sábado, 8 de setembro de 2012

Lição 11 - 8 a 14 de setembro "Promessa ap Perseguido"

Lição 11
8 a 14 de setembro



Promessa ao perseguido

Casa Publicadora Brasileira – Lição dos jovens 1132012


“Conscientes disso, oramos constantemente por vocês, para que o nosso Deus os faça dignos da vocação e, com poder, cumpra todo bom propósito e toda obra que procede da fé” (2Ts 1:11).

Prévia da semana: Deus está ciente das injustiças infligidas aos Seus seguidores e reivindicará a fidelidade deles, e punirá seus inimigos quando Cristo voltar.

Domingo, 9 de setembro
cpb - introdução

Promessa ao perseguido



“Devolva minhas chaves!”, gritou minha mãe enquanto corríamos atrás de um homem bêbado que tinha acabado de arrancar as chaves da ignição de nosso carro. Acho que eu não tinha nem oito anos e um medo enorme tomou conta de mim porque eu sabia que estávamos indefesos. Ainda mais assustador era o fato de que ele estava correndo em direção ao mato e estava chovendo forte. Ao seguirmos o homem, fiquei pensando: “O que faremos se esse homem se tornar violento?” Eu sabia que minha mãe e eu não tínhamos condições de lutar. Felizmente, um homem apareceu não sei de onde, rapidamente alcançou o bêbado, empurrou-o para o chão e arrancou da mão dele as chaves do carro.

A situação na igreja de Tessalônica não era muito diferente daquela que minha mãe e eu experimentamos naquele dia chuvoso. Os cristãos daquela localidade estavam constantemente com medo da perseguição, devem ter se sentido impotentes vez ou outra. Por isso, a carta de Paulo foi endereçada a eles.

Os versos iniciais de 2 Tessalonicenses buscam o conforto para os membros da igreja. Nesses versos, Paulo atraiu a atenção deles para dois fatos. Primeiro, o sofrimento deles não duraria para sempre. Deus estava ansioso para intervir e dar fim ao sofrimento deles. Segundo, aqueles que estavam causando dor para os seguidores de Cristo, no tempo devido iriam enfrentar seus próprios problemas. A mensagem de justiça de Deus é de amor. Ele nunca está longe de Seus filhos quando eles são perseguidos.

A perseguição sofrida pela igreja em Tessalônica pode não ser semelhante em todos os aspectos à perseguição que os cristãos enfrentam hoje. Contudo, todos nós experimentamos alguma forma de injustiça de vez em quando. A mensagem do estudo desta semana é esta: Deus acabará com a perseguição, e Seus filhos que sofrem nas mãos de outros receberão justiça. Então, não devemos alimentar ódio no coração contra aqueles que nos perseguem.

Mãos à Bíblia

1. Leia 2 Tessalonicences 1:1, 2. Que esperança e promessa encontramos nessa simples saudação? Quanta teologia, esperança e promessas existem nela? Como podemos aprender a tornar nossa essa esperança?

2. Compare 1 Tessalonicenses 1:1 com 2 Tessalonicenses 1:1, 2. Há uma pequena diferença no texto. Que significado pode ser encontrado nessa diferença?

3. Leia João 1:18 e 14:7-11. Que certeza e esperança podemos tirar desses textos, especialmente à luz de 2 Tessalonicenses 1:1, 2?

Obed Soire | Coffs Harbour, New South Wales, Austrália


Segunda, 10 de setembro
cpb - exposição

Promessa de alívio


Para um povo que estava sendo perseguido por amor a Cristo, Paulo escreveu palavras que oferecem uma esperança de socorro, uma promessa de justiça e uma compreensão de como os problemas atuais se encaixam no quadro completo.

Não tenha medo (Jo 1:18; 2Ts 1:1-4). Paulo iniciou com uma saudação que recomendava os cristãos perseguidos de Tessalônica a Deus, o Pai deles, por quem eles estavam sofrendo aflições. O apóstolo João nos relembra de que adquirimos conhecimento de Deus por meio do Senhor Jesus Cristo (Jo 1:18). Saber que Deus é Pai e protetor, que Ele é justo e Se preocupa com Seus filhos era essencial para a esperança que os cristãos tessalonicenses precisavam ter. Paulo lhes falou sobre a graça e a paz de Deus, Seu amor em ação – um amor que lhes traria certa tranquilidade em meio à aflição deles.

