domingo, 23 de dezembro de 2012

Meditação da Mulher - dezembro 2012


Meditação da Mulher - 2012

1º de dezembro sábado

Verificou o óleo?


Vigiem, porque vocês não sabem o dia nem a hora. Mateus 25:13

Foi num entardecer frio de dezembro que me dirigi, do aeroporto de Atlanta, para o norte, pela rodovia Interestadual 75. Acabara de escurecer quando percebi que havia algo errado com o carro. Fazia um ruído toda vez que eu pisava no acelerador. Então vi o aviso de “Verificar Nível do Óleo” aparecendo no painel. Como já estava atrasada para o meu compromisso, decidi ignorar o aviso, não querendo admitir que poderia ter problemas maiores adiante. Dito e feito! Enquanto eu dirigia, o barulho foi ficando cada vez mais alto. De repente, o indicador de óleo despencou a zero e o motor pifou.

Agora, não tinha outra escolha senão parar no acostamento. Não demorou muito para que eu percebesse que podia correr sério risco, e imediatamente alguns pensamentos desconcertantes me percorreram a mente. Ali estava eu, uma mulher, sozinha na rodovia, num país estrangeiro. Estava escuro e eu não tinha nem mesmo um telefone celular. Sabia que precisava fazer algo, e comecei a acenar para os carros que passavam voando a mais de 110 quilômetros por hora. Não muito tempo depois, um casal amigável, seguido por um motorista de caminhão, parou em resposta a meus gestos frenéticos para saber se eu estava bem e para inspecionar o carro. O consenso foi de que o carro precisaria ficar, mas, pela providência de Deus, o motorista do caminhão se dirigia a Nashville, Tennessee, e meu destino ficava no caminho! Assim, ele me deu carona e me deixou exatamente onde eu precisava ir.

Mais tarde, descobri que eu havia dirigido um carro que simplesmente não tinha óleo nenhum, tendo por isso estragado o motor. O indicador estava quebrado e, erroneamente, indicava que havia bastante óleo!

Esse incidente me fez lembrar da parábola das dez virgens, contada por Jesus. À semelhança das virgens insensatas, deixei de verificar se o carro tinha óleo suficiente; eu acreditava que tinha. De igual modo, Satanás gosta de nos levar a pensar que estamos muito bem e que não precisamos crescer em nossa caminhada diária com Jesus. As cinco virgens sábias conheciam a fonte do seu abastecimento e providenciaram óleo suficiente. Mediante oração diária e estudo da Bíblia, também podemos estar abastecidas com o óleo do Espírito Santo. Louvado seja o Senhor! Através dEle podemos vencer o pecado! Não quero bancar a virgem insensata de novo. E você?

Daniela Weichhold

2 de dezembro domingo

Amarílis vermelhas


Adorai o Senhor na beleza da Sua santidade. 1 Crônicas 16:29

Na época do Natal, gosto de enfeitar a sala com amarílis vermelhas. São plantas altas, elegantes, com enormes flores de 18 centímetros. Depois de encerrada a floração, planto os bulbos ao ar livre, e por muitos anos sou recompensada com mais belezas de um vermelho vivo a cada primavera.

No ano passado, no início de dezembro, comprei uma muda de amarílis com brotos de uns quinze centímetros de altura. Eu sabia que, por volta do Natal, ou mais tardar no ano-novo, teria várias flores grandes. Coloquei o vaso sob a luz solar indireta e, dito e feito! Fui recompensada com quatro flores enormes antes do Natal, e mais duas em janeiro. Eu estava muito ocupada na época do Natal para fazer algo mais do que ocasionalmente regar a planta e admirar as flores do outro lado da sala. Em janeiro, porém, tive um pouco mais de tempo para apreciar as flores. Um dia, parei para examiná-las de perto à luz do sol e descobri algo que não tinha notado antes: As pétalas pareciam salpicadas com finas partículas de purpurina vermelha, semelhantes a tecido com fios metálicos que fazem com que a roupa cintile.

Fiquei tão admirada diante da minha descoberta que permaneci ali, incrédula, contemplando a planta por longo tempo. Cheguei a tirar fotos, tentando captar o fenômeno cintilante para mostrar a outros.

Por muitos anos, cultivei amarílis vermelhas para o Natal, mas nunca tinha tomado tempo para examiná-las de perto, sob a luz direta do sol. Só então recebi o pleno impacto de sua beleza. Por mais notavelmente bela que seja a flor, a amarílis tem um tesouro oculto que só pode ser apreciado mediante uma observação de perto, sob luz direta.

Ocorreu-me que Deus revela muito acerca de Si mesmo através da criação. Em alguns sentidos, Ele Se parece muito com a amarílis. Quanto mais chegamos a conhecê-Lo, mais complexidades do Seu divino caráter descobrimos. Somente tomando tempo para desenvolver um relacionamento íntimo com Ele é que começamos a apreciar a grandeza do Deus a quem servimos.

Deus nos recompensa ao tomarmos tempo para nos maravilharmos diante da glória e do resplendor de Seu caráter cada dia, assim como quando contemplei as flores de amarílis à luz do sol. Deus não deixará de deleitar-nos quando volvermos nosso olhar para Ele. Então, adoraremos ao Senhor como somos instruídas em 1 Crônicas 16:29 – na beleza da Sua santidade.

Carla Baker

3 de dezembro segunda

Ser grata por acidentes?


Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito. Romanos 8:28

Lembro-me daquele dia de inverno, em que meu esposo e eu fomos fazer exercícios na pista de corrida de nossa comunidade. A temperatura já era de 3 ºC e achávamos que toda a neve se havia derretido. Então, depois de termos percorrido três quartos da pista, chegamos a uma pequena área cujo pavimento estava coberto com gelo. Deslizei sobre o gelo e meu corpo todo caiu em cima do braço esquerdo. Ai! Percebi que havia sofrido uma fratura do pulso. O resultado: cirurgia para consertar a fratura, e parafusos externos para manter os ossos no lugar. Que ironia! Querendo manter-nos saudáveis, estávamos fazendo exercício ao ar livre. O resultado? Uma fratura!

Eu tinha uma escolha a fazer: podia queixar-me ou então ser agradecida pelo acidente e contar as bênçãos. Com a ajuda divina, escolhi ser grata.

Primeiro, sou grata porque a fratura foi simples, e no pulso esquerdo, já que sou destra. Segundo, sou grata pela oportunidade de aprender a ser mais paciente, porque precisei fazer tudo em ritmo mais lento. Terceiro, também desenvolvi mais empatia para com pessoas que têm limitação de movimentos. Quarto, sou grata porque, embora meu esposo tivesse que viajar e cumprir um itinerário porque ninguém podia substituí-lo no último minuto, o Senhor tocou o coração de muitos membros da família e amigos para que me apoiassem. Telefonavam para mim, mandavam e-mails, cartões, flores, plantas, CDs confortadores, frutas diversas e alimento. Alguns me acompanhavam à igreja, aos exames ortopédicos e à fisioterapia. Alguns, inclusive, dispuseram-se a limpar meu apartamento. Trouxeram tanta comida que finalmente precisei dizer: “Por favor, parem! Não me tragam mais alimento!” Quinto, sou grata por estar viva e testemunhar esse notável apoio.

Por último, entendo que o sofrimento pelo qual passei, quando foram tirados os parafusos externos da mão esquerda sem anestesia, não é nada comparado àquilo que meu amorável Jesus enfrentou na cruz para me salvar. Isso me motiva a amá-Lo ainda mais e a servi-Lo com o melhor da minha capacidade, a despeito das limitações que tenho.

Kathleen H. Liwidjaja-Kuntaraf

4 de dezembro terça

Esperando


O próprio Senhor descerá dos céus. 1 Tessalonicenses 4:16, NVI

Com esforço, pedalei a bicicleta por três quilômetros, até chegar lá. Uma multidão havia chegado antes de mim, mas ainda encontrei um bom lugar – em pé, firme, na rampa inclinada, às margens da Estrada da Esperança. Era o lugar certo, bem acima do leito da estrada, com visão total da passagem da Princesa Elizabeth e do Príncipe Philip. Em meus 16 anos, eu nunca havia aguardado tão ansiosamente um evento.

Parada ali, com as mãos apoiadas no guidão da bicicleta e os olhos dançando de rosto em rosto, absorvi o “clima”. Todos aguardavam, esperavam ter um vislumbre da princesa e seu príncipe, que tinham vindo da Inglaterra para visitar nossa ilha. Em breve, nós os veríamos.
Policiais, com túnicas brancas engomadas e calças pretas, com uma faixa vermelha de cada lado, estavam a postos para manter a ordem, mas seus serviços não foram necessários. Todos estavam em pé ou sentados na encosta, de modo ordeiro. As bandeiras tremulavam ao sabor da brisa, nas mãos de criancinhas bem como de adultos, ansiosos por mostrar seu amor ao casal real. Eram quatro horas. Esperamos. Uma fila de carros de polícia em movimento lento apareceu na estrada. Cinco horas. Continuávamos esperando.

Então começou, lá longe, na estrada – vozes fracas e o toque de trombetas. Um murmúrio passou ao longo da rampa de espectadores. Aos poucos, foi-se aproximando. Então vimos o que parecia uma carruagem encantada de contos de fadas. A multidão prorrompeu em aplausos.

