sábado, 24 de novembro de 2012

"Ritos e rituais da Igreja" Lição 9 (jovens) 24 a 30 de nov


Lição 9
24 a 30 de novembro



Ritos e rituais da igreja






“Pedro respondeu: ‘Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo’” (At 2:38).

Prévia da semana: O batismo, o lava-pés e a Ceia do Senhor são ordenanças estabelecidas por Cristo como símbolos da participação em Seu sofrimento, aceitação de Sua morte em nosso favor e disposição de assumir uma nova vida de serviço e compromisso.

Leitura adicional: Jo 13:12-17Mt 26:26-291Co 10:16, 17O Desejado de Todas as Nações, p. 650; 659, 660

Domingo, 25 de novembro
cpb - introdução

Hora do lanche


Sendo filho de pastor, fui à igreja toda semana desde o meu nascimento até que ingressei no colégio. Estando na igreja com tanta frequência, chamavam minha atenção desde pequeno os momentos em que meus pais e os amigos deles faziam um “lanchinho” durante o culto. Eu era muito pequeno, mas isso não me impediu de sentir inveja e ficar triste quando os via comendo uma bolachinha e bebendo um pouco de suco violeta. Eu já estava enjoado dos meus sucrilhos. Queria abrir novos horizontes e experimentar algo diferente! Ainda assim, sempre me diziam que não me era permitido comer a bolacha nem beber o suco roxo. A razão tinha algo a ver com o fato de que eu ainda não era batizado. Em minha cabeça de criança, ser batizado era uma desculpa para “ir nadar” (cerimônia de batismo) durante o culto (algo que eu tinha inveja de ver meu pai pastor fazer). Não entendia por que os adultos podiam ter toda a diversão. Alguns deles não somente podiam “nadar” durante o culto, mas também tinham sua hora para “lanchar”! Tudo isso me parecia muito injusto.

Conforme cresci, minha inveja desapareceu. Mas eu ainda ficava triste por não poder ter essas regalias proibidas. Então, na quinta série, pude fazer as classes batismais e pulei diante da oferta de “ir nadar”. Não tenho certeza se o motivo pelo qual participei das classes era porque eu sabia o que significava ser batizado, ou se eu queria ser como meus amigos, ou se eu queria comer a bolacha e beber o suco violeta. Ainda assim, fiz as classes e fui batizado – para alegria dos meus pais e amigos.

Agora que olho para aqueles anos, não acho que estava pronto para ser batizado naquela ocasião. Não estava pronto para o compromisso que o batismo envolve. Ser batizado significa que você está convidando Jesus para seu coração, que você deseja que Ele o guie, e que tentará colocá-Lo em primeiro lugar em todos os aspectos de sua vida. Não entendi isso completamente quando era criança.
Agora que compreendo melhor o que esse passo monumental significa de verdade, planejo melhorar meu relacionamento com Deus e ser batizado novamente pelas razões corretas, não porque meus amigos são, nem porque eu quero comer bolachas e beber suco roxo, mas porque amo Jesus e O aceitei como meu Salvador.

Mãos à Bíblia

Os adventistas do sétimo dia consideram batismo, lava-pés e Santa Ceia como ordenanças, meios divinamente instituídos para que mostremos nossa obediência e fidelidade a Jesus como Senhor. Eles são formas simbólicas de expressar nossa fé.

1. Existe fundamento bíblico para chamar os atos sagrados de “ordenanças”? Mt 28:19, 20Jo 13:141Co 11:23-26

As ordenanças são símbolos exteriores de nosso reconhecimento do que Cristo fez por nós e da nossa união com Ele, e servem bem ao seu propósito. Elas são um meio para um fim e não um fim em si mesmas. Unicamente a morte de Jesus na cruz foi suficiente para salvar seres tão profundamente caídos como nós.


Nathan Zollman | Smithsburg, Maryland, EUA

Segunda, 26 de novembro
cpb - exposição

O poder de lembrar o que fazemos


“Nem sempre me lembro do que você pregou”, disse uma mulher para seu pastor, no fim do culto de Santa Ceia, certo dia. “Mas”, ela continuou, “sempre me lembro do que você fez.” Essa confissão revela o poder dos rituais e dos ritos. Eles proporcionam à vida espiritual significado e energia. Podem ser momentos de mudança de vida dos quais sempre nos lembraremos.

Toda sociedade e toda religião possuem tais ritos e rituais que ajudam as pessoas a passar de um estágio para o outro. Alguns iniciam o participante num novo lugar na comunidade – “ritos de passagem”. Outros confirmam o lugar permanente de alguém na comunidade. No cristianismo, temos três rituais que Deus nos deu para reforçar Seu amor por nós e nos ajudar a responder com fé: o batismo, o lava-pés e a Santa Ceia.