A experiência dos tessalonicenses pode ser a nossa. Nossas provações também nos oferecem oportunidades para enxergar o amor de Deus em ação em nós e por nós. Então, quando reconhecemos Seu amor, temos paz no coração. Essa paz é a marca registrada dos seguidores de Cristo.

O sofrimento gera frutos (2Ts 1:3, 4, 11). Há algo de louvável nos tessalonicenses enquanto eles experimentavam perseguição: a paciência. Paulo não estava se regozijando porque eles estavam sofrendo. Ele se regozijava porque, apesar do sofrimento, eles permaneciam fiéis em Cristo. Eles não estavam amargurados, mas continuavam crescendo em fé e amor. Não estavam sofrendo somente com o fim de sofrer. Ao contrário, o sofrimento deles estava produzindo fruto espiritual. Vale a pena notar que o sofrimento deles não criava separação entre eles. Em lugar disso, o amor que eles tinham uns pelos outros aumentava durante esse tempo de dificuldade.

Uma promessa de alívio (Jo 14:1-3; 2Ts 1:5, 10-12). A perseverança que os tessalonicenses demonstraram durante seus desafios vindica Deus. Mostra que a graça dEle capacita Seu povo a permanecer forte sob circunstâncias difíceis. Além disso, a perseverança deles foi uma resposta ao poder de Deus. Eles valorizavam Aquele em quem acreditavam e eram sustentados por Ele. Enquanto resistiam em suas lutas, Paulo os ajudava a desviar os olhos do imediato e olhar para a promessa da vinda de Cristo (Jo 14:1-3).

Paulo estava simplesmente dizendo que o sofrimento deles não era eterno e que Aquele por quem eles estavam sofrendo viria para pôr fim ao sofrimento deles. Aqui está uma promessa de alívio para a aflição. É uma promessa que podemos compartilhar ao passar por momentos difíceis. Também precisamos ser lembrados de que nossos desafios não durarão para sempre, embora às vezes pareçam durar.

As palavras finais de 2 Tessalonicenses nos dão uma visão da natureza maravilhosa de um Deus abnegado. Ao ter sido Cristo glorificado neles, eles foram glorificados nEle.

Um Deus justo e leal (Rm 2:5; 12:19; 2Ts 1:6-9; Ap 16:4-7). Paulo também prometeu justiça aos tessalonicenses – e que o mal seria destruído. O julgamento de Deus não é preconceituoso nem parcial. Não é limitado na compreensão. O julgamento dEle não é somente contra ações; é também contra os pensamentos e motivos do coração. Felizmente, o julgamento dos perseguidos e dos perseguidores está seguro nas mãos de Deus, pois Ele sabe todas as coisas – as visíveis e as escondidas. Portanto, Ele é capaz de julgar com justiça. Pessoas perseguidas são suscetíveis de sentir a pressão do mal em sua vida. Por isso, Paulo convidou os tessalonicenses a levar a Deus o caso deles, porque somente Ele é justo e leal.

Alegria eterna (2Ts 1:6-10; Ap 20:1-6). Para aqueles que sofrem, Paulo e João dão uma mensagem de dupla importância: (1) todas as pessoas que prosperarem perseguindo os cristãos herdarão ruína eterna; (2) os cristãos que suportarem a perseguição encontrarão alívio e serão conduzidos para a alegria eterna.

Paulo enfatiza que os tessalonicenses são parte dos crentes a quem Cristo receberá quando Ele voltar. Vamos personalizar essas promessas e viver na esperança de ser parte desse mesmo grupo.

Pense nisto

1. Que tipo de fé nos leva a amar os outros? Que tipo de fé nos induz a isolar os outros? Que tipo de fé você acha que tem?
2. Como o julgamento e a vingança de Deus diferem do julgamento e da vingança dos seres humanos?

Mãos à Bíblia

4. Leia 2 Tessalonicenses 1:3, 4. Que princípio espiritual importante encontramos nesses versos em relação à questão da fé? O que acontecerá com a fé se ela não crescer?

Paulo se sentia obrigado a agradecer a Deus pelos tessalonicenses porque a fé deles estava se tornando cada vez mais forte. Enquanto isso, o amor de uns pelos outros também estava crescendo. Uma das razões para essas afirmações é que a igreja em Tessalônica continuava a ser perseguida. Paulo elogiou particularmente sua “paciência” em aflição. O resultado do crescimento dos cristãos na fé e no amor foi que a coragem deles diante da aflição se tornou uma fonte de alegria para os apóstolos entre todas as igrejas que visitavam. Os tessalonicenses se tornaram um modelo do comprometimento cristão sob ataque.

