os cristãos assumem essa posição, seu único objetivo é glorificar a Cristo transmitindo Sua mensagem precisa e completamente.

Mãos à Bíblia

2. Qual é o assunto principal do testemunho que devemos dar às pessoas? Como devemos nos preparar para essa missão? Mc 5:18-20; At 22:15, 16; 1Jo 1:3

Deus nos deu a responsabilidade de partilhar a maneira pela qual Ele mudou nossa vida, assim como Ele fez com o geraseno que havia sido possuído pelo demônio. Quando partilhamos o que Jesus fez por nós, os que estão abertos à direção do Espírito Santo desejarão saber mais. É muito mais fácil argumentar contra doutrinas e crenças do que refutar o testemunho pessoal.


Andy Blosser  Lansing, Michigan, EUA

Terça, 3 de abril
Agentes nomeados

“A mente deve ser ativa para elaborar os melhores modos e meios de aproximar-nos do povo que nos rodeia. [...] Deixamos muitas vezes escapar oportunidades ao nosso alcance, para efetuar um trabalho a distância, o qual é menos promissor; e assim nosso trabalho e meios se podem perder em ambos os lugares” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 443).

“Há muitas pessoas anelando inexprimivelmente por luz, certeza e força acima do que lhes tem sido possível obter. É preciso procurá-las, trabalhar paciente e perseverantemente por elas. Busquem ao Senhor em fervente oração por auxílio. [...] Deixem que Seu amor enternecedor, Sua graça preciosa jorrem dos lábios humanos. Vocês não precisam apresentar pontos doutrinários, a menos que sejam interrogados. Tomem, porém, a Palavra e, num terno, anelante amor pelas pessoas, mostrem-lhes a preciosa justiça de Cristo, a quem vocês e elas precisam ir para obter salvação” (Ibid., p. 442).

“Cristo não disse a Seus discípulos que sua obra seria fácil. Mostrou-lhes a vasta confederação do mal arregimentada contra eles. [...] Mas não seriam deixados a lutar sozinhos. Assegurou-lhes que estaria com eles; e se fossem avante com fé, seriam protegidos pelo Onipotente. [...] Ele... assumiu a responsabilidade de seu êxito. Enquanto obedecessem à Sua Palavra e trabalhassem em harmonia com Ele, não fracassariam” (Ellen G. White,
 Atos dos Apóstolos, p. 29).

“Cuidemos de nossas palavras. Falemos de fé, e teremos fé. Não demos nunca lugar a um pensamento de desânimo na obra de Deus” (Evangelismo, p. 633).

“A boa semente semeada pode permanecer por algum tempo num coração frio, mundano e egoísta, sem demonstrar haver lançado raízes... Não sabemos em nossa atividade qual prosperará, se esta se aquela. [...] Temos que fazer nosso trabalho, deixando com Deus os resultados” (Ibid., p. 64).

Mãos à Bíblia

Apesar de todos os obstáculos, os apóstolos e outros cristãos se sentiram fortemente chamados por Deus para evangelizar e testemunhar. Testemunho era o resultado natural da conversão.

3. Para qual trabalho o Espírito Santo chamou Barnabé e Saulo? At 13:1-49

4. O que permitiu à igreja primitiva ter tanto sucesso evangelístico com os sacerdotes em Jerusalém? At 6:1-7(especialmente os versos 4 e 7)

O poderoso e convincente testemunho desses primeiros evangelistas era alicerçado nas Escrituras. Eles usavam a Bíblia para interpretar sua experiência. Você tem base bíblica para fundamentar seu testemunho?


Johanna Nielsen  Tacoma, Washington, EUA


Quarta, 4 de abril
A história extraordinária do comum

Não havia nada de extraordinário sobre Pedro e João. Eles eram pescadores comuns, jamais treinados na arte da advocacia, do argumento, nada acostumados a falar em público. Além disso, nenhum deles provou ter muita coragem. Quando Jesus foi preso, fugiram e Pedro O negou, mesmo conhecendo-O. No entanto, após Ele ter retornado ao Céu, encontramos esses homens comuns em pé, nos degraus do Templo, proclamando a mensagem de Cristo.