Exatamente ali, diante dos nossos olhos, estava o Rolls Royce preto, trazendo a sorridente princesa e seu príncipe. Enquanto o automóvel passava lentamente, a princesa acenava com sua luva branca. A tiara de pedras preciosas cintilava sob uma luz suave dentro do carro. O automóvel não parou, mas passou devagar pela multidão que acenava e aplaudia. Tudo aconteceu durante um breve momento. Depois, como um suspiro, passou.

Estamos esperando, em pé nas rampas do tempo, aguardando o surgimento do Príncipe. Estamos ansiosos. Nossos olhos se fixam nos céus, de onde Ele virá, marchando sobre uma nuvem de anjos, ao som de trombetas que anunciam Seu glorioso aparecimento. Ele Se aproxima. Nós nos emocionamos. Nosso coração aguarda com alegre expectativa. Nosso Rei virá!

Judith Nembhard

5 de dezembro quarta

O Espírito Santo assume


O meu ensinamento e a minha mensagem não foram dados com a linguagem da sabedoria humana, mas com provas firmes do poder do Espírito Santo. 1 Coríntios 2:4, NTLH

Mulheres exaustas entravam em fila no abrigo diurno para pessoas sem lar. Tinham os ombros arqueados sob as mochilas. Outras seguravam a mão encardida de crianças com os olhos arregalados. Eu era um dos 20 voluntários que ajudavam, por um dia, num empreendimento solidário e assistencial na favela. Haviam solicitado que eu apresentasse um devocional de 45 minutos.

“Não sou a pessoa certa para isso”, objetei, algumas semanas antes. “Nunca fui uma sem-teto e não sofri abuso. Vocês precisam pedir a alguém com quem essas pessoas possam se identificar.” A líder do empreendimento respondeu: “Conte-lhes, simplesmente, como Deus fez a diferença na sua vida. Então ore, e o Espírito Santo assume a partir daí.”

Agora eu me via diante de mais de 40 mulheres carentes, e tentava não me distrair com os guardas armados que orientavam a multidão dos sem-teto que passavam pelas portas, na direção do balcão principal do abrigo. No início, a maioria das mulheres observava por trás de uma camada de desconfiança. Um casal não conseguia manter os olhos abertos. Muitos tossiam e espirravam. Todos se mostravam desgrenhados. Dez minutos depois de iniciar meu devocional, vi uma lágrima deslizando pela face de uma mulher. Desviando os olhos, ela a enxugou com a mão e aí, para meu espanto, mais mulheres começaram a chorar. Por um momento, mal consegui falar, com a voz embargada. Uma senhora de olhos tristes, na fila da frente, comentou: “Ela está contando minha história – nossas histórias. Ela entende o que estamos passando.”

Mas eu não entendia – não completamente. Alguém, todavia, Se identificava, do fundo do coração, com a situação desesperada daquelas pessoas.

E subitamente, de alguma forma, as mulheres sentiram Sua compaixão.

Durante as horas seguintes, nós, voluntárias, procuramos atender as diversas necessidades daquelas pessoas. Também ouvimos, oramos e choramos um pouco. Ao sair, externei em silêncio a minha aflição: Ó Deus, apenas arranhamos a superfície. Como podemos esperar fazer a diferença na vida de alguém? Como se fosse em resposta, lembrei-me das sábias e confortadoras palavras da líder da equipe: “Simplesmente ore, e o Espírito Santo assume a partir daí.”

Carolyn Sutton

6 de dezembro quinta

Dê ouvidos


E Ele lhes disse: Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto. Marcos 6:31

Se você se sente sobrecarregada hoje, não está sozinha. Houve ocasiões em que até Jesus Se sentiu assim. Os Evangelhos nos contam que, por vezes, Ele convidava os discípulos a se afastarem das multidões por um breve período de tempo, a fim de descansar. Em meu programa agitado, percebo quanto preciso me retirar, ter quietude por algum tempo. É durante esses momentos que Deus me fala, ilumina meu coração e expõe meus pecados. Preciso realmente das Suas palavras de amor e misericórdia quando Ele me corrige. Preciso das Suas palavras de esperança e cura, ao enfrentar meus temores.

Precisamos aprender a confiar na quieta sabedoria que vem de Deus. Devemos aprender a confiar no sussurro do Espírito Santo. Precisamos aprender a nos refugiar na presença de Deus. Quanto mais tempo passarmos em Sua presença, mais perceberemos nossa necessidade de permitir que Ele tenha pleno controle sobre todos os aspectos da nossa vida.

Ao estudarmos a vida de Jesus através dos Evangelhos, aprendemos que Ele tinha um relacionamento profundo com o Pai. Eis o segredo da vida de Jesus: aquelas horas com Deus. Em comunhão com Ele, Jesus tinha tempo para Se concentrar em Sua missão e tempo para restauração. Nós também devemos viver na presença do Pai. Mas o que significa isso? Significa separar tempo para passar com Ele. Tudo o mais flui a partir desse relacionamento. Não daquilo que fazemos, mas daquilo que somos nEle.

Durante algumas manhãs, vejo-me assoberbada por tantas responsabilidades que o “vinde à parte” com Deus é empurrado para mais tarde naquele dia. Mas Deus é tão bom para mim! Ele sempre tem um modo bondoso de me interromper e me chamar para descansar um pouco.

Quando Jesus pronunciou pela primeira vez as palavras do texto de hoje, Ele falava aos discípulos pouco depois de terem recebido a notícia da morte de seu amigo, João Batista. Mas, no contexto da nossa vida, é como se Jesus fizesse um convite pessoal para você e para mim. Venham à parte. Permitam que Eu lhes dê repouso.

Repouso. Não é maravilhoso ter um Deus que nos convida a descansar com Ele e nEle? Você está pronta para aceitar Seu convite?

Raquel Queiroz da Costa Arrais

7 de dezembro sexta

Alegria sem fim


Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que O amam. 1 Coríntios 2:9, NVI

Nossa geladeira “morreu” na segunda-feira. Nenhum gemido ou suspiro indicava que seu estado era terminal. Simplesmente ficou lá, com aparência digna, liberando lentamente seus fluidos vitais pelo chão. Um benévolo agente funerário, disfarçado com uma camiseta cinza da loja de manutenção de eletrodomésticos, levou-a solenemente para o sepultamento, ou para seja o que for que aconteça com máquinas mortas. O fim prematuro foi inesperado. Às vésperas do dia de Ação de Graças, e com o Natal se aproximando, aquilo foi, bem, numa palavra só, fúnebre.

Encarei a situação de modo realista. A vida é um negócio sutil. Não mergulhei na lamentação “ai de mim, que estou arruinada”. Já vivi o suficiente para conhecer coisas mais difíceis do que ter que ficar sem geladeira. As tragédias acontecem. Como negociar com este vale de lágrimas, conservando intactas a nossa coragem e fé?

Paulo tinha um bocado de experiência quanto a momentos difíceis. Ele tremeu de frio ao relento, dormiu sobre pedras, acorrentado, em masmorras, com os açoites e cortes nas costas vertendo pus. Contudo, citando as palavras de Isaías, seus olhos brilhavam de esperança.

As coisas difíceis na vida empalidecem quando sabemos que Deus Se parece com os pais que desejam que o Natal vá além das expectativas dos filhos. Ele anela elevar-nos e realizar nossos sonhos.

Nosso planeta mal se mantém na órbita dentro da qual Deus lançou Sua obra-prima. O mundo precisa de amor e compaixão. Como podemos dizer aos nossos companheiros de viagem que existe Alguém cheio de compaixão, o tempo todo, e que Ele nunca nos abandona? Podemos pegar a misericórdia e o amor que Deus derrama sobre nós, e partilhá-los com os outros. Nossos sorrisos e orações iluminarão a vida de alguém.

São abundantes os desapontamentos e as tristezas, e o quadro completo que nos aguarda nunca passou pela nossa cabeça. Em nossa capacidade limitada, até a imaginação nos falha. Tenha coragem! Olhe para cima! Entregue-se, bem como seus queridos, ao amoroso Pai que está preparando uma comemoração que supera mil Natais!

Marilyn Joyce Applegate

8 de dezembro sábado

Milagre!


Por que vocês estão procurando entre os mortos Aquele que vive? Ele não está aqui! Ressuscitou! Lucas 24:5, 6, NVI

Há anos tenho buscado a orientação do Senhor. Lembro-me de um dia ensolarado, quando eu tinha uns 7 anos de idade. Minha avó estava sentada na varanda da frente, lendo a Bíblia, e fiquei curiosa para saber o que ela fazia. Oportunamente, encontrei uma Bíblia e tentei seguir o exemplo dela, mas, sendo criança, não a entendia, e aquilo teve curta duração.

Os anos passaram. A escola era difícil para mim, mas melhorei enquanto prosseguia. Depois do ensino médio, minha vida pareceu ficar em ponto morto; todos avançavam, menos eu. Ao amadurecerem e se tornarem adultas, as pessoas sonham com o que desejam se tornar.
Eu não tinha ambições específicas na época. Eu me via como esposa e mãe, cuidando de crianças enquanto meu esposo nos sustentava.
E, quando tinha 16 anos, conheci o homem com quem me casaria. Isso aconteceu há 44 anos.

Durante esses anos, sempre busquei a guia do Senhor. Em meio a essa busca, sintonizei várias transmissões de rádio e televisão, e fiz seus cursos bíblicos. Por algum tempo, nada mudou em minha vida, mas finalmente, através desses estudos, o Senhor Se apoderou de mim.

