sábado, 6 de outubro de 2012

lição 01 Jovens "O Grande Conflito: A base" 29/09 a 06/10

Lição 1
29 de setembro a 5 de outubro



O grande conflito: a base

Casa Publicadora Brasileira – Lição dos jovens 142012


“Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o Descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você Lhe ferirá o calcanhar” (Gn 3:15).

Prévia da semana: O grande conflito entre o bem e o mal afeta a vida de todos no Universo. O mais importante é a escolha que cada um deve fazer entre Deus e Satanás.

Leitura adicional: O Grande Conflito, Ellen G. White, capítulos 37 e 42

Domingo, 30 de setembro
cpb - introdução

Apenas uma questão para debate?


A palavra controvérsia significa “prolongada disputa pública, debate ou competição”, “disputa relativa a uma questão de opinião”. A maioria de nós está familiarizada com o grande conflito entre Deus e Satanás, o bem e o mal. Porém, o mais difícil para se identificar nessa controvérsia é o que está sendo debatido e quem está certo.

Para definir o que está sendo debatido, precisamos ir para o tempo em que não havia controvérsia. No Céu, havia anjos gloriosos e especialmente um em particular (Ez 28:13-17): Seu nome era Lúcifer. Não sabemos quando o coração dele o levou a pecar, mas uma coisa é certa: ele começou a questionar a autoridade de Deus e, ao fazer isso, começou a cobiçar o trono de Deus (Is 14:14). Em Gênesis 3:5, Lúcifer falou com Eva, levando-a a questionar a autoridade de Deus e a invejar a posição dEle: “Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês, como Deus, serão conhecedores do bem e do mal.” (Lembre-se de que Lúcifer estava falando sobre ser Deus, assumir a posição de Deus, em lugar de ser feito à imagem de Deus. O Senhor criou os seres humanos à Sua semelhança [Gn 5:1]; mas Lúcifer tentou ser Deus e enganou os humanos levando-os a crer que poderiam fazer o mesmo.)

Desde então, parte da obra de Deus tem sido defender Sua identidade, para provar que Ele é o único digno de ser adorado e de ser chamado o grande Eu Sou. A revelação final da dignidade de Deus é vista em Jesus. Deus Se humilhou e Se tornou humano para que pudéssemos ser “refeitos” à semelhança dEle por meio da salvação. Em Jesus, temos a chance de aprender que somente Deus é Deus e que os seres humanos foram feitos para ser semelhantes a Ele e, na verdade, não para ser Ele!

Considere a evidência e a história. Pode o ser humano ser Deus? E o que Satanás deixa em seu rastro? A Bíblia nos diz que somente Deus é justo e vencerá a grande controvérsia. Mas até que uma pessoa escolha o lado de quem ela quer estar, tudo isso é apenas informação. Então, você escolhe o lado de quem?


A humanidade está em um tipo de batalha, uma luta entre forças inimigas. Embora essa compreensão seja comum, as pessoas têm visões radicalmente diferentes a respeito do significado do conflito, acerca de quem está envolvido, o que está em jogo e como ele vai acabar. Como adventistas do sétimo dia, com base na Bíblia, acreditamos na existência de um “grande conflito entre Cristo e Satanás”.

1. Quais são os atores principais no conflito? Embora símbolos às vezes sejam utilizados para descrever os atores, por que acreditamos que os poderes descritos são seres reais? Como entendemos nosso papel nesse conflito? Gn 3:15; Ap 12:1-17

Erome Daniel | Lincoln, Nebraska, EUA

Segunda, 1o de outubro
cpb - exposição

O quadro todo


O conflito entre Deus mais Seu amor e Satanás mais seu egoísmo formam o pano de fundo para tudo o que está escrito na Bíblia. A história de cada indivíduo – de Enoque a Sansão, a Maria Madalena, a Marta e a Paulo – é outro capítulo da missão milenar de Deus para salvar Seus filhos do pecado.