Elvis Mogoi | Wilmington, Delaware, EUA


Terça, 11 de setembro
cpb - testemunho

Treinando para a corrida


Existem muitos programas disponíveis que ajudam a treinar pessoas para participar de corridas. Todos os programas oferecem procedimentos que asseguram sucesso. Todos os que usaram esses programas sabem que os participantes têm responsabilidades a cumprir. Por exemplo, alguns programas dirão que você precisa beber um litro de água por dia.

Ao escrever para a igreja de Tessalônica, Paulo compartilhou um programa de treinamento. Dois elementos importantes nesse programa envolvem ficar conectado a Cristo e desejar o bem maior do evangelho. Ellen G. White declara: “Quando a mente de um homem é posta em comunhão com a mente de Deus, o finito com o Infinito, o efeito sobre o corpo, a mente e a alma vai além do admissível. Em comunhão tal é encontrada a mais alta educação. É o método de desenvolvimento usado por Deus. ‘Reconcilia-te, pois, com Ele’, é a mensagem do Senhor à humanidade’ (Jó 22:21)” (Atos dos Apóstolos, p. 126). Isso não significa que estar envolvido na comunidade da igreja será fácil. Também não significa que os cristãos que estão cultivando novos solos para semear as sementes do evangelho terão facilidade.

Certo dia, um pai estava treinando os filhos gêmeos de três anos de idade para conduzir suas bicicletas com segurança numa trilha. Toda vez que eles chegavam à parte íngreme, um dos dois conseguia continuar enquanto o pai dizia: “Pedale! Pedale! Pedale!” O outro filho ficava com medo da subida, então ele simplesmente ia junto até que ele começasse a voltar de costas, porque não podia pedalar mais. O pai, andando atrás dele, o empurrava na subida, encorajando-o a pedalar.

Nossa jornada espiritual é cheia de subidas e montanhas que precisamos escalar. Estar conectados a Deus em todos os aspectos de nossa vida dá a essa jornada uma fonte perene de encorajamento e esperança. Isso não significa que a corrida vai ser fácil, mas nos ajuda a nos concentramos no prêmio que nos é prometido (Hb 12:1, 2).

Pense nisto

1. Se estar com Jesus é seu prêmio, e a vida cristã é sua corrida, como você está treinando para ela?
2. Existe alguma desculpa válida para não treinar? Explique sua resposta.

Mãos à Bíblia

5. Qual é a mensagem de 2 Tessalonicenses 1:5, 6? Que promessas encontramos ali?

Em 2 Tessalonicenses 1:5, 6, portanto, Paulo lembrou os perseguidos tessalonicenses que, no futuro, o “justo juízo de Deus” (RC) demonstraria que o Senhor os aprovava no presente. Mais do que isso, sua paciência e fé em face da provação confirmava que Deus os havia escolhido. Dessa forma, o sofrimento cristão pode ser a base para a alegria (1Ts 1:6, 7). Essa é uma evidência prática do lado em que estaremos quando Jesus voltar.

O verso 5 mostra o justo juízo de Deus em Sua aprovação dos tessalonicenses. O verso 6 mostra isso na condenação e destruição de seus perseguidores. Em ambos os casos, o juízo será, no fim do tempo, o resultado da conduta do presente.

Zacharia Atinda | San Antonio, Texas, EUA

Quarta, 12 de setembro
cpb - evidência

O juízo justo de Deus



Paulo fundou a igreja em Tessalônica em sua segunda viagem missionária (At 17:1-9). Embora ele não pudesse passar muito tempo com eles porque estava sendo perseguido por outros judeus, a igreja que ele deixou estava bem viva e ativa. Até mesmo a perseguição, tanto de dentro quanto de fora da igreja, não pôde desmotivar a alegria daqueles cristãos. A grande preocupação de Paulo por essa congregação inspirou sua segunda carta para ela. Ele fortaleceu a fé dos crentes ao chamar a atenção deles para o justo juízo de Deus e a glória futura que aguarda todos os crentes.

