sábado, 1 de setembro de 2012

Lição 10 (Jovens) "A Vida da Igreja" 01 á 07 de setembro

Lição 10
1o a 7 de setembro



A vida da igreja

Casa Publicadora Brasileira – Lição dos jovens 1032012



“Não tratem com desprezo as profecias, mas ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom” (1Ts 5:20, 21).

Prévia da semana: Os líderes e leigos da igreja devem desempenhar suas funções com a atitude de respeito e amor uns pelos outros enquanto trabalham unidos para fazer avançar a causa de Deus.

Leitura adicional: Mt 5:43-48; 1Ts 5:12-22; 1Pe 4:7-9; Caminho a Cristo, capítulo “A obediência é um privilégio”

Domingo, 2 de setembro
cpb - introdução

A vida da igreja


Em 1 Tessalonicenses 5:12-28, leia as instruções finais de Paulo aos cristãos de Tessalônica. A seguir, analise os seguintes cenários com base em experiências atuais e pense em uma resposta apropriada fundamentada nessas instruções.

1. Você está dirigindo pela cidade quando nota o pastor caminhando. Um saco de papel com o nome de uma loja local de bebidas está debaixo do braço dele.

2. A igreja está promovendo um show de talentos. Durante as audições, uma senhora que ficou viúva recentemente aparece vestida com roupa folclórica. Ela diz que apresentará uma dança folclórica de sua cultura. O responsável pela classificação e a equipe de jurados enfaticamente declaram que nenhuma dança é permitida. A viúva explica que isso é parte de sua herança e que se sua cultura não é aceita, então ela acha que também não o é. Ela vai embora abruptamente. Dez meses se passaram e ela ainda não voltou para a igreja.

3. A comissão de nomeações está reunida. Ao serem dados os relatórios, alguém menciona um nome e diz que essa pessoa não aceitou o cargo designado pela comissão porque só servirá numa comissão que tenha supervisão financeira.

4. A diretora da Escola Sabatina é uma força com que se pode contar. Ela nunca fica sem palavras e uma vez calou um orador enfadonho dizendo: “Querido, sua língua parece estar amarrada no meio e vibrando nas pontas!” Outra família ficou chocada ao saber que ela decidiu fazer uma Escola Sabatina social na casa deles. Ela gentilmente os informou de que, sendo eles bons cozinheiros, ela permitiria que eles providenciassem toda a comida.

5. Os líderes da igreja local, orientados evangelisticamente, estavam certos de que poderiam se responsabilizar pelos serviços do sábado e o junta-panelas, enquanto o pastor estava ausente. O sermão incluiu uma série de textos com um sutil desvio e um discurso retórico tratando sobre as políticas votadas pela liderança hierárquica da igreja. Após o culto, as pessoas se dirigiram ao junta-panelas. Sentado à última mesa estava um jovem lendo a Bíblia. Quando outro homem perguntou se podia se juntar a ele, o jovem estendeu-lhe as boas-vindas e começaram uma conversa. O jovem era visitante. Ele havia ido à igreja para “saber do que se tratam os guardadores do sábado”. O outro homem também era visitante e vivia a quilômetros de distância.

Mãos à Bíblia

1. Leia 1 Tessalonicenses 5:12, 13. Qual é a lição básica de Paulo, e como devemos aplicá-la em nossa vida? De que forma podemos apoiar, amar e trabalhar melhor com os “que [nos] presidem no Senhor”?

Paulo exortou os crentes a “reconhecer” os líderes da igreja de Tessalônica, o que significava notar, respeitar ou acatá-los com apreço. A implicação é que, talvez, alguns na igreja não respeitassem as autoridades.

Lidar com pessoas é um trabalho delicado. Os líderes precisam diagnosticar cuidadosamente a condição de seus seguidores, ter sensibilidade para perceber se o seguidor está aberto à correção e escolher o momento certo e aplicar o remédio adequado. Acima de tudo, os líderes devem examinar a si mesmos antes de tentar corrigir os outros. Para o cristão, Jesus é o modelo de liderança, e o objetivo da liderança da igreja é que a vida dos membros honre a Deus.