Batismo (At 2:3841Rm 6:3-8). O batismo é a transição das trevas para a luz – da morte para a vida. Assim como a história tem o período a.C. (antes de Cristo) e o período A.D. (Anno Domini – “Ano do Senhor”, ou d.C., depois de Cristo), o mesmo se dá com cada indivíduo cristão. Existe o tempo anterior à aceitação da presença de Cristo em nossa vida. Estávamos perdidos. Então, quando Cristo nos encontrou, numeramos os anos com base em quanto tempo O estamos servindo. Sendo que o batismo marca essa mudança em nossa vida, seria apropriado celebrar o batismo de alguém como outro nascimento porque somos nascidos de novo (veja João 3:1-21 e 
2 Coríntios 5:17).

Pedro nos fala da maravilhosa mudança que toma lugar no batismo. Em Atos 2:38, ele diz que no batismo temos o perdão dos nossos pecados. Eles são lavados na água. Apesar de que fisicamente a água batismal não parece diferente após o batismo de alguém, tornou-se, na verdade, uma fossa espiritual. Que maravilhoso é saber que são os nossos pecados que estão indo cano abaixo – para sempre, por causa da graça de Deus!

Em Romanos 6:3-8, Paulo compara o batismo à morte, ao enterro e à ressurreição de Jesus. Assim como Jesus morreu, nós também morremos para nossa velha vida de pecado. Além disso, assim como Jesus foi ressuscitado da morte, após o batismo, nós também somos ressuscitados espiritualmente para andar em novidade de vida. Nessa ilustração, Paulo declara que nossa nova vida espiritual é garantida pela morte e ressurreição de Jesus. Tudo isso se trata do que Ele fez e, por meio do batismo, podemos compartilhar Sua vida eterna.

Lava-pés (Lc 22:24-27Jo 13:1-17). Embora o batismo seja uma experiência única para a maioria das pessoas, Jesus também sabia que precisaríamos de uma limpeza contínua dos nossos pecados. Foi por isso que Ele nos instituiu a cerimônia do lava-pés. Na última noite em que esteve com Seus discípulos, eles celebraram a Páscoa. Contudo, alguém estava faltando – o escravo para lavar os pés de cada um deles. Embora cada discípulo tivesse notado que eles poderiam – e deveriam – cumprir a tarefa, nenhum deles achou que pudesse fazê-lo. Por quê? Isso responderia à pergunta que eles estavam discutindo em voz baixa quando Jesus não estava por perto: Quem deles seria o maior? Não estavam desejosos de receber o título de o “maior escravo”.

No entanto, Jesus estava feliz por aceitar esses títulos. Percebendo a situação, Ele Se levantou da mesa e circundou-a lavando os pés de cada homem, mostrando, assim, que o maior entre eles seria o escravo de todos. Esse foi o tema de Sua vida inteira, mas eles não haviam percebido. Ali estava a Sua última oportunidade de lhes mostrar seus pecados de orgulho e inveja. Após terminar de lavar os pés deles, Jesus simplesmente disse: “Vocês estão limpos.” Assim, Ele revelou o propósito purificador do serviço do lava-pés. O mesmo milagre maravilhoso ocorre toda vez que nos ajoelhamos – em Seu lugar – e lavamos os pés de um irmão ou irmã em Cristo. Ele disse que, se Ele, o Mestre, havia lavado os pés deles, também deveríamos lavar os pés uns dos outros. Os adventistas do sétimo dia entendem essas palavras como literais.

A Ceia do Senhor (Mt 26:26-29Jo 6:541Co 11:23-26). Jesus compreendeu o poder do ritual para nos ajudar a relembrar o que nós facilmente esquecemos. Assim, Ele nos deu a Santa Ceia. Jesus disse que, quando comemos o pão, lembramos Seu corpo que foi quebrado por nós. O copo nos lembra Seu sangue que foi derramado como o sangue do cordeiro sacrifical para significar perdão dos pecados. Paulo nos diz que, sem o derramamento do sangue não haveria perdão (Hb 9:22). Celebrar a Santa Ceia nos ajuda a focalizar o terrível, mas maravilhoso sacrifício que Jesus fez na cruz em nosso lugar.

Toda vez que participamos dos símbolos da paixão de Jesus – o pão e o suco de uva – isso nos ajuda a renovar nossa fé e expressar nosso amor por Ele. Oferece-nos a oportunidade de dizer “Sim!”, vez após outra. Jesus nos deu esse serviço especial para juntarmos nossa fé no que Ele já fez com a fé naquilo que Ele ainda fará. Proclamaremos “até que Ele venha”, e quando Ele vier, poderemos nos sentar à mesa com Ele para receber pão e suco de uva de Suas próprias mãos.

