sábado, 19 de maio de 2012

Lição 08 Jovens - Equipando-se para Testemunhar" (Leitura)



Lição 8
19 a 25 de maio


Equipando-se para testemunhar





“Disse Jesus: ‘Sigam-Me, e Eu os farei pescadores de homens’” (Mt 4:19).

Prévia da semana: Assim como os discípulos de Cristo aprenderam pela instrução direta, observação, participação e cooperação, podemos usar esses métodos a fim de aprender a ministrar em favor da salvação de outros.


Domingo, 20 de maio
Saindo para pescar

Os motoristas de táxi na Índia são famosos por duas coisas: (1) cobrar a mais adulterando o taxímetro ou abertamente exigindo que você pague extra; e (2) exibir todo tipo de parafernália religiosa dentro e em volta de seu veículo – panfletos, brochuras, adesivos, ídolos. O que você perguntar, eles têm!

Agora, uma pergunta: Como você reagiria se um motorista de táxi que acabou de exigir que você pagasse acima do preço também lhe oferecesse um panfleto sobre a segunda vinda de Jesus? De quais das duas ações você se lembraria?

A palavra “evangelista” vem do grego euaggelistes, que significa literalmente “mensageiro de boas-novas”. Evangelismo é a declaração de uma mensagem. Não é necessariamente uma pregação formal, mas consiste em partilhar Cristo com outras pessoas. Como cristãos, é nosso dever testemunhar e proclamar a verdade. Somos chamados a ser mensageiros de Deus. Mas quão efetivo seria nosso testemunho se nossas ações contradissessem nossa mensagem?

Então, como vamos testemunhar? Somos todos pecadores. Como testemunhamos por Cristo quando nós mesmos somos pecadores? Por que deveria alguém crer em nós? Andre Bustanoby escreveu: “Nós, a igreja, somos confrontados com a tarefa do evangelismo. E qual é nossa obrigação? Fazer conversos? Não! É dizer aos homens as boas-novas que levam consigo seu próprio poder convincente e salvífico. Não precisamos defender; não precisamos argumentar. Apenas contar-lhes que Jesus Cristo morreu por pecadores. Isso é evangelismo!”

A Bíblia está repleta de exemplos de evangelismo, da declaração curta e direta de André: “Achamos o Messias!” (João 1:41) até a história dramática de Filipe e o etíope (Atos 8:26-39). Então, como passamos do estágio “chá de banco” para o de testemunhas? Jesus tem a resposta. Em Mateus 4:19, Ele disse: “Sigam-Me, e Eu farei de vocês pescadores de homens.” É isso. Quando seguimos Jesus, desenvolvemos um relacionamento pessoal com Ele. Então, nossos pensamentos e ações começam a espelhar os pensamentos e ações dEle. E quando nossa vida serve como exemplo do poder transformador do amor e da graça de Deus, nos tornamos evangelistas, proclamadores da verdade.

O objetivo da lição desta semana é equipar-nos para o evangelismo. Então vamos lá! É hora de pescar!

Mãos à Bíblia

1. O que significa o fato de que a primeira ordem de Jesus apresentada na Bíblia são as palavras “Sigam-Me, e Eu os farei pescadores de homens”? O que essas palavras significam para nós? Temos nos dedicado mais a “pescar homens” ou a “cuidar dos nossos barcos”? Mt 4:19; Mc 1:17; Mt 28:19

É significativo que Jesus não tenha chamado os discípulos para ser pescadores de homens. Ele não disse: “Sigam-Me, e sejam pescadores de homens.” Ele disse: “Sigam-Me, e Eu os farei pescadores de homens.” Logo no início de sua associação formal com Jesus, esses homens compreenderam que estavam entrando em um treinamento importante. Jesus os chamou a um ambiente de aprendizagem no qual seriam treinados para a tarefa à qual Ele os havia chamado.


Sheryll Rao  Bangalore, Índia


Segunda, 21 de maio
O time evangelístico dos sonhos

Quando analisamos o início do evangelismo público de Cristo em Mateus 10 e 11, quatro temas tornam-se aparentes. Primeiro, Jesus convidou pessoas improváveis. Todos nós esperaríamos alguém como João, o amado, para estar no time, mas “Judas Iscariotes, que O traiu” (10:4)? Alguém poderia pensar que Jesus, sendo o Filho de Deus, escolheria pessoas perfeitas para o evangelismo. E quem disse que Ele não o fez? Mas, se alguma vez já sentimos como se fôssemos a escolha ruim, não tenhamos dúvida de que o convite de Cristo continua valendo.