Norma Sahlin | Springboro, Ohio, EUA

Segunda, 3 de setembro
cpb - evidência

O que Jesus preferiria?



“Ser capaz de dar graças em todas as circunstâncias pressupõe um reconhecimento da soberania de Deus, que em todas essas circunstâncias (qualquer que possa ser a aparência) Ele está trabalhando ‘para o bem daqueles que O amam, dos que foram chamados de acordo com o Seu propósito’ (Rm 8:28). Finalmente, notamos que a vontade de Deus é dita estar em Cristo Jesus. Nesses assuntos, como em todos os outros [...] Sua vontade é feita conhecida a nós em Cristo, seja em Sua prática ou em Seus preceitos, seja nos dias de Sua encarnação ou por meio do Seu Espírito. Além disso, somente estando ‘em Cristo’ estaremos autorizados a fazer, por este mesmo Espírito, o que Deus pedirá.”*

Esses comentários em 1 Tessalonicenses 5:16-18 contêm a chave para compreendermos a vida da igreja. Não é a “nossa” igreja. Não é a “minha” igreja – não importa quanto tempo ou dinheiro eu tenha “investido” nela. É a igreja de Deus, e Ele revelou Sua vontade para ela por meio de Jesus Cristo.

O único propósito para estarmos juntos como uma comunidade cristã é fazer o que Jesus deseja que façamos. As “instruções finais” nos versos 12-28 são mais do que uma lista de comportamentos para serem conferidos. Ele estava nos dizendo que nunca devemos nos esquecer do porquê a igreja existe. Os crentes se reúnem porque o sacrifício de Cristo nos salva do nosso pecado e nos transforma.

Então, Paulo foi um passo além, instruindo-nos no verso 19 a não apagar o fogo do Espírito. Enquanto defendia que as profecias fossem tratadas com respeito, ele também queria que os tessalonicenses e as gerações posteriores de crentes desenvolvessem uma visão equilibrada. No verso 21, ele nos aconselhou a testar tudo – para não nos apressarmos a rejeitar ou abraçar qualquer ideia/conduta – e, acima de tudo, a reter o que é bom. As profecias deveriam revelar a vontade de Deus por meio de Cristo e não substituí-la.

O verso 22 expande o foco da mensagem de Paulo: evite o mal de todo tipo. Sendo este um mundo pecaminoso, não podemos escapar do mal, mesmo que vivêssemos numa área isolada por grades. Seja cuidadoso quanto aos lugares aonde você vai e com quem se associa. Esteja conectado em Jesus por meio da oração e do estudo regular da Bíblia.

* David J. Williams, New International Biblical Commentary – 1 e 2 Thessalonians, p. 100.

Mãos à Bíblia

2. Que advertência Paulo deu aos líderes sobre a maneira de tratar os membros da igreja? Considere os princípios do texto. Como podemos aplicá-los à nossa vida na igreja? Como devemos aplicá-los no trabalho, em casa e no lazer? 1Ts 5:14, 15; Mt 5:43-48

Paulo orientou os líderes da igreja a ser pacientes com todos. Enquanto os três primeiros conselhos do verso 14 são ajustados para atender diversas condições, a paciência é sempre apropriada para o cuidado pastoral. No verso 15, Paulo provavelmente ainda tivesse em mente os líderes. Sempre que aqueles que cuidam são atacados pelos que não apreciam suas admoestações, eles podem ser tentados a retaliar. Mas, quando os líderes revidam, demonstram que sua liderança não foi motivada pelo espírito de Cristo. Fundamental para a liderança saudável na igreja é ter em mente o bem dos outros.

Melissa Sahlin | Mason, Ohio, EUA

Terça, 4 de setembro
cpb - exposição

Como viver juntos na igreja



Paulo tinha fundado um pequeno grupo em Tessalônica alguns anos antes e fazia pouco tempo que Timóteo havia apresentado a Paulo um relatório do crescimento desse grupo e seus problemas. A correspondência de Paulo com essa próspera igreja nos dá uma ideia da vida normal congregacional no primeiro século. De muitas maneiras, ela se parece com a maneira com que frequentemente as igrejas locais se comportam hoje.