Embora o rastro do grande conflito percorra toda a Bíblia, é fácil perdê-lo. Você não pode encontrar a história toda em apenas um verso, capítulo ou livro específico. Nosso estudo de hoje ajuda a esclarecer quem está envolvido no conflito, como começou, como ele tem nos afetado e ao nosso mundo. Também estudaremos o plano de Deus para terminar o conflito e nosso papel nisso. Com tudo isso em mente, seremos capazes de traçar o tema da grande controvérsia muito mais claramente por toda a Escritura.

Quem está envolvido? (Ap 12:7-9, 17). Miguel (Jesus) e Seus anjos lutam contra o dragão (Satanás) e seus anjos. O dragão é lançado na Terra onde ele luta contra a mulher e a descendência dela – “os que obedecem aos mandamentos de Deus e se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus” (Ap 12:17). Quer dizer: nós! Satanás não somente está em guerra com Deus, ele também busca destruir aqueles que seguem os mandamentos de Deus e estão desejosos de ser guiados pelo dom de profecia, o qual Apocalipse 19:10 define como “testemunho de Jesus”.

O começo (Is 14:4-21; Ez 28:12-19). Lúcifer, o belo anjo dirigente portador de luz, permitiu que o orgulho se enraizasse e crescesse em seu coração. Como resultado, ele passou a ter inveja de Deus. Ele se opôs à autoridade de Deus e recebeu, dessa forma, o nome “Satanás” ou “adversário”.* Como isso aconteceu com um ser perfeito é impossível explicar, mas revela quanto valor Deus dá à liberdade de escolha. Mesmo num mundo perfeito, Lúcifer teve a habilidade de questionar a lei e a autoridade de Deus. Contudo, Deus lançou Lúcifer fora do Céu juntamente com todos os anjos que Satanás convenceu a passar para o lado dele.

A luta de Satanás (Gn 3:1-5; Dt 32:17, 18; Mt 2:1-18; Rm 1:20-28). Satanás, atuando por intermédio da serpente, levou Eva a comer do fruto proibido. Enquanto Satanás podia oferecer a tentação de pecar, era escolha livre de Eva aceitá-la. Quando ela ofereceu o fruto a Adão, ele também escolheu desobedecer a Deus. Essas escolhas e ações trouxeram morte, confusão, dor e corrupção para seus descendentes e para a Terra.

Desde então, Satanás tem feito todo esforço para estragar a virtude da criação de Deus. Nosso mundo carrega as cicatrizes de milhares de anos de pecado. Pior ainda, contudo, é o efeito que o pecado tem em nossa mente e no coração. Satanás deseja que
adoremos qualquer coisa, exceto o único Deus verdadeiro. Como resultado, a humanidade está altamente degradada da beleza que Deus planejou para ela originalmente. Mesmo esse processo de decadência não é arbitrário. “Por isso Deus os entregou [os homens] à impureza sexual, segundo os desejos pecaminosos do seu coração” (Rm 1:24). Deus nos permite escolher quem adoraremos, e o coração é moldado de acordo com isso. Mas sombria como essa imagem pareça, Deus não nos deixa sem esperança! Ele promete restaurar nosso coração, enchendo-nos com Seu Santo Espírito (Sl 51:7-12).

Resposta de Deus (Gn 3:15; Jo 3:16, 17). Por causa do Seu amor por nós, Deus nos oferece o plano da salvação. Jesus veio à Terra plenamente como Deus e plenamente como homem. Aqui Ele viveu e morreu em nosso lugar. Isso abriu a porta da salvação para todo aquele que escolhe Jesus. A morte sacrifical de Jesus e o desejo de Satanás (atuando por meio dos sacerdotes) de matar o inocente Filho de Deus demonstraram para o mundo, anjos e todo o Universo o verdadeiro caráter do inimigo e de seus seguidores. Satanás não mais pode alegar que Deus não ama, que é injusto ou que não tem misericórdia, porque o Universo inteiro tem visto quão grande é o amor dEle em Seu desejo de abrir mão de Seu próprio Filho para pagar o preço do nosso pecado. Satanás também não pode alegar que seu governo é melhor do que o de Deus, porque todos têm visto que o caminho do mal leva à morte e ao sofrimento, enquanto o caminho de Deus traz vida, alegria e paz.

