domingo, 24 de junho de 2012

Lição 13 Jovens - "Um Ministério Perpétuo" 23 a 29 de junho leitura


Lição 13
23 a 29 de junho




Um ministério perpétuo
   



“Jesus perguntou: ‘Com que se parece o Reino de Deus? Com que o compararei? É como um grão de mostarda que um homem semeou em sua horta. Ele cresceu e se tornou uma árvore, e as aves do céu fizeram ninhos em seus ramos” (Lc 13:18, 19)

Prévia da semana: Considerando que somos filhos de Deus, desejaremos buscar promover Seu reino, ministrar a Seus filhos e partilhar tudo o que sabemos sobre Sua bondade.

Leitura adicional: Colossenses 4:2-61 Pedro 2:9Parábolas de Jesus, p. 139-149

Domingo, 24 de junho
Mensagem eternamente cativante

Na parábola do grão de mostarda, os pássaros aninhados na árvore retratam uma importante mensagem. Os pássaros estão lá porque se sentem seguros, protegidos e apoiados. Não é assim que desejamos que todos em nossa igreja, membros e visitantes, se sintam – seguros emocionalmente, protegidos fisicamente e apoiados espiritualmente?

Usar nossos talentos para receber os “pássaros” e estender os galhos da árvore do reino de Deus, é a missão que cada um de nós deve aceitar. É importante considerar a variedade de dons dentro da igreja que podem ser usados para estender esse convite. Tanto membros jovens como de mais idade podem trazer vigor e entusiasmo para a missão. Os que estão em idade de graduação no ensino superior possuem preparo mental, contatos profissionais, energia e criatividade de sobra. Mas nossos dons não expiram. Mesmo os que já estão aposentados podem dar sua contribuição em relação ao crescimento e suporte da “árvore” de nossa igreja.

A vantagem da nossa mensagem, comparada com as mensagens do mercado comercial, é que ela não somente tem apelo inicial, mas é eternamente cativante. Temos um ministério perpétuo que precisa avançar através das gerações. Conforme as mudanças acontecem dentro de nossa igreja – mudanças na liderança, corinhos substituindo hinos, chá e hora social entre os serviços do sábado pela manhã – precisamos nos assegurar de que nossa “verdade presente” permaneça presente. Precisamos nos lembrar de que nosso ministério é vivo. O convite de Deus para que as pessoas se tornem parte de Sua família é estendido a todos, independentemente de idade, etnia ou gênero.

Jesus não usa o crescimento da semente de mostarda para “enfatizar a noção de impressionante extravagância”,* mas para lembrar-nos de que temos em nossas mãos a mensagem que transcende nossos erros e habilidades humanos. Após escutar como Deus lança nossos pecados nas profundezas do mar (Mq 7:19), troque o coração egocêntrico por um coração novo que O busque (Ez 36:26) – outros certamente desejarão aninhar-se em Sua árvore, o reino de Deus.

* Richard N. Longenecker, The Challenge of Jesus’ Parables (Grand Rapids, Mich.: Eerdmans, 2000), p. 141.

Mãos à Bíblia

O testemunho e evangelismo devem continuar enquanto houver pessoas que necessitam de salvação. É plano de Deus salvar tantas pessoas quanto possível. Os que aceitam Jesus como Salvador pessoal são chamados a trabalhar com Deus nessa obra de salvar. Não importa quem somos, onde estamos nem a circunstância em que nos encontramos. Se nosso coração está em sintonia com Cristo, se temos profunda apreciação pelo que Ele fez por nós e pelo que Ele nos pede que façamos em resposta, sempre teremos oportunidade de testemunhar e ministrar.

1. O que a mulher samaritana encontrou na pessoa e nas palavras de Jesus que a impeliu a compartilhar com os habitantes de sua cidade? Que princípios do testemunho encontrados nesse relato podem nos ajudar na obra de alcançar os outros? Jo 4:7-30


Katie Ramharacksingh – Newbold College, Bracknell, Berkshire, Inglaterra

Segunda, 25 de junho
A roda da salvação

Embora os primeiros humanos tenham caído e trazido pecado para todas as futuras gerações, Deus tem feito de nós uma parte integral do processo de restaurar pessoas para Ele. Ele iniciou o processo de reivindicação prometendo, primeiramente, um Salvador (Gn 3:15), e então Ele escolheu Israel para guiar outras nações de volta a esse Salvador.

Da criação até hoje, parece que Deus está trabalhando com dois princípios básicos. O primeiro é Sua iniciativa de dar vida à nossa falta de vida. O segundo princípio é que Ele nos capacita a falar aos outros sobre nossa experiência de ressurreição.