Respeito pela liderança (1Ts 5:12, 13). O costume de Paulo era escolher anciãos em cada congregação antes de partir. A palavra para esse papel de liderança é “presbítero”, traduzida como “bispo”. Estes eram os pastores das primeiras igrejas cristãs. Naquela época, assim como hoje, a liderança não poderia funcionar a menos que fosse respeitada pelo grupo. A igreja tessalonicense tinha alguma dificuldade nesse ponto, assim como algumas igrejas hoje. “Tenham consideração para com os que [...] lideram no Senhor”, Paulo escreveu (v. 12). Embora parte do trabalho dele tenha sido “admoestar” os membros da igreja, ele instruiu que devemos tê-los “na mais alta estima” (v. 13). Paulo pediu que o respeito pelos líderes da igreja fosse estendido “em amor”. Opiniões diferentes sobre maneiras de conduzir as coisas ou de interpretar a Escritura não anulam o princípio de que os seguidores de Jesus devem tratar os outros bondosamente.

Lidando com o conflito (Mc 9:50; Rm 12:17-20). “Vivam em paz uns com os outros” é a reafirmação de uma ordem do próprio Cristo (ver Mc 9:50). Em Romanos 12:18, Paulo ampliou essa ordem para incluir “todos”.

Cristo espera que os membros da igreja “vivam em paz uns com os outros”. Isso é fundamental para o testemunho e a adoração. Não é necessário concordar uns com os outros em todos os pontos nem ter personalidades semelhantes e vida em comum. A essência desse ensino consiste em demonstrar que, em Cristo, pessoas podem viver em paz a despeito de suas diferenças de opinião, educação, cultura e estilo de vida.

Se estamos empenhados em viver em paz com os membros da igreja, então podemos ter discussões produtivas sobre pontos de vista diferentes. Podemos ouvir as pessoas com as quais discordamos e aprender delas sobre suas interpretações das Escrituras. Isso não significa necessariamente que concordamos com elas e que abrimos mão de nossas próprias ideias, mas significa que vemos perspectivas diferentes e começamos a entender por que os outros podem ver as coisas de forma diferente de nós, sem dizer que sempre estamos tentando fazer valer nossos pontos de vista sobre os dos outros. Essa não é uma forma cristã de viver.

Ajudando os cristãos a amar uns aos outros (Mt 5:43-48; 1Ts 5:14). Em 1 Tessalonicenses 5:14, Paulo nos instrui a admoestar os “insubmissos” (ARA) ou “ociosos” (NVI) na congregação. Essa palavra se refere literalmente a soldados que estão fora de alinhamento ao marchar, talvez fazendo uma pausa não autorizada na beira da estrada.¹ É intenção de Cristo que cada crente seja ativo em algum tipo de serviço (1Co 12:7). Quando os membros da igreja não estão envolvidos em serviços comunitários, evangelismo ou cuidando de outras pessoas, eles são mais tentados a cair em conflito, discórdia e crítica.

“Confortem os desanimados.” A palavra “desanimado” significa ter um coração pequeno. Algumas igrejas facilmente se tornam desanimadas. Elas precisam de nosso cuidado e apoio. Podemos pensar nelas como o viajante ferido.

“Auxiliem os fracos.” Em outras passagens do Novo Testamento, Paulo usa a mesma palavra referindo-se aos que estão fracos em recursos financeiros (At 20:35), em saúde física (1Co 11:30) e na fé (Rm 14:1). Estes são os pobres e os doentes, como também são os que têm falta de fé. Em Cristo, todos nós temos uma obrigação para com essas pessoas.

“Sejam pacientes para com todos.” Uma igreja adventista local deveria ser um lugar de aceitação e paz em que todos os participantes pudessem encontrar “espaço” para crescer espiritualmente, fazer perguntas, ponderar sobre assuntos diversos e resolver dúvidas. Isso é particularmente possível por causa do sábado, um refrigério espiritual semanal de 24 horas.