Nossa escolha (Js 24:15). A morte de Jesus nos oferece o dom da salvação. É nossa decisão escolher a quem serviremos. Deus jamais forçará alguém a servi-Lo. Contudo, Ele fará todo o possível para nos mostrar quem Ele é e como Sua orientação traz vida e luz. Ao agir assim, a maneira de Deus lidar com cada indivíduo serve como um quadro menor da grande controvérsia como um todo. Assim como cada pessoa precisa decidir a quem servir, Deus contrasta os verdadeiros horrores do pecado com o incrível sacrifício de amor abnegado de Cristo. Dessa maneira, o Universo inteiro pode decidir a quem oferecer sua lealdade.


* James Strong, The Exhaustive Concordance of the Bible (Nashville, Tenn.: Abingdon Press, 1890), Main Concordance, p. 878, Hebrew and Chaldee Dictionary, p. 115.

Pense nisto

– A perspectiva de um conflito universal entre Deus e o mal muda sua maneira de ver suas batalhas pessoais e esforços contra a tentação? Se sim, de que maneiras?
– Como a grande controvérsia nos ajuda a compreender por que o sofrimento e a morte persistem em nosso mundo, apesar de termos um Deus amoroso e poderoso?

Mãos à Bíblia

Embora a Bíblia não mencione explicitamente as questões envolvidas no conflito entre Deus e Satanás, elas podem ser deduzidas a partir de algumas passagens bíblicas relacionadas ao assunto, como Isaías 14:4-21 e Ezequiel 28:12-19. Em seus cenários originais, esses textos representavam os reis pagãos de Tiro e Babilônia. Mas, quando lidos cuidadosamente, apresentam detalhes que vão além desses antigos governantes orientais. Na verdade, eles apontam para a origem, posição e queda de Satanás.

2. Em 1 Timóteo 3:6 Paulo adverte contra a ordenação de um novo converso, alertando que isso pode levar a pessoa a se tornar vaidosa e a cair na mesma condenação do diabo. Como a declaração de Paulo esclarece Isaías 14:4-21 e Ezequiel 28:12-19? De que forma essas três passagens nos ajudam a entender algumas questões do conflito?

David Skau | Oroville, Califórnia, EUA

Terça, 2 de outubro
cpb - testemunho

Você tem que lutar por seu direito


“O expediente de Satanás neste conflito final com o povo de Deus é o mesmo que empregou no início da grande controvérsia no Céu. Pretendia estar buscando promover a estabilidade do governo divino, enquanto secretamente aplicava todo o esforço para conseguir sua subversão. E da mesma obra que assim se estava esforçando por cumprir, acusava os anjos fieis. [...] Assim será agora. Enquanto Satanás procura destruir os que honram a lei de Deus, fará com que sejam acusados como violadores da lei, como homens que estão desonrando a Deus e acarretando juízos sobre o mundo” (Ellen White, O Grande Conflito, p. 591).

Nossa batalha é constante, mas a esperança é oferecida àqueles que forem leais e fieis a Deus.

“Os que se esforçam para obedecer todos os mandamentos de Deus defrontarão oposição e escárnio. Apenas em Deus lhes será possível subsistir. A fim de suportar a prova que diante deles está, devem compreender a vontade de Deus como se acha revelada em Sua Palavra. Poderão honrá-Lo, unicamente, tendo uma concepção correta de Seu caráter, governo e propósitos, e agindo de acordo com estes. Pessoa alguma, a não ser os que fortaleceram o espírito com as verdades da Escritura, poderá resistir no último grande conflito. A toda pessoa virá a inquiridora prova: Obedecerei a Deus de preferência aos homens? A hora decisiva está mesmo agora às portas. Estão nossos pés firmados na rocha da imutável Palavra divina? Estamos preparados para permanecer firmes em defesa dos mandamentos de Deus e da fé de Jesus?” (ibidem, p. 593).

