sábado, 16 de fevereiro de 2013

"Jesus, provedor e mantenedor" Jovens Lição 8 - 16 a 22/02

Lição 8
16 a 22 de fevereiro




Jesus, provedor e mantenedor






“O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as Suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus” (Fp 4:19).

Prévia da semana: Deus tem um propósito e um plano que Ele procura manter. Isso parece incompatível com um modelo evolucionista. A doutrina da divina manutenção, portanto, requer uma visão específica de Deus, que parece incompatível com panenteísmo e panteísmo, visões que tendem a tornar Deus indigno de confiança ou igualmente vítima das forças naturais maiores do que Ele mesmo.

Leitura adicional: Dt 8:6-18Sl 23; Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, capítulo 39

Domingo, 17 de fevereiro
CPB - Introducao

Luz da criação


Nem um ano se passa sem que desastres naturais causem caos em algum lugar no mundo. Enchentes, furacões e tsunamis destroem vidas, lares e meios de subsistência. Ninguém argumentaria que os mares têm o “direito” de transpor suas fronteiras estabelecidas e invadir todo o litoral. Na realidade, as pessoas concordam que os desastres ocorrem sempre que o mar irrompe na margem da praia, apesar de que o próprio Deus tenha feito “da areia um limite para o mar” (Jr 5:22).

Deus também estabeleceu limites para o comportamento humano. Mesmo assim, não passa nem um dia sem que haja incontáveis transgressões de Seus mandamentos, resultando em desastrosas consequências físicas e espirituais. Espantosamente, sempre argumentamos que temos o “direito” de transpor essas fronteiras.

Nos dias do profeta Jeremias, o povo de Deus tinha saído desses limites fazendo uso da fraude para se tornar rico, recusando-se a defender as necessidades dos pobres entre eles (Jr 5:27, 28). O resultado foi desastre. Deus lhes disse: “Os pecados de vocês têm afastado essas coisas” (v. 25).

Por causa das leis da criação, existe ordem natural. Contudo, transgredir essas leis traz consequências naturais. Deus, em Sua bondade, simples e amorosamente nos comunica a ordem das coisas para que possamos evitar essas consequências. Somos sábios para conhecer Suas fronteiras prescritas e permanecer dentro delas. Desobedecer às ordens de Deus leva à desordem!

O milagre da criação de Deus nos deixa maravilhados. Leia como Jó reagiu a isso nos capítulos 37 e 38 de seu livro. Veja qual é o papel do Senhor na majestade da natureza: “Acaso você sabe como Deus comanda as nuvens e faz brilhar os seus relâmpagos?” (Jó 37:15). “Como se vai ao lugar onde mora a luz? E onde está a residência das trevas?” (Jó 38:19). As criações majestosas de Deus – sejam os belos gorjeios dos pássaros ou os peixes brilhantes – são mistérios para nós. Mas como Deus relembrou a Jó, todas as maravilhas do nosso mundo são Sua obra criativa. Quando observamos Sua criação maravilhosa, nossa única resposta só pode ser a mesma de Jó: essas são “coisas tão maravilhosas que eu não poderia saber” (Jó 42:3).

Ao você estudar nesta semana sobre a maneira de Deus manter completamente a natureza, considere como Ele também o sustém e provê para suas necessidades.

Mãos à Bíblia

1. Qual é a função de Jesus na existência contínua do Universo? Hb 1:3Cl 1:16, 17

A implicação aqui é que Jesus continua a sustentar a existência do Universo, pelo Seu poder. O Universo não é independente. Sua existência depende do exercício contínuo da vontade divina. Essa é uma refutação ao deísmo, filosofia que ensina que Deus criou o mundo para que governasse a si mesmo e, em seguida, o deixou para que evoluísse sem qualquer ação adicional dEle. A Bíblia exclui essa teoria.