No Novo Testamento, Deus cumpriu o primeiro passo de Seu grande plano de resgate ao sacrificar Seu único Filho para expiar nosso pecado. Isso revela claramente o plano final de Deus para implantar eternamente Seu reino não apenas nos confins da Terra, mas também no mais íntimo do nosso ser. Esses princípios orientadores também revelam os papéis indispensáveis e privilegiados que cada crente possui. Todos podemos nos tornar agentes através de quem Deus espalha as boas-novas (Jo 15:16At 9:152Co 5:20). Jesus continuamente derrama alegria, paz e amor em nosso coração e nos capacita a compreender Seus mistérios. Isso pressupõe que cada cristão precisa crescer em seu próprio ministério.

Para que alcancemos esse “alto chamado” precisamos manter em mente os seguintes pontos:

Estamos destinados à expansão (Mt 4:18, 1921:18-201Pe 2:9). Em Mateus 4, lemos sobre o chamado de Jesus a Simão e André para que se tornassem Seus seguidores e embaixadores. Mais tarde, Pedro explicou por que Deus favoreceu pessoas pecadoras a ser Seus enviados especiais: “para anunciar as grandezas dAquele que as chamou” (1Pe 2:9). Desses textos aprendemos que Deus nos salva e nos sustenta para que sejamos Seus embaixadores da esperança.

A consequência de negligenciar esse chamado está dramatizada na história de Mateus 21. Viajando para Jerusalém, Jesus ficou com fome. Quando Ele viu uma figueira, aproximou-Se na esperança de encontrar algum fruto nela. Seu desapontamento em descobrir que a árvore não tinha frutos, a despeito de toda a aparência e dos sinais de sua habilidade de produzir frutos, levou Jesus a amaldiçoá-la. A árvore aparentava produzir frutos, mas era improdutiva. Que terrível para nós se, quando Cristo retornar, encontrar-nos como aquela árvore: nem mesmo tendo compartilhado com outros nossa história e a graça maravilhosa de Deus.

Beber da fonte em lugar do poço (Jo 4:1-42). João 4 conta a história do encontro de Jesus com a mulher samaritana. Ela Lhe perguntou: “Acaso o Senhor é maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço?” (Jo 4:12). Em Sua resposta, Jesus deixou claro que todo o que beber do poço de Jacó terá sede novamente, mas aquele que beber da água que Ele dá, estará para sempre satisfeito. Apesar de que a mulher e Jesus estavam falando sobre água, eles tinham diferentes pontos de referência. Enquanto a mulher estava se referindo a um poço construído pelo homem (grego: phrear), Jesus estava falando sobre uma fonte natural (grego: phgh) que brota da mão do Criador.

Hoje, muitas pessoas acreditam em fábulas inventadas pelo homem em lugar de acreditar na Palavra de Deus. Contudo, os trabalhadores do Senhor podem fazer nada menos do que extrair sua água de Jesus e de Sua Palavra. Desse modo, Paulo admoesta o jovem Timóteo: “Guarde o que lhe foi confiado. Evite as conversas inúteis e profanas e as ideias contraditórias do que é falsamente chamado conhecimento; professando-o, alguns desviaram-se da fé” (1Tm 6:20, 21). Em lugar disso, ele encorajou Timóteo a “apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade [as Escrituras]” (2Tm 2:15).

O chamado não terminou (Mt 28:18-20). O chamado para sermos evangelistas não chegou até nós meramente por uma casualidade, mas por meio de Deus e da Sua sabedoria infinita. Porque esse chamado envolve o tempo de vida, Jesus nos assegura que Ele está conosco sempre, “até o fim dos tempos” (Mt 28:20). É essencial que cada um de nós se lembre de que Aquele que nos escolheu também irá nos apoiar.

Nosso colega de escola, nossa irmã, nosso vizinho dependem de nosso testemunho a respeito da fidelidade do nosso Salvador. Não seríamos egoístas se parássemos a “roda da salvação” uma vez que chegou até nós?

Pense nisto

1. Em sua opinião, por que Deus depende de nós em lugar dos anjos para divulgar o evangelho?
2. Como você classificaria a importância de seu papel no ciclo da salvação? (a) Alto (b) Médio (c) Baixo. Explique sua resposta.
3. Está alguém justificado a se “aposentar” de ser o portador dos mistérios de Deus – Sua maravilhosa graça? Explique.