Segundo, Cristo deu autoridade e poder aos Seus discípulos para expulsar demônios e curar enfermos. Se você faz parte do time dEle, então Ele lhe deu autoridade.

É fácil pensar que você não é bom o suficiente ou que não tem as qualificações corretas para testemunhar. Mas Cristo lhe dá o que você precisa (Mt 10:1). Nosso trabalho consiste em responder com um “conte comigo!”.

Terceiro, os discípulos deviam viver em inocência e simplicidade, curando o enfermo, ressuscitando o morto e proclamando as boas-novas de que “o reino dos céus está próximo” (Mt 10:7). Para nós, esses milagres podem parecer raros nos dias atuais, embora eles aconteçam em algumas partes do mundo. Mas, falando simbolicamente, proclamar as boas-novas faz ressuscitar o que está espiritualmente morto e curar o coração quebrantado. Nossa parte no trabalho é pregar e deixar que Jesus faça Sua obra de redimir.

Quarto, o programa de evangelismo de Cristo envolveu atividade de grupo. É verdade que Ele testemunhou por Si mesmo (João 4:4-26). Contudo, como
 Mateus 10 e 11 nos mostra, evangelismo também é uma atividade de time. Pense nos benefícios que um time provê: encorajamento, segurança, responsabilidade, aumento da diversão (já tentou jogar futebol sozinho?) e longevidade. A mensagem continuará além da minha vida e da sua, pois existem outros para dar continuidade.

Talvez o ato de testemunhar e evangelizar nos conduza a Ele de tal maneira que não poderíamos alcançar de outra forma. Não deixe existir dúvida de que o time evangelístico dos sonhos de Jesus inclua você, eu, e cada membro do corpo da nossa igreja.

Mãos à Bíblia
xistem dois aspectos da aprendizagem para os que desejam servir ao Senhor. Um leva ao outro. O primeiro aspecto é aprender a conhecer Jesus. O segundo é aprender a compartilhá-Lo e apresentar o que Ele oferece à humanidade decaída.

2. Pense na multiplicação dos pães e peixes para cinco mil pessoas. Que coisas os discípulos poderiam ter observado que ajudariam a prepará-­los para seu futuro ministério, mesmo que não estejam especificamente mencionadas nos relatos dos evangelhos? Mt 14:13-21; Mc 6:30-44; Lc 9:10-17; Jo 6:1-14; Leia também Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, p. 364-371.

3. O que os discípulos de João Batista haviam observado, e o que Jesus esperava que eles dissessem a João como resultado de suas observações? Que lição Jesus ensinou não apenas a João, mas também a Seus discípulos? Mt 11:1-11


Celina Dawson  Walla Walla, Washington, EUA

Terça, 22 de maio
O único pré-requisito

Relacionamento próximo (Mt 4:19). Jesus estava convidando esses poucos homens a agir: “Venham!” E então Ele descreveu o que essa ação exigia. A palavra grega traduzida como “seguir” é opiso, que significa “seguir alguém em uma relação estreita”. A partir desse ponto, a vida desses homens deveria ser vivida no contexto de sua proximidade com Jesus Cristo. Ele não estava pedindo que eles criassem um movimento, cumprissem uma agenda ou estabelecessem uma organização. Ele estava falando sobre estar em conexão com Ele.

A ação central nesse texto não é exatamente “pescar homens”. Frequentemente, cometemos o erro de confundir a atividade religiosa com o próprio Jesus. Confundimos verdade com Aquele que é a Verdade, a Vida e o Caminho (Jo 14:6). O verbo central é “seguir”: “sigam-Me”. Então, o que isso significa para nós? Significa que devemos fazer de Jesus o único líder em nossa vida. Buscamos e recebemos a orientação dEle. Se fizermos isso – e somente se fizermos isso –, Ele tomará sobre Si a responsabilidade de nos tornar pescadores de homens.

Note que não foi dito que os discípulos imediatamente deixaram suas redes e se tornaram pescadores de homens. Foi dito que, “no mesmo instante, eles deixaram as suas redes e O seguiram” (v. 20; grifo nosso). O processo de equipar-se é a atividade de seguir Jesus. Se não estamos seguindo Jesus, não estamos equipados para pescar homens. E se não continuamos a seguir Jesus, não podemos manter a eficiência em parceria com Ele. Não podemos simplesmente memorizar regras e princípios a fim de ser efetivos na vida ou no testemunho. Precisamos é segui-Lo momento após momento para que Ele faça Sua sabedoria brilhar através de nós em todo momento.