2. Como Paulo descreve nosso relacionamento com Jesus? 1Co 8:6At 17:28 (leia também 2Co 5:17 e Ef 2:10; observe as referências à criação nesses textos)


Rachel E. Leer | Lebanon, Pennsylvania, EUA

Segunda, 18 de fevereiro
CPB - Evidencia

A lista de tarefas de Deus


Como sustentador e provedor, Deus tem uma “lista de coisas a fazer” que inclui revelar-Se e a Sua glória por meio da natureza e de Seu povo. Em 1 Pedro 2:9, vemos que Ele nos fez “geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus”. Ao contarmos aos outros como Ele nos “chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” e nos tem mostrado Sua misericórdia (1Pe 2:9, 10), Ele recebe a glória que é devida somente a Ele. Quando Jesus nos sustém e provê para nossas lutas, Ele recebe o louvor, a honra e a glória ao nossa fé ser “refinad[a] pelo fogo” (1Pe 1:6, 7).

Também levamos outros a Ele quando obedecemos às leis e às autoridades “por causa do Senhor” (1Pe 2:13). E quando usamos os dons e habilidades que Deus nos deu para ajudar a sustentar outros bem como a nós mesmos, Ele é “glorificado mediante Jesus Cristo, a quem sejam a glória e o poder para todo o sempre” (1Pe 4:11). Se a maior prioridade de Deus é revelar Sua glória, é nosso privilégio e responsabilidade, como Seu povo, refletir essa glória.

Em Gênesis 1, quando Deus falou e trouxe algo à existência, “assim foi”. Confira os versos 791115 e 24. Isso significa que as palavras de Deus são verdadeiras e poderosas. Quando Ele fala, algo acontece. Conforme leio sobre o começo do nosso mundo e o poder das palavras de Deus, penso sobre outras coisas que Deus e Seu Filho Jesus disseram; outras coisas nas quais podemos confiar. Quando Jesus estava falando sobre Seus seguidores [Suas ovelhas], Ele disse: “Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da Minha mão” (Jo 10:28). Se colocarmos nossa confiança nEle, poderemos ter a certeza de que temos vida eterna e viveremos com Ele para sempre.

O escritor aos hebreus disse: “Contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: ‘Nunca o deixarei, nunca o abandonarei’” (Hb 13:5). Assim, podemos estar certos de que Deus nos suprirá e nos sustentará em todas as circunstâncias. Ele nunca nos deixará sozinhos.

Uma das promessas mais confortadoras de Jesus é esta: “Voltarei e os levarei para Mim” (Jo 14:3). E porque Ele garantiu, podemos acreditar e esperar confiantemente aquele dia.

Mãos à Bíblia

Deus proveu alimentos para os seres vivos (Gn 1:29, 30) de tal maneira que violência e morte jamais fossem necessárias para suprir suas necessidades.

3. O que a Bíblia indica sobre o interesse especial de Deus em prover para Adão e Eva? Gn 2:8, 9

Deus não somente proveu generosamente alimento por toda a Terra, mas preparou um jardim especial para Adão e Eva, com árvores agradáveis aos olhos e boas para a alimentação (Gn 2:9). Atualmente, mesmo com o dano causado pelo pecado, podemos ver que “a natureza é um poder, mas o Deus da natureza é um poder ilimitado. Suas obras representam Seu caráter. Os que O julgam a partir de Suas obras, e não a partir das suposições dos grandes homens, verão Sua presença em tudo” (Ellen G. White, The Signs of the Times, 13 de março de 1884).


Rachel S. Tandug | Davao City, Filipinas

Terça, 19 de fevereiro
CPB - Exposicao

Paisagem alterada


Congelado (Gn 1:1). Amo meu jardim. Mas, vivendo na região centro-oeste dos Estados Unidos, o inverno reduz sua beleza a uma paisagem congelada, improdutiva e coberta de neve. Não era assim no Jardim do Éden. O paraíso era um jardim de tirar o fôlego durante todo o ano. E foi nesse jardim que Adão e Eva se deleitaram na maravilhosa criação de Deus e na alegria da perfeita harmonia com Ele e de um com outro. Foi assim até que Satanás entrou em cena trazendo ervas daninhas, espinhos, destruição e morte.