A semana turbulenta começou quando o Espírito Santo caiu sobre mim poderosamente e comecei a contar ao meu esposo sobre a alegria que estava sentindo, pela graça de Deus. Falei tanto sobre a Palavra de Deus que ele achou que eu tivesse enlouquecido. Ele procurou todos a quem conhecia, tentando conseguir auxílio para mim, mas, para seu espanto, ninguém pôde ajudá-lo.

Foi a semana antes da Páscoa. Meu esposo não foi à igreja comigo e com nosso filho, mas nos deixava lá e nos buscava depois. Naquela semana, quando nos buscou na igreja, ele me contou que havia ido ao cemitério, com a intenção de entrar, mas o portão estava trancado. Enquanto me contava isso, ele olhou o boletim da igreja que eu trouxera para casa. Nele havia a figura de uma lápide, com a inscrição: “Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou.” Com essas palavras, o Espírito Santo pôde tocar o coração e a vida dele. Hoje, meu esposo e eu estamos na igreja, servindo ao Senhor. Deus me guiou através dos anos, e minha busca se encerrou.

Lenora Franklin

9 de dezembro domingo

Um Deus formidável


Quem há semelhante ao Senhor, nosso Deus, cujo trono está nas alturas, que Se inclina para ver o que se passa no céu e sobre a Terra? Salmo 113:5, 6

Estou sentada num quarto de hotel em Atenas, há três horas, simplesmente contemplando o belo e calmo Mar Egeu. Acabamos de voltar de um cruzeiro pelas Ilhas Gregas.

O mar sempre me fascinou. No dia em que embarquei no navio, imaginei navios perdidos no mar, tempestades e maremotos, histórias de pessoas desaparecendo no mar e até erros humanos em navegação. Sussurrei uma oração para Aquele que criou os mares e acalmou as tempestades, pedindo Sua proteção. Pude, então, embarcar crendo que tudo correria bem. Nossa viagem transcorreu sem novidades, com exceção de uma noite em que o mar ficou um tanto agitado – um teste para minha fé. Talvez estivesse confiante demais, de modo que sussurrei uma oração e Ele nos protegeu.

Fiquei igualmente fascinada com nossos passeios pela praia. Visitamos a rochosa e árida Patmos, e nosso guia nos informou que a água precisava ser levada para lá de navio, já que chove bem pouco. Impressionei-me com o fato de ter João sobrevivido em seu exílio dentro de uma caverna, numa ilha que, aparentemente, era inabitável. Deus, porém, estava no controle. Visitamos a gruta onde se supõe que João tenha vivido, e nos espantamos diante da resistência de João, do poder mantenedor de Deus e do revelador livro que João nos deixou.

O monte de Marte, onde Paulo começou a pregar, foi descrito pelo nosso guia como o local do nascimento do cristianismo em Atenas.
Em contraste, porém, em Rodes, onde antes esteve o Colosso, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, restam apenas duas colunas. Essa estátua de 35 metros de altura foi destruída por um terremoto em 226 a.C.

Enquanto olho para o mar, penso sobre quanto é formidável meu Deus, que controla completamente este mundo. Ele cria, sustenta e destrói. Controla os ventos e as ondas, e suspende as menores ilhas no meio dos maiores oceanos. Deus preserva locais como a gruta de João e o monte de Marte, para que não nos esqueçamos dEle. Contudo, interessante é que o Colosso, que não desempenhou nenhum papel em nossa salvação, não se conservou. Que reverência inspira o Deus sábio, a quem servimos!

Cecelia Grant

10 de dezembro segunda

Solte!


Então, lhe disse Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda. Imediatamente, o homem se viu curado e, tomando o leito, pôs-se a andar. E aquele dia era sábado. João 5:8, 9

Minha empresa realizou um retiro de quatro dias nas montanhas Drankensberg, na província de KwaZulu-Natal, na África do Sul.
O lugar era bonito, rodeado por montanhas e rios. Aproveitamos para caminhar, nadar e praticar todo tipo de jogos.

Certa manhã, os organizadores nos levaram a um parque de aventuras, onde participaríamos de jogos e exercícios em equipe. Ao chegarmos, fomos orientados e divididos em grupos de 10. A brincadeira que envolvia mais adrenalina era o bungee-jump. Optei por ela, porque gosto de saltar. Ao me aproximar do local do salto, os assistentes prenderam em mim todo tipo de dispositivos de segurança. Depois, por uma escada, subi 17 metros numa árvore. Quando cheguei ao ponto de onde deveria saltar, um assistente me deu instruções. Garantiu que eu estava segura e que seu dever era proteger-me. Quando olhei para baixo, porém, fui tomada de medo. O assistente mandou que eu me segurasse nas cordas diante de mim, ao me soltar das cordas de apoio. Mas não consegui me soltar.
O assistente teve paciência. Lutei por uns 15 minutos antes de me soltar – foi uma batalha. Numa rápida queda livre, ao me aproximar do chão, balancei a uma velocidade ainda maior. Fiquei agitada! Mas, quando entendi que estava segura, tive coragem e forças. Curti o salto.

Ao refletir sobre esse incidente, percebo que há ocasiões em que deixo de confiar em Deus e não me “solto”. Na maioria dos casos, agarro-me à minha própria sabedoria e força. Esse incidente, em particular, foi uma grande lição para mim. Quando todos os demais estavam rindo por eu não ter pulado imediatamente, eu me regozijava porque Deus me ensinara uma lição da qual jamais me esquecerei.
Deus me dizia que eu devia lidar com o meu íntimo e investigar a existência de áreas que não Lhe fossem agradáveis. Pois Ele diz em Hebreus 11:6: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que Se torna galardoador dos que O buscam.” Estou convencida de que necessito confiar nEle até nas coisas pequenas – em brincadeiras e tudo mais.

Caroline Chola

11 de dezembro terça

Vendido por 8.000 rúpias


Isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos. Salmo 118:23

Em meados da década de 1980, meu esposo, Gordon, e eu trabalhávamos no Colégio Spicer, na Índia. Alguns meses antes do primeiro aniversário do nosso filho, compramos um antigo piano por 2.000 rúpias. Minha família ama a música, e adquirir um piano foi muito, muito especial. Não consigo me lembrar do que nos levou a vender o piano cinco anos mais tarde, mas nós o vendemos por 8.000 rúpias.

Recentemente, viajei para Khurda, Orissa, a fim de escrever acerca da escola da igreja e seus inícios. O diretor daquela escola, ex-aluno de Gordon, tem frequentemente expressado sua gratidão para conosco, pela nossa ajuda enquanto ele fazia o mestrado. Prabhudas era um dos poucos alunos que regularmente nos visitavam em casa. Ele fazia questão de nos visitar, mesmo durante seu trabalho de pós-graduação na universidade próxima.

Um dia, ele contou a Gordon que se havia inscrito para trabalhar na Suécia, vendendo livros durante o verão, e pediu uma carta de recomendação. Algum tempo depois, Gordon perguntou sobre seus planos de ir à Suécia. Prabhudas disse que havia sido aceito, mas não tinha o dinheiro para a passagem. Ele precisaria de 8.000 rúpias.

Meu esposo pensou por um momento e então disse, admirado: – Acabamos de vender um piano por 8.000 rúpias. Você pode levar o dinheiro emprestado e reembolsá-lo quando tiver condições.

Prabhudas foi mesmo à Suécia e pagou o empréstimo tão logo teve dinheiro suficiente para mandar. Gordon e eu, muitas vezes, pensamos no piano, especialmente porque nossos dois filhos tocam piano e teriam gostado muito de ter um de cauda para crianças. Mas, após minha viagem a Khurda, entendi quão importantes foram aquelas 8.000 rúpias para Prabhudas. Fico feliz por termos vendido o piano naquela ocasião.

Sinto-me honrada por ter Deus nos usado e muito contente porque respondemos de acordo com a vontade dEle. Muitos anos passaram antes que entendêssemos plenamente, mas valeu a pena. Hoje, Prabhudas é ministro ordenado, obreiro e líder muito bem-sucedido e confiável naquela região. Verdadeiramente procedeu do Senhor que tivéssemos o dinheiro para emprestar-lhe, e isso foi maravilhoso aos nossos olhos!

Rosenita Christo

12 de dezembro quarta

Guiada por um anjo


Porque aos Seus anjos dará ordens a teu respeito. Salmo 91:11

O grupo de jovens da nossa igreja em Manhattan tinha sido convidado para confraternizar-se com uma sociedade semelhante em Nova Jersey. Teríamos uma reunião no sábado à tarde e uma social depois do pôr do sol. Nós, os jovens, nos reunimos em nossa igreja e fizemos a viagem juntos a Nova Jersey.

Eu era membro recente da igreja, e bastante ingênua. Achava que todos eram sérios na guarda dos Dez Mandamentos, e por isso me surpreendi quando entreouvi a conversa de alguns rapazes sentados ao meu lado no trem. Instintivamente, revelei meu assombro: “Mas nós somos guardadores dos mandamentos! Como vocês podem ter essas ideias?”, perguntei.

Eles olharam para mim e riram. “Os tempos, hoje, são modernos”, disse um, e continuaram a expressar suas ideias imorais. Tendo-me convertido recentemente, e cheia de fervor, tolamente tentei endireitá-los. A conversa foi retomada quando voltamos para casa. Quando desembarcamos do trem, aqueles rapazes tomaram a dianteira e fui andando com eles, esperando ainda corrigir a visão deles. Como eu estava na frente, não vi que eles me levaram a me afastar do grupo. Então, subitamente, percebi que eles estavam para sair da estação. Ainda nos encontrávamos no centro da cidade e precisávamos tomar outro trem para o bairro. Sentindo o perigo, dei a volta apressadamente.

