sábado, 4 de agosto de 2012

Lição 6 Jovens 2T2012 "Amigos para Sempre"


Lição 6
4 a 10 de agosto

Amigos para sempre

“Que Ele fortaleça o coração de vocês para serem irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos” (1Ts 3:13).

Prévia da semana: Para que o cristianismo viva à altura do potencial dado por Deus, deve ser vivido em genuína e amorosa comunhão com os irmãos.


Leitura adicional: Atos dos Apóstolos, p. 255-268

Domingo, 5 de agosto
Quanto falta para chegar?



Kiah deitou na cama cansada, após seu dia de trabalho. No entanto, tudo o que ela podia fazer era refletir sobre os desafios que estava enfrentando. Já haviam se passado seis semanas desde que procurara um novo trabalho, mas nenhuma resposta parecia estar a caminho. Ela estava tendo problemas em seu trabalho atual porque era cristã, portanto, desejava ardentemente conseguir um novo emprego.


Kiah sempre aprendeu que devia se relacionar com os colegas de trabalho. Contudo, fazer isso em sua atual posição a levaria a desviar os olhos de Deus e de Suas promessas. A única coisa que a fez prosseguir foi o encorajamento que recebeu de sua família e dos amigos. Ela sabia que podia contar com eles sempre que se sentisse desencorajada.


Como cristãos, seremos perseguidos. Devemos, contudo, nos lembrar de que temos Deus ao nosso lado e de que com Ele todas as coisas são possíveis. Precisamos estar seguros de que receberemos o que Ele prometeu nos dar. Ele selou essa promessa ao nos enviar Seu próprio Filho para morrer por nossos pecados. Essa é a força que nos capacita a suportar o fardo.


Os tessalonicenses também enfrentaram dificuldades, mas Paulo compartilhou com eles a mensagem de esperança. Essa mensagem é igualmente para nós. Sim, viver pelos princípios de Deus nos trará perseguição. Contudo, precisamos permanecer focalizados no que é mais importante. Paulo queria que os tessalonicenses permanecessem íntegros, assim poderiam entrar no reino de Deus. Ele lhes escreveu: “Que Ele fortaleça o coração de vocês para serem irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus com todos os Seus santos” (1Ts 3:13). Essas palavras de encorajamento fizeram com que a igreja de Tessalônica se concentrasse no que mais importa.


Ao estudar a lição desta semana, lembre-se de que Deus nos prometeu a maior coisa que poderíamos receber dEle: a segunda vinda de Cristo e a vida eterna. “Dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro” (1Ts 4:16).

Mãos à Bíblia
1. Que exemplo devemos imitar no contexto da perseguição aos cristãos? Devemos nutrir ódio contra os perseguidores? 1Ts 2:14-16
A perseguição em Tessalônica ecoava a perseguição dos cristãos ocorrida anteriormente na Judeia. Alguns judeus perseguiram cristãos judeus na Judeia, ao passo que vizinhos gentios e judeus se uniram para perseguir os cristãos de Tessalônica, que em sua maior parte eram gentios. Paulo mostrou que a perseguição aos cristãos está ligada a um padrão mais amplo. Os que seguem a Cristo enfrentam oposição e até mesmo perseguição.

Kamarie Manning | Tortola, Ilhas Virgens Britânicas



Segunda, 6 de agosto
Os tessalonicenses perseguidos

Paulo comparou a situação dos membros da igreja em Tessalônica à dos cristãos judeus na Palestina. Embora as razões circunstanciais para essa comparação sejam desconhecidas, ele parece ter apontado para os paralelos entre a perseguição dos membros da igreja na Palestina nas mãos de judeus zelosos e o sofrimento dos crentes tessalonicenses pelos gentios que tinham sido incitados pelo mesmo tipo de judeus anticristãos. Os cristãos palestinos permaneceram firmes na fé. “Vocês devem permanecer igualmente firmes”, disse Paulo aos tessalonicenses.


Muitos dos cristãos tessalonicenses haviam sido judeus convertidos antes de ouvirem a mensagem do evangelho. Ao primeiro encontro com Paulo, devem ter se perguntando por que ele e sua mensagem despertavam essa resposta cheia de ódio em seus colegas judeus. Apesar da desarmonia que isso causou, eles aceitaram a verdade sobre Jesus. Posteriormente, sofreram o mesmo tipo de opressão que Paulo e muitos outros cristãos enfrentaram.