Grande contraste (Gn 1Mt 4:1-17). Você não pode deixar de perceber o grande contraste da paisagem em Gênesis 1 e em Mateus 4:1-17. Em Mateus, o mesmo sedutor que uma vez entrou no jardim de Deus, deu as boas-vindas a Deus em seu território – o árido e perigoso deserto.

O deserto pode ser uma figura do que o mundo – e a vida – se torna quando Satanás tem seu caminho. Com um golpe decisivo, a alegria do Éden foi substituída pela esterilidade da vergonha. Mas Jesus foi vitorioso no terreno de Satanás! E Ele provê uma forma de nós também termos vitória – uma vitória que nos mostra que o inimigo não mais tem força sobre nossa vida; uma vitória que nos assegura que está chegando o dia em que não mais iremos nos desgastar no deserto de Satanás, mas seremos conduzidos para o Céu, onde a alegria do Éden será nossa para sempre.

A obra do Todo-poderoso (Gn 1:272:15). Ao observarmos a natureza e as pessoas ao nosso redor, somos lembrados de que Deus fez cada um de nós único, que cada um de nós serve a um propósito único. A tendência natural de um é erguer os olhos e ver o “quadro todo”, enquanto o outro olha para baixo e se concentra nos detalhes. Tanto o quadro todo quanto os detalhes são importantes. Um não é melhor do que o outro. Deus provê e nos sustém concedendo-nos talentos individuais e dons espirituais para que possamos trabalhar juntos como um “corpo” conhecido como igreja.

Na Bíblia, vemos Deus Se deleitando em Sua criação. Gênesis 1 registra a coroação desse divino processo criativo. “Criou Deus o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (v. 27). Então Deus encarregou a raça humana da tarefa de cultivar o jardim (Gn 2:15).

Antes da criação, “a Terra era sem forma e sem vida. Seus elementos estavam todos misturados, completamente desorganizados e inanimados”.* Então, pela obra do Todo-poderoso, a desorganização se tornou “os céus e a Terra”, em conjunto com estrelas, um Sol e uma Lua, todo tipo de árvores, flores, pássaros, animais, peixes e, finalmente, um homem e uma mulher. Graças às obras magnificentes da divindade – com o Filho cumprindo a vontade do Pai como o Agente da criação e o Santo Espírito como a Presença pairando –, a Terra se tornou uma maravilha para ser contemplada. E a história começou sua longa marcha em direção ao dia de hoje.

Gênesis 1:1 nos provê de conceitos suficientes para contemplarmos por toda a vida. O primeiro verso da Bíblia fala de glória suficiente, majestade suficiente, temor suficiente para nos deixar sem fala diante de Deus. Assim como não teríamos existência sem a ação sustentadora dEle, tampouco teríamos o cosmo sem Seu ato poderoso no momento da criação.

Em admiração, nos perguntamos o que havia antes “do princípio”. Com louvor ofegante nos maravilhamos com as palavras: “Deus criou os céus e a Terra.” Nós lemos – e permanecemos em adoração. “Nada” jamais foi tão fascinante!

O amor de Deus por nós é tão profundo que temos dificuldade de compreendê-lo. Ele desce até nós através da escuridão deste mundo pecaminoso, mesmo embora não sejamos merecedores e não tenhamos esperança. A Bíblia diz que, antes de Deus criar nosso planeta, Ele tinha decidido revelar a profundidade do Seu amor por nós por meio da morte de Seu Filho na cruz, caso isso fosse necessário (1Pe 1:13-21Ap 13:8).