Antes disso, sabendo que voltaríamos tarde de Nova Jersey, eu havia feito arranjos para passar a noite com duas moças do grupo. Quando me virei, esperando ir com elas, descobri, para meu constrangimento, que não havia ninguém por ali. Aquelas duas garotas, vendo-me tão envolvida com os rapazes, interpretaram mal o tema da nossa conversa. Sem me consultar, embarcaram no trem e tomaram seu rumo sem mim.

Eu estava perdida! Era adolescente, recém-chegada do Caribe, e ainda não sabia me orientar. Andei pela estação até ver trilhos de trem e fiquei naquela plataforma, esperando estar no lugar certo.

De repente, um homem parou ao meu lado e perguntou: “Você quer ir à Rua 116, esquina com a Avenida Lenox?” Respondi que sim. “Bem, você está no lugar errado.” Então, ele me disse como pegar o trem certo. Como é que ele sabia para onde eu queria ir? Lembrei-me, subitamente, de que não lhe agradecera a informação, e virei a cabeça. Ele havia desaparecido.

H. Elizabeth Sweeny-Cabey

13 de dezembro quinta

Confiar em Jesus


Confie nEle em todos os momentos, ó povo; derrame diante dEle o coração, pois Ele é o nosso refúgio. Salmo 62:8, NVI

Crises, crises por toda parte! Calamidades aqui e ali. Guerras, ciclones, inundações e outras histórias terríveis. Pessoas sem teto. Perda de entes queridos. Algumas sofrem por causa da fome e da saúde frágil. Há muita dor: física, emocional, financeira, mental e até espiritual – porque não se tem esperança, ninguém em quem confiar. Que desastre! Desesperança! Por que a maioria dos homens e das mulheres tem tanto medo? É por falta de confiança e esperança. Mas, nós, se somos cristãos fiéis, temos Jesus – nossa única esperança. Não precisamos temer; podemos confiar nEle.

Quando recebi o chamado para ser diretora do Ministério da Mulher e coordenadora das esposas de pastor para todo o sudeste da Ásia, percebi que eu era a mais temerosa das mulheres. Eu tinha medo – medo de falar em público, medo de deixar meu jardim, medo de viajar sozinha para lugares desconhecidos, medo de novas culturas, medo de fracasso, medo de ficar doente e morrer numa terra estrangeira, sem minha família. E quase aconteceu.

Eu estava dirigindo um treinamento de liderança para o Ministério da Mulher na Malásia. Depois de aplicar um teste entre as participantes, minha cabeça doeu. Nunca antes tive uma experiência como aquela. A dor era insuportável. Duas atenciosas líderes do Ministério da Mulher me levaram ao hospital. A caminho, vomitei três vezes. Naturalmente, senti medo. Eu estava ficando debilitada e achei que aquele seria meu último momento, e, como havia temido, morreria num país estrangeiro.

Normalmente, minha pressão sanguínea é 110/70, mas, quando foi medida no hospital, estava 170/90. Alta demais! Além disso, eu estava aterrorizada. Orei: Senhor, por favor, salva-me, perdoa-me, e ajuda-me a confiar em Ti daqui em diante. Sei que me chamaste para um propósito. Permite-me, apenas, ir para casa. Muito obrigada, em nome de Jesus. Amém! O médico me aplicou duas injeções e disse que eu devia descansar. Senti-me muito perto de Deus e Ele me fez lembrar de que eu deveria confiar nEle, não importando o que acontecesse. Lembrei-me da experiência dos discípulos quando a tempestade rugiu no mar e Jesus os tranquilizou (ver João 6:16-20, NVI).

No dia seguinte, voei de volta para casa, para Manila, Filipinas, e não poderia me sentir mais normal. Louvado seja Deus! Ele é nosso refúgio. Confiemos nEle.

Helen Bocala-Gulfan

14 de dezembro sexta

Abre os olhos meus


E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis. Mateus 21:22

“Onde, afinal, coloquei aqueles bilhetes?”, resmunguei em voz baixa, procurando diligentemente pelo apartamento os dois passes de trem que não utilizei numa recente viagem à Inglaterra. Distraidamente, eu os havia colocado em algum lugar errado, embora planejasse devolvê-los ao agente de viagens em algum fim de tarde, depois do expediente. Eu tinha certeza de que estavam numa determinada sacola, até que uma busca meticulosa provou estar incorreta essa teoria.

Mentalmente, refiz meu trajeto e depois procurei os passes em todos os lugares que pude imaginar – no trabalho e em casa. Não tinha ideia do que teria acontecido com eles. Tudo o que podia fazer era orar.

Sobre minha mesa, no local de trabalho, tenho duas bandejas para organizar a papelada, à esquerda do computador. Eu as uso para projetos em andamento e coisas pendentes. Certa manhã, após exaurir todas as possibilidades de busca em cima e ao redor da mesa, decidi olhar a bandeja de cima. Examinei todos os papéis, pelo menos três vezes. Nada de bilhetes.

Após o almoço, sentei-me diante da mesa um tanto desanimada por não ter ainda encontrado os bilhetes. Com eles também estava a nota do cartão de crédito, a qual, imaginei, o agente de viagens pudesse querer conferir. Mas, recusando-me a me sentir derrotada e a desistir de Deus tão rapidamente, orei outra vez pedindo o auxílio do Senhor. Quando abri os olhos, olhei diretamente para a bandeja de cima. E eis que vi os bilhetes e a nota do cartão de crédito – ostensivamente visíveis. Por que não os vira antes? Naturalmente, sorri e agradeci a Deus a Sua guia e Seu amor que nunca falha.

Creio que podemos ser assim com as pessoas. No estresse e na correria da vida, podemos estar cegos às necessidades espirituais e emocionais dos outros. Perdemos uma oportunidade áurea de testemunhar do Senhor e receber uma bênção especial que Ele tem para eles e para nós. Quando Ele responde às nossas orações de modo tão incrível, isso nos dá a oportunidade de falar sobre oração e fé com aqueles que também podem estar lutando. Incentivo-a no sentido de convidar o Senhor Deus para que a torne alerta às divinas incumbências que Ele lhe atribui. Que se cumpra na sua vida o que lemos em 1 Pedro 3:15: “Estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós.”

Joan Green

15 de dezembro sábado

Ele Se interessa


O perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento. 1 João 4:18

Meu querido esposo canadense havia dedicado bastante tempo pensando e fazendo planos para sua viagem ao Canadá. Passou semanas debruçado sobre mapas e fez numerosos telefonemas para acomodar-se ao programa de trabalho dos vários membros da família que ele planejava visitar.

Eu ainda não estava aposentada e não tinha as três semanas de férias disponíveis. Meu trabalho era cuidar do gato e do cachorro, e manter o funcionamento da casa. Planejei várias coisas divertidas com as quais me ocupar na ausência dele. Mas entendi que sentiria muita falta dele em casa.

Temos tido uma relação de amor e confiança em nossos 25 anos de casamento. Não tenho razões para duvidar da sua fidelidade. Entendo sua necessidade de visitar os familiares, embora não possa viajar sempre com ele. Seu plano era passar tempo com o irmão e as irmãs, e atualizar-se com as notícias da família.

Duas semanas após sua partida, fui acordada às 3h30 da manhã com um sonho. No sonho, meu marido dizia que havia encontrado outra pessoa e pedia o divórcio. Apelei para que ele reconsiderasse; ele ficou zangado e saiu, levando consigo nosso pastor alemão, Buddy. Acordei com lágrimas correndo pelo rosto. Isto é ridículo, pensei, mas não consegui pegar no sono de novo, e fiquei simplesmente deitada na cama, até que o despertador tocasse. Não conseguia me livrar dos sentimentos de receio e tristeza.

Mais tarde, naquela manhã, o capelão do hospital parou diante da mesa das enfermeiras, durante seu plantão. Perguntou como eu estava e colocou um cartãozinho na minha mão. “Abra e leia. É uma mensagem especial para você, hoje”, disse ele. Do lado de fora, havia a figura de um gatinho; dentro, a mensagem dizia o seguinte: “Que o Senhor vigie, a mim e a você, quando estivermos separados um do outro” (Gênesis 31:49, NVI). Um pensamento, embaixo, dizia: “Deus está interessado nos meus relacionamentos e os conserva mediante o Seu amor.” Virei-me para agradecer, mas ele já estava entrando no elevador. Consolo e amor me encheram o coração diante do seu gesto bondoso.

Quando meu esposo voltou para casa no dia planejado, contei-lhe meu sonho. Ele foi bom e compreensivo. Nós dois concluímos que Satanás havia tentado plantar a dúvida em nosso relacionamento.

Rose Neff Sikora

16 de dezembro domingo

Minha querida amiga


Peçam, e lhes será dado. Mateus 7:7, NVI

Ela entrou na minha vida, tendo saído do nada. Não me lembro da ocasião em que nos vimos pela primeira vez, mas fico feliz por termos conhecido uma a outra. Ela me socorreu muitas vezes. Minha amiga é muito próxima de mim, em todos os sentidos. Então, de repente, ela se foi. Não sabia quando retornaria. Mesmo assim, era nosso costume orar uma com a outra e pela outra, e por isso ela continuou nas minhas orações.