“Tenham cuidado para que ninguém retribua o mal com o mal” (v. 15). A vingança é um desejo comum, mas é pecaminosa. Não importa quão mal os outros nos tratem, devemos oferecer a outra face e orar por aqueles que nos perseguem (ver Mt 5:43-48).

Fundamento espiritual da vida da igreja (1Ts 5:12-28). Pesquisando sobre crescimento de igreja, descobri que os membros que se envolvem se sentem mais perto de Deus. Essa dimensão espiritual é a chave para a divulgação eficaz e o discipulado. Tem maior correlação estatística de programas evangelísticos.² Não deveríamos ficar surpresos. Paulo, o experiente e prático fundador de igrejas, terminou a carta aos tessalonicenses com uma instrução sobre uma forte vida espiritual. Alegria [...], oração contínua [...], propósito de Deus [...], fogo do Espírito [...] abertura para o conselho profético (v. 16-18). Tudo isso é essencial para a vida de uma igreja.

1. Interpreter’s Bible Commentary (Nashville, TN: Abingdon Press, 1999), p. 312.
2. Adventist Congregations Today, c. 2 (Center for Creative Ministry, 2003). Republicado em Ministry, novembro de 2004.

Pense nisto

1. É você bondoso com aqueles de quem discorda em sua igreja local?
2. O que as pessoas na vizinhança de sua igreja veem? Você é integrante de um grupo visivelmente semelhante a Cristo? Você oferece respeito visível e cuidado para todas as pessoas? Ou sua igreja é envolvida em controvérsia sobre ideias obscuras?

Mãos à Bíblia

3. Quais são as três coisas que Paulo considera ser a vontade de Deus para cada crente? Por que cada uma delas é tão importante? 1Ts 5:16-18; Gl 5:22; Fp 4:4

Paulo certamente foi um modelo do que significa orar sem cessar. Gratidão é outra atitude cristã positiva que Paulo demonstrou (1Ts 1:2; 2Ts 1:3). Na raiz da depravação pagã estava a falta de gratidão a Deus (Rm 1:21). É interessante notar que as palavras gregas para “alegrar-se” e “ser grato” têm a mesma raiz básica. A chave para a alegria piedosa é um espírito contínuo de gratidão a Deus.

Monte Sahlin | Springboro, Ohio, EUA

Quarta, 5 de setembro
cpb - testemunho

Trabalho em equipe e com respeito


“Cada um deve prostrar-se em seu grupo e em seu lugar, fazendo seu trabalho. Cada indivíduo entre vocês deve, perante Deus, realizar um trabalho importante, sagrado e majestoso para estes últimos dias. Todos devem levar o peso de sua responsabilidade. O Senhor está preparando cada um para fazer seu trabalho designado, e cada um deve ser respeitado e honrado como um irmão escolhido por Deus e precioso à Sua vista. Não se deve escolher um só homem e delegar-lhe todos os planos e métodos, enquanto outros são deixados de lado. Se isso ocorrer, erros serão cometidos; passos errados serão tomados. Isso resultará em mais malefícios do que benefícios. Nenhum de vocês precisa temer que o outro ocupe o posto mais elevado. Todos devem ser tratados sem parcialidade e sem hipocrisia.

“Não se deve atribuir o mesmo tipo de trabalho a cada obreiro; e, por essa razão, vocês devem se aconselhar mutuamente na liberdade e confiança que devem existir entre os obreiros do Senhor. Todos precisam ter menos confiança em si mesmos e muito mais confiança nAquele que é poderoso em aconselhar, que conhece o fim desde o princípio” (Ellen G. White, Liderança Cristã, p. 39).