Em minha imaginação, olho para trás no tempo e vejo o Senhor levantando montanhas a alturas majestosas, cortando vales para rios fluírem e estendendo vastas planícies. Eu O vejo criando os grandes oceanos e os lindos lagos. Então, eu O vejo parar e refletir na beleza de Sua criação. Ele observa a parte do mundo em que Seu Filho nasceria. Ele sabe que Jesus será rejeitado e crucificado. Com um movimento de Sua mão Ele poderia destruir o mundo e poupar Seu Filho da agonia da cruz. Mas Ele não o fez. Por causa do Seu amor, o Filho veio à Terra e foi assassinado. Ele pagou a penalidade pelos nossos pecados. Em João 3:16, lemos: “Deus tanto amou o mundo que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna.”

* The SDA Bible Commentary, v. 1, 1ª ed., p. 209.

Mãos à Bíblia

4. Se Deus está no controle da criação, por que ocorrem tragédias? Leia Jó 42. O que esse capítulo nos responde? Quais perguntas permanecem sem resposta?

O livro de Jó nos revela o cenário do grande conflito (Ap 12:12), no entanto, não explica todos os exemplos do mal. De fato, explicar o mal, em certo sentido, seria justificá-lo, e nunca poderemos fazer isso. O grande conflito pode revelar as grandes questões por trás do mal, mas não diz muita coisa sobre cada exemplo do mal. Assim como Jó, podemos não receber uma resposta para nossas perguntas. Mas a história de Jó nos dá uma importante compreensão da natureza do mal. Isso nos mostra que Deus não ignora as lutas que enfrentamos.


Farrah Paterniti |Taylor, Michigan, EUA

 

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Quarta, 20 de fevereiro
CPB - Testemunho

Designado por Deus


Vivemos neste mundo agitado e parece que simplificar a vida nunca foi tão complicado! Deus, contudo, provê um tempo de descanso que nos sustém física e espiritualmente. Por seis dias Ele trabalhou para trazer ordem para nosso mundo. Mas, no sétimo dia, Ele descansou e assim demonstrou que descansar é apropriado e correto. Jesus nos mostrou a importância do descanso quando Ele descansou ao lado de um poço após uma longa caminhada (Jo 4:6) e quando Ele dormiu no barco (Mc 4:38). Também descansou quando Ele e Seus discípulos escaparam das multidões (Mc 6:31, 32). Se o Senhor descansou da obra da criação e do Seu ministério terrestre, também precisamos descansar das nossas obras. Nossos momentos de descanso nos renovam para as horas de serviço.

“O sábado [descanso] convida-nos a contemplar, nas obras criadas, a glória do Criador. Por desejar Jesus que assim fizéssemos, Ele envolveu Suas preciosas lições com a beleza das coisas naturais. Mais do que em qualquer outro dia, devemos, no santo dia de descanso, estudar as mensagens que Deus para nós escreveu na natureza. Devemos estudar as parábolas do Salvador onde Ele as pronunciou, nos campos e prados, sob céu aberto, entre a relva e as flores. À medida que penetramos no seio da natureza, Cristo torna real Sua presença, e nos fala ao coração de Sua paz e amor.

“Cristo não ligou Seus ensinos somente com o dia de repouso, mas com a semana de trabalho. [...] Ele deseja que, em cada ramo de trabalho útil e em cada associação da vida, achemos uma lição da verdade divina. Então, nossa faina cotidiana não mais nos absorverá a atenção para nos levar a esquecer de Deus. Continuamente seremos lembrados do Criador e Redentor. O pensamento em Deus, qual fio de ouro, passará entretecido em todos os nossos cuidados e ocupações domésticas. Para nós, a glória do Seu semblante repousará novamente na face da natureza. Estaremos aprendendo novas lições de verdades celestiais e crescendo à semelhança de Sua pureza. Dessa maneira seremos ensinados pelo Senhor e, no estado em que somos chamados, ficaremos ‘diante de Deus’” (Ellen G. White,Conselhos Sobre Saúde, p. 165).