Geralmente, quando vemos prosperar alguém que faz coisas ruins para o povo de Deus, achamos que Deus está ausente e questionamos a justiça de Seu julgamento. Paulo, Silvano e Timóteo, contudo, tinham uma perspectiva interessante. Eles acreditavam que uma resposta fiel e paciente à perseguição era evidência do juízo justo de Deus. Embora a justiça divina também envolva retribuição ou recompensa (v. 6), não devemos nos esquecer de que o justo juízo divino começa com Seu povo (1Pe 4:17). A justiça divina era evidente na igreja de Tessalônica quando aumentou a perseguição, levando-os ao grande crescimento da fé e do amor. Em lugar de ter a fé diminuída, a perseguição foi para eles um refinador, queimando as impurezas, trazendo à tona um metal puro e precioso.

Então, em meio à perseguição, nossas expectativas devem ser altas porque Deus vingará nosso sofrimento e, quando Ele voltar em Sua glória com todos os anjos, seremos apresentados diante dEle sem mácula por causa do Seu próprio sangue derramado por nós.

Pense nisto

1. Como cristãos que aguardam a segunda vinda de Cristo, como devemos responder a todas essas formas de perseguição, tanto de dentro quanto de fora da igreja?
2. Quais princípios bíblicos nos ajudam a permanecer firmes quando somos perseguidos?


Mãos à Bíblia

6. Leia 2 Tessalonicenses 1:7-9. Qual é a principal razão para a destruição dos ímpios no momento da segunda vinda de Jesus? Como devemos entender esses versos com a ideia de Deus sendo cheio de amor, graça e perdão?

Muitas pessoas se sentem desconfortáveis com a linguagem desses versos. Elas entendem que “retribuir” (NVI), vingança, castigo e a aplicação de sofrimento são coisas indignas de um Deus de amor, graça e misericórdia. Mas exatamente punição e retribuição são temas frequentes de Paulo (Rm 2:5; 12:19). O apóstolo é inequívoco: a justiça de Deus um dia se manifestará poderosamente. Ele fará o que for preciso para acabar com a violência e a opressão.

7. Leia Apocalipse 16:4-7 e Daniel 7:21, 22. Que semelhanças existem entre esses versos e o que Paulo escreveu em 2 Tessalonicenses 1:7-9?

Yaw Adu-Gyamfi | Newark, Delaware, EUA


Quinta, 13 de setembro
cpb - aplicação

Confirmação cristã


Paulo tinha talento para encorajar os crentes que encontrava em suas viagens missionárias. Por seu exemplo, podemos aprender a fazer o mesmo. Primeiramente, ele dedicava tempo para orar por eles e escrever cartas para lhes fortalecer a fé. Apesar da lentidão dos meios de comunicação eram lentos, e do fato de que ele mesmo enfrentava tempos difíceis, jamais se desesperou. Em seu coração, ele considerava a vida espiritual dos crentes mais importante que qualquer outra coisa.

Ser novo na fé, às vezes, é como ser um estranho em terras estrangeiras. Pode significar perder velhos amigos, abandonar costumes e hábitos antes prazerosos e até mesmo, em alguns casos, membros queridos da família. Fora isso, um novo cristão precisa aprender a viver de acordo com valores e crenças cristãs. Em suas cartas às igrejas, Paulo encorajou os cristãos a se encontrar regularmente e encorajar uns aos outros com seus testemunhos, palavras bondosas, e compartilhar sua fé. Podemos fazer o mesmo.

A determinação de Paulo rendeu uma grande colheita. Da mesma forma, precisamos nutrir os novos crentes que o Senhor nos dá. Vamos encorajá-los, orar por e com eles, e amá-los para que saibam que fazem parte da família.

Tomar para si a tarefa da afirmação cristã é muito recompensador. Torna-nos parte do plano da salvação, ajuda-nos a apreciar o modo de Deus trabalhar por meio de nós, a despeito de nossas fraquezas. Abranda nossos pesares ao nos trazer grande realização. E, como se não bastasse, tornamo-nos o sal da Terra. As pessoas veem Cristo em nós e desejam ter o que nós temos.

Estamos vivendo nos últimos dias. O campo é vasto e os trabalhadores são poucos. Saiamos pelas estradas e atalhos e proclamemos as boas-novas da segunda vinda. Possa o Senhor nos conceder a graça e a força para realizar Sua obra, para que Ele venha e nos leve ao lar.