O que aconteceu com esses pescadores para que dedicassem a vida à pregação do evangelho? A resposta que eles deram aos que os questionaram foi simples: “Não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos” (Atos 4:20). Pedro e João possuíam conhecimento tão maravilhoso que eles não podiam evitar falar sobre isso. A palavra “evangelismo” vem do latim evangelium, que significa “boas-novas”; e as novas que Pedro e João tinham para contar eram realmente muito boas: que Deus nos ama e tem um plano para nos resgatar!

Evangelismo se baseia em testemunho.* Os discípulos estavam ansiosos para repartir o que eles tinham visto e ouvido. A credibilidade de nossa mensagem vem de nossa experiência pessoal com o que estamos compartilhando. Os discípulos podiam divulgar as boas-novas de Cristo porque eles tinham experimentado o amor dEle para com eles. Sua alegria era tão grande diante da revelação do amor de Deus, que eles não podiam guardá-la para si mesmos. Era seu privilégio levar aquela mesma alegria aos outros, contando-lhes o que Deus tinha feito e ainda faria por eles.

Desde então, isso não tem mudado. Nem tampouco se tornou menos importante. Ainda é nosso privilégio contar aos outros do amor do Pai e da redenção que Ele nos traz. “Como está escrito: ‘Como são belos os pés dos que anunciam boas-­novas!’”
(Rm 10:15).

* A. B. Simpson, The Spirit-Filled Church in Action: The Dynamics of Evangelism From the Book of Acts (Camp Hill, Penn.: Christian Publications, 1996), p. 49, 50.

Mãos à Bíblia

Normalmente, um testemunho pessoal é expresso em três partes: (1) Breve relato da vida do cristão antes de aceitar Jesus como salvador pessoal. (2) Explicação de como a pessoa conheceu o Senhor. (3) Declaração da experiência de vida desde que conheceu Jesus.

5. No testemunho ao povo de Jerusalém, o que Paulo falou sobre sua vida antes de conhecer Jesus? At 22:3-5

6. Como ele conheceu o Senhor? At 22: 6-16

7. O que mudou na vida dele depois da conversão? At 22:17-21

8. Comente com a classe: (a) Como era minha vida antes de conhecer o Senhor? (b) Como conheci Jesus? (c) Como ficou minha vida desde que aceitei Jesus como salvador pessoal?


Ashley Meyer  Altamont, Nova York, EUA

Quinta, 5 de abril
evangelize e testemunhe

Vá, evangelize e testemunhe. Quando essas palavras são mencionadas, imagens como subir numa caixa e pregar tendem a surgir. Pregar é uma importante forma de evangelismo. Contudo, não é a única maneira de testemunhar. Assim como em um trabalho “real”, também existem muitas áreas que uma pessoa pode escolher. Por meio dos estudos e da experiência prática, começamos a descobrir o que nos interessa e em que tipo de ambiente podemos trabalhar. De idêntica maneira, podemos descobrir quais áreas evangelísticas combinam com nossos pontos fortes.

Alguém pode testemunhar através do canto ou dirigindo um grupo na Escola Sabatina. Não sou oradora, contudo, amo cantar. Sei que, por meio do canto, Deus usa meus talentos para mostrar aos outros Sua bondade. Podemos testemunhar pelo serviço. Ser parte da comunidade é uma bênção para você e para os que estão ao seu redor, ao ser revelado o amor de Deus por meio de suas ações. Não importa o que você esteja fazendo para testemunhar, continue orando a Deus pedindo-Lhe que o dirija pelo caminho que Ele deseja que você siga.

Uma coisa importante sobre o evangelismo consiste em aprender a atuar de maneira que o capacite a alcançar as pessoas, mesmo que isso signifique sair de sua zona de conforto. Precisamos espalhar o amor de Deus usando os talentos que Ele nos deu. Fazer evangelismo pode parecer difícil no começo, mas é muito importante perseverar, mesmo quando parece desanimador. Aqui estão alguns passos para ajudá-lo a evangelizar de maneira efetiva:

(1) Descubra os dons que Deus deu a você. (2) Use esses dons para testemunhar dEle. (3) Permaneça concentrado em Deus e não em si mesmo, pois você não é nada sem Ele. (4) Permaneça conectado a Deus e ore para que Ele o use todos os dias.