Mãos à Bíblia

5. Como Deus age na criação a fim de manter Suas criaturas? O que isso nos diz sobre Seu interesse no mundo criado?Mt 5:45Sl 65:910

6. Que fenômeno semelhante é observado nos textos seguintes? Gn 8:1Êx 10:13Nm 11:31
Em 2 Reis 20:9-11, vemos um dos milagres mais inusitados de toda a Bíblia. O que esse e outros milagres devem nos dizer é que existem muitas coisas sobre a criação, e as ações de Deus em Sua criação, que estão muito além de nossa compreensão. Por isso é tão fundamental que cheguemos a um conhecimento pessoal de Deus e conheçamos por nós mesmos a realidade do Seu amor. Dessa forma, aprenderemos a confiar nEle, apesar de tudo que não entendemos.


Mark Andrew Paterniti Taylor, Michigan, EUA

Quinta, 21 de fevereiro
CPB - Aplicacao

Louvando nosso provedor e sustentador


Gênesis 1:1 não é o único lugar na Bíblia em que lemos sobre a criação. Entrelaçados ao longo das Escrituras estão lembretes de que Deus moldou nosso mundo – nos dizendo de vez após vez quanto é vital acreditar que o Universo e o nosso mundo existem por causa da mão poderosa de Deus e que somente Ele é nosso Sustentador e Provedor.

Uma das principais razões para explorar o que a Palavra de Deus diz sobre a criação é que Lhe daremos o louvor como Lhe é devido. Como louvamos a Deus? Existem muitas maneiras. A seguir estão algumas:

Louve a Deus com agradecimento. Davi nos encoraja: “Ofereça a Deus em sacrifício a sua gratidão” (Sl 50:14), e: “Proclamarei Sua grandeza com ações de graças” (Sl 69:30). Quando somos gratos pelo que Deus faz por nós, os tempos ruins são mais fáceis de suportar. Que mau tempo você pode estar enfrentando agora, que fardo está carregando que possa ser tornado mais leve pela sua gratidão a Deus por algo que Ele lhe deu ou fez por você?

Louve a Deus por meio da música. Quando os israelitas escaparam do Egito, Miriã e outras mulheres tocaram seus tamborins, cantaram e dançaram em gratidão a Deus por libertá-los da escravidão e conduzi-los em segurança através do Mar Vermelho. Considere como você pode louvar a Deus por meio da música. Você não sabe tocar um instrumento ou canta desafinado? Escutar sua música cristã favorita que o inspira a amá-Lo mais também é uma forma de louvar.

Louve a Deus por Suas obras criativas. A bondade de Deus é o ponto de Sua criação. Ele é “bom para todos; a Sua compaixão alcança todas as Suas criaturas” (Sl 145:9). Salmo 148:3-6 instrui o Sol, a Lua e as estrelas a louvá-Lo porque Ele os criou e “indicou as órbitas nas quais os corpos celestiais se movem. Eles executam suas rotações com precisão infalível dentro das fronteiras que Ele prescreveu”.* Sua obra criativa também inclui a obra que Ele faz por nós e em nós em termos de nossa salvação. Ele morreu por nossos pecados. E Ele vive em nosso coração por meio do Seu Santo Espírito; assim podemos nos tornar como Ele. O que na natureza o inspira a louvar a Deus? Como Sua salvação o tem inspirado a louvá-Lo em palavra ou atos?

* The SDA Bible Commentary, v. 3, 2ª ed., p. 940.

Mãos à Bíblia

O pecado trouxe uma novidade: a necessidade de vestuário. Adão e Eva tentaram preparar roupas para si mesmos, mas as roupas de folhas de figueira foram bastante insatisfatórias. Era necessário algo melhor, o que Deus proveu com peles de animais. O fato é que Deus supriu as necessidades deles, embora tivessem caído em pecado. Esse é outro exemplo da graça de Deus provendo para nós, apesar de nossa indignidade.