“Deus investiu Sua igreja de especial autoridade e poder, por cuja desconsideração e desprezo ninguém se pode justificar; pois aquele que assim procede, despreza a voz de Deus. Os que são inclinados a considerar como supremo seu critério pessoal, acham-se em grave perigo. É o planejado esforço de Satanás separar a esses dos que são condutos de luz, e por cujo intermédio Deus tem operado para edificar e estender Sua obra na Terra. Negligenciar ou desprezar aqueles que Deus designou para arcar com as responsabilidades da direção ligadas ao progresso da verdade, é rejeitar o meio ordenado por Ele para auxílio, ânimo e fortalecimento de Seu povo. Desprezar um obreiro na causa do Senhor, e pensar que a luz não lhe deve vir por nenhum outro instrumento, mas diretamente de Deus, é assumir uma atitude em que se está sujeito a ser iludido pelo inimigo, e vencido” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 444).

Mãos à Bíblia

4. “Não apaguem o Espírito. Não tratem com desprezo as profecias, mas ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom. Afastem-se de toda forma de mal” (1Ts 5:19-22). Como essas palavras podem ser aplicadas em nossa experiência? Que “forma de mal” devemos, na nossa realidade, nos esforçar muito para evitar?

Embora não saibamos que problema específico Paulo estava abordando, parece que ele estava exortando os cristãos a ser abertos a mais luz e, ao mesmo tempo, estava dizendo que eles deviam prová-la, para se certificar de que é realmente luz (2Co 11:14).

Existem várias maneiras de enfraquecer o dom de profecia. Uma delas é “apagar o Espírito”. Fazemos isso quando ignoramos ou resistimos à obra de um profeta verdadeiro. Uma segunda maneira de enfraquecer o dom de profecia é aceitar o que é dito, mas interpretá-lo ou aplicá-lo de modo equivocado. Uma terceira maneira de enfraquecer o dom de profecia é dar autoridade profética a pessoas ou escritos que não receberam o dom de Deus.

Santhosh Jackson | Laurel, Maryland, EUA

Quinta, 6 de setembro
cpb - aplicação

Vigiando e aguardando



Paulo encerra sua primeira carta de encorajamento à igreja de Tessalônica com instruções finais nos relacionamentos entre líderes e membros. Frases de ação predominantes: Respeite aqueles que trabalham com afinco e tenha-os na mais alta consideração. Viva em paz. Advirta o preguiçoso, encoraje o tímido, ajude o fraco. Seja paciente com todos. Não se vingue. Seja bondoso. Sempre se regozije. Ore continuamente e dê graças em todas as coisas. Não apague o fogo do Espírito. Não trate as profecias com desprezo. Experimente de tudo o que é lícito e retenha o que é bom. Evite o mal.

Os cristãos deveriam memorizar essa lista e revisá-la com frequência. Seguindo esses comandos, nossa fé será fortalecida e daremos um testemunho positivo para as pessoas ao nosso redor. Contudo, quando esses comandos não são seguidos, pode haver consequências negativas. Todos nós conhecemos alguém que não teve uma experiência positiva. Conversas com membros inativos nos dirão que muitos deles não estão frequentando a igreja por causa de um relacionamento rompido, resultado de declarações ofensivas sobre coisas tais como vestuário ou projetos da igreja.

Nossa maneira de aguardar a breve vinda do Senhor testemunha sobre nossa fé. Algumas ideias para alcançar melhores relacionamentos são:

Ore pelos líderes de sua igreja (cada um deles). Investir tempo com o Senhor em favor de pessoas específicas ajuda a mudar sua percepção a respeito dessas pessoas.

Ajuste sua atitude em relação à igreja. Lembre-se de que a igreja é de Deus, e não sua. Você é um ramo, Jesus é a vinha. Você não precisa fazer o trabalho dEle. Lembre-se de que Ele pode fazer as pedras falarem, se isso for preciso.

Passe mais tempo interagindo e escutando os outros membros. Tente compreender as percepções deles. Faça perguntas que obtenham respostas esclarecedoras. Descubra as histórias espirituais deles.

Lembre-se de que sua maneira de enxergar uma situação pode não ser a mesma maneira de outro membro. Abrace os pontos de vista diferentes que cada membro trouxer à mesa. Isso ampliará sua visão da igreja.

Pratique tantos atos de bondade inesperados quanto possível. Essa é uma boa maneira de encorajar os colegas. As ações falam mais alto que as palavras.

Lembre-se de que somos peregrinos, não colonos. Este mundo não é o nosso lar.