Deus nos oferece esperança por meio da perseverança e da paciência. Não devemos lutar uns contra os outros, mas sim amar e trabalhar juntos para uma vida conforme a vontade de Deus; para que vençamos o mal, assim como Cristo fez unido com Deus e colocou um fim na grande controvérsia.

“Portanto, irmãos, sejam pacientes até a vinda do Senhor. Vejam como o agricultor aguarda que a terra produza a preciosa colheita e como espera com paciência até virem as chuvas do outono e da primavera. Sejam também pacientes e fortaleçam o seu coração, pois a vinda do Senhor está próxima. Irmãos, não se queixem uns dos outros, para que não sejam julgados. O Juiz já está às portas!” (Tiago 5:7-9).

Pense nisto

– Examine sua vida para considerar como Satanás pode estar tentando você agora.
– Analise essa tentação à luz do grande conflito. Então, peça a ajuda de Deus para colocar os pés em Sua Palavra imutável.

Mãos à Bíblia

3. De que forma o grande conflito é revelado em Gênesis 3:15?

4. Que assuntos envolvidos no grande conflito são esclarecidos nos textos a seguir? Por que o plano da salvação é central nessa questão? Compare Gn 4:4 com Hb 11:4; compare Gn 12:3 e 22:18 com Gl 3:16; compare Êx 25:9 com Hb 4:2; compare Is 53:6 com Rm 5:8; leia Mt 16:18; 18:16-20; Leia Hb 8:1, 2

Santiago Fernandez | Lincoln, Nebraska, EUA

Quarta, 3 de outubro
cpb - evidência

A última promessa



O Éden era um verdadeiro paraíso. Adão e Eva podiam explorá-lo sem se preocupar em encontrar um animal perigoso ou se cansar. E eles eram capazes de se comunicar com seu Criador face a face. Que alegria isso deve ter sido! O que eles conversavam foi perdido com o passar do tempo, mas podemos ao menos imaginar seus diálogos. Talvez eles tenham apontado para algumas das criaturas mais incomuns, perguntando ao Criador por que o ornitorrinco é dessa maneira ou se maravilhando com as muitas cores vibrantes das variedades de pássaros. Suas conversas podem ter abrangido assuntos mais sérios, quando perguntavam sobre a árvore cujos frutos eles não podiam comer. Pediram a Jesus uma explicação e que lhes contasse também quem era Satanás.

Contudo, num dia fatídico, Eva se afastou de Adão e se aproximou da árvore proibida. Chegando perto, a serpente escondida entre as folhas foi capaz de falar com ela. Mas aquela não era uma serpente qualquer. Era o próprio Satanás! Ele confundiu Eva com uma pergunta capciosa: “Foi isso mesmo que Deus disse: ‘Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim’?” (Gn 3:1). Talvez, pega de surpresa, a resposta de Eva tenha aumentado o perigo pousado na árvore (Gn 3:2, 3). Após discutir mais com a serpente, Eva tomou do fruto e o comeu. Pouco depois, ela o deu a Adão que também comeu do fruto proibido.

O encontro seguinte de Adão e Eva com seu Criador não foi dos melhores. Eles haviam falhado no teste e temiam as consequências. Quando Deus apareceu, foi com o coração pesaroso que lhes informou as consequências das ações deles. Eles deveriam ser banidos do paraíso que tinham aprendido a amar. Também foram proibidos de comer da Árvore da Vida. Seus companheiros animais se voltariam uns contra os outros e também contra eles, e tudo o que tinha vida morreria. Contudo, Deus tinha boas-novas. Leia-as em Gênesis 3:15. Esse texto é a primeira promessa registrada na Bíblia. Nela, o plano de salvação é apresentado. O plano foi cumprido milhares de anos depois, quando Jesus foi crucificado depois de ter vivido uma vida sem pecado. Talvez, naquele tempo, alguns seres no Universo tenham se recordado das palavras ditas no Jardim prometendo vitória para todos aqueles que seguiriam Cristo, independentemente do que acontecesse.