Pense nisto

1. Se você fosse um novo crente, de que maneiras gostaria de ser confirmado?
2. Por que a confirmação não é algo comum?

Mãos à Bíblia

8. Leia 2 Tessalonicenses 1:10-12. O que significa a declaração de que Jesus Cristo será glorificado em Seus santos?

9. Como Paulo instruiu os crentes a se prepararem para a segunda vinda de Jesus? 2Ts 1:11

Com o verso 10, Paulo terminou de falar sobre os ímpios e voltou-se novamente para o destino dos justos na segunda vinda de Cristo. Nos versos 10 a 12, a glória de Jesus é revelada no caráter dos que creem nEle. Paulo se alegrou porque suas orações e esforços pelos tessalonicenses serão vindicados na vinda do Senhor (compare com 1Ts 2:19, 20)

Betty e Justin Bonuke | Jersey City, New Jersey, EUA


Sexta, 14 de setembro
cpb - opinião

Cruz ou coroa?


O primeiro capítulo da segunda carta aos tessalonicenses é cheio de esperança e conforto para os crentes. Ali, Paulo pintou um quadro das sete recompensas que aguardam os irmãos perseguidos: (1) sua paciência na fé opera tolerância (v. 4); (2) sua perseguição é um sinal do justo juízo de Deus (v. 5); (3) eles foram contados como dignos de herdar o reino de Deus (v. 5); (4) a promessa de Deus para recompensar a tribulação aos seus opressores (v. 6); (5) descanso da aflição na vinda do Senhor (v. 7); (6) Cristo será glorificado por meio dos Seus santos (v. 10); (7) oração por eles “para que o nosso Deus os faça dignos da vocação e, com poder, cumpra todo bom propósito e toda obra que procede da fé” (v. 11).

Essas recompensas suscitam a memória do grande conflito que começou no Céu entre Lúcifer e Deus. Esse conflito está por trás de todos os poderes das trevas que perpetraram o tempo de angústia que antecede o fim da provação. Em breve enfrentaremos coisas piores do que aquelas às quais Paulo se referiu. Contudo, Jesus nos conforta por meio de João, o revelador: “Não tenha medo do que você está prestes a sofrer. O diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los, e vocês sofrerão perseguição durante dez dias. Seja fiel até a morte, e Eu lhe darei a coroa da vida” (Ap 2:10).

Deus é capaz de usar as aflições de Seus santos para purificar para Si uma igreja sem mancha nem defeito. A perseguição anima os santos a apresentar uma frente unida contra o diabo, enquanto Jesus, o poderoso capitão, os conduz à vitória. “Se resistirmos ao sofrimento, se formos fiéis mesmo diante da morte, nos é prometida a coroa da vida. Somente realezas usam coroas. Jesus é o Rei dos reis e, como herdeiros do reino de Deus, não temos coroa aqui, mas teremos uma cruz. A cruz trará sofrimento e talvez morte, mas no reino de Deus a cruz será substituída por uma coroa.”*

* William L. Barclay, By His Spirit (Washington, DC: Review and Herald, 1972), p. 288.

Pense nisto

1. Que preparo deveríamos fazer para a perseguição que se aproxima? A quais promessas bíblicas podemos nos apegar durante essas tribulações?
2. Quando o inimigo atacar, qual deve ser nossa resposta?
3. Qual deve ser nossa atitude para com aqueles que nos perseguem?

Mãos à Obra

1. Memorize uma passagem bíblica como o Salmo 91, que nos assegure a promessa de Deus de estar com Seu povo em todas as situações.
2. Pesquise o assunto da perseguição religiosa. Onde ela pode ser encontrada hoje? Ore por aqueles que a estão experimentando.
3. Cante o hino “Até então”, nº 555 do Hinário Adventista do Sétimo Dia.
4. Faça uma lista das vezes em que você foi maltratado pelos outros. Peça a Deus que o ajude a se esquecer de qualquer ressentimento que você ainda sentir. Então, simbolicamente, liberte seu coração queimando essa lista, enterrando-a ou colocando-a num triturador de papel.
5. Reflita no que os cristãos deveriam estar fazendo agora para se prepararem para a perseguição dos últimos dias. Registre suas ideias.
6. Pesquise na internet para saber como está a perseguição aos cristãos no mundo hoje.

Thomas Makini | Bethlehem, Pennsylvania, EUA

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