Paulo relembrou aos tessalonicenses que a oposição violenta ao cristianismo tinha sentido quando considerada sua fonte: foi exatamente o mesmo povo que matou Jesus. Os opressores estavam invejosos do avanço do cristianismo e o consideravam um rival ilegítimo a ser erradicado. A malícia deles teve origem na mente de seus antepassados que haviam matado os profetas de Deus para silenciá-los.


O amor e a preocupação de Paulo pela igreja são evidentes. Contudo, sua resposta aos judeus perseguidores lhes disse algo igualmente importante. Ele não tratava os judeus da maneira com que eles tratavam os outros. Eles odiavam todo tipo de pessoa que não fosse exatamente como eles. Em contraste, Paulo estava cheio de preocupação por toda pessoa que não conhecia Jesus. Ele disse: “Eles desagradam a Deus e são hostis a todos, esforçando-se para nos impedir que falemos aos gentios, e estes sejam salvos. Dessa forma, continuam acumulando seus pecados. Sobre eles, finalmente, veio a ira” (1Ts 2:15, 16). Em outras palavras, Deus estava tomando conta do problema e Paulo não precisava odiar pessoa alguma, nem por pensamento, palavra ou ato.


A primeira carta de Paulo aos tessalonicenses deu-lhes o fundamento adequado para que eles tivessem uma fé inabalável em Jesus, independentemente da fonte, período de tempo ou intensidade da perseguição que inevitavelmente enfrentariam.

Mãos à Bíblia
2. Por que Paulo desejava rever os tessalonicenses? O que o impedia? O que podemos aprender com o relato? 1Ts 2:17-20
Paulo queria muito visitar aqueles irmãos porque sentia muita saudade deles. O desejo que ele tinha de ver os crentes de Tessalônica, no entanto, estava enraizado em algo mais do que apenas relacionamento cotidiano. O foco estava no fim dos tempos. Paulo aguardava para “apresentá-los” a Jesus após Sua segunda vinda. Afinal, se você realmente pensar sobre o destino deste mundo, o que realmente importa, a não ser a salvação das pessoas?

Tim Lale | Boise, Idaho, EUA



Terça, 7 de agosto
Ser forte, inocente e santo

Ser inocente e santo (1Ts 2:13–3:13). Santidade significa ser dedicado completamente a Deus para o único propósito de Lhe permitir trabalhar em você. Quando você é santo diante de Deus, tudo sobre sua existência – suas ações, pensamentos e desejos – está em sintonia com Seus princípios e Sua vontade. Mateus 10:42 diz que, mesmo que você dê um copo de água fria ao último de Seus seguidores, você certamente será recompensado. Tais ações falam de um tipo de amor que é a força motora de tudo o que você faz. Essa atitude pode conquistar o coração do recebedor. A força impulsora por trás dessas ações é o amor piedoso e, quando você é santo, reflete esse amor em tudo o que faz.


O verso 13 “indica a esfera em que Cristo deve tornar os crentes irrepreensíveis. Ele os capacitará a ter vida santa para que possam permanecer sem reprovação diante do Juiz do Universo. ‘Irrepreensíveis em santidade’ representa o padrão ético e espiritual mais elevado possível. O apóstolo acreditava que esse padrão pode ser alcançado pela graça que Cristo provê aos Seus seguidores que crescem em amor. Acreditar em menos seria negar o evangelho”.*


Paulo fez uma oração genuína e válida para qualquer época. Ele orou para que o coração dos conversos tessalonicenses fosse inocente e santo pelo amor piedoso. Paulo os amava e sabia que a única maneira pela qual eles seriam salvos era ter esse amor no coração. Contudo, ele também sabia que a única forma de tornar isso possível seria por meio da ajuda de Deus. O Senhor precisava fortalecer o coração deles contra o diabo para que pudessem resistir aos seus ataques e seguir princípios santos. O fato de essa ser uma oração e não uma ordem indica que isso só poderia ser feito graças à ajuda de Deus.

Caindo dos padrões de Deus (Rm 11:1-12, 24-32). Se você cair dos padrões de Deus, ainda terá uma chance de se redimir. Os israelitas caíram da graça de Deus e não mais eram inocentes e santos aos olhos dEle. Contudo, Ele ainda os amava e fez tudo o que podia para salvá-los. Ele esperava conquistar o coração deles mais uma vez. E apesar de eles terem feito todo tipo de mal contra Ele, ainda os amava e tentou chamar a atenção deles para levá-los de volta ao caminho certo. Essa é a graça de Deus em ação. Apesar de os israelitas terem caído do padrão de santidade designado por Ele, ainda tiveram uma chance. E nós também temos!


