sábado, 7 de julho de 2012

Lição 02 Jovens - "Preservando Relacionamentos" 07 a 13 de julho



Lição 2                                 7 a 13 de julho


Preservando relacionamentos





“Quem é a nossa esperança, alegria ou coroa em que nos gloriamos perante o Senhor Jesus na Sua vinda? Não são vocês? De fato, vocês são a nossa glória e a nossa alegria.” (1Ts 2:19, 20)

Prévia da semana: Desenvolver relacionamentos estreitos com as pessoas a quem estamos ministrando é o resultado do verdadeiro evangelismo.

Leitura adicional: Provérbios 17:1718:2427:17; Filhos e Filhas de Deus [MM 1956], p. 27; O Maior Discurso de Cristo, p. 192, 193

Domingo, 8 de julho
A beleza do discipulado

Ter um bom amigo é importante. Alguém que deseje estar ao seu lado, não importando pelo que você esteja passando – alguém que possa encorajá-lo quando estiver desanimado, que goste de sair com você, porém, mais importante, alguém que sempre o relembre da bondade de Cristo.

Durante meu último ano do ensino médio, me foi pedido que realizasse um encontro evangelístico. Fiquei animada. Eu estaria tocando a vida das pessoas e com esperança conduzindo-as a Cristo. A campanha seria numa igreja perto da casa da minha tia. Pessoas que eu conhecia me apoiaram. O mais importante, elas haviam ido para ouvir a Palavra de Deus. Foi maravilhoso ver os tipos de relacionamentos que estavam sendo desenvolvidos durante a campanha! Nós cantamos e jogamos jogos bíblicos. Se o sermão fosse especialmente tocante, chorávamos juntos. Construímos relacionamentos maravilhosos durante esses encontros – amizades solidificadas em amor, confiança e encorajamento.

Apesar de nossa amizade ter crescido forte, sabíamos que os encontros logo terminariam. Não mais nos veríamos toda noite, nem passaríamos incontáveis horas na companhia uns dos outros. Contudo, embora a série estivesse terminando, eu ainda mantinha o coração cheio de alegria porque sabia que muitos dos participantes tinham se aproximado de Cristo, não somente por causa dos encontros, mas por causa de nosso profundo relacionamento. Muitos deles até mesmo me contaram sobre a transformação que Deus havia operado na vida deles. Assim, soube em meu coração que muitos deles haviam encontrado Cristo e tinham percebido que a vida sem Ele é vazia.

As amizades são essenciais para o discipulado. Em Seu próprio ministério, Cristo demonstrou a importância do discipulado por meio da amizade. Ele mostrou que a única maneira de ter discípulos constantes é construir amizades duradouras com outros cristãos e, é claro, com Cristo.

Está você construindo amizades? Está você verdadeiramente levantando aqueles a quem ministra ou está deixando passar oportunidades de amizade?

A Palavra do Senhor nos encoraja a nos envolvermos em amizade ao dizer: “Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro” (Pv 27:17). Se vamos discipular outros, precisamos “afiar” uns aos outros por meio da amizade e do amor.

Mãos à Bíblia

1. Qual foi a principal motivação para a oposição à mensagem de Paulo? Que declarações seus oponentes fizeram para que as autoridades da cidade se interessassem no caso? Como essas autoridades responderam? At 17:5-9

Os líderes da cidade responderam de forma imparcial (compare com At 16:22-24). Eles se certificaram de que Paulo e Silas haviam deixado a cidade (At 17:10). Eles também exigiram uma quantidade significativa de dinheiro dos novos cristãos como garantia de que Paulo não seria causa de novas perturbações. Então, os líderes permitiram a saída de todos.


Heather Hyde Thompson – Guanaja, Honduras

Segunda, 9 de julho
Entre uma rocha e um lugar difícil

Na passagem bíblica desta semana, Paulo expressa sua preocupação sobre a fidelidade dos crentes tessalonicenses. Em 1 Coríntios 1:18-25, lemos que o evangelho é um “escândalo” para os judeus e “loucura” para os gentios, especificamente aqui para os gregos. A narrativa em Atos mostra que isso era, de fato, a causa. Mas por quê? Primeiramente, o assunto tinha que ver com a obsessão judaica por “pureza”. Pureza se tratava da correta observância dos rituais que distinguiam o “limpo” do “impuro”. Tal pureza os levou a se sentir separados e superiores aos outros. Eles desenvolveram regras de pureza para quase todo aspecto da vida, incluindo como pegar uma unha.¹ Jesus e Seus seguidores minaram essas regras. Todos são iguais em Cristo.² Com isso em mente, é fácil enxergar como o evangelho seria um obstáculo.