Mãos à Bíblia

Temos sido muito bons em convidar as pessoas para nossas igrejas, mas nem sempre temos criado um ambiente que incentive as pessoas a voltar e se firmar na comunhão. Companheirismo é fundamental. Nesse ambiente, pessoas tocam e influenciam umas às outras. Os que se unem a uma igreja devem receber atenção por meio da comunhão espiritual.

2. Qual é a importância da comunhão espiritual entre os cristãos? Por que isso é especialmente importante no caso de novos cristãos? 1Jo 1:7At 2:4211:19-2320:35 e Rm 1:11, 12

Tão importante quanto ajudar os novos membros a estar felizes e satisfeitos na igreja é levá-­los a se tornar discípulos no sentido mais pleno da palavra, o que inclui o desenvolvimento da capacidade de levar outros a um relacionamento salvífico com o Senhor Jesus.


Felix Opoku-Gyamfi – Newbold College, Bracknell, Berkshire, Inglaterra

Terça, 26 de junho
O que pode destrancar a porta do coração?

“Nunca subestime a importância das pequenas coisas. [...] É através delas que a pessoa é treinada para que possa crescer à semelhança de Cristo, ou suportar a semelhança do mal. Deus nos ajuda a cultivar hábitos de pensamentos, palavras, olhares e ações que testifiquem a todos que estivemos com Jesus e dEle aprendemos” (Ellen G. White, The Youth’s Instructor, 9 de março de 1893).

“Os mais intelectuais, os que são considerados e louvados como os mais talentosos homens e mulheres do mundo, são muitas vezes refrigerados pelas palavras mais humildes e simples, proferidas por uma pessoa que ama a Deus, que pode falar desse amor tão naturalmente como os mundanos falam do que contemplam e de que se alimentam. As palavras, mesmo as bem preparadas e estudadas, pouca influência têm; porém o trabalho honesto, fiel, de um filho ou filha de Deus em palavras ou em serviço de pequenas coisas, feito com natural simplicidade, descerrará a muitas pessoas a porta, há muito trancada” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 443, 444).

“Vocês que professam estar proclamando a última e solene mensagem de misericórdia ao mundo, qual é sua experiência no conhecimento da verdade, e quais têm sido seus efeitos sobre seu próprio coração? Acaso seu caráter testifica em favor de Cristo? Vocês podem vós falar da influência da verdade como é em Jesus, a qual refina, enobrece e santifica? O que vocês têm visto, o que têm conhecido do poder de Cristo? Esta é a espécie de testemunho que o Senhor pede, e por cuja falta as igrejas estão sofrendo” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 273).

“São necessários homens de vigor espiritual, homens capazes de encontrar trabalho perto de si porque o estão buscando. A igreja precisa de novos homens que deem energia a suas fileiras, homens [e mulheres] para os tempos, capazes de superar seus erros; homens que inspirem com novo ardor os esforços debilitados de poucos trabalhadores, homens cujo coração seja aquecido com o amor cristão, e cujas mãos estejam desejosas de fazer o trabalho de seu Mestre” (Ellen G. White, Manual for Canvassers, p. 22).

Mãos à Bíblia

3. Que princípios sobre a formação de instrutores podemos tirar das instruções de Paulo a Timóteo? Como devemos aplicar esses princípios em nosso trabalho para o Senhor, seja qual for a função que desempenhamos? 2Tm 2:1-7

Paulo apresentou a Timóteo a importância de ver o quadro mais amplo do trabalho da igreja, em relação à sua extensão e duração. Os ministérios pastoral e de ensino não devem ser centralizados apenas em um homem. Eles devem ser a obra de grande número de testemunhas e evangelistas na igreja. Basicamente, Paulo estava dizendo a Timóteo que treinasse outros para a liderança na igreja porque a geração mais antiga de líderes um dia morreria. Um princípio da instrução a Timóteo é que, aqueles a quem ele instruísse, por sua vez também ensinariam outros, garantindo assim que a missão da Igreja no mundo fosse contínua e expansiva.


Radisa Antic – Newbold College, Bracknell, Berkshire, Inglaterra

Quarta, 27 de junho
Evangelistas hidratados

No Novo Testamento, o significado do verbo grego para evangelizar é bastante amplo no que se refere a algo que todos os cristãos regularmente fazem, porque eles possuem uma experiência progressiva, de vida transformada com Jesus.1 A história da mulher samaritana em João 4:1-42 nos ajuda a compreender essa definição. Jesus encontra essa mulher no poço de Jacó. Sabendo que um samaritano – especialmente uma mulher samaritana – teria cautela para falar com Ele, Jesus começou a conversa pedindo água para beber. Não muito depois, foi Jesus que, na verdade, ofereceu a ela a bebida, não de um poço feito por homens, mas algo que Ele chamou de “água viva” (v. 10). Então, se seguiu uma conversa entre o Mestre e a mulher até que Jesus revelou a ela Sua verdadeira identidade.