7. Que mensagem importante Jesus nos apresenta sobre o cuidado de Deus? Como devemos entendê-la, em face das provações e tragédias que afetam de modo tão significativo a vida das pessoas? Mt 6:25-34

Deus não promete a Seu povo uma vida de luxo, livre de sofrimento, mas promete suprir nossas necessidades e nos fortalecer, de modo que possamos enfrentar nossos desafios. Só não podemos esquecer a realidade do grande conflito e o fato de que estamos em um mundo caído.


Leonardo del Rosario Jr. | Davao City, Filipinas

Sexta, 22 de fevereiro
CPB - Opiniao

Adão, Eva e eu


Quando Adão e Eva encararam a tentação pela primeira vez, muitas das coisas que foram verdadeiras para eles não são verdadeiras para nós. Eles viviam num meio ambiente perfeito. A influência da família não podia ser culpada por sua escolha de fazer o que era errado. Adão e Eva permaneceram na manhã da criação como criaturas maravilhosas. Nenhuma herança pecaminosa, nenhum ambiente devastado podia levar a culpa pela queda deles.

Também havia muitos pecados que Adão e Eva não podiam cometer. Eles não podiam cometer adultério. Eles não podiam roubar de ninguém. Eles não podiam desonrar pai ou mãe. Eles não podiam prestar falso testemunho, não podiam cobiçar a propriedade de alguém.

Mas a essência do pecado é a mesma de hoje: desacatar nosso Provedor e Sustentador. No ponto crucial da tentação deles, Adão e Eva não levaram a sério o que seu Provedor e Sustentador havia dito. Nas tentações que enfrentamos hoje, também precisamos decidir se acreditamos que o Senhor nos concederá força para nos ajudar a fazer o que é correto. Também precisamos entender que o pecado pode devastar nosso relacionamento com Ele. Também precisamos do perdão dEle, quando caímos.

Leia em algum jornal e as manchetes lhe dirão o que está errado com o mundo. Assista televisão, navegue pela internet ou fale com os amigos e você descobrirá que não faltam opiniões sobre o que está errado no planeta Terra. Isso porque apontar o que está errado é fácil.

Quando terroristas raptaram aviões e colidiram com o Pentágono, com dois arranha-­céus em Nova York e num campo na Pensilvânia, o mundo rapidamente chamou isso de mal. O poder destrutivo desses eventos paralisou as pessoas e as fez se sentirem desprotegidas. É isso que o mal faz de “melhor”: nos faz sentir impotentes. Mas nós não somos. O apóstolo Paulo descreveu a resposta apropriada. Devemos abominar o mal (Rm 12:9), não pagar o mal com mais mal (v. 17), nem ser dominados por ele (v. 21).

A verdadeira vítima do mal é a bondade – a bondade que Deus designou como parte da criação para cada um apreciar (Gn 1:4-31); a bondade que Ele provê como nosso Sustentador e Provedor.

Sim, o mal ocupa todas as manchetes, mas a bondade de Deus é mais forte e Ele deseja que a usemos para superar o inimigo dEle e nosso.

Mãos à obra

- Leia Gênesis 1 e 2 e faça uma lista das maneiras específicas com que Deus proveu para Adão e Eva suas necessidades físicas, emocionais, intelectuais e espirituais.

- Musicalize Filipenses 4:19. Ensine sua nova canção para sua unidade da Escola Sabatina.

- Leia as seguintes histórias da provisão de Deus, depois medite nelas: Gn 21:9-20 (Hagar); Gn 22:1-19 (Isaque); Êx 16 (israelitas); Is 53 (Messias); Mt 14:13-21 (os cinco mil).

- Faça uma lista de algumas das suas necessidades pessoais e separe tempo cada dia para orar por elas.

- Peça a Deus que lhe mostre uma pessoa cuja necessidade você pode preencher em nome dEle. Dê a essa pessoa um presente de alimento, roupas, gás ou uma palavra de encorajamento, de acordo com a necessidade dela, juntamente com uma nota deixando-a saber o quanto Deus a ama.


Glenn Brian Ente | Subic, Zambales, Filipinas

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