Em que sentido o evangelho era loucura para os gentios? Para responder a essa pergunta, precisamos compreender Platão, que lançou as bases do pensamento grego. Platão ensinava que havia dois mundos: (1) o mundo dos ideais, perfeito e destituído de matéria, e (2) o mundo físico que nos aprisiona. A morte é uma libertação desse mundo para o mundo dos ideais. Tal pensamento torna a ressurreição tanto obsoleta quanto ridícula.³ Por que você quereria ficar preso em seu corpo?

Então havia os estoicos e os epicuristas com quem Paulo debateu no Areópago. Os epicuristas rejeitavam os ensinos de Platão. Eles acreditavam que não havia absolutamente nada após a morte – nenhum julgamento, nenhuma punição para os ímpios, e nenhuma ressurreição. Na verdade, a maior parte da mensagem cristã conflitava com o epicurismo.4 Os estoicos ensinavam que, por ser a alma de alguma forma parte de Deus, não há como manter a identidade além da sepultura e não existe ressurreição para o corpo físico.5 Então, fosse judeu ou grego, um cristão poderia esperar perseguição e escárnio, o que explica a preocupação de Paulo com o grupo de fiéis em Tessalônica.

1. William A. Simmons, Peoples of the New Testament World (Peabody, MA: Hendrickson Publishers, 2008), p. 60.
2. Ibidem, p. 62.
3. Vincent P. Branick, Understanding Paul and His Letters (Mahwah, NJ: Pauloist Press, 2009), p. 40.
4. Simmons, p. 297.
5. Ibidem, p. 303.

Mãos à Bíblia

2. Qual foi a diferença entre a experiência de Paulo em Bereia e em Tessalônica? O que aprendemos com essa diferença?At 17:10-15

Os bereanos estavam ávidos para conhecer mais sobre Deus e para entender melhor as Escrituras. Ainda que perturbadores de Tessalônica logo tivessem se intrometido na situação de Bereia, os judeus ali não fecharam a mente para a nova mensagem. Na verdade, “creram muitos dentre os judeus” (v. 12). Embora tivessem achado oportuno que Paulo seguisse para Atenas, permitiram que Silas e Timóteo permanecessem em Bereia a fim de incentivar e fortalecer os novos crentes.


Jonathan Gardner – Collegedale, Tennessee, EUA

Terça, 10 de julho
Relacionamentos eternos

Lindsey estava ansiosa para começar a faculdade. Seus olhos se iluminaram quando ela cruzou o lindo campus com todos os calouros que pareciam tão novos quanto ela. É difícil ser um novo estudante – não conhecer ninguém. Felizmente, a universidade tinha muitas atividades para ajudá-los a se conhecer uns aos outros.

A primeira semana foi maravilhosa! Ela encontrou muitas pessoas e se familiarizou com elas rapidamente. Ela gostou de Brittney mais do que todos. Elas se identificaram e faziam tudo juntas, nas primeiras semanas. Almoçavam juntas. Iam ao shopping juntas e, nos fins de semana, iam ao centro da cidade com outros amigos para passear. Estavam tendo ótimos momentos.

Lindsey estava realmente ansiosa pelo restante do ano escolar com seus novos amigos e sua nova vida. Após algum tempo, contudo, seus amigos começaram a ser um pouco mais cautelosos sobre o tempo que passavam socializando-se. Mesmo Brittney passou a gastar menos tempo com Lindsey porque seus estudos estavam difíceis e também havia um novo namorado com quem queria passar mais tempo. Lindsey estava tendo dias difíceis. Então, seu pai ligou e lhe disse que sua avó havia falecido.

O primeiro ano na faculdade é empolgante, seja você calouro ou um aluno transferido de outro lugar. É o início de novos relacionamentos quando todos experimentam a emoção da vida universitária. Mais cedo ou mais tarde, porém, as matérias ficam mais difíceis e alguns amigos são substituídos por outros “mais compatíveis”. Além disso, é preciso tirar boas notas, trabalhar meio período ou, infelizmente, lamentar a perda de um membro querido da família. O tempo passa e os relacionamentos de antes se limitam aos apressados “ois” pelos corredores. Relacionamentos vão e vêm, especialmente quando não há solo em que possam criar raízes. Foi isso o que aconteceu na vida de Lindsey. Quando ela precisou do conforto de um amigo, não o teve porque os relacionamentos uma vez estabelecidos tinham se acabado.