Mãos à Bíblia

O Novo Testamento apresenta várias imagens para descrever o que o batismo significa. Primeiro, ele simboliza a união espiritual com Cristo (Rm 6:3-8), envolvendo participação em Seu sofrimento, morte e ressurreição, bem como a renúncia ao estilo de vida anterior. Dessa forma, o batismo está relacionado ao arrependimento e ao perdão dos pecados (At 2:38), ao novo nascimento e ao recebimento do Espírito (1Co 12:13), e, consequentemente, à entrada na igreja (At 2:4147).

2. Que experiência espiritual deve ocorrer antes do batismo? Rm 10:17Lc 3:8

O batismo bíblico requer fé e arrependimento por parte dos participantes. Esses elementos são necessários para que os candidatos produzam “frutos dignos do arrependimento” (Lc 3:8) como prova de seu relacionamento com Cristo.


Franke Zollman | Smithsburg, Maryland, EUA

Terça, 27 de novembro
cpb - testemunho

Um pilar monumental


“O rito do batismo e o da Ceia do Senhor são dois monumentos comemorativos, colocados um fora e outro dentro da igreja. Sobre essas ordenanças, Cristo inscreveu o nome do Deus verdadeiro. Fazendo do batismo o sinal de entrada para Seu reino espiritual, Cristo o estabeleceu como condição positiva à qual têm de atender os que desejam ser reconhecidos como estando sob a jurisdição do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Antes que o homem possa obter abrigo na igreja, antes mesmo de transpor o limiar do reino espiritual de Deus, deve receber a impressão do nome divino – ‘O Senhor Justiça Nossa’ (Jr 23:6).

“O batismo simboliza soleníssima renúncia ao mundo. Os que, ao iniciar a carreira cristã são batizados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, declaram publicamente que renunciaram ao serviço de Satanás, e se tornaram membros da família real, filhos do Rei celestial. Obedeceram ao preceito que diz: ‘Saiam do meio deles, e separem-se[...] e não toquem em coisas impuras’. Cumpriu-se em relação a eles a promessa divina: ‘E Eu os receberei e lhes serei Pai e vocês serão Meus filhos e Minhas filhas, diz o Senhor Todo-poderoso’ (2Co 6:17, 18).

“Os compromissos que assumimos no ato do batismo são tremendamente amplos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo fomos sepultados com Cristo na semelhança de Sua morte e com Ele ressuscitamos na Sua ressurreição, a fim de andarmos em novidade de vida. Nossa vida está vinculada à de Cristo, e o crente deve se lembrar de que, daí por diante está consagrado a Deus, a Cristo e ao Espírito Santo. Todos os negócios deste mundo entram para segundo plano nesta sua nova posição. Publicamente, confessa não querer continuar mais uma vida de vaidade e satisfação própria. Sua conduta deve deixar de ser descuidosa e indiferente. Contraiu aliança com Deus e está morto para o mundo. Deve viver agora para o Senhor, dedicar-Lhe todas as faculdades de que dispõe, e não se esquecer de que traz o sinal de Deus, de que é súdito do reino de Cristo e participante de Sua natureza divina. Cumpre-lhe entregar a Deus tudo quanto é e possui, usando todos os seus dons para glória de Seu nome” (Ellen White, Conselhos Para a Igreja, p. 295).

Mãos à Bíblia

É difícil imaginar a angústia no coração de Jesus quando Ele, a ponto de enfrentar a cruz, a maior humilhação possível, percebeu o ciúme e a rivalidade entre Seus discípulos, acerca de quem seria o maior no Seu reino.

3. Que verdade fundamental os discípulos precisaram aprender? Lc 22:24-27Mt 18:120:21

Nenhuma palavra que Jesus tivesse dito, na última ceia, poderia transmitir com mais força a verdade do que é a real grandeza aos olhos de Deus, do que o ato de lavar os pés dos que deveriam ter beijado os dEle.

4. O que podemos aprender com o lava-pés, como parte da cerimônia de comunhão? Jo 13:1-17


Andrés Sauceda | Dayton, Ohio, EUA

Quarta, 28 de novembro
cpb - evidência

Olhando para baixo


Nossa cultura não valoriza a humildade. Nenhum programa de reality show na televisão a enfatiza. Nenhuma letra de música a honra. Alguma vez você já viu um pai após um brilhante recital de piano enfatizar: “Agora seja humilde, Johnny?” O único momento em que você pode ouvir isso mencionado é quando algum time vitorioso “humilha” seu oponente.