Mãos à Bíblia

De modo progressivo, Deus manifestou a Si mesmo e Sua verdade, em meio ao grande conflito. Deus atuou por meio dos rituais no tempo dos patriarcas, por intermédio da morte expiatória de Cristo, e continua atuando por meio da igreja e do próprio ministério de Cristo no santuário celestial. No entanto, Satanás tem trabalhado incansavelmente para minar os planos do Senhor.

5. Como Satanás procurou usurpar e destruir a verdade sobre o plano da salvação, especialmente a verdade revelada no sistema de sacrifícios? Rm 1:20-28; Dt 32:17, 18

6. De que maneiras Satanás trabalhou contra Jesus? Mt 2:1-18; 4:1-11; 16:21-23; 27:39-42

Bryan Yates | Hollister, Califórnia, EUA

Quinta, 4 de outubro
cpb - aplicação

A arma de amor



Agora que estamos no “ciclo de enxágue” da graça de Deus, sabemos que a guerra acabou. Deus venceu – com o amor. O vencedor ato de amor foi a morte salvífica de Jesus. Cristo não é apenas o Filho de Deus. Ele é Deus, e Ele preferiria morrer para nos dar vida a viver sem nós. Deus nos ama mais do que ama a Si mesmo.

A reação aparentemente natural para essa paixão impressionante é amar sem reservas. Mas amor – amor agape verdadeiro, abnegado, amor centrado em Deus – é raro. Mesmo que esse amor fosse simples como parece, nosso mundo provavelmente ainda não seria todo sol e rosas. Algumas vezes as instruções mais simples são as mais difíceis de ser seguidas, e não dá para negar que as instruções de Deus sejam realmente simples: (1) ame a Deus; (2) ame a si mesmo; (3) ame ao seu próximo.

Ame a Deus. Amar a Deus é tão fundamental como respirar. Realmente, não podemos viver sem isso. Você poderia supor que naturalmente amamos Aquele que nos deu a vida. Deus nos diz muitas vezes na Bíblia para amá-Lo – cinco vezes, só em Deuteronômio (Dt 6:5; 11:1, 22; 19:9; 30:6). Ainda assim, frequentemente O ignoramos. Esse amor é essencial. Mas a única maneira de podermos conseguir amar, ainda que um pouquinho, a Deus, depende da ajuda dEle.

Ame a si mesmo. Isso é algo difícil porque somos cegos para nosso valor. Deus ama cada pedaço de nós (Mt 10:30). Ele é como um “pai novato”, contando os dedinhos de sua filha, tocando sua bochecha rosada. Por que Deus amaria algo sem valor? Somos infinitamente preciosos para Ele, e odiar-nos uns aos outros depois de Ele ter morrido por nós é o mesmo que cuspir no rosto dEle.

Ame aos outros. Quando tenho dificuldade de amar alguém, lembro-me de que Deus ama aquela pessoa tanto quanto me ama. É um pensamento assustador! Mas não deveríamos amar as pessoas somente porque Deus as ama (apesar de essa ser uma boa razão). Deveríamos amá-­las porque são pessoas. Não precisamos de uma razão para amar; o amor é a própria razão.

Lembre-se de que, não importa o que façamos, nada importa sem amor (1Co 13). O maior amor é amar aos outros mais do que a si mesmo (Jo 15:13). O amor cobre uma multidão de pecados (1Pe 4:8).