Como formamos relacionamentos duradouros? A primeira carta de Paulo aos Tessalonicenses nos revela o segredo para verdadeiros relacionamentos e como preservá-los. Paulo e seus companheiros deixaram um grande exemplo de como eles estabeleceram um relacionamento duradouro com os tessalonicenses. Apresentam a base para relacionamentos verdadeiros, piedosos que não durarão somente algumas poucas semanas, mas, sim, por toda a eternidade.

O relacionamento principal (1Ts 2:3-5). Sendo um evangelista para Cristo, Paulo desejava que todas as pessoas tivessem um relacionamento com o Salvador porque ele sabia o que era encontrá-Lo. Aqui, Paulo afirmou que estava em sintonia com Deus. Disse que estava “aprovado por Deus” e mostrou a importância de ter um relacionamento com Ele. Ele afirmou que não podia mentir. Não podia pintar um quadro falso do que ele era porque sua vida estava em sintonia com Deus. O Senhor, que era sua “testemunha”, controlava a consciência dele.

Neste mundo em que mentir é normal para o propósito de ganho próprio, o caráter de Paulo é um grande contraste. Ele não vivia para si mesmo, mas para a aprovação de Deus. Seu relacionamento com Deus o capacitava a estabelecer relacionamentos significativos com aqueles ao seu redor.

Motivação piedosa por trás dos relacionamentos (1Ts 2:19, 20). Há um grande contraste entre a maneira pela qual o mundo é motivado a estabelecer seus relacionamentos e o modelo que Paulo deu aos cristãos. Esse relacionamento é baseado na esperança de que, um dia, todos juntos nos encontraremos na segunda vinda de Jesus Cristo, quando será confirmado que essa relação durará pela eternidade.
A motivação de Paulo por trás dos relacionamentos que ele construiu era a salvação e o bem-estar deles. Paulo buscava a conquista daqueles ao seu redor e desejava que os tessalonicenses sentissem a alegria que vem somente por meio de Jesus. Paulo, como ministro de Cristo, tinha pessoalmente experimentado o amor de Cristo. Essa experiência o levou a compartilhar o evangelho com as pessoas à sua volta.

Mantendo relacionamentos fortes (1Ts 2:3-7). Quase todas as pessoas buscam lucro egoísta. Estabelecem relacionamentos que beneficiem seus próprios desejos. São manipuladoras e enganam, buscando estabilidade econômica, prazer e popularidade.

Em seu relacionamento com os tessalonicenses, Paulo garantiu que eles soubessem que ele não estava se conectando com eles para benefício próprio. Ele estava lá porque desejava o bem deles. Estava lá porque desejava que a vontade de Deus se cumprisse na vida deles. Estava lá porque desejava que eles estivessem com ele ao lado de Jesus.

Pense nisto

1. Quais motivos o levam a formar relacionamentos?
2. Como você pode construir relacionamentos que durem pela eternidade?
3. Como sua experiência com Jesus tem ajudado a edificar relacionamentos duradouros?


Mãos à Bíblia

3. Ao falar aos judeus, em Atos 17:2, 3, Paulo começou com o tema do Messias no Antigo Testamento. Ao falar aos filósofos pagãos de Atenas (At 17:16-34), em que ponto ele começou? O que podemos aprender com essas abordagens?

Paulo começou seu discurso aos intelectuais de Atenas com observações sobre sua cidade e religiões. Seu ponto de partida teológico foi a criação, um tópico em que tanto ele quanto os atenienses estavam interessados. Em contraste com sua abordagem na sinagoga, ele não defendeu sua causa a partir das Escrituras, mas a partir de escritos com os quais eles estavam familiarizados (At 17:27, 28 ecoam e citam escritores gregos). Mas, quando ele entrou no território que ia além dos limites em que eles se sentiam intelectualmente confortáveis, parece que os filósofos encerraram abruptamente a discussão. Alguns indivíduos, no entanto, continuaram a conversar com Paulo e se tornaram cristãos.


Alejandro Sarria – Collegedale, Tennessee, EUA

Quarta, 11 de julho
O valor de um amigo verdadeiro

“Hão de sobrevir dificuldades a cada um; toda pessoa será pressionada pela tristeza e o desânimo; então, uma presença pessoal, um amigo que conforte e comunique força resistirá aos dardos do inimigo, destinados a destruir. Os amigos cristãos não são nem a metade em número, do que deviam ser. Nas horas da tentação, em uma crise, de que valor é um amigo verdadeiro! Em tais ocasiões, Satanás manda seus agentes para fazer com que tropecem os membros trementes; mas os amigos genuínos que aconselham, que comunicam esperança atraente, a fé calma que ergue a pessoa – oh, um tal auxílio vale mais que pérolas preciosas!” (Ellen G. White, Filhos e Filhas de Deus [MM 1956], p. 161).