Lembre-se de que, embora as coisas possam se tornar difíceis e você acabe cometendo erros, Deus e a mensagem dEle são mais importantes. Através de Cristo, podemos alcançar o mundo e ter a certeza de que muitos serão preparados para a breve vinda do nosso Salvador.

Mãos à Bíblia

9. Que experiência é necessária para um testemunho eficaz? De que maneira devemos testemunhar? 1Pe 3:15

10. Você concorda com a definição de evangelismo a seguir? “Evangelismo é o processo de proclamar o evangelho de Jesus Cristo de maneira clara e persuasiva, de modo que as pessoas O aceitem como Salvador e O sigam como Senhor, para que se tornem discípulos e formadores de discípulos.”

O rápido crescimento da igreja primitiva se deveu em grande parte à convicção e empenho de seus membros. Por sua vez, isso estava fundamentado em sua experiência pessoal com Jesus e no derramamento especial do poder do Espírito Santo. Os ensinamentos de Jesus e a influência do Espírito Santo ainda são fundamentais para todo testemunho e evangelismo.


Jasmine Doram  Roseville, Califórnia, EUA


Sexta, 6 de abril
O fio (não tão) invisível

O livro de Atos é uma colcha de retalhos de histórias sobre os pioneiros evangelistas – homens e mulheres que deram os primeiros passos no cumprimento da “descrição de trabalho celestial” dado por Cristo (Mt 28:19, 20). Um ingrediente une essas histórias. É um fio que, se removido, descosturaria a “colcha” inteira. Como recebedores da comissão de Cristo, precisamos identificar esse ingrediente para que possamos cumprir nosso chamado e ser testemunhas dEle.

Pouco antes de retornar ao Céu, Jesus falou aos Seus discípulos sobre esse fio não tão invisível: “[Vocês] receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão Minhas testemunhas [...] até os confins da Terra” (At 1:8; grifo nosso). Duas palavras identificam a fonte de poder para tudo o que fazemos em Cristo – Espírito Santo. É impossível considerar os temas testemunho e evangelismo sem primeiro reconhecer de onde vem o poder. O Espírito Santo é tão importante no testemunho que Jesus disse aos Seus discípulos que esperassem pelo batismo do Espírito Santo, antes que começassem seus esforços evangelísticos (At 1:4). O próprio Jesus não começou oficialmente Seu ministério terrestre antes que o Espírito Santo descesse sobre Ele (Mt 3:16, 17). Nós também precisamos receber o batismo do Espírito Santo para que Cristo possa nos usar e, assim, sermos testemunhas poderosas para Ele.

Ao estudarmos sobre evangelismo e testemunho durante este trimestre, lembremo-nos de que é o Espírito Santo quem conquista pessoas para Cristo. Somos meramente os instrumentos que proclamarão as boas-­novas de salvação. Essa é a nossa missão; a “descrição do cargo”. Precisamos somente estender a mão e reivindicar o poder do Espírito Santo.

Mãos à obra

1. Desenhe o mapa de sua influência. Classifique os nomes em grupos, quem sabe em círculos largos usando cores diferentes para amigos, familiares, colegas de trabalho, colegas de estudo, pessoas que você conhece superficialmente, amigos dos amigos, etc. Além de sua memória, recorde a lista de amigos em redes sociais virtuais (Facebook, MySpace, Twitter, etc.) para definir e mapear a extensão de sua influência.
2. Peça a quatro ou cinco amigos confiáveis que caracterizem você em termos de dons espirituais. Quem sabe, faça como ajuda para eles uma lista para que preencham as partes em branco. Diga-­lhes que você gostaria de saber quais são os pontos fortes que eles veem e que você não consegue ver em si mesmo, para, assim, poder apresentar o melhor testemunho possível de Jesus.
3. Escreva um breve histórico do que Jesus tem feito por você. Limite-se a duas páginas e escreva a essência de sua experiência pessoal com Ele. Guarde-­­o em um lugar em que você possa revisá-lo com frequência.


Jennifer Calhoun  Harpers Ferry, West Virginia, EUA


Um comentário:

  1. Obrigado pela publicação do meu desenho. Julio.

    www.julioart.deviantart.com/gallery

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