O tempo passou e muitas vezes me perguntei o que lhe teria acontecido. Um dia, a campainha tocou, e lá estava ela, à minha porta. Abraçamo-nos por alguns minutos, e depois nos sentamos lado a lado. Enchi-me de alegria e mal pude acreditar que ela estivesse ali. De repente, lágrimas rolaram pelo seu rosto. “Qual é o problema?” perguntei.

Ela sorriu em meio às lágrimas. Eram, disse, lágrimas de alegria. Então, contou-me sua notável história. “Alguns anos atrás, cheguei muito perto da morte, mas aqui estou, viva e bem. O diagnóstico foi câncer. Meu filho e minha filha me levaram de volta para Nova York, onde moram, a fim de que eu estivesse perto deles por ocasião da cirurgia. Eu estava muito atemorizada.” Ela continuou, explicando que, antes da cirurgia, saiu para fazer uma caminhada sozinha e se viu num velho prédio abandonado. Lá, caiu de joelhos, com o rosto no chão, e orou. “De repente, pareceu que duas mãos me levantavam”, contou ela. “Olhei ao redor, mas não havia ninguém ali. Ajoelhei-me outra vez e, em alta voz, agradeci a Deus por ter tirado um peso muito grande dos meus ombros.

“Corri para casa, certa de que minha família estava preocupada comigo. Como era natural, ficaram alarmados com minha ausência. Contei-lhes que estava preparada para a cirurgia; que devíamos apressar-nos, porque estava ficando tarde. No carro, cantarolei minha melodia preferida; eles me olharam com curiosidade, mas não disseram nada.”

Antes da cirurgia, o médico a examinou uma última vez. Depois de um meticuloso exame, disse que não encontrava câncer nenhum. Minha amiga me disse: “Sei, sem sombra de dúvida, que as mãos que me ergueram naquele prédio abandonado também me curaram com Seu amorável toque.” Desde aquele dia, ela tem vivido de modo saudável e feliz. Jesus prometeu que, se pedirmos, receberemos. Creio nisso!

Daisy Simpson

17 de dezembro segunda

Ser rude


[O amor] nunca é rude. 1 Coríntios 13:5, BV

Rude. Meu dicionário descreve “rude” como descortês, desrespeitoso, sem consideração, grosseiro, indelicado, mal-educado, censurável, abrupto e ríspido. Todos os comportamentos inadequados para o cristão.

O comportamento rude irrita os outros e torna desagradável a convivência com a pessoa rude. Isso pode incluir a linguagem obscena, maus modos à mesa, chegar sempre atrasado. Pode significar “furar” a fila, achar que tem direito automático a um presente ou favor ou ficar buzinando no trânsito. Para aqueles que os praticam, os comportamentos parecem insignificantes, mas se você está do outro lado, eles não o são!

A moral da história é que o amor cuida da sua conduta, e abraçar esse conceito pode acrescentar fôlego novo ao seu dia. Estou fazendo as negociações finais com um grupo que me convidou para dirigir um seminário sobre família. O pensamento no fim de cada e-mail da coordenadora diz: “Boas maneiras são aquela percepção sensível quanto aos sentimentos dos outros. Se você tem essa percepção, você tem boas maneiras, independentemente do garfo que usar” (Emily Post).

Incorporar boas maneiras à vida doméstica pode muito bem revolucionar seu casamento, bem como sua relação com os filhos. Com frequência, explodimos em casa ou usamos uma linguagem que jamais usaríamos com um estranho. Por que mostramos nosso melhor lado àqueles que não conhecemos, e o pior em casa? Duas grandes razões pelas quais as pessoas são rudes: ignorância e egoísmo. Elas não têm consciência de que suas palavras ou atos são rudes e/ou têm plena consciência, mas não se importam ou não querem fazer o esforço de mudar. Um cristão, seguramente, procurará viver acima desses comportamentos. O verdadeiro teste de um caráter cristão, como eu o vejo, é como a pessoa reage quando alguém é rude com ela.

Você é uma pessoa rude ou cortês? Pergunte a si mesma: Como meus familiares se sentem a respeito de minha maneira de tratá-los? Como a minha conduta lhes afeta o conceito de valor próprio? Meu esposo e filhos diriam que meu comportamento é uma bênção ou um constrangimento para eles?

Por hoje só, decidamos praticar a Regra Áurea: Tratar os outros como queremos ser tratadas (ver Lucas 6:31).

Nancy L. Van Pelt

18 de dezembro terça

A ilusão dos sentidos


De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que Se torna galardoador dos que O buscam. Hebreus 11:6

Todas passamos por momentos em que nos parece haver bem pouca luz. É então que devemos nos apegar à Palavra de Deus. É muitas vezes difícil andar pela fé, e não pela vista, mas devemos fazê-lo, se quisermos agradar a Deus e obter a vitória. Entramos neste mundo governadas pelos nossos sentidos: por aquilo que vemos, ouvimos, provamos, tocamos, cheiramos e sentimos emocionalmente. Mas, uma vez tendo ido a Cristo, nossa maneira de lidar com o mundo natural e os eventos precisa mudar. Nossos sentidos podem ser exatamente as coisas que nos impedem de desfrutar as promessas de Deus.

Gênesis 15 fala sobre a promessa que o Senhor fez a Seu servo Abraão. Deus lhe prometeu um filho. Como você sabe, Abraão, com 75 anos, e sua esposa Sara, com 65, não tinham filhos. Todo homem queria ter um filho. Além disso, as pessoas acreditavam que, se um casal não tivesse filhos, a esposa teria sido amaldiçoada por Deus. Eles eram o casal poderoso daquela geração, mas nem assim conseguiram gerar um filho. Contra todas as probabilidades físicas, Abraão creu na promessa que o Criador do Universo lhe fizera. Ele sabia que o Senhor a quem servia não era limitado em Sua capacidade de renovar e criar vida. A falta de um filho não era problema para Abraão – era uma questão de fé. Embora a promessa levasse 25 anos para se cumprir, Deus manteve Sua palavra, e a fé manifestada por Abraão se desenvolveu de um modo que ele nunca teria imaginado.

Existem áreas em sua vida que parecem mortas? Você tem clamado ao Senhor para que dê vida a essas situações, mas parece que nada muda. Lembre-se, apenas, de que não há falha em Deus. Ele anela trazer para sua vida aquilo de que você mais necessita: fé para chegar com Ele a lugares com os quais você nunca sonhou. A herança que Isaque recebeu foi mais do que material – foi espiritual. Essa dádiva espiritual tem consequências eternas. Da próxima vez que seus sentimentos obscurecerem sua capacidade de ver com clareza, lembre-se de que as coisas nunca são como parecem. Peça ao Senhor que lhe abra os olhos espirituais, a fim de que você veja sob a perspectiva dEle. Dê à sua fé a liberdade de crescer, a despeito de como você se sente.

Eilean L. Greene

19 de dezembro quarta

Ele é capaz


Rendam graças ao Senhor por Sua bondade e por Suas maravilhas para com os filhos dos homens! Salmo 107:8

Nestes dias, continuo orando – por meus filhos, meus netos, pelos membros da minha igreja, nossos missionários e a obra de Deus ao redor do mundo. Mas também estou passando mais tempo em oração agradecendo – meu filho pródigo voltou para casa!

Will era um menino meigo, amoroso, mas parecia que lhe era sempre um pouco difícil fazer exatamente o que lhe era mandado – especialmente por parte da figura masculina em sua vida. Assim, ele estava sujeito a muitas medidas disciplinares – algumas exclusivas, como passar horas dentro de um barril!

Quando chegou a hora de cursar o ensino médio, ele foi para o internato cristão onde sua irmã mais velha havia estudado antes. Mas estava sempre precisando desencavar tocos de árvore – o método disciplinar preferido naquela escola. E era sempre pela mesma ofensa – conversar com as garotas.

Um dia, perguntei a um dos professores por que meu filho – que não é alto, bronzeado nem galã – tinha tanto problema com as meninas. Sua resposta: “Ele faz com que cada garota se sinta a rainha naquele dia.”

Após sair daquele colégio, Will frequentou uma escola pública e, por fim, tornou-se técnico em raio X. Por falar nisso, todos os seus pacientes o amavam. Mas ele estava em minha lista de oração, dia e noite, a fim de que ele voltasse para Deus e para a igreja que frequentara conosco enquanto crescia.

Assim, imagine meu deleite no dia em que ele telefonou para me dizer que estava frequentando a igreja de novo – não só isso – e que era professor de uma classe da Escola Sabatina! Como o meu aniversário se aproximava, pedi que minha filha e meu genro me levassem à igreja de Will para a Escola Sabatina. Eles concordaram, e que presente maravilhoso de aniversário foi esse!

Minha alegria não conhece limites! E agora você entenderá por que louvo ao Senhor cada dia por Suas maravilhas para com Seus filhos. O que, em sua vida, faz com que você louve a Deus? “Eu Te exaltarei, meu Deus e meu Rei; bendirei o Teu nome para todo o sempre! Todos os dias Te bendirei e louvarei o Teu nome para todo o sempre” (Salmo 145:1, 2, NVI).