Nesta semana, estamos discutindo a importância de preservar relacionamentos. Preservar algo significa fazer com que dure. No contexto de nosso estudo, isso significa que queremos construir e nutrir relacionamentos duradouros. O oposto, logicamente, seria construir relacionamentos superficiais que não podem sobreviver ao teste do tempo, às dificuldades e aos obstáculos. Infelizmente, a cultura em que muitos de nós vivem tem pavimentado o caminho para relacionamentos superficiais. Nossas páginas no Facebook possuem listas de amigos que ultrapassam duas mil pessoas e, contudo, quantos de nós podem dizer que cada um deles é um verdadeiro amigo?

Nada é mais importante que um amigo verdadeiro. “Um forte, cordial aperto de mão de um verdadeiro amigo vale mais que ouro e prata” (Ibidem). A Bíblia também afirma essa verdade ao nos dizer que “é melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas. Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se! E se dois dormirem juntos, vão manter-se aquecidos. Como, porém, manter-se aquecido sozinho? Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se. Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade” (Ec 4:9-12).

Pense nisto

1. Você possui amigos que o encorajam a se aproximar de Jesus? Se não, que passos você pode dar para garantir isso?
2. Alguma vez você já esteve numa situação tão estressante que desejou ter um amigo para ajudá-lo a passar por isso? Como foi? Escreva alguns pensamentos e compartilhe-os com seu grupo.


Mãos à Bíblia

4. Qual foi a diferença entre a estratégia missionária de Paulo em Atenas e em Corinto? 1Co 1:18–2:2

Paulo não deve ter ficado satisfeito com o resultado de seu encontro com os filósofos de Atenas, pois em Corinto ele decidiu utilizar uma abordagem mais direta para a mente grega. Ao fazer isso, ele não estava rejeitando a ideia de “alcançar as pessoas onde elas estão”, pois ele claramente promoveu esse tipo de abordagem na mesma carta (1Co 9:19-23). O que ele demonstrou em Atenas e Corinto foi que o processo de alcançar as pessoas onde elas estão não é uma ciência exata, mas exige constante aprendizado e adaptação. Paulo não usou a mesma abordagem em todas as cidades. Ele era muito sensível às mudanças dos tempos, culturas e circunstâncias.


Marcos David Torres – Collegedale, Tennessee, EUA

Quinta, 12 de julho
Ficando juntos a qualquer preço

A entrada do pecado no mundo criou separação entre nós e Deus e entre nós e nossos semelhantes. Naturalmente, olhamos para as diferenças em cada um. Competimos uns com os outros, esperando conseguir vantagem. O pecado nos programou para pensarmos que não precisamos uns dos outros para ter vida saudável. Somos egoístas por natureza, preocupando-nos somente conosco (Sl 51:5).

Contudo, ter relacionamentos saudáveis com nossos semelhantes é vital para nosso bem-estar espiritual (Hb 13:1-3). O diabo está envolvido pessoalmente em atrapalhar nossos relacionamentos (1Ts 2:18) porque, quanto mais próximos estivermos uns dos outros, mais compartilharemos nosso testemunho sobre o amor de Deus (Ap 12:11). É por isso que Jesus orou para que todos sejamos um (Jo 17:20, 21). Como estabelecemos e mantemos esses relacionamentos de união? Aqui vão alguns pontos a ser considerados:

Dedique tempo de propósito para os outros. Empregar propositalmente tempo de qualidade com outros é uma excelente maneira de cultivar relacionamentos melhores. Ao passar tempo juntos podemos aprender e ajudar a encontrar as necessidades emocionais e espirituais daqueles que estão em agonia.

Passe tempo socializando-se. Jesus visitou Zaqueu na casa dele (Lc 19:5). Ele também desejou passar tempo de qualidade com Maria, Marta e Lázaro (Lc 10:38, 39Jo 12:1-3). E Ele apreciava uma boa festa de casamento, tanto quanto qualquer outra pessoa (Jo 2:1, 2).