Muitos argumentam que todas as distrações ao nosso redor tornam impossível viver uma vida santa. Celebridades, incluindo atores e atletas, aparentemente lançam os padrões pelos quais muitos vivem hoje. Contudo, como cristãos, nossa vida deve ser governada pelos padrões que Jesus sempre seguiu. Embora possamos cair, às vezes, Deus ainda nos perdoará se sinceramente Lhe pedirmos. Fé e amor, juntamente com aceitação da graça de Deus e permissão para que o Espírito Santo viva em nosso coração, estas são as chaves para que sejamos inocentes e santos. Se orarmos e crermos que Deus nos tornará fortes o suficiente para resistir aos ataques de Satanás, Ele lavará nossos pecados para que permaneçamos puros diante dEle, quando Ele vier.

Isso vale a pena? (Mt 24:9-22). Algumas pessoas nos odiarão por causa da nossa postura correta diante de Deus. Seremos perseguidos por causa disso. Nos últimos dias, o amor deixará muitas pessoas e o ódio tomará seu lugar. O pecado prevalecerá por todo lado (Mt 24:12). Chegará um tempo em que não seremos capazes de ficar no conforto de nossos lares e teremos que fugir, deixando nossas possessões terrestres para trás. Será uma “grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá” (Mt 24:21). Ser inocente e santo valerá a pena assim mesmo? Sim, porque somente aqueles que permanecerem puros e santos serão salvos.


Mesmo quando você tiver perdido tudo e precisar fugir, valerá a pena ao fim. Deus nos ama imensamente e Ele quer que sejamos salvos. Ele fortalecerá seu coração se você estiver determinado a ser inocente e santo. E quando Ele voltar, você viverá com Ele por toda a eternidade. Ser santo de acordo com o padrão dEle só é possível se o Espírito Santo habitar em nós. Ore para que o Espírito viva em seu coração. Peça-Lhe que o ajude a dedicar a vida ao Salvador. Tudo isso vale a pena!

* SDA Bible Commentary, v. 7, p. 241.

Pense nisto
1. Se a salvação é um processo individual, por que deveríamos nos importar com outras pessoas e a salvação delas? O que você está fazendo para garantir que outros aprendam sobre Cristo?
2. Quais são alguns dos métodos que podemos usar para ajudar as pessoas a se aproximarem do Salvador?
3. Quais são algumas características de uma pessoa justa? Você enxerga estas características em si mesmo? Se não, peça a Deus ajuda para desenvolvê-las.



Mãos à Bíblia
3. Em que contexto mais amplo Paulo via seus sofrimentos e os dos tessalonicenses? 1Ts 3:1-5; Mt 24:9-22
O sofrimento do cristão chama a atenção para os eventos do fim, durante os quais todos os verdadeiros seguidores de Cristo enfrentarão perseguição (Ap 13:14-17). Quando o sofrimento realmente vier, devemos vê-lo como cumprimento da profecia e motivo de encorajamento, não de desânimo.

No verso 5, Paulo revelou que tinha um motivo adicional para enviar Timóteo à igreja de Tessalônica. Sua preocupação era de que as dificuldades que os tessalonicenses haviam experimentado os levassem a perder a fé e que sua missão em Tessalônica de alguma forma houvesse sido em vão ou não tivesse resultados.

Abigail Harewood | Tortola, Ilhas Virgens Britânicas



Quarta, 8 de agosto
Escolhendo amigos

Para Paulo, os tessalonicenses não eram apenas membros da igreja; eles eram seus amigos. Existe uma ligação profunda, emocional, entre Paulo e essas pessoas, e ele enfatizou essa ligação ao buscar reforçar na mente deles o amor que tinha por eles. Por causa de todo o pecado no mundo, Paulo sabia quanto é importante escolher nossos amigos sabiamente; amigos que nos amarão e nos ajudarão a permanecer em Deus.


“A Bíblia claramente ensina que não pode haver harmonia entre o povo de Deus e o mundo. ‘Meus irmãos, não se admirem se o mundo os odeia’ (1Jo 3:13). Diz nosso Salvador: ‘Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes Me odiou’ (Jo 15:18). Satanás opera por intermédio dos ímpios, sob a capa de uma pretensa amizade, para seduzir o povo de Deus ao pecado, a fim de que os possa separar dEle; e, quando é removida a sua defesa, leva então seus agentes a se voltarem contra eles e procurar efetuar sua destruição” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 559).