A água que a mulher encontrou e, especialmente, a Pessoa que a provê são tão refrescantes que ela esqueceu sua tarefa, deixou o jarro de água para trás e correu de volta para a cidade a fim de compartilhar as boas-novas. Ela simplesmente não pôde conter o entusiasmo ao ter descoberto essa fonte nova, doadora de vida. João recorda que “muitos samaritanos daquela cidade creram nEle por causa do seguinte testemunho dado pela mulher: ‘Ele me disse tudo o que tenho feito’” (Jo 4:39). Também temos evidência posterior nos evangelhos e no livro de Atos de que essa mesma anteriormente promíscua mulher teve certa influência nos estágios iniciais da pregação das boas-novas fora da Palestina.2 Ela foi uma evangelista em todos os sentidos da palavra.

Semelhantemente, se tivermos um encontro com Jesus Cristo e bebermos da água que Ele oferece, também nos apressaremos a espalhar as boas-­novas do que Ele tem feito por nós. Também nos tornaremos testemunhas vivas da bondade de Deus.

1. Ceslas Spicq, “Eujaggeli+zomai, eujagge+lion, eujaggelisth+B”, in Theological Lexicon of the New Testament, ed. by James D. Ernest (Peabody, Mass.: Henrickson, 1994), v. 2, p. 91.
2. George R. Beasley-Murray, John, Word Biblical Commentary, v. 36 (Nashville, Tenn.: Thomas Nelson, 1999), p. 64, 65.

Pense nisto

1. Com o que você acha que sua vida se pareceria se você começasse a se enxergar como um “evangelista”?
2. Que sabor a “água viva” de Cristo tem para você? Quando foi a última vez que você contou a alguém sobre a “água viva”?


Mãos à Bíblia

Uma rápida olhada na lista de membros de muitas igrejas provavelmente revele que há muito mais nomes na lista do que pessoas que frequentam o culto a cada sábado. Esses nomes podem ser o início de um ministério especial em favor das pessoas que Deus nunca deixou de amar intensamente.

4. Qual é a importância do ministério da reconciliação? 2Co 5:18-20

A palavra reconciliação implica que tenha havido anteriormente uma unidade e comunhão entre o homem e Deus, e que foi restaurada por meio de Jesus Cristo. Da mesma forma, recebemos um ministério de reconciliação que inclui o esforço para alcançar os que, no passado, adoraram conosco.


Tom Meijer – Newbold College, Bracknell, Berkshire, Inglaterra




Quinta, 28 de junho
Mais do que mostrar e dizer

Ainda persiste uma concepção errada de que o evangelismo seja geralmente restrito à distribuição de literatura de porta em porta, dar estudos bíblicos e instruir em seminários bíblicos. Essas abordagens são importantes; contudo, não são o evangelismo completo.

Eu costumava pensar que, a menos que me tornasse enfermeira missionária, não seria uma boa cristã. Mas tenho aprendido que existem tantas maneiras diferentes de evangelizar como existem pessoas diferentes. Isso tem enormes implicações para o evangelismo. Imagine se todos pudessem descobrir seu dom espiritual e fossem ensinados a maximizar esse dom para Deus.

O propósito do evangelismo é compartilhar Jesus usando todas as vias que nos estão disponíveis. O desafio está em descobrir qual é particularmente nosso dom. Uma boa maneira de começar é perguntando aos seus amigos mais chegados ou conselheiros quais eles acham serem os seus dons, talentos e traços positivos de personalidade. Isso lhe dará uma boa ideia das áreas gerais em que você é dotado. A partir daí, você pode começar a utilizar essas habilidades para expandir o reino de Deus na Terra e para a eternidade. Se você tem interesse em fotografia ou filme, então você pode se perguntar como poderá usar esse interesse para fazer o bem. Não existem limites para o que você pode fazer. E não importa que seja algo que jamais tenha sido feito antes.

Lembre-se de que Jesus não limitou o ministério dEle a atividades na sinagoga. Tudo o que Ele fez foi pelas pessoas. Ele passou tempo de qualidade com todos os segmentos da sociedade. E em toda ocasião em que viu uma necessidade, Ele procurou supri-la. Mas, ao mesmo tempo, Ele queria preencher mais do que as necessidades superficiais das pessoas. Ele buscou consertar o que estava quebrado bem no interior delas. E o sucesso dEle no evangelismo veio na mesma proporção de Seu amor genuíno pelos outros.