Mãos à Bíblia

5. O que significa ser santificados “em tudo” e ser “conservados íntegros e irrepreensíveis” na vinda do Senhor? Não deveríamos estar nessa condição agora mesmo? 1Ts 5:23, 24

A oração de Paulo se estende dos seus dias até a segunda vinda de Cristo. Os crentes devem ser conservados, ou mantidos irrepreensíveis até a vinda do Senhor. Paulo estava orando para que a plenitude de sua dedicação a Deus fosse mantida até o fim. De acordo com essa carta, os tessalonicenses estavam longe da perfeição, mas o que eles já haviam alcançado valia a pena ser preservado até a vinda de Jesus. Entre outras coisas, Paulo estava orando para que eles continuassem crescendo na graça por meio de um relacionamento com Jesus (leia também Jo 15:4-6).

Gianluca Bruno | Mason, Ohio, EUA

Sexta, 7 de setembro
cpb - opinião

Nova perspectiva



A princípio, 1 Tessalonicenses 5:12-28 parece ser uma lista de prós e contras para uma nova igreja estabelecida há muito tempo, numa situação tão diferente de tudo o que eu possa relacionar. Então, graças a uma aplicação prática da Bíblia, fui capaz de enxergar algo mais pessoal nesses versos: como apreciar um pastor (tenho dois na minha família); como manter uma atitude de oração; e saber que, quando o mal ataca, Deus ainda está presente. Contudo, os itens que realmente deixaram duradoura impressão em mim são os seguintes: regozije-se, ore continuamente e dê graças. Pessoalmente, descobri que é mais fácil ser crítica do que alegre, avançar numa refeição sem antes orar, ou orar pela ajuda de Deus e esquecer-se de agradecer quando Ele responde. Então, ler esses versos cria certo nível de desconforto em mim.

A vida exige tanto que é fácil tornar-me negativa. Após um longo dia de trabalho, frequentemente me encontro pensando sobre todas as coisas que me irritaram durante aquelas últimas horas. Contudo, após ler esses versos, estou agora me desafiando a toda vez que pensar em um aborrecimento, em lugar dele devo pensar em algo positivo.

Estar num estado de oração contínua é algo que sempre quis fazer. Mas quando reflito nesses versos e no nível de desconforto que eles produzem em mim, preciso ser honesta comigo mesma. É fácil lembrar-me de Deus quando estou pedindo para o semáforo ficar verde e eu chegar em tempo ao meu compromisso da manhã. Contudo, incorporar significativamente Deus em minha consciência parece tão assustador...

Então, a aplicação viva da Bíblia simplificou tudo para mim. Oração contínua significa ter consciência e conhecimento da minha dependência de Deus. É tão simples quanto os ensinamentos básicos que recebemos enquanto crescíamos: ore antes de cada refeição; comece e termine cada dia com oração. Então, no meio disso, ao me deparar com uma situação desafiadora, devo parar para reconhecer que Deus está comigo e que quero depender dEle durante todo o tempo.

É impressionante como é fácil ser agradecida quando estou procurando o positivo. São esses momentos de gratidão que estou adicionando ao meu estado de oração ao reconhecer Deus como o originador das coisas pelas quais sou grata.

Mãos à obra

1. Junte alguns amigos para servir o desjejum num abrigo para mendigos.
2. Planeje um desfile em sua cidade ou vizinhança para atrair a atenção para a importância da convivência pacífica.
3. Crie um quebra-cabeça com o fruto do Espírito e compartilhe-o com as unidades dos juvenis ou primários. Passe algum tempo conversando com eles sobre a importância de termos o fruto do Espírito.
4. Desenvolva uma pesquisa e entreviste pessoas no shopping. (Certifique-se de conseguir permissão para fazer isso.) Pergunte sobre as características que as pessoas esperam ver nos líderes de igrejas e peça-lhes que listem coisas que elas acham que os líderes das igrejas deveriam realizar para fazer diferença positiva na comunidade.

Stephanie Sahlin Jackson | Laurel, Maryland, EUA

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