Rubye Sue

20 de dezembro quinta

Casamento sem dinheiro


Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o Seu poder que atua em nós, a Ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus. Efésios 3:20, NVI

Nossa filha, Sandy, e seu namorado, David, anunciaram que planejavam casar-se por volta do Natal. Casamento? Nessa época? Os dois eram estudantes de música no colégio. Devido a uma enfermidade, meu esposo não trabalhara por algum tempo, e eu mal tinha um emprego de meio expediente. Além das costumeiras preocupações financeiras, tínhamos duas filhas num internato cristão. Comecei a planejar o casamento com fervorosas orações. Foi assim que Deus resolveu o assunto:

Nossa cunhada, Mary Lou, se ofereceu para cuidar da recepção na igreja sem ônus para nós. Seria um presente. Lyle, fotógrafo, se ofereceu para tirar as fotos como presente dele. A data do casamento foi 20 de dezembro – ocasião em que as poinsétias vermelhas enfeitariam a parte da frente do santuário, com luminárias presas a ramos verdes e vermelhos, pendurados do teto. O pai do noivo realizaria a cerimônia, e a família e os amigos próximos se encarregariam da música.

Encontramos um vestido de noiva, já fora de linha de produção, a um preço incrivelmente baixo. Suas mangas e o decote eram enfeitados com plumas brancas de marabu. Era lindamente natalino. Fiz um arranjo com poinsétia para o buquê da noiva.

Para as daminhas, encontramos, em promoção, vestidos longos, simples, vermelho framboesa. A menina das flores foi com um vestido vermelho e branco e levava uma poinsétia. Mas com que fazer os buquês das daminhas? O Senhor me deu uma ideia. Cortei ramos de abeto e os prendi com arame, colocando neles um suporte para velas. Prendemos frutinhas vermelhas aos ramos e as salpicamos com imitação de neve. Nós as amarramos com laços vermelhos e colocamos uma vela branca em cada um. As velas foram acesas para a entrada das damas pelo corredor.

As únicas flores que compramos foram para o noivo, os amigos do noivo e todos os que nos auxiliaram. Usei um vestido que já possuía, e uma amiga preparou um lindo bolo de casamento. Encontramos convites e guardanapos pela metade do preço. A despesa com o enlace matrimonial foi muito pequena. Somente o Senhor poderia ter providenciado um casamento assim!

Darlene Ytredal Burgeson

21 de dezembro sexta

Oração de Natal


Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre. Hebreus 13:8

Estava ficando tarde, e Roberto, meu esposo, ainda não se encontrava em casa. Com frequência, ele se atrasava, mas dessa vez foi diferente: ele havia prometido que chegaria cedo a fim de levar as crianças para as compras de Natal. Ele sabia como isso era importante para as crianças, e raramente quebrava uma promessa feita a elas.

Sentada à mesa, eu me lembrei de outra ocasião natalina, uns 30 anos antes, quando eu tinha 12 anos de idade. Meus irmãos e irmãs enfeitavam a árvore de Natal. Quase todos os presentes que seriam colocados sob a árvore já haviam sido embrulhados, e minha mãe estava na cozinha, preparando quitutes no fogão e no forno. Todos pareciam felizes, exceto mamãe – ela parecia preocupada.

Mamãe se preocupava com meu pai, já que ele ainda não havia chegado e estava ficando tarde. Papai trabalhava na cidade, e como seu trajeto durava 60 minutos em cada direção, estávamos acostumados com o atraso dele. Mas, dessa vez, foi diferente. Como era época de Natal, ele iria passar pela feira a fim de comprar frutas, nozes e especiarias para mamãe usar em seus preparativos. Não era porque ele traria compras que estávamos preocupados, mas sim porque queríamos tê-lo em casa com segurança. Nós, as crianças, sempre lhe dizíamos boa-noite antes de ir para a cama. Mamãe tentou não demonstrar que estava preocupada, mas não conseguia disfarçar muito bem. E mamãe tinha todo direito de estar preocupada – mau pai trabalhava na pior região da cidade, e ela se preocupava com a sua segurança. Por fim, ela nos mandou para a cama, embora protestássemos, querendo esperar nosso pai.

Logo que me deitei, ouvi mamãe na cozinha, orando para que Deus trouxesse papai para casa com segurança, porque nós precisávamos dele. Então saí da cama, me ajoelhei e comecei a orar. Antes de voltar para a cama, ouvi a porta da frente se abrir e mamãe receber meu pai. Meus irmãos e irmãs devem ter ouvido também, porque todos nós descemos a escada correndo, ao mesmo tempo, e demos um forte abraço em nosso pai.

Assim, ao colocar meus filhos na cama nesta época de Natal, faço a mesma oração de 30 anos atrás, crendo que Deus me ouvirá e trará meu esposo e pai dos meus filhos com segurança para casa, mais uma vez.

Avis Floyd Jackson

22 de dezembro sábado

O anjo


O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem e os livra. Salmo 34:7

Alguns dias antes do Natal, meu esposo, Cecil, nossas duas filhas e eu saímos de Washington, DC, para uma viagem de carro até Toronto, Canadá. O Senhor respondeu à nossa oração, fizemos uma viagem tranquila e chegamos sem problemas. Então, depois de visitar minha irmã por alguns dias, despedimo-nos para viajar a Nova York, a fim de visitar outra irmã.

Estávamos na rodovia para Nova York quando nosso carro, de repente, passou sobre uma superfície úmida, oleosa. O carro girou quase uma volta e atravessou a rodovia, deslizando para a pista da esquerda e depois descendo por um leve declive. O para-choque dianteiro direito ficou preso a uma grade. Essa grade impediu que o carro tombasse. Então, vi algo que me deixou sem fôlego. Em pé, no meio da estrada, com braços muito longos e bem estendidos, um homem de mais de 2,40 m de altura estava de frente para o tráfego que vinha em sua direção. Atrás dele, tão longe quanto eu podia ver, havia uma longa fila de carros parados no lado direito da rodovia. Os travesseiros das minhas duas filhas estavam na estrada, não longe dos pés do homem – achatados.

Achei que minhas filhas estivessem mortas. Elas haviam estado adormecidas no banco traseiro, com a cabeça sobre aqueles travesseiros. Mas, agora, estavam sentadas, aturdidas, temerosas, e em silêncio. Nossa primogênita não falou por alguns dias. A porta do lado do motorista estava emperrada devido ao impacto e Cecil lutou com ela até, finalmente, conseguir sair para olhar a frente do carro. Quando ele voltou para o carro, vi que o mesmo homem enorme se curvava, segurando a lateral dianteira direita do veículo. Não vi seu rosto, mas ouvi uma voz dizendo: “OK. Ligue!” Meu esposo acionou a chave na ignição e o carro deu um solavanco para trás. E o homem desapareceu.

Perguntei ao meu esposo: – Cecil, você viu aquele homem enorme?

– Que homem? – respondeu ele. Não havia visto ninguém. A natureza impressionante daquilo que havia ocorrido me assombrou. Minha mente rodava a mil. Não havia dúvida de que Deus enviara Seu anjo para nos livrar. Teria sido Gabriel? Ou um anjo comum? Uma pilha de carros teria se amontoado sobre nós se todos aqueles veículos não houvessem sido divinamente parados. Ninguém se machucou, graças a Deus! Sou grata a Deus por Seus anjos. Que Deus tremendo!

Joyce O´Garro

23 de dezembro domingo

Interlúdio natalino


E assim, queridos irmãos, eu apelo que vocês deem seus corpos a Deus. Que eles sejam um sacrifício vivo, santo – o tipo de sacrifício que Ele pode aceitar. Quando vocês pensam naquilo que Ele fez por vocês, isto será pedir muita coisa? Não imitem a conduta e os costumes deste mundo, mas seja, cada um, uma pessoa nova e diferente, mostrando uma sadia renovação em tudo quanto faz e pensa. E assim vocês aprenderão, de experiência própria, como os caminhos de Deus realmente satisfazem a vocês. Romanos 12:1, 2, BV

O período natalino às vezes sopra para longe nossa vida espiritual e devocional. A vida fica agitada. As emoções correm soltas. Há lugares aonde ir, compras a fazer. O dinheiro para comprar os presentes é escasso. A frustração aparece. A pouca paciência se torna visível. Às vezes o fusível queima.

Nossos lares vibram com os enfeites de Natal por toda parte. O caos assume nova forma. “Não há tempo para nada!”, gritamos. É nossa desculpa para não passar tempo com Ele.

Jesus me acordou – de novo – hoje de manhã. Antes de dormir, ontem à noite, minha oração (uma que faço quase toda noite) foi: Senhor, Tu sabes o que estará diante de mim amanhã. Concede-me o tempo que desejas que eu tenha contigo. Suspiro, esperando que não seja cedo demais. Mas Ele me acordou – de novo – às 4h15.

A passagem de hoje me encheu o coração e a alma nesta manhã fria. Que hora mais absurda, resmunguei para Ele. Então, ri de mim mesma, porque é isso que costumo dizer a Jesus quando Ele me acorda “no meio da noite”. De alguma forma, Ele providencia um repouso extra, espiritualmente – o que me fortalece fisicamente. Sinto falta do meu sono? Ah, sim, às vezes. Mas, na maior parte das vezes, não!

Jesus mais do que compensa o sono físico quando me serve o banquete para minha alma, como o fez hoje de manhã.

O que desejo partilhar com você é que, enquanto você ainda dorme, Deus está trabalhando em seu favor. Não é Ele um Deus extraordinário? Com amor, Ele coroa o dia de modo maravilhoso – porque Lhe entreguei meu dia. Convido você a também colocar sua vida perante Deus hoje.