“Talvez não se espere que seus companheiros estejam livres de imperfeições ou pecado. Escolhendo amigos, porém, vocês devem pôr o mais alto possível sua norma. O teor de sua moral é avaliado pelas companhias que vocês escolhem. [...] Evitem desenvolver amizade íntima com pessoas cujo exemplo vocês não desejariam imitar. [...]


“Escolham como amigos aqueles que consideram em alto grau a religião e suas influências práticas. Mantenham constantemente em vista a vida futura. Não permitam que seus companheiros afastem de sua mente esses pensamentos. Coisa alguma será mais poderosa em banir impressões sérias do que o convívio com os vãos, os descuidosos e destituídos de religião. Seja qual for o alto nível intelectual a que eles atinjam, caso tratem levianamente a religião, ou mesmo lhe sejam indiferentes, não devem ser os companheiros de sua escolha. Quanto mais atrativas são suas maneiras em outros aspectos, tanto mais vocês lhes devem temer a influência como companheiros, pois eles lançariam em torno de vocês uma influência antirreligiosa, ímpia, irreverente, e ainda permeariam com tantas atrações, que seria positivamente perigosa à moral” (Ellen G. White, Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 254).

Mãos à Bíblia
4. Timóteo foi enviado para encorajar os tessalonicenses. Que aspectos do relatório de Timóteo trouxeram alegria e encorajamento a Paulo? Isto é, o que Timóteo viu nos tessalonicenses que Paulo achou tão bom? 1Ts 3:6-8
5. Qual era a razão da vida de oração de Paulo? O que podemos aprender com seu exemplo? 1Ts 3:9, 10
A preocupação de Paulo em relação à fé dos irmãos era mais prática do que teológica. Os capítulos 4 e 5 indicam que eles precisavam harmonizar sua prática à sua crença. Embora eles tivessem amor e fé e estivessem “firmados no Senhor”, a carta demonstrou depois que eles ainda tinham um crescimento importante a alcançar.

Petal Sampson | Trinidad e Tobago, Caribe

Quinta, 9 de agosto

Encorajando os outros



Como seus amados amigos, os cristãos tessalonicenses foram motivo de aflição ao coração de Paulo. Por isso, ele buscou encorajá-los em meio à perseguição que ele próprio estava enfrentando. A seguir estão algumas maneiras com as quais também podemos encorajar os outros durante tempos difíceis:


Primeiro, pelo exemplo. Paulo relembrou os crentes de que ele era um sermão vivo. Nosso exemplo aos outros edifica-lhes a fé, uma vez que prova que eles não são os únicos a enfrentar problemas e que é possível alcançar a vitória. É exatamente isso que o exemplo perfeito de Cristo faz por nós. Enquanto todos necessitamos olhar para Ele, precisamos andar a altura do chamado que recebemos, sendo um exemplo aos outros. Lembre-se: talvez sejamos o único “Cristo” que algumas pessoas verão em toda a vida. Por isso precisamos ter conhecimento da vida que vivemos como cristãos.


Ofereça recomendações quando forem devidas. Assim como gostamos de receber palavras animadoras, quando compartilhamos essas palavras, elas percorrem um longo caminho até ajudar companheiros crentes em sua caminhada cristã. Paulo liberalmente demonstrou admiração quando foi necessário, destacando os aspectos positivos da experiência cristã de alguém para que, assim, essa pessoa fosse encorajada a perseverar. Também devemos elogiar o progresso de outros porque isso reafirma sua fé e inspira progressos futuros na experiência cristã deles.


Ore sem cessar. Paulo aproveitou toda oportunidade para fazer com que os cristãos tessalonicenses soubessem que ele estava orando por eles. Também devemos aproveitar todas as oportunidades de orar uns pelos outros. Lembre-se de que o próprio Cristo orou pelos discípulos. A oração muda as coisas. A oração pode consertar situações que nos deixam perplexos. Ela pode nos fortalecer para enfrentar os fardos e desafios da vida.


Quando começarmos a servir como Cristo fez por nós, veremos que, ao ajudar a outros através do “caminho estreito”, estaremos, na verdade, ajudando a nós mesmos. Paulo enviou pessoalmente encorajamento aos crentes de Tessalônica quando ele mesmo estava aflito. Simplesmente saber que eles estavam se agarrando à fé também deu a ele coragem. O princípio é claro: quando ajudamos os outros, ajudamos a nós mesmos e, coletivamente, tais relacionamentos ajudam a nós todos como crentes em Cristo Jesus.