Recebendo algo para dar (Mt 10:1-14). Jesus disse aos Seus discípulos: “Vocês receberam de graça; deem também de graça” (Mt 10:8). Portanto, as perguntas para nós, no contexto de estarmos equipados, são: Realmente, temos aprendido de Cristo? Tem nosso coração experimentado os princípios que são o fundamento do reino de Deus (amor, liberdade e responsabilidade)? Temos experimentado cura, redenção e o poder transformador de Jesus? Temos permanecido tão perto da Vinha que sabemos o que é ter a Vida correndo pelas veias? Se você recebeu essas coisas, então pode dá-las aos outros. Pode compartilhá-las num testemunho pessoal cheio de poder.

Como parte de seu treinamento, Jesus disse aos discípulos que eles não deveriam fazer nenhuma provisão extra para suas expedições missionárias. Ele tinha boas razões para isso. As pessoas são tentadas a limitar as provisões de Deus para seu senso de segurança própria. Então, Ele estava perguntando a eles e a nós: “Você vai aprender a confiar em Mim? Vai deixar que Eu supra suas necessidades? Vai permitir que Eu seja sua segurança?” Esse tipo de fé somente pode crescer onde existe um relacionamento íntimo. Para obedecer a Jesus nessa ordem, é necessário que confiemos nEle. E para confiar nEle, precisamos saber por experiência que Ele nos ama.

Essa experiência pessoal do poder de Jesus em nossa vida nos dá a coragem de sacudir a poeira do pé (v. 14) quando alguém não gosta da mensagem que compartilhamos. Conhecer Jesus Cristo pessoalmente significa que aprendemos a encontrar nossa identidade somente nEle, não na aceitação nem na rejeição de outras pessoas. Quando Jesus é nossa segurança, a rejeição de outras pessoas não nos prejudica.

Conferindo a realidade, parte 1 (Mt 11:1-11). Enfrentaremos circunstâncias desencorajadoras em nossa sociedade com Deus. Acontecerão coisas que não esperamos. Até mesmo Deus aparentemente atuará ou deixará de atuar da maneira que desejaríamos. Assim como João Batista na prisão, seremos tentados a duvidar. Poderemos perguntar a nós mesmos se nosso relacionamento com Ele é real. Nessas horas, precisamos abrir os olhos para o que Jesus está realizando na vida de outros. Então poderemos vê-Lo dando vista ao cego, força ao coxo, limpando o sujo, restabelecendo audição ao surdo e devolvendo a vida ao morto. Quando vemos Jesus trazendo boas-novas ao aflito, restaurando o coração quebrantado, proclamando liberdade aos cativos e libertação aos prisioneiros – em essência, construindo relacionamentos transformadores com as pessoas à nossa volta –, somos lembrados de que Ele tem feito e continuará fazendo o mesmo por nós.

Conferindo a realidade, parte 2 (1Pe 5:8). O apóstolo Pedro nos dá uma dica de como podemos nos equipar – um aviso sobre o que nos aguarda no serviço de Deus. É um pequeno lembrete do que iremos enfrentar e, mais importante: deixa claro perto de quem devemos permanecer. Existe e sempre existirá oposição para nosso preparo e testemunho em Cristo. Nosso inimigo leva seu trabalho a sério. Ele mantém o mundo sob seu poder (1Jo 5:19). Ele engana o mundo inteiro (Ap 12:9). Ele une os reis do mundo inteiro para lutar contra Deus (Ap 16:14). Isso tudo deveria nos manter sóbrios para ficar perto de Jesus, muito perto. Ele é Aquele que nos disse: “Tenham ânimo! Eu venci o mundo” (Jo 16:33).

Pense nisto

1. Com o que se assemelha a tentativa de compartilhar o evangelho sem tê-lo experimentado pessoalmente?
2. Como você poderá se tornar muito, muito próximo de Jesus nesta semana?


Mãos à Bíblia

Não importa quantos livros uma pessoa leia sobre seu esporte favorito, e não importa a quantos jogos ela assista. Se alguém quiser ser um atleta terá que entrar em campo. Essa verdade se aplica igualmente ao testemunho e evangelismo do cristão.

4. Jesus preparou Seus discípulos e depois os enviou. Por mais diferente que seja nossa situação hoje, o que podemos aprender com o fato de que Jesus os enviou, significando que isso era parte de seu treinamento? Mt 10:1-14

5. Que semelhanças existem entre as instruções que Jesus deu aos 12 e aos 70? Que princípios podemos aprender a partir de Suas instruções para aplicar em nosso trabalho? Lc 10:1-11


Glenn G. Poole II  Elbert, Colorado, EUA

Quarta, 23 de maio
Armado e diligente

“Admirável privilégio é ser capaz de compreender a vontade de Deus conforme é revelada na segura palavra dos profetas. Isso põe sobre nós pesada responsabilidade. Deus espera que comuniquemos aos outros o conhecimento que nos deu. É Seu propósito que as forças divinas e humanas se unam na proclamação da mensagem de advertência” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 19).