Mary L. Maxson

24 de dezembro segunda

Presente de Natal


Não é Efraim Meu precioso filho, filho das Minhas delícias? Pois tantas vezes quantas falo contra ele, tantas vezes ternamente Me lembro dele; comove-se por ele o Meu coração, deveras Me compadecerei dele, diz o Senhor. Jeremias 31:20

No ano passado, nossa família se reuniu para o Natal e recebi um presente inesperado, o melhor de todos os tempos. Tudo começara cinco anos antes, quando desfrutei a companhia do meu pai e de uma das minhas irmãs. Papai nos dizia que a única coisa que ele queria depois que vovô falecesse era a Bíblia dele. Imediatamente, eu disse que o que eu queria era a Bíblia do meu pai, e uma das minhas irmãs podia ficar com a Bíblia do vovô, quando chegasse a hora. Eliana, minha irmãzinha, não perdeu tempo e disse: “Eu também quero”. Momentos da infância me vieram à mente, quando nós, crianças, dizíamos coisas como “eu pedi primeiro” e “não é justo”, mas logo mudamos de assunto e nos esquecemos disso. Papai, por sua vez, teve uma ideia inspirada. Ele decidiu copiar todas as marcas, os estudos e anotações de sua Bíblia para quatro Bíblias idênticas.

Quando chegou a véspera do Natal, depois de terem sido abertos todos os presentes, papai nos chamou. Começou a falar acerca da conversa de cinco anos antes. Fez-nos lembrar de que, enquanto crescíamos, ele nos ensinava a não brigar umas com as outras, e não queria que agora brigássemos por causa da sua Bíblia. Também teríamos, cada uma de nós, a Bíblia dele, enquanto ele ainda estivesse vivo. Depois de pedir que cada uma escolhesse uma Bíblia, ele nos disse que a única diferença entre elas era que ele havia escrito o nome de cada uma junto a um dos seus versos favoritos – e assim não saberíamos se havíamos escolhido nossa própria Bíblia ou não. Naquele momento, o tempo parou. Página por página, nós quatro procuramos nosso nome. Nada nos distraía – nem mesmo os fogos de artifício. Nancy, a primogênita, encontrou um nome primeiro. Depois Neyde encontrou um nome. Eu peguei minha própria Bíblia. Depois da troca de Bíblias, papai nos pediu que lêssemos o verso com o nosso nome e víssemos quão belo e tranquilizador era o que Deus dizia. O meu era o texto de hoje, com o nome Eunice no lugar. Fiquei muito feliz!

Convido-a a personalizar versos bíblicos e a participar de um maravilhoso presente neste Natal.

Eunice Passos Molina Berger

25 de dezembro terça

As gravatas do Natal


Portanto, sejam humildes debaixo da poderosa mão de Deus para que Ele os honre no tempo certo. Entreguem todas as suas preocupações a Deus, pois Ele cuida de vocês. 1 Pedro 5:6, 7, NTLH

Quando Jesus honra Seus filhos, eles o sabem. Ele tornou meu Natal de 2007 muito especial. Em primeiro lugar, o Senhor, meu querido Amigo, deu-me um emprego maravilhoso na Loja da Economia do Exército da Salvação. A loja estava em processo de mudança para um novo local e, por isso, em novembro e dezembro, fizemos liquidação. Os cidadãos da nossa comunidade são muito generosos, e doam coisas bonitas. Uma grande porcentagem do meu salário retornou para o lucro da Loja da Economia, e esse dinheiro foi reciclado em favor da comunidade, a fim de ajudar pessoas necessitadas. Fico encantada ao ver como Jesus abençoa aquilo que chamo de “nosso dinheiro da brincadeira”.

Na manhã do dia 23 de novembro, fui trabalhar com a esperança de que tivéssemos uma Venda do Dia da Sacola – todas as peças de roupa que coubessem numa sacola, por apenas 10 dólares – porque tive a impressão de que Jesus queria que meu filho Sonny e eu comprássemos gravatas como presentes de Natal para alguns dos nossos amigos homens. Sim, era o dia da sacola! Para minha surpresa total, descobri que minha colega de trabalho e preciosa amiga, Heather, havia enchido as prateleiras no dia anterior com gravatas novinhas. Comprei 58! Eram todas do mesmo modelo; o preço na etiqueta original era 29 dólares, totalizando 1.682 dólares. Mas paguei 5 dólares por uma sacola pela metade. Puxa! Sonny deu essas gravatas a homens que, eu acreditava, oravam frequentemente por ele, por nossa família e por outras pessoas com deficiências em seu desenvolvimento. A estampa da gravata era a figura várias vezes repetida de um pórtico. Essa figura me faz pensar num pórtico que conduz às cortes de justiça e em como Jesus é nosso representante pessoal perante o trono de Deus no Céu.

Cada devocional que escrevo e partilho publicamente é também feito com o espírito de amizade e é uma dádiva do meu coração a todos com quem o Céu me liga. Quando nos relacionamos com os outros, estabelecemos vínculos. Minha oração é que isso os ligue a Jesus também.

Deborah Sanders

26 de dezembro quarta

Meu anjo da guarda


Nenhum mal o atingirá, desgraça alguma chegará à sua tenda. Porque a Seus anjos Ele dará ordens a seu respeito, para que o 
protejam em todos os seus caminhos. Salmo 91:10, 11, NVI

Fui dirigindo minha van branca até Atlanta, para que minha filha e eu pudéssemos visitar minha prima no Natal. A van nunca me havia dado algum problema maior, mas já estava com bastante quilometragem. Perguntei à minha prima se ela conhecia algum mecânico que pudesse fazer uma troca de óleo básica. O serviço foi feito na véspera do Natal.

No dia seguinte ao Natal, empreendemos a viagem de seis horas e meia, de volta para casa. Enquanto me aproximava da minha cidade, lembrei-me de que o mecânico havia dito que, ao voltar para a Carolina do Norte, eu devia pensar em trocar a correia sincronizadora. Como eu ainda estava em férias, decidi resolver logo o assunto. Mas, quando tentei estacionar na loja de peças, notei algo estranho; não conseguia dar marcha a ré!

Perplexa, corri para a loja e descrevi meu dilema a um mecânico. Ele examinou a van e me disse: “Alguém deve ter posto óleo na transmissão, em lugar do fluido da transmissão.” Fiquei atônita. Eu havia dirigido seis horas e meia sem fluido na transmissão! Dei graças a Deus e aos nossos anjos da guarda pela proteção durante a viagem. Mas as bênçãos não pararam por aí. Agora eu precisava de uma transmissão nova. Mas calculei que, com a quilometragem da velha van, e o custo de trocar a transmissão, eu bem poderia investir um pouco de dinheiro na compra de outra van. Comecei a procura.

O Sr. Wilson, pai de uma das minhas crianças da creche, me disse que conhecia um vendedor de carros honesto, que me arranjaria um bom negócio. Quando fui lá, o Sr. Jackson já havia escolhido um veículo para mim: um Honda com pouca quilometragem. Contou que o Sr. Wilson lhe havia dito que o filho dele estava numa excelente creche, e que a professora precisava de um veículo confiável para o transporte seguro das crianças. Acrescentou que seu amigo o aconselhara a me arranjar um bom negócio, pois eu tinha meus limites com um salário de professora.

Sorri, concordando, e ele ficou com minha van antiga. Saí dirigindo meu “novo” Honda prata, sem colocar dinheiro a mais! Como isso aconteceu? Só Deus podia tê-lo feito. A Ele seja a glória!

Cheryl Henry-Aguilar

27 de dezembro quinta

A sacola perdida


Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Romanos 8:28

As melhores compras do ano ocorrem logo depois do Natal, e nossa família aguarda as pechinchas dessas vendas, ano após ano. Saímos para nossas compras especiais no dia 27 de dezembro. Meu filho estava especialmente entusiasmado, porque havia recebido um bônus de 100 dólares para a loja de departamentos Hecht. Minha filha e eu também tínhamos esses cartões-presente – um emocionante passeio para todos nós.

Fomos diretamente à loja Hecht no shopping, e todos conseguimos alguns bons negócios ali – especialmente meu filho. Comprou seis camisas sociais e uma gravata por menos de 100 dólares.

Depois da Hecht, fomos a outra loja para devolver e trocar algumas coisas. Após as compras ali, meus filhos voltaram para casa e eu fiquei algum tempo mais no shopping. Dias depois, meu filho perguntou: “Alguém viu minha sacola de compras da Hecht?”

“Pode estar no porão”, disse eu. Ele deve ter pensado que eu sabia o que estava dizendo, pois não se importou de ir lá para verificar imediatamente. Depois de uma semana, ele perguntou de novo sobre a sacola. Quando todos respondemos que não a havíamos visto, ele ficou um pouco perturbado, procurando por todos os cantos. Por fim, entendeu que ela se havia perdido mesmo. De preocupado, ele passou a triste por ter perdido tudo e, sem dúvida, com raiva de si mesmo por não ter procurado antes.

Tentamos pensar onde ele teria perdido a sacola. Ele se lembrava de ter saído com ela da loja Hecht, e a única outra loja em que estivera fora a Burlington. Ele precisava trabalhar no dia seguinte, e pediu que sua irmã fizesse o favor de ir à Burlington para perguntar sobre a sacola. Como já havia passado uma semana, nossa esperança de encontrar a sacola era pequena. Eu disse que a única coisa que ele podia fazer agora era orar fervorosamente para encontrá-la – e ele orou.

Minha filha foi à loja Burlington e, depois de conversar com o gerente, encontraram a sacola intacta. Meu filho ficou tão emocionado por ter Deus respondido à sua oração!

Até em questões pequenas, nosso grande Deus é tão bondoso e prestimoso para conosco!