Seja bondoso e amigável. Manter conexão com os outros é importante, tanto para dar quanto para receber ajuda. Comunique-se. Ligue, envie e-mail, tenha conversas cara a cara. Fale bondosamente (Pv 15:1). Seja educado e amigo (Pv 18:24).

Encorajem uns aos outros. Simplesmente dizer as palavras “Vai ficar tudo bem” e mostrar que você se importa, são atitudes que podem diminuir o fardo de uma situação ruim. Compartilhe palavras compreensivas de conforto, tanto na alegria quanto nas dificuldades (Ef 5:19-21). Orem uns pelos outros e uns com os outros (Tg 5:16).

Mãos à Bíblia

5. Como eram o relacionamento e a ligação emocional de Paulo com os crentes de Tessalônica? O que isso nos ensina a respeito de como devemos nos relacionar com aqueles a quem ministramos a Palavra? 1Ts 2:17–3:10

Na passagem acima, Paulo revelou suas emoções. Ele sentia falta e intensa saudade dos irmãos de Tessalônica. O desejo de Paulo era, na volta de Jesus, apresentar a Ele os crentes de Tessalônica como frutos de seu ministério. Ele queria evidências de que sua vida havia feito diferença permanente para o reino de Deus. No entanto, não podendo estar pessoalmente com os tessalonicenses, Paulo enviou primeiro um mensageiro, Timóteo, e depois se comunicou com eles por carta. Essas cartas fazem parte do Novo Testamento.


Richard Floyd McNeil – Collegedale, Tennessee, EUA

Sexta, 13 de julho
Torcer pelo “azarado”

Não seria difícil encontrar um grupo de jovens cristãos em algum lugar ao redor do mundo torcendo por um time que está fadado a perder. Existe algo em nossa natureza humana que nos leva a querer a vitória do menor. Gritaremos, cantaremos ou faremos qualquer coisa que pudermos para ajudar nosso time a encontrar força necessária para se superar. Contudo, na maior batalha já travada, há poucos torcendo pelos membros do que parece ser a minoria.

Na atual cultura pós-moderna, parece que o cristão é o azarado. A sociedade tem obstáculos para o jovem crente superar a cada volta. Da música à televisão, passando por livros e outdoors, parece que todos os cartazes levam a uma vida sem um Deus santo. Como pode um jovem cristão vencer? Com amizades, bons exemplos e oração! Fomos encarregados de ajudar uns aos outros a chegar ao Céu. Devemos incentivar uns aos outros, encorajar uns aos outros a confiar em Deus e em Sua Palavra. Precisamos ajudar uns aos outros a acreditar que o pecado pode ser vencido pelo poder do Espírito Santo e que, como seguidores de Cristo, possuímos, na verdade, vantagem sobre os poderes do príncipe deste mundo.

Como Paulo, deveríamos orar por nossos amigos “noite e dia” para que Deus repare “as deficiências da vossa fé” (1Ts 3:10). Nossa esperança e alegria devem residir em ver alcançando a vitória em Jesus aqueles a quem Deus colocou em nossa vida. Nada é mais importante do que se preocupar com a salvação dos outros. Essa preocupação deveria ser evidente em nossas orações, pensamentos e ações.

Peço que você considere hoje aqueles em sua vida a quem você ama e guarda em seu coração. Como seria a vida sem eles? Como será o Céu sem eles? O que você está fazendo para garantir que eles sejam uma parte do corpo de Cristo? Quando oramos, tendemos a pensar mais em nossa salvação. Isso não parece um pouco egoísta? Precisamos orar e encorajar outros a permanecer fiéis. Enquanto fizermos isso, Deus trabalhará em nossas deficiências. Devemos nos tornar protetores de nossos irmãos e irmãs!

Pense nisto

Em Êxodo 32:32, Moisés pediu a Deus que riscasse seu nome do Livro em lugar dos filhos de Israel. Por quê? Seria esse o amor fraternal sobre o qual Paulo pregou aos tessalonicenses? Explique sua resposta.


Mãos à obra

1. Escreva uma oração pedindo a Deus que coloque amigos em seu caminho que o aproximarão dEle. Guarde essa oração em sua Bíblia e faça-a com frequência.
2. Convide alguns amigos e inicie um estudo bíblico ou um pequeno grupo. Isso o ajudará não somente a conhecer melhor a Deus, mas o levará a ter amizade com outros que buscam algumas das mesmas coisas que você.
3. Envie um e-mail ou escreva uma carta a um amigo de quem há tempo você não tem notícia, para reatar contato com ele novamente.


Robert Dabney Jr. – Collegedale, Tennessee, EUA 

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