Mãos à Bíblia
A segunda vinda de Jesus é um poderoso incentivo para o crescimento espiritual. Cada ato de abuso ou opressão será levado à justiça. Cada ato de amor ou bondade será reconhecido e recompensado (Mt 10:42). Isso significa que todo ato nesta vida, não importa quão pequeno, tem um significado no esquema geral das coisas. Para Paulo era igualmente importante o fato de que a segunda vinda de Jesus será uma reunião gloriosa de familiares e amigos, cujos relacionamentos durarão para sempre por causa do que Jesus fez. Os relacionamentos cristãos não têm uma data de validade. Eles são projetados para durar para sempre. Essa é a ênfase da lição desta semana.
6. O que Paulo incluiu em suas orações pelos tessalonicenses após a chegada de Timóteo? 1Ts 3:11-13

Gelisa Simmons | Tobago, Caribe



Sexta, 10 de agosto
Encontrando fé, coragem e apoio

Paulo havia pregando em Tessalônica somente por algumas semanas antes de ter sido forçado a partir. Em seguida, aqueles cristãos enfrentaram perseguição. Atacando-­os tão rapidamente, Satanás esperava destruí-los antes que se tornassem seguros em seu relacionamento com Cristo.


Os tessalonicenses não foram os únicos que enfrentaram perseguição imediatamente após sua conversão. O livro To Persia, With Love conta a história de um rebelde curdo cujo encontro com um soldado cristão o levou a se tornar cristão. Desejando ser batizado, ele foi até a missão presbiteriana, mas o pastor desconfiou de seus motivos e o mandou embora. A seguir, ele foi até a missão católica. O padre orou com ele e o batizou. Semanas mais tarde, combatentes curdos muçulmanos atacaram a vila onde ele estava. Recusando-se a desistir de sua nova fé, ele foi enforcado publicamente como advertência a todos os que pensassem em se converter ao cristianismo.1


Ser cristão não se limita a frequentar a igreja ou ter longas discussões filosóficas sobre as páginas da Bíblia. Inclui colocar um alvo nas suas costas; dizer ao inimigo “fogo à vontade” e ter fé que Jesus será seu abrigo. Ser cristão também envolve segurar-se uns nos outros e orar uns pelos outros dia e noite, assim como Paulo fez com os tessalonicenses. “Nossa oração não deve ser egoísta. Deve ser feita não somente porque sentimos nossa própria necessidade como um fardo que precisamos depositar sobre Deus, mas também porque estamos tão ligados em amor pelos nossos semelhantes que sentimos a necessidade deles tão profundamente como a nossa própria. Fazer intercessão pelos outros é a maneira mais prática e poderosa pela qual podemos expressar nosso amor por eles.”2


Dos exemplos da igreja de Tessalônica e do curdo cristão, podemos ver que outros têm sofrido antes de nós, mas a fé deles não vacilou. Como esses cristãos, que possamos ser fortes em nossa fé e apoiemo-nos uns aos outros, assim também poderemos vencer a batalha por meio de Cristo.

1. Kenneth S. Oster and Dorothy Minchin-Comm, To Persia, With Love (Nampa, ID: Pacific Press Publishing, 1980), p. 70-73.
2. John Calvin, John Calvin Quotes, 22 de julho de 2011, http://www.goodreads.com/author/quotes /30510.John_Calvin (acessado em 28 de julho de 2011).

Mãos à obra
1. Pense no que desvia sua atenção das coisas de Deus, ou o que o seduz a se contentar com menos do que Ele tem para você. Faça uma lista enquanto você observar seu comportamento e pensamentos durante o dia. Crie um plano para minimizar as distrações.
2. Escreva um parágrafo ou dois sobre as promessas que Deus nos fez se permanecermos firmes em Sua verdade. O que essas promessas significam para você, e por que vale a pena enfrentar a perseguição e os desafios que a Bíblia nos diz serem inerentes à vida dos seguidores de Cristo?
3. Escolha pelo menos uma pessoa em sua igreja e regularmente a encoraje em seu ministério. Ou, pelo menos, verbalmente mostre apreciação pelo que ela faz.
4. Plante uma semente. Exige fé plantar uma semente e esperar algo vir dela. Se temos fé na probabilidade de que uma planta crescerá de uma semente, quanto mais deveríamos ter fé nas promessas do Deus que criou a natureza?

Asheley Woodruff | Nampa, Idaho, EUA


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