Stella Thomas

28 de dezembro sexta

Estrelas pela janela


Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal. 
Mateus 6:34, NVI

A vista era magnífica: meu esposo e eu estávamos rodeados por picos nevados de montanhas, prateados ao luar. O clima era ideal – nenhuma nuvem no céu e temperatura perfeita para nosso tão aguardado passeio para a prática do esqui. As acomodações eram luxuosas. Acostumados como estávamos a armar uma barraca, o colchão confortável, os lençóis de flanela e o espesso cobertor estavam vários degraus acima do nosso padrão normal. Não nos importamos com o fato de estarem estendidos na parte traseira do nosso veículo.
Desejando desfrutar o mundo silencioso, estacionamos junto ao início da trilha e caminhamos. Nossas botas estalavam a neve seca, e nuvens de ar condensado surgiam à nossa frente enquanto conversávamos. Meia hora depois, retornamos ao carro, com as faces brilhando.

Eu não esperava dormir um sono ininterrupto durante a noite toda, e assim, quando acordei pouco depois da meia-noite, não me surpreendi. Simplesmente me virei, sonolenta, puxei as cobertas para aquecer o nariz e olhei pela janela para apreciar as brilhantes estrelas. Não se mostravam tão claras como algumas horas antes. Obviamente estava ficando nublado. Cochilei por uma hora, abrindo os olhos de tempos em tempos para olhar as estrelas e notar que a cobertura de nuvens se tornava espessa. Depois, dormi.

Perto das 4h acordei de novo. Desta vez não vi estrelas. Não estava nevando, mas, pensei, talvez precisássemos mudar os planos. Afinal, não queríamos ser apanhados numa nevasca. Depois, puxei as cobertas para cobrir a cabeça e aquecer as orelhas, e caí no sono.

Várias horas mais tarde, acordei com a luz solar entrando pelas janelas do carro. Esfregando os olhos, tive a curiosidade de saber o que havia acontecido com as nuvens. Tentei espiar pelas janelas, mas foi impossível – elas estavam cobertas com uma fina camada de gelo cintilante, criado pela nossa respiração condensada. As “nuvens” que haviam ameaçado escurecer meu dia e estragar nossos planos eram uma ilusão.

Rindo, calcei as botas, as luvas, vesti o gorro e a jaqueta e abri a porta. Vi um céu limpo, nossos esquis a postos no banco de neve e meu esposo dizendo: “É um dia espetacular. Logo que for possível, vamos lá!”

Denise Dick Herr

29 de dezembro sábado

Sob Suas asas


Mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam. Isaías 40:31, NVI

Meu esposo, meus pais, filhos, netos e bisnetos passamos gloriosas férias de Natal na Califórnia. Após voltar para nossa casa, examinamos nossas finanças, para ter certeza de que havíamos cuidado das mínimas coisas. Ao verificar a conta corrente, notei que estávamos no vermelho. Como aquilo pôde ter acontecido? Tínhamos feito planos cuidadosos.

Examinei o extrato e descobri que havíamos autorizado o pagamento da hipoteca, que fora deduzido duas vezes no mesmo dia e pela mesma quantia – era esse o problema. Agora era sábado à noite e os bancos estariam fechados durante o feriado, até terça-feira. Meu plano de ação foi primeiro pedir a guia divina, e depois mandar um e-mail ao banco, confessando meu erro e pedindo uma solução para anular aquele pagamento.

No domingo de manhã, um representante do banco telefonou em resposta ao meu e-mail. Explicou que, costumeiramente, respondem aos e-mails no primeiro dia útil. Mas que nossa correspondência lhe chamara a atenção. “Fui levado a dar uma alegriazinha neste período de festas, ligando e ouvindo sua explicação antes de acusar o recebimento por escrito”, disse ele. Essa notícia foi boa demais! Louvamos ao Senhor por isso. Deus chega no momento certo, é misericordioso e nos ama de modo incondicional. Às vezes, permitimo-nos fazer coisas sem ponderar, mas Deus conhece nossas intenções, e nos abriga como a poderosa águia protege os filhotes.

Telefonei para a firma da hipoteca naquela terça-feira. Eles haviam entendido que tínhamos feito um pagamento adiantado para o mês seguinte, e portanto guardaram nosso cheque no arquivo. Após minha explicação, devolveram meu cheque pelo correio. O valor extra foi restituído à nossa conta corrente.

Deus, em Sua terna misericórdia, deseja restabelecer-nos outra vez. Em nosso lar celestial, não teremos preocupações com pagamentos a mais ou a menos. A vida será mais doce do que podemos imaginar; essas pequeninas provas nunca nos afetarão. Desejo ver Jesus e meu novo lar, e você?

Querido Jesus, muito obrigada por Tuas bênçãos. Todas essas provações me preparam para ver-Te no lar celestial, onde tudo será perfeito. Aleluia!

Betty G. Perry

30 de dezembro domingo

O Céu, finalmente!


Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. 
Apocalipse 21:2

Minha filha e eu havíamos passado várias horas felizes, conversando com nossos amigos de fora do estado. Eles estavam passando o feriado de Natal com seus parentes, que moram nas montanhas do sul da Califórnia.

Quando chegou a hora de sairmos, nos perguntaram se sabíamos como descer a montanha, pois já era noite. Rimos e lhes garantimos que havíamos estado ali uma vez antes, e que tudo ficaria bem.

Contudo, uma hora mais tarde, demo-nos conta de que não sabíamos onde estávamos. Nada nos parecia familiar, e nos preocupamos. Decidimos voltar e tentar encontrar onde havíamos errado. Quase uma hora depois, chegamos a uma pequena vila onde podíamos parar e pedir ajuda. Um caminhão entrou no estacionamento à nossa frente. Como era minha filha que dirigia, ela fez uma breve oração e saiu, indo até o caminhão para pedir informações. O motorista foi muito bondoso e, com pormenores, disse o que fazer e a que referências prestar atenção. Acompanhou-a, inclusive, de volta ao nosso carro.

Dentro de pouco tempo, vimos as brilhantes luzes da cidade lá embaixo, reconhecemos onde estávamos e soubemos como chegar à nossa casa. Externamos nossa gratidão a Deus por nos ter enviado um ser humano, ou um anjo do Céu, para nos dar a orientação exata. Lembro-me de um antigo hino a respeito de ver o Céu do outro lado das montanhas, e ansiei por aquele dia em que todos nós olharemos para cima e veremos as gloriosas luzes da bela Nova Jerusalém.

Então pensei no cuidado do Senhor para com Seus filhos. Por vezes, a vida nos apresenta incertezas e problemas. Tudo, ao redor, parece escuro e nos perdemos em montanhas de dificuldades. Perguntamo-nos o que fazer. Mas Deus está sempre pronto a nos auxiliar.
A resposta pode não vir tão rapidamente como quando Ele nos dirigiu naquela época natalina, mas no Seu tempo – e quando for melhor para nós – Ele nos mostrará o caminho. Talvez precisemos aguardar a chegada ao Céu para sabermos sobre as vezes em que Ele nos dirigiu, ou o motivo pelo qual não respondeu como achávamos que Ele deveria, em outras ocasiões. Mas, um dia, compreenderemos. “Vem, Senhor Jesus!” (Apocalipse 22:20).

Mildred C. Williams

31 de dezembro segunda

Luz no caminho


O povo que caminhava em trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz. Isaías 9:2, NVI

Era a tarde do último dia do ano. Nós, mulheres, participávamos de um retiro para pessoas desacompanhadas, nas montanhas. Havíamos visitado um lar para idosos nas cercanias, cantado para os residentes, e então voltávamos para o local do retiro. Anoitecia, e mais ou menos na metade do trajeto íngreme pela encosta da montanha, encontramos um denso nevoeiro. A visibilidade era de 20 metros, e estávamos assustadas. Eu só podia prosseguir por causa dos olhos-de-gato que refletiam a luz à margem da estrada. Dirigi devagar, e a luz dos faróis do carro se refletia naqueles pequenos dispositivos, um após o outro. A estrada era muito perigosa e, sem os olhos-de-gato, certamente nos aproximaríamos demais do precipício. Durante aquele percurso arriscado, entendemos quão assustadora e sombria seria nossa vida sem a luz, guia e direção de Deus.

Embora aqueles dispositivos refletissem apenas um pouquinho de luz, pudemos continuar a jornada porque eles nos mostravam o caminho. Uma pequena luz, muitas vezes, é um grande auxílio na escuridão.

O salmista diz: “O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? “(Salmo 27:1, NVI).

É natural que, muitas vezes, tenhamos medo daquilo que o futuro possa trazer. Perguntamos: “Como andarão as coisas?” Desemprego, enfermidade e preocupações existenciais não deixarão de nos sobrevir só porque somos crentes. Pode escurecer dentro da nossa alma.
Podemos não ver uma saída. E, mesmo assim, percebemos que, no ano que passou, o Senhor nos segurou a mão, nos guiou e nos ajudou quando mais precisamos dEle. Ele nos consolou e encorajou através da Sua Palavra.

Quando olhamos para o nosso passado, não deixamos de nos admirar de quão grande e maravilhoso é Deus e de como sempre atuou para que as coisas cooperassem para o nosso bem.

Meu desejo é de que, ao longo do novo ano que chegará, fixemos os olhos na luz de Deus, seguremos Sua mão estendida e andemos alegremente com Ele. Deus sabe qual é o melhor caminho para mim e para você. Ele nos conduzirá ao nosso alvo.

Katharina Heise

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