“O povo de Deus deve distinguir-se como um povo que se dedica inteiramente, de todo o coração, ao Seu serviço, não buscando honra para si, e lembrando-se de que por um concerto soleníssimo, se comprometeu a servir ao Senhor, e a Ele somente” (Ibid., p. 17).

“Quão poucos estão dispostos a se sacrificar para levar pessoas ao conhecimento de Cristo! Há muita conversa, muita profissão de amor pelas pessoas que perecem; mas conversa é coisa barata. O que se precisa é fervoroso zelo cristão – um zelo que se manifestará em fazer alguma coisa” (Ellen G. White,
 Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 233).

“A fé superficial resulta em uma superficial experiência cristã. [...] O Senhor deseja que toda pessoa que professa crer na verdade tenha inteligente compreensão do que seja a verdade” (Ellen G. White,
 Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 392).

“Deus determinou meios, para que, se nós os usarmos diligentemente e com oração, nenhuma nau sofra naufrágio, mas subsista à tempestade e à tormenta, e afinal ancore no Céu de bem-aventuranças” (Ellen G. White,
 Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 453).

Pense nisto

1. Deus capacita a todos os que Ele chama para o serviço. Você já experimentou isso em sua vida?
2. Até agora, no estudo deste trimestre, como você tem ouvido o “rugido do leão”? Por exemplo, o que você identificou como acréscimo ou supressão em sua vida a fortalecê-lo para ser um pescador de homens?
3. Como um estudo da vida de Paulo nos leva a estar armados com fatos, zelo e diligência em lugar de ser armados e perigosos para a causa de Cristo?


Mãos à Bíblia

Às vezes, podemos falhar em alcançar os alvos estabelecidos para uma atividade evangelística. Isso significaria que fracassamos totalmente? É claro que não! Independentemente da estratégia empregada em nossos esforços missionários, teremos vitórias e derrotas.

6. Que poder trabalha para prejudicar suas tentativas de ganhar pessoas para Deus? Como a consciência dessa ameaça nos ajuda a preparar e executar com mais eficácia as estratégias de evangelismo e testemunho? 1Pe 5:8

7. O que os discípulos fizeram quando se depararam com falhas em seu ministério? Compare Lc 10:17 com Mt 17:14-20


Faith Johnson Crumbly  Hagerstown, Maryland, EUA

Quinta, 24 de maio
Carregue a arma

Faça de conta que você entrou sem treinamento nenhum para o grupo da SWAT e que vocês estão fazendo uma busca de drogas e de criminosos na porta que está logo do outro lado. Seu líder grita: “Carreguem as armas!” Seus colegas da equipe rapidamente preparam as armas, mas você não tem a menor ideia do que fazer. Antes que você tenha tempo de perguntar, sua equipe salta do furgão e corre para a porta. Em pânico, você decide que só precisa se esconder atrás de seus colegas e deixar que eles façam o trabalho. Pouco antes de demolirem a porta, você é avisado de que deve ser o primeiro a entrar no prédio. De repente, você está na linha de frente contra os perigos desconhecidos, carregando uma arma que você nem mesmo sabe como usar!

Naturalmente, o grupo da SWAT jamais atuaria numa missão sem preparo, mas frequentemente é assim que nos sentimos quando vamos distribuir folhetos, trabalhar com os mendigos ou testemunhar para um amigo. Queremos nos esconder atrás do conhecimento e dos dons espirituais de nossos amigos, esperando que o trabalho seja feito sem que precisemos disparar um único tiro. Essas esperanças geralmente são fundamentadas em nossa falta de preparo e treinamento. Como podemos mudar isso?

Conheça Jesus. Esse passo é tão importante que jamais deveríamos deixar de dá-lo. É o primeiro passo no evangelismo, porque todo o evangelismo se trata dEle. Nosso relacionamento diário com Jesus é o que motiva nosso evangelismo. A expressão “carregue a arma” significa que você deve parar e preparar sua arma para a batalha. Quando Jesus estava em nossa posição, Ele arrumou tempo todos os dias para conectar-Se com o Pai. Com que frequência você carrega sua arma?