A falta de simpatia pela humildade era muito comum nos tempos de Jesus e não havia trabalho mais humilhante do que o de lavar os pés. Quando Jesus Se ajoelhou e limpou a sujeira dos pés dos Seus amigos, a parábola que Ele estava vivendo os deixou com os olhos arregalados! Pedro foi o único que teve a ousadia de reagir verbalmente, e a resposta cuidadosa de Jesus removeu a sujeira que estava mais profunda do que o pó nos pés de Pedro.

É normal a frequência ser baixa no culto de Santa Ceia aos sábados. Alguns decidem ficar em casa por causa da programação longa. Outros podem se ausentar porque não querem tomar a comunhão “de forma indigna”, como avisado por Paulo (1Co 11:27). Seria possível que muitos de nós façamos pouco caso porque o lava-pés enfatiza a humildade? E pode ser que não seja com a humildade de Cristo que estejamos lutando tanto quanto com a humildade de Pedro?

Recentemente, nossa classe da Escola Sabatina discutiu sobre humildade e perguntei o que há no serviço de lava-pés que o torna desconfortável. Um estudante universitário respondeu com sinceridade: “Eu preferiria cem vezes lavar os pés de alguém do que deixá-lo lavar os meus!” Sim, a cultura moderna tem grande consideração por aqueles que estão envolvidos em atividades nobres. Participar de uma viagem missionária. Cavar um poço num país de terceiro mundo. Ajudar uma criança de outra etnia a aprender a ler... e receber congratulações. Prostrar-se diante de alguém para lavar os pés dele pode criar em nós uma boa sensação sobre nós mesmos. Podemos olhar para os pés sem unhas feitas e calcanhares rachados de alguém ou ver as sujeirinhas de suas meias boiando na água e nos sentirmos quase orgulhosos. Mas quando há outra pessoa ajoelhada aos nossos pés olhando para nossos calos, nos encolhemos diante da vulnerabilidade e do sentimento de fraqueza. Será que nós, como Pedro, não estamos revestidos de uma arrogância interior que achamos nos proteger da necessidade de uma limpeza mais profunda?

Mãos à Bíblia

5. Qual é o significado evidente de comer o pão e beber o vinho? Por que é importante ver isso em termos de símbolos? Mt 26:26-28

6. Que importante verdade doutrinária sobre a cruz é revelada nos símbolos da Santa Ceia? 1Co 11:24-26

Percebemos claramente o aspecto substitutivo da morte de Cristo. Seu corpo foi quebrado e Seu sangue, derramado por nós. Na cruz, Ele tomou sobre Si o que, por justiça, nos pertencia.


Kandace Zollman | Smithsburg, Maryland, EUA

Quinta, 29 de novembro
cpb - aplicação

Assuma o compromisso


A Bíblia apresenta três rituais: o batismo, o lava-pés e a Ceia do Senhor. Cada um foi designado para nos conectar com a comunidade de crentes e para aumentar nossa fé. “Como podem se tornar uma parte significativa de minha vida?”, você pode se perguntar. Aqui estão três passos que você pode dar para tornar esses rituais uma parte central de sua experiência cristã.

Siga o exemplo de Cristo. Os quatro Evangelhos relatam o batismo de Jesus. Embora João Batista se sentisse indigno, Jesus o encorajou a batizá-Lo para que Ele pudesse “cumprir toda a justiça” (Mt 3:15). Assim que foi batizado, o Espírito, na forma de uma pomba, desceu sobre Ele, mostrando a aprovação de Deus pelo que Jesus havia feito. Depois, pouco antes de Cristo ascender aos Céus, Ele ordenou a Seus seguidores que batizassem as pessoas “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:19). Ele deixou o exemplo para nós; é nosso dever segui-lo.

Humilhe-se. Lavar os pés é o sinal fundamental da humildade. No cenáculo, antes de Cristo ser crucificado, os discípulos relutaram em ocupar o lugar de servo e lavar os pés uns dos outros. Mesmo assim, o Mestre Se ajoelhou e executou a tarefa que nenhum deles desejava realizar. De idêntica maneira, precisamos nos humilhar, não apenas quando participamos do lava-pés, mas em todos os aspectos de nossa vida, assim como Cristo fez.

Lembre-se. Quando Jesus partilhou o pão e a taça na última ceia, Ele instruiu Seus discípulos, dizendo: “Façam isto em memória de Mim” (Lc 22:19). Cada vez que participamos na Ceia do Senhor, precisamos pensar no belo presente que Deus nos deu quando Ele morreu: o dom da vida eterna com Ele! Nós também podemos experimentar uma nova e maravilhosa unidade com Ele agora. Conforme refletimos nesse presente, ele muda nossa aparência completa e nossa maneira de encarar a vida.