Mãos à Bíblia

7. Apocalipse 14 descreve o contra-ataque divino às manobras de Satanás, durante as etapas finais do conflito, com o objetivo de encerrar a guerra. De que maneira algumas questões do grande conflito serão reveladas? Ap 14:6-13

Do ponto de vista de Deus, uma proclamação clara das questões envolvidas no conflito é representada como sendo transmitida por três anjos. No conflito final, haverá pessoas que permanecerão leais a Deus. Em Apocalipse 14, elas são simbolizadas pelo número 144 mil, possivelmente representativo de um povo inumerável de todas as nações da Terra (Ap 7:4). Também haverá os impenitentes, que serão destruídos na colheita seguinte (Ap 14:14-20). O ponto é que um dia esse grande conflito estará terminado.

Serena Stevens | Centerville, Ohio, EUA

Sexta, 5 de outubro
cpb - opinião

A luta por atenção


Apesar de ficarmos inconformados cada vez que lemos sobre a idolatria de Israel ou Judá, algumas vezes nos esquecemos de que a experiência deles não é exclusiva. Idolatria é tão real hoje e mesmo mais perigosa porque os deuses de nosso mundo não são mais convenientemente rotulados como “Baal” ou “Astarote”. Ao contrário, eles são habilmente ocultos na estrutura de nossa vida diária, o que exige que estejamos mais atentos para identificá-los. Provavelmente, poderíamos sugerir uma lista de necessidades básicas que, se não formos cuidadosos, poderão facilmente se tornar uma armadilha para nós: dinheiro, comida, vestuário e habitação. Além desses, existem outros “ídolos” que Satanás usa para nos dominar. Geralmente, essas distrações vêm em forma de divertimento e entretenimento. Para alguns de nós, é o nosso time favorito ou atleta por quem torcemos fielmente. Para outros, é um ator ou programa de televisão com quem estabelecem um laço emocional ou intelectual. Para outros, ainda, é um desejo contínuo de estar conectado às redes sociais.

Isso não significa que essas atividades sejam erradas em si. Mas, como cristãos e participantes ativos na grande controvérsia, precisamos continuamente estar a postos contra as tentativas de Satanás de nos separar do Pai. Como é o caso em todos os aspectos de nossa vida, deveríamos honestamente considerar se nossas escolhas no que diz respeito à recreação nos levam para mais perto de Deus ou se elas nos distraem desse propósito fundamental.

John Wesley acreditava que não existe meio-termo entre servir a Deus e servir a Satanás. Ele estava convencido de que toda parte de sua vida “deve ser um sacrifício a Deus ou a si próprio, na verdade, ao diabo”.* Para o cristão, não existe diferença entre o religioso e o secular. Cada momento vivido – seja classificado como adoração, trabalho, ou lazer – é uma oportunidade para servir a Deus e se aproximar dEle.

Mãos à Bíblia

– Crie um cartaz que enfatize a importância de amar aos outros. Considere usar a seguinte frase: “Amamos a Jesus o mesmo tanto da pessoa que menos amamos.”
– Escreva uma explicação curta do plano da salvação que você poderia apresentar a um colega e outra explicação que seria mais apropriada para uma criança de oito anos.
– Escolha três ou quatro versos bíblicos de um assunto como “O plano da salvação” ou “A breve vinda de Jesus”. Copie os versos em cartões e reveja-os durante a próxima semana, até você tê-los guardado na memória. Então, busque oportunidades para compartilhar os versos com os outros.
– Distribua literatura (folhetos ou livros) para pessoas num parque, shopping ou consultório médico.
– Registre por uma semana anotações pedindo a Deus a cada dia que revele quaisquer ídolos que estejam impedindo você de fazer uma entrega total a Ele.
– Passe tempo na natureza procurando evidências de como o pecado afetou o meio ambiente.

* John Wesley, “A Plain Account of Christian Perfection” (1777), The Works of John Wesley, ed. Thomas Jackson, v. 11 (1872), p. 366-446.

Ryan Watson | Lincoln, Nebraska, EUA

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