Compreender verdadeiramente a mensagem que queremos espalhar. As mensagens dos três anjos são simples, apesar de que podem parecer confusas. É fácil achar que elas são apenas sobre destruição, mas o que nos dizem, na verdade, é que Deus deseja salvar a todos. Pedro nos diz que Deus é paciente conosco, “não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe 3:9). Deixe seus amigos saberem que você deseja estar com eles para sempre. Sua mensagem, na verdade, é uma grande notícia!

Treine, prepare-se e comece a praticar. Dedique algum tempo real e planeje seu evangelismo. Envolva seus amigos da igreja e peça conselhos. Finalmente, apenas comece. Cada experiência é prática e o Espírito Santo estará com você a cada passo do caminho.

Mãos à Bíblia

8. Que propósito divino devemos ter em mente em nossas atividades de testemunho? Que ações divinas e humanas asseguram o testemunho? Deixar de suplicar essas bênçãos pode prejudicar nosso esforço? 2Pe 3:9; 1Co 3:6

9. Sentimos a necessidade real e prática da participação de Jesus em nosso ministério de evangelismo e testemunho? Individualmente ou como equipe missionária, como podemos experimentar verdadeiramente a dependência de Cristo? O que precisamos mudar para ter esse tipo de conexão com Ele? Jo 15:5


Jarrod Purkeypile  Linwood, Kansas, EUA

Sexta, 25 de maio
Se necessário, use palavras

“Pregue o evangelho; se necessário, use palavras.” Um ancião da minha igreja usava muito essa frase. Ela me encoraja a examinar como geralmente achamos que devemos compartilhar o evangelho. Geralmente, falamos, pregamos e apresentamos sermões para evangelizar as pessoas. Fazer isso, contudo, envolve apenas um lado, e é perigoso para a vida espiritual. Existem muitas histórias de pessoas que levaram muitas outras para a verdade, mas, por fim, elas mesmas perderam a salvação.

A Bíblia não se cala a respeito de como Jesus, nosso Modelo verdadeiro, compartilhou o evangelho e ministrou aos outros. Ele treinou doze pessoas (e mais outras 70) que viraram o mundo de cabeça para baixo não somente por palavras, mas por sua maneira de viver.
 
Note como Jesus formulou Seu chamado aos discípulos, quando disse: “Sigam-­Me, e Eu os farei pescadores de homens” (Mt 4:19). Isso nos diz que primeiramente precisamos estudar a vida de Jesus e buscar fazer de Seu caráter o nosso. Precisamos ter idêntica motivação e o mesmo amor que Ele tem pelas pessoas. Precisamos ter nossos próprios testemunhos pessoais de como o evangelho nos influencia, pois somente podemos compartilhar aquilo que temos. Portanto, realmente sabemos por experiência “como o Senhor é bom”? (Sl 34:8).

Jesus disse que devemos segui-Lo. Isso significa que devemos estudar Sua metodologia de como alcançar e ministrar às pessoas. De contatos pessoais a discursos para centenas ou milhares de pessoas, Jesus nos deixou o exemplo. Apesar disso, com que frequência nos encontramos correndo atrás de metodologias humanas, bebendo nas “cisternas rachadas” (Jr 2:13) do mundo?

Sim, ao compartilharmos o evangelho, precisamos usar as palavras. Mas ainda mais importante é o nosso caráter e a nossa vida, que deve ser “conhecida e lida por todos” (2Co 3:2, 3). Quando mantemos uma conexão viva com nosso Salvador, a promessa dEle de nos tornar pescadores de homens será cumprida em nós.

Mãos à obra

1. Faça um compromisso de 40 dias de oração num horário específico do dia. Ore para que o Espírito de Deus lhe diga que tipo de trabalho você pode fazer. Ore por um curto período de tempo e então escute por um momento. Registre tudo o que resultar dessas orações.
2. Crie um gráfico utilizando um programa de design como o Photoshop. O gráfico deve descrever a mensagem de salvação através da vida, morte e ressurreição de Jesus. Estude os passos na Bíblia e incorpore textos que indiquem o caminho para a salvação.
3. Organize uma caminhada de oração pela vizinhança em volta de sua igreja. Marque uma data e hora (após o culto é uma boa ideia). Convide voluntários, divida-os em grupos e instrua-os a andar pelos quarteirões próximos, orando pelas pessoas que vivem ali. Considere bater de porta em porta e perguntar às pessoas se vocês podem orar por algo específico.
4. Peça ao seu pastor para marcar e conduzir um treinamento para atividades como dar estudos bíblicos e apresentar seminários. Tome a iniciativa de ajudá-lo de maneiras práticas para fazer com que isso aconteça.


Melody Matudan-Page  Berrien Springs, Michigan, EUA


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