De alguma forma, entre as ocupações que constituem nossa vida, podemos mostrar Jesus a todos que encontramos e descobrir nosso meio exclusivo de fazê-lo.

A melhor maneira de compartilhar Jesus é pelo exemplo. Como escreveu Donald Miller, “às vezes você precisa observar alguém amando algo antes que você mesmo possa amar também. É como se estivessem lhe mostrando como se faz isso”.*

Quando foi a última vez que alguém o observou amando Jesus?

* Donald Miller, Blue Like Jazz (Nashville: Thomas Nelson, 2003), p. ix.

Mãos à Bíblia

5. Por que os cristãos devem se reunir regularmente? Quando nos reunimos para a comunhão, temos encorajado uns aos outros? Como podemos intensificar esse princípio? Hb 10:25

6. Que admoestações podem nos ajudar a manter fechada a porta dos fundos? O que você e sua igreja podem fazer para viver essas importantes verdades? Rm 14:13Gl 5:13Ef 4:32


E’schelle Celestte Hernandez – Newbold College, Bracknell, Berkshire, Inglaterra

Sexta, 29 de junho
Preocupe-se com as pequenas coisas

Quando você tem um relacionamento pessoal com Jesus, sua vida inteira é um ministério para os outros. Em seu livro It’s All About Love – Reflections for Women [Tudo Sobre o Amor – Reflexões Para Mulheres], Ruth Coulter escreveu: “É tudo sobre o amor! Pois Deus nos amou primeiro e derramou em nossa vida Seu maravilhoso e transbordante amor sem fim. Não podemos guardá-lo só para nós. Ele precisa fluir para as pessoas ao nosso redor – primeiramente em nosso lar – e, então, espalhar-se gentilmente até influenciar a todos.”*

Neste século, o sucesso no evangelismo é com frequência concentrado “do lado fora” – além da igreja e da família. É fácil nos preocuparmos com quantos membros estão sendo recebidos na família de Deus, enquanto os de dentro da família estão silenciosamente escapulindo de maneira despercebida. Coulter afirma que o transbordante amor de Deus para com as pessoas ao nosso redor deveria começar com aqueles que estão perto de nós.

Um segundo desafio em compartilhar Deus com os outros consiste em achar que o tamanho único veste a todos. Abordagens individuais muitas vezes são negligenciadas em face do evangelismo de massa no qual o sucesso é medido pelas metas estabelecidas e números alcançados. Existem, contudo, muitos grupos diferentes a quem somos chamados a ministrar. Existem aqueles que são estranhos completos para as coisas de Deus, assim como os dois homens possuídos por demônios na região dos gadarenos (Mt 8:28-33). Também existem pessoas que têm problemas mal resolvidos com Deus por causa de ferimentos que experimentaram – por exemplo Maria, irmã de Lázaro (João 12:1-8); a mulher samaritana (João 4:7-30); e Zaqueu (Lc 19:1-10). Ainda deveríamos nos lembrar de membros da igreja que permanecem invisíveis ou que estão desconectados da família da igreja, pessoas tais como o filho pródigo e seu irmão (Lc 15:11-32).
Essas situações distintas exigem abordagens diferentes quando falamos sobre assuntos espirituais.

Como reagimos e interagimos terá efeitos dramáticos de maneiras que não podemos prever. Uma palavra bondosa, um ouvido atento, um sorriso caloroso podem abrir a porta de muitos corações. Considere como Jesus interagiu com os outros enquanto Ele esteve na Terra. Ele os aceitava em lugar de ignorá-los. Ele perdoava em lugar de os condenar. Ele satisfez as necessidades individuais das pessoas em lugar de exigir que Suas próprias necessidades fossem satisfeitas. Deveríamos nos esforçar para nos tornarmos como aquele farol de alegria e amor que pessoalmente conhecemos como Jesus.

* Ruth Coulter, It’s All About Love Reflections for Women (Surrey, U.K.: Grosvenor House Publishing Ltd, 2007), p. 1.

Mãos à Bíblia

1. Escreva uma página esquematizando como você usaria seu dom espiritual/talento para sutilmente ajudar outros a reconhecer que Jesus é a fonte de “água viva”.
2. Veja quantos dos princípios em Mateus 5:1-12 você poderia incorporar em sua vida diária durante os próximos meses. Comece com o que você acha mais fácil. Reivindique o apoio de Deus em cada passo do caminho.


Debbie McReynolds – Newbold College, Bracknell, Berkshire, Inglaterra


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