Cristo não fez esses rituais sem pensar. Ele meditou cuidadosamente em cada um, sabendo que nos chamaria para seguir Seu exemplo. Ao participarmos em cada um deles, nossa fé se torna mais forte. Ao nos envolvermos nessas atividades, elas enriquecem nossa fé e nos ajudam a conhecer mais intimamente nosso Salvador.

Mãos à Bíblia

7. Que grande esperança é apresentada na cerimônia da Santa Ceia? 1Co 11:26

Há uma íntima ligação entre a segunda vinda de Cristo e a cerimônia da comunhão. A segunda vinda de Jesus será o ponto culminante do que aconteceu na cruz. A primeira vinda foi o que preparou o caminho para a segunda vinda.

8. Que benefício haveria na primeira vinda de Cristo sem a segunda vinda?

9. Que promessa especial deve ser lembrada quando participamos da Santa Ceia? Mt 26:29

Jesus nos prometeu que não beberia do fruto da videira até que o bebesse, novamente, conosco no reino eterno. Essa declaração aponta para a grande esperança reservada para nós, na segunda vinda de Jesus.


Allison Sauceda | Dayton, Ohio, EUA

Sexta, 30 de novembro
cpb - opinião

Pertenço para sempre a Cristo!


Fui batizado pela primeira vez quando tinha 11 anos. Lembro-me de ter saído da água sentindo-me como uma nova pessoa. Contudo, conforme cresci, tornei-me complacente em minha fé. Afastei-me da vontade de Cristo. Após alguns anos particularmente difíceis, finalmente iniciei um relacionamento autêntico com Ele. Tantas coisas aconteceram e me senti como se fosse um bebê espiritual começando tudo de novo. Sim, eu sabia que Jesus me amara durante aqueles tempos difíceis, mas porque me sentia tão “nova”, decidi que queria ser rebatizada. Alguns amigos me procuraram, preocupados, porque sabiam que eu havia sido batizada quando era mais jovem. Não compreendiam por que eu queria ser batizada novamente. Encorajaram-me a me aprofundar no estudo das Escrituras e sondar meu coração – na tentativa de averiguar se isso era algo que eu deveria fazer.

A Bíblia não dá uma posição clara sobre o rebatismo. Algumas igrejas podem olhar para ele atravessadamente, enquanto outras podem encorajar sua realização. Até mesmo podem existir opiniões diferentes entre os pastores. Contudo, ao estudar, passei a acreditar que o assunto não é se o rebatismo é certo ou errado, mas se a pessoa entregou sua vida a Cristo. Só porque você foi batizado quando jovem e não cresceu na comunhão com Ele desde então, não significa necessariamente que você não está mais coberto pelo sangue de Jesus. A linda verdade sobre o dom da salvação é que ela está ali todo o tempo – não importa o que aconteça! Não temos que ser rebatizados para reivindicá-la!

Após muita reflexão e depois de discutir com amigos e familiares, decidi que não precisava ser rebatizada, mas também não haveria problema se o houvesse feito. Eu havia dado minha vida a Jesus quando tinha 11 anos, e agora que era mais velha, entendi que precisava fazer a escolha de dar minha vida para Ele a cada dia. Todo dia envolve ações e escolhas, e precisamos deixar Jesus tomar conta delas. Fazendo isso, sou uma testemunha melhor e sou capaz de mostrar a todos com quem entro em contato que pertenço a Jesus para sempre.

Mãos à obra

– Escute o hino “Tal qual estou” e reflita na resposta que Deus deseja de nós.
– Escreva uma carta para Jesus da perspectiva de um dos discípulos, sabendo o que você sabe agora, de antemão. Reflita especificamente na experiência no cenáculo, de Jesus lavando os pés dos discípulos e a última ceia juntos. Com o que a experiência se parece? O que você sente e como lhe soa?
– Analise as diferentes formas de realização dos rituais do batismo e da Santa Ceia em diversas tradições religiosas e identifique o que é especial na maneira pela qual sua igreja pratica esses rituais.
– Formule três perguntas que você tem para Deus relacionadas a esses três rituais.


Pense nisto

– Alguma vez você já perdeu seu “primeiro amor” por Jesus? Como foi?
– Em alguma ocasião já sentiu o desejo de ser rebatizado? Por quê?
– Um amigo lhe diz que deseja ser rebatizado. Como você reage?


Denise Sanders | Washington